JOSIAS GOMES REÚNE LIDERANÇAS EM SALVADOR

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Josias quer mostrar o tamanho da pré-campanha

O ex-deputado federal Josias Gomes, do PT, vai reunir cerca de 250 lideranças neste domingo (28), numa plenária no hotel Sol Bahia, em Salvador. Quer impressionar mais pela qualidade do que pela quantidade de convidados, já que estarão presentes nomes que gozam de certo peso na política baiana, como os prefeitos de Camaçari, Luiz Caetano, e de Senhor do Bomfim, Paulo Machado.

Prefeitos e vereadores de outros municípios, além de líderes sindicais, também vão participar da atividade que, como ocorre num domingo e na orla soteropolitana, terminará em feijoada.

“Vamos mostrar a capilaridade de nossa pré-campanha”, afirma, estratégico, o ex-deputado. Ele diz que a candidatura – logicamente ainda não oficial – está sendo trabalhada com mais força em pelo menos 70 municípios. E contabiliza outros apoios importantes, como o do ex-prefeito Carlos Brasileiro  (também de Senhor do Bomfim) e o da deputada estadual Fátima Nunes.

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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

Ah… o Amor!, a cretina tradução para Ex (2009 – Itália/ França, 2009), de Fausto Brizzi (roteirista tarimbado, terceiro longa), é o tipo de título constrangedor que, passados os primeiros dois minutos do filme, tende a te levar a todo tipo de previsão apocalíptica para as próximas duas horas. Todavia, apesar dessa aura negativa fazer questão de ter sua voz amplifica logo de cara, o resto da projeção se mostra como uma deliciosa comédia de costumes (mas não só), que, embora tente, não consegue ser estragada nem pelos dez minutos finais – proibidos para diabéticos.

A história é basicamente sobre vários casais que, passados seis anos, vêm suas situações assaz diferentes. Além de tola, a apresentação é funcional, e a elipse subseqüente é didática. Feita essa introdução, Fausto Brizzi deixa claro que o norte será menos o cinema do que a comédia – sem que, para isso, a narrativa audiovisual (o meio para se chegar ao resultado) tenha de ser ofendida.

O maior investimento desse humor, ao invés do tradicional pastelão que tanto caracteriza parte do bom cinema italiano, está principalmente no texto. Graças a uma cuidadosa escrita, Brizzi, que trabalha com uma humanização (vez ou outra, todos fazem alguma besteira) otimista (todos ficam juntos e/ou felizes com suas condições) de todos os seus personagens, consegue encaixes surreais que criam toda uma atmosfera própria. De Caravaggio a Nani Moretti, passando por situações absurdas (aceitáveis dentro desse mundo criado), tudo transborda uma anedota, uma vontade de rir, ou de fazer rir (ainda que da própria miséria) – sem apelar tanto para o chulo ou para a obviedade constrangedora.

Não é que Ah… o Amor! seja um filme sem defeitos, longe disso. A trilha sonora, que tem até The Calling (nada mais infanto-juvenvil sem gosto e identidade), é o que mais deixa a incômoda sensação de uma vontade desmedida de ter que abraçar o mundo inteiro; se assumindo, sem vergonha alguma, como um produto tipo exportação – o que pode levar a um curioso diálogo com Nine (2009). Se o filme de Rob Marshall resume um clássico do cinema italiano (8½ de Fellini), e parte da própria Itália apaixonante, ao mercado didático americano, Ah… o Amor! se mostra como um italiano colonizador (vemos muito da Itália linda e lindamente acessível – de se ver), mas também colonizado – das músicas genéricas americanas ao gênero abraçado.

De qualquer jeito, o filme de Brizzi está longe de ser um poço de preguiça ou de alienação (embora limpidamente burguês), e consegue também funcionar como sátira que alfineta, entre outras, a Igreja católica. E mesmo que ele se lambuze todo no final (deveras arrastado), esse problema é menos exclusivo de Brizzi que da fidelidade ao gênero. Gênero esse que, geneticamente ligado à continuidade da indústria, estaria próximo do ideal (ainda que, obviamente, relativo) se fosse sempre assim.

Visto no Cine Vivo – Salvador, fevereiro de 2010.

Ah… o Amor! (Ex – Itália/ França, 2009)

Direção: Fausto Brizzi

Elenco: Alessandro Gassman, Fabio De Luigi, Claudia Gerini, Cristiana Capotondi, Cécile Cassel, Flavio Insina, Gianmarco Tognazzi

Duração: 120 minutos

Projeção: 2.35:1

8mm

Filmes da semana:

  1. Quem Bate à Minha Porta (1967), de Martin Scorsese (DVDRip) (***1/2)
  2. Ah… o Amor! (2009), de Fausto Brizzi (Cine Vivo) (***1/2)
  3. Luz de Inverno (1962), de Ingmar Bergman (DVD) (**1/2)
  4. Quando Explode a Vingança (1971), de Sergio Leone (DVD) (**1/2)
  5. Sweeney Todd (2007), de Tim Burton (DVD) (***)
  6. Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann (DVD) (****)
  7. Glauber o Filme, Labirinto do Brasil (2003), de Silvio Tendler (DVD) (***)
  8. O Piano (1993), de Jane Campion (DVD) (***)

Top-10 de fevereiro:

10. O que Resta do Tempo (2009), de Elia Suleiman (***)

9. Guerra ao Terror (2009), de Kathryn Bigelow (***)

8. O Raio Verde (1986), de Eric Rohmer (***1/2)

7. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira (***1/2)

6. Quem Bate à Minha Porta (1967), de Martin Scorsese (***1/2)

5. O Sabor da Melancia (2005), de Tsai Ming-Liang (***1/2)

4. Estrada Perdida (1997), de David Lynch (***1/2)

3. Ah… o Amor! (2009), de Fausto Brizzi (***1/2)

2. Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann (****)

1. Persona (1966), de Ingmar Bergman (DVD) (*****)

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Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”

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A população de Buerarema acordou neste sábado (27) com mais de uma dezena de viaturas nas ruas e efetivo policial reforçado diante da ameaça de invasão de índios tupinambás à sede do município sul-baiano.

São mais de 50 policiais e 12 viaturas da Polícia Federal e da companhia especializada da PM, a antiga Caerc. A preocupação dos organismos de segurança é ainda maior porque hoje a cidade recebe centenas de trabalhadores e pequenos produtores rurais para a feira da semana.

Todas as vias de acesso ao município estão sendo monitoradas. Quatro pessoas foram feridas em um confronto no início da noite de quarta, 24. Na sexta da semana passada, quatro tupinambás foram presos – e posteriormente liberados – pela Polícia Federal.

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Marco Wense

Pelo menos uma vez por semana, uma notinha sobre uma possível reaproximação entre o governador Jaques Wagner e o ministro Geddel aparece em algum jornal, blog ou outro meio de comunicação.

O dia escolhido é segunda feira. A intenção é insinuar que no fim de semana – sexta, sábado e domingo – ocorreu uma reunião, em Brasília, com as cúpulas do PT e do PMDB.

Como o presidente Lula ainda trabalha nos bastidores pela desistência de Geddel, a notícia de que o petista e o peemedebista podem voltar a fumar o cachimbo da paz não é encarada como uma absurda invencionice.

Nos bastidores, longe do povão de Deus e dos holofotes, o comentário é de que o deputado federal Michel Temer (SP), presidente nacional do PMDB, vai tentar convencer Geddel a não disputar o governo da Bahia.

É público e notório que Temer e o seu pragmático PMDB não abrem mão da indicação de um peemedebista como candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada pela petista Dilma Rousseff.

Temer, que é o principal pretendente do PMDB para vice de Dilma, sabe que a missão de dissuadir Geddel da pré-candidatura ao Palácio de Ondina não é fácil. Mas sabe também que seu esforço agrada o presidente Lula, que já deu demonstrações de que prefere um outro nome do peemedebismo.

É evidente que a pretensão de Michel Temer não vai desaparecer em decorrência de um fracasso na tentativa de tirar Geddel da sucessão do governador Jaques Wagner. Mas se o parlamentar conseguir tal proeza, seu nome como vice de Dilma fica consolidado.

O pano de fundo de toda essa articulação palaciana, com o aval do presidente Lula, é evitar dois palanques na Bahia, com Wagner e Geddel criando inevitáveis constrangimentos para a presidenciável Dilma Rousseff.

JUÇARA FEITOSA

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A expectativa do eleitor e a ansiedade de geraldistas aumentam em relação a ex-primeira dama Juçara Feitosa, esposa de Geraldo Simões, vice-líder do PT na Câmara dos Deputados.

Juçara Feitosa é ou não pré-candidata à Assembleia Legislativa do Estado? Jamais na história política de Itabuna uma pré-candidatura foi cercada por tanto mistério e suspense.

A oposição, tendo a frente democratas e tucanos, aproveita o dilema geraldiano para dizer que a petista não é mais candidata porque despencou nas pesquisas de intenção de voto.

Se as composições são complicadas para quem já se definiu como pré-candidato, imagine para os que chegam de última hora querendo fazer dobradinhas com fulano, cicrano e beltrano.

Essa ansiedade, no entanto, não é só dos geraldistas. Correligionários dos pré-candidatos Renato Costa (PMDB) e Wenceslau Júnior (PC do B) também estão ansiosos.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia

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Enquanto isso, na Sala de Justiça… Cala-te boca!

Cheio de “boas intenções”, o secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, está promovendo cafés da manhã para homenagear os servidores que fazem aniversário no mês.

Ocorre que seria muito simpática a atitude do secretário, caso não fizesse parte de uma estratégia com a intenção de favorecer a pré-candidatura do coronel Gilberto Santana a deputado estadual.

Hoje mesmo, os servidores se reuniram na Usemi. Ao lado do bondoso secretário, batendo “parabéns pra você”, estava todo risonho o pré-candidato do PTN. Nesse ponto, a boa intenção vai pro espaço e o que prevalece é o mais indisfarçado  e escuso interesse eleitoral.

Diante de tanta bondade e honesta cortesia com o servidor, bem que no próximo encontro poderiam convidar representantes da Justiça Eleitoral para participar. Certamente, não haveria o menor problema.

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Neone e Guimarães: rompidos.

– PREFEITA COMPRA COMPUTADOR

“NA MATA”, DENUNCIA GUIMARÃES

As juras de amor deram lugar à desilusão em Jussari. O vice-prefeito Guimarães (PCdoB) rompeu politicamente com a prefeita Neone Cordeiro (PP). E sai atirando. “Neone só pensa em mordomia e sumiu de Jussari. Quando a gente cobra, ela não gosta”.

O não-cumprimento das promessas feitas em palanque teria sido a causa principal do rompimento, segundo o vice. Guimarães fala como opositor e questiona a integridade da prefeita.

O vice denuncia uma compra suspeita de computadores numa loja de informática em Camamu, no sul da Bahia. Não há nenhum documento que comprove a entrega dos equipamentos ao município, sustenta Guimarães.

Vereadores foram a Camamu e descobriram que no lugar informado como endereço da loja o que existe é mata e plantação de banana. A compra foi de R$ 100 mil, segundo documentos obtidos no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

A situação política de Neone complicou-se no início do ano quando perdeu a maioria na Câmara de Vereadores. Dos nove edis, cinco lhe fazem oposição. Agora, o prefeito anunciou rompimento. Nos bastidores, Guimarães articula forte oposição à prefeita. “Ela fica 15 dias fora da cidade e só sabe usar o erário pra fazer aberrações”.

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Após pressões dos trabalhadores em educação, o prefeito Newton Lima cedeu e finalmente pagará o piso salarial nacional dos professores, estipulado em R$ 1.024,20 para jornada de 40h.

O pagamento será retroativo a janeiro, segundo acordo fechado em reunião nesta sexta-feira, 26, com a participação do prefeito, da representação dos professores e secretários municipais.

A prefeitura alegava dificuldades financeiras para equiparar ao piso nacional da categoria. Com isso, está assegurado o início do ano letivo na próxima segunda-feira, 1º. No início do mês, os educadores fizeram manifestações em frente ao Palácio Paranaguá exigindo a adoção do Piso Nacional e pagamento de salários atrados, além de melhores condições de trabalho.

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Não é só o Ministério Público que investiga o contrato milionário (e de valor considerado exorbitante!) mantido entre a prefeitura e a Construtora Marquise para os serviços de limpeza pública em Itabuna.

O contrato mensal é de R$ 1,5 milhão (exatamente, R$ 1.509.919,38 por mês), valor 200% superior ao cobrado em Ilhéus, cidade do mesmo porte. Quem decidiu passar uma lupa no contrato e investigar o que há por trás desses valores foi o vereador Roberto de Souza (PR).

À repórter Celina Santos, do Diário Bahia, o primeiro-secretário da Câmara Municipal disse que são muitos os problemas no serviço prestado pela Marquise. “É greve de gari, é lixo acumulado… Empresas do ramo acham o valor pago altíssimo. Queremos saber como foi feita essa licitação”.

Que a investigação, pois, não seja apenas oba-oba.

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Vários computadores de uma lan house foram apreendidos na manhã desta sexta-feira (26) pela Polícia Federal (PF) na cidade de Eunápolis. A ação, em cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, aconteceu em uma casa de internet e jogos online localizada na Rua Cristóvão Colombo, no bairro Pequi.

O proprietário da lan house não quis falar o motivo da apreensão. O delegado da PF que comandou o trabalho ainda não divulgou outros detalhes. Os computadores foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Porto Seguro. As informações são do site Radar64.

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O vereador e radialista Gerson Nascimento (PV) atrasou-se e o programa diário na Rádio Jornal teve que ser aberto por Luiz Alves, nesta sexta.

O substituto entrou com todo gás. Tal qual um piloto de Fórmula 1, abriu o microfone e anunciou:

– Daqui a pouco, vamos entrevistar o vereador Ruy Porquinho.

O entrevistado foi ainda mais veloz na correção:

– É Ruy Machado, companheiro!

A ‘vítima’ odeia o apelido que lhe pespegaram há mais de 20 anos. Na Câmara, para evitar o “Porquinho”, muitos o chamam de “Little Pig”…

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Parecer isenta Bahia de sociedade na Infor-Supri.

A Procuradoria-Geral de Ilhéus emitiu parecer descartando a possibilidade de haver “fraude, irregularidade ou ilegalidade” no pregão presencial em que saiu vencedora empresa da qual o secretário de Finanças, Jorge Bahia, foi sócio. A empresa apresentava endereço e telefone residenciais do secretário.

O  pregão teve como único participante a Inforsupri Comércio de Materiais de Informática e Representações Ltda e ocorreu ao final de novembro do ano passado, quando Bahia era chefe de gabinete da prefeitura de Ilhéus. O parecer da Procuradoria não encerra o caso. O imbróglio pode ser investigado pelo Ministério Público Estadual.

A Infor-supri venceu pregão presencial de aproximadamente R$ 39 mil para fornecer computadores e acessórios de informática para a Secretaria de Ação Social de Ilhéus. O procurador observa que os produtos licitados foram entregues. A denúncia de favorecimento ao secretário de Finanças foi feita no blog do procurador federal Israel Nunes.

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Ed Brasil

Selvageria consentida: “Índios” invadem fazenda e atacam pequenos agricultores em Buerarema, sul da Bahia. É a contramão da justiça em rota de colisão com o bom senso, deixando mutilados e um rastro de sangue.

Na escola, aprendemos a chamá-los de silvícolas. Será que o tempo e as organizações ditas sociais se encarregaram de transformá-los em selvagens? Ou seja, em animais irracionais com salvo-conduto, portadores de licença para matar, ferir e mutilar, tudo impunemente? Será que são apenas os civilizados que podem ser tocados, algemados e presos? E os supostamente indígenas, que dizem que não podem ser tocados, mas que tudo podem porque nada temem?

Estão parecendo uma versão tupiniquim dos famosos Intocáveis da velha Chicago americana, deixando de lado o arco, a flecha e a lança, substituídas por armas de grosso calibre, apontando suas miras giratórias para colonos que há gerações vivem de suas terras, áreas abençoadas que garantem sua subsistência e matam a fome da população da cidade.

Diante de vozes que se calam, vem a pergunta que não quer calar: “Será que uma decisão unilateral vale mais do que uma vida?” Uma sociedade que pretende evoluir não pode substituir o diálogo por atitudes intempestivas, irracionais, premeditadas para “causar impacto”, pois para adeptos da violência, naturalmente a conversa, a negociação ou qualquer forma de entendimento não interessa. Não repercute, não ganha as primeiras páginas dos jornais, as chamadas do rádio e da televisão, as análises das revistas, a postagem em destaque nos blogs.

E onde estão os poderes constituídos? Executivo executando benesses pessoais? Legislativo legislando em causa própria? Judiciário judiciando apenas e tão somente sentenças que interessam? É preciso que os mais altos mandatários deste país saiam de suas zonas de conforto, de seus gabinetes refrigerados a splits e se dirijam para o campo.

Não é tão longe a ponto de uma minivan ou um mono/bimotor não poder chegar num instante. Porque só assim, indo pessoalmente, in loco, os doutos senhores poderão perceber que em cada pequena fazenda, sítio, chácara, sesmaria, pequena estância ou qualquer outro termo que se possa chamar uma terrinha, uma roça, existe muito mais que um simples patrimônio físico. Existe um patrimônio histórico-familiar, um patrimônio cultural de gerações de gente simples, um patrimônio moral de pessoas humildes e, acima de tudo, de pessoas honradas.

Basta de ouvir apenas uma parte, achando que só um lado, por ser supostamente mais fraco, é que tem razão. É irresponsabilidade inconcebível para quem se diz moderno, avançado – civilizado, enfim – não escutar o que a outra parte tem a dizer. Seria dar ao diálogo o mesmo destino que podem ter os envolvidos no conflito: a morte.

Chega da hipocrisia de quem se diz representante do povo, dando com uma mão um assentamento para o agricultor e tirando com a outra mão a mesma terra para dá-la a um suposto aborígene carente. Faz-se necessário, antes de mais nada, uma distribuição justa de terras.

A população – leia-se o eleitor – não suporta mais comportamentos selvagens travestidos de reivindicação de direitos. Ninguém aguenta mais justiças feitas com as próprias mãos, com rastros de sangue pelo caminho. Justiça tem que ser feita pelos poderes constituídos. E, acima de tudo, constituídos por dirigentes lúcidos e responsáveis.

Ed Brasil é professor de Negociações Internacionais da Uesc.

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O telefone do Conselho Tutelar de Itabuna está cortado há 70 dias e o imóvel, situado na rua São Vicente de Paulo, centro, está sem água faz três semanas.

Conselheiros reclamam que a prefeitura até agora nem prometeu solução para os problemas. Quanto à falta de água, o mais incrível é que o prédio do conselho fica em frente à sede administrativa da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).