TRANQUILÃO

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Adivinha quem fazia compras, na maior tranquilidade, agora há pouco, em um supermercado do centro de Itabuna… Ninguém menos que o Capitão Azevedo, o Excelentíssimo Senhor Prefeito, que tirou a manhã de quarta-feira, em horário de trabalho, para recompor a despensa.
Cabeça fria é isso aí…

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 A turma do movimento “Quem não deve não teme” se reúne logo mais, às 14 horas, no Arquivo Público Municipal (térreo do Espaço Cultural Josué Brandão), para iniciar a fiscalização das contas da Prefeitura de Itabuna, referentes ao exercício 2008.
Quem tiver interesse pode comparecer.

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Fonte extremamente bem postada no Palácio Paranaguá atesta:
1. O prefeito Newton Lima de fato pensou em renunciar ao cargo, motivado pela problemática situação financeira da Prefeitura e por problemas de saúde.
2. Após conversa com alguns colaboradores de sua confiança, o prefeito decidiu ficar.
3. Pelo menos três secretários da administração municipal deverão ser substituídos até o mês que vem.
Na relação dos que podem não “comer o milho do São João”, estariam os secretários Carlinhos Freitas (que acumula as pastas de Serviços Urbanos e Transportes e Trânsito), Paulo Goulart (Obras) e Gilvan Tavares (Finanças).

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Agentes comunitários de saúde e também os de combate a endemias estão de braços cruzados em Itabuna. Nesse momento, centenas deles negociam com o governo itens como melhoria salarial, pagamento em dia e condições de trabalho.
A negociação é com o secretário municipal de saúde, Antônio Vieira. A situação mais preocupante é a dos agentes que trabalham no combate à dengue. Eles afirmam que os descontos de salário fazem com que recebam apenas R$ 465,00 por mês.
Além disso, houve roubo de fardamento dos agentes e, até agora, a prefeitura não providenciou um novo (e diferente do anterior) nem crachá de identificação. “Estamos sendo humilhados nas visitas domiciliares”, disse um deles, que está à porta da prefeitura neste momento. “[Os moradores] acham que podemos ser ladrões”.

Atualizado às 10h03min
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Daniel Thame

Quem viu o gol de antologia de Nilmar na vitória do Internacional sobre o Corinthians deve ter se perguntado:
– Um craque desse nível não deveria estar jogando na Europa?
Deveria, mas não está.
Nilmar, com seu gol digno de ser assinado por Pelé ou Maradona, é mais um exemplo desta tendência que se acentuou a partir do repatriamento de Ronaldo, que era para ser apenas uma espetacular jogada de marketing, mas acabou produzindo resultados dentro de campo.
Além de Nilmar e Ronaldo, temos  Fred, no Fluminense, e Adriano, que acaba de ser incorporado ao Flamengo.
Fala-se, com insistência, no retorno de Ronaldinho Gaúcho e de Robinho.
Todos são craques de primeira linha. Os dois Ronaldos ganharam o prêmio de melhor jogador do mundo, pela FIFA, e foram decisivos na conquista da Copa de 2002 pelo Brasil. Nilmar, Fred e Adriano tiverem momentos de brilho na Europa, embora estrelas fugazes em seus times.
É forçoso que se diga, a opção pelo Brasil não é apenas pelo desejo de retornar às origens. Ao contrário do que ocorria há alguns anos, jogadores brasileiros já não são as principais estrelas nos times de primeira linha da Europa.
Na Inglaterra, o português Cristiano Ronaldo é estrela do Manchester United; na Espanha, o argentino Lionel Messi é o gênio incontestável do Barcelona; na Alemanha, o francês Libery comanda o Bayern de Munique. A exceção brasileira é Kaká, que, mesmo às voltas com contusões, é o maestro do Milan na Itália.
Ronaldinho Gaúcho freqüenta o banco do Milan e não é nem uma pálida sombra do que foi no Barcelona. Robinho, que surgiu no Santos como um novo Pelé, não se firmou no Real Madrid da Espanha e hoje se perde em meio à mediocridade geral do Manchester City, timeco de segunda linha na Inglaterra.
Parte dos jogadores da Seleção Brasileira hoje joga em times da Ucrânia e da Rússia. Outros atuam em times medianos dos grandes centros europeus.
Daí que, entre freqüentar banco ou jogar em equipes que não disputam títulos, vale a pena perder algum dinheiro (ou muito dinheiro no caso de Adriano, mas esse é um caso para a psiquiatria) e jogar no Brasil, onde estão em casa e atuam em times de ponta e de grande torcida, como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Fluminense, Internacional, Grêmio, etc.
Já os clubes europeus, na ausência de super-craques brasileiros, preferem mudar o foco e apostar em jogadores das categorias de base, levados daqui ainda na adolescência. É uma aposta de risco, mas pode dar certo.
Tanto que, vez por outra, nos deparemos com jogadores brasileiros, completamente desconhecidos, que fazem relativo sucesso na Europa, para então descobrir que nem chegaram a jogar em times nacionais.
De qualquer maneira, para quem se acostumou a um festival de pernas de pau maltratando a bola nos campeonatos brasileiros recentes, é um colírio pode desfrutar desses jogadores que, em meio à mediocridade geral, ainda conseguem produzir obras-primas como as de Nilmar contra o Corinthians e de Ronaldo contra o Santos.
Em terra de cego, que sejam bem vindos mesmo aqueles que têm um olho só.
Daniel Thame
www.danielthame.blogspot.com

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Não se vê mais o vereador Ruy Machado (PRP), desde que o mesmo espalhou o alarme de que a água de Itabuna era distribuída “in natura”, sem tratamento.
Sem ter como provar a informação, o vereador chegou a receber ameaça de processo e simplesmente esqueceu o que havia dito. 
Machado não deu as caras nem mesmo na audiência pública realizada ontem pela Câmara, para discutir exatamente as questões relacionadas ao abastecimento de água em Itabuna.
Detalhe: o vereador-terrorista é, em tese, integrante da base do governo.

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COLUNA TEMPO PRESENTE (A TARDE):
Baiano com livre trânsito no Planalto, onde trabalha, diz ser contra o rompimento do PT com o PMDB na Bahia, mas admite que a possibilidade é concreta e que os partidários de Wagner acham mais estratégico ‘deixar Geddel sair’. Assim, supõe ele, o hoje ministro arcaria com o ônus de deixar o governo.
Como o PT arcou (e arca) por ter deixado João Henrique no ano passado, motivo de muitas dores-de-cabeça atuais (especialmente com Geddel), ressalte-se.

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O último boletim epidemiológico da dengue, divulgado ontem, revela que já passa de 66 mil o número de casos da doença em todo o estado. Salvador, Itabuna, Jequié, Porto Seguro e Ilhéus concentram 50% das notificações. Foram exatos 66.076 casos e 109 mortes suspeitas, das quais 49 já confirmadas.
Os municípios com os maiores números de óbitos relacionados à dengue são Jequié e Itabuna (13 cada um, sendo oito confirmados). As últimas estatísticas revelam que Itabuna tem mais de 13 mil casos suspeitos da doença causada pelo mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

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Tufic: ponte sai em agosto.
Tufic: ponte sai em agosto.

Essa provoca até aquela velha piadinha do “agosto” de Deus, mas o diretor-geral do Derba, Jorge Tufic, garantiu ao Pimenta na Muqueca que a “ponte-entrave” à inauguração da rodovia Itacaré-Camamu estará pronta em agosto.
Questionado sobre os sucessivos adiamentos da conclusão da obra, essencial ao turismo sul-baiano, Tufic explicou que o atraso se deve a cuidados de engenharia e à complexidade da construção, que sofre diretamente os efeitos do fluxo das marés. “É mais precaução”, acrescenta. “A ponte, se Deus quiser, em agosto será concluída”.
Ponte pronta, a rodovia será logo inaugurada. E reduzirá de 6h para 3h30min a viagem de Ilhéus a Salvador, hoje feita pela BR-101.

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O presidente da Emasa, Alfredo Melo, garantiu hoje na Câmara de Vereadores de Itabuna, que o atual governo não pensa em transferir a Emasa para a iniciativa privada.
“Nem pensar”, respondeu Melo, quando indagado sobre o assunto. Ele foi à sede do legislativo, a convite do vereador Claudevane Leite (PT) que, na segunda-feira (11), visitou a estação de tratamento da Emasa, acompanhado pelos vereadores Roberto de Souza (PR) e Raimundo Pólvora (PPS).
Aliás, Roberto apertou o presidente com relação à taxa de esgoto, que é cobrada nas contas de água, sem que se considere o fato de que nem um por cento do esgoto de Itabuna é tratado.
“Paga-se por um serviço que não é oferecido”, mandou o vereador. A Emasa reconhece que não há tratamento e diz que a tarifa garante a desobstrução dos bueiros.
Será que usam Diabo Verde?

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O Pimenta já mostrou que uma ação judicial contra o ex-prefeito de Ilhéus, Valderico Reis, encontra-se “no sofá do gabinete do juiz”.
Imagine qual não foi a nossa surpresa ao descobrir que o mesmo conforto também foi reservado a um processo em que o réu é outro ex-prefeito ilheense, Jabes Ribeiro, hoje secretário-geral do PP.
No caso de JR, a ação tem a ver com uma denúncia de fraude contra a lei de licitações. Seu governo teria fragmentado despesas em contratos de publicidade.
Para não “cansar”, assim como no caso de Valdé, a ação de JR também foi bem acomodada no gostoso sofá, que até parece colo de mãe…

Ações de Jabes e Valderico dividem o mesmo sofá
Ações de Jabes e Valderico dividem o mesmo sofá

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O prefeito Newton Lima concederá entrevista coletiva na próxima sexta-feira, às 10h, no Palácio Paranaguá. Não, ele não falará do factóide chamado renúncia, mas das dificuldades financeiras geradas pela crise econômica mundial.
Quanto à renúncia, ela acontecerá somente depois de cair aquela grana ‘gorduchinha’ que o governo federal repassará aos municípios a título de compensação de perdas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)…

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Carlos da Silva Mascarenhas | carlos.consultic@gmail.com

AS INFORMAÇÕES

  1. A ZPE de Ilhéus foi criada pelo Decreto número 97.703, de 28.04.1989, publicado no Diário Oficial da União de 02.05.1989, páginas 6.666/67.
  2. Na época a Prefeitura Municipal de Ilhéus criou uma Empresa Pública, a CIMAZE, para administrar a nossa ZPE;
  3. Para entrar em funcionamento, a nossa ZPE, assim como mais 16 (dezesseis) ZPEs criadas naquela época ficaram dependendo do alfandegamento das áreas onde seriam instaladas, sendo que no caso de Ilhéus, como consta do Decreto que a criou, a ZPE ficaria localizada a 19 km da cidade de Ilhéus, na Estrada Ilhéus-Uruçuca;
  4. O alfandegamento pela Receita Federal, uma espécie de habite-se para permitir o início do funcionamento das ZPEs, não veio por pressões diversas, e as ZPEs não foram implantadas;
  5. Vinte longos anos se passaram, e agora o Presidente Lula, através do  Decreto número 6.814, de 06 de abril de 2009, regulamentou a Lei 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o regime tributário cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação – ZPE;
  6. A ZPE de Ilhéus, assim denominada no Decreto 97.703, agora é realidade.
  7. No dia 06 de maio de 2009, no Restaurante Fogo de Chão, no Bairro do Rio Vermelho, em Salvador-Ba., o PROMOBAHIA realizou um Happy Business, com apresentações seguidas de debates, sobre o tema: Zonas de Processamento de Exportação – ZPE – Oportunidades de Negócios e Investimentos para a Bahia;
  8. Deste evento, do qual eu participei, que contou com um público de aproximadamente 50 (cinqüenta) políticos, empresários e técnicos, participaram também as seguintes pessoas de Ilhéus, que eu conhecia: Alfredo Landim, secretário de Indústria e Comércio do Município, o ex-Prefeito Jabes Ribeiro, o ex-Secretário Municipal Isaac Albagli, e o Sr. Carlos Massarolo;
  9. O Evento foi aberto pelo presidente da PROMO, Ricardo Saback, tendo este Senhor afirmado que “as vantagens de logística, competitividade industrial e inovação tecnológica vão contribuir para um novo modelo de desenvolvimento industrial sustentável, gerando mais valor agregado aos produtos para exportação e, consequentemente, mais emprego e renda para o Estado.” O Sr. Ricardo completou a sua fala dizendo que a ZPE também vai contribuir para a diversificação da base industrial do Estado, citando, por exemplo, o potencial de processamento em setores como o de eletroeletrônica, minério, fruticultura, pesca e alimentos em geral;
  10. Participaram do evento, como palestrantes, o Sr. Helson Braga, presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (ABRAZPE), e o Sr. Edmundo Ramos, coordenador da ZPE Bahia S/A.. O material utilizado nas palestras proferidas pode ser encontrado no seguinte endereço: http://www.promobahia.com.br/happy/ABRAZPE.pdf .
  11. Durante o evento e também em uma extensa reportagem publicada no Jornal A Tarde de 05.04.2009, falou-se da existência de uma Empresa intitulada ZPE Bahia S/A, presidida pelo Sr. Otávio Pimentel e tendo como Coordenador o Sr. Edmundo Ramos, Empresa esta que venceu uma licitação realizada dez anos atrás, que escolheu quem seria a concessionária da ZPE Ilhéus.

OS QUESTIONAMENTOS

  1. Qual a composição acionária da ZPE da Bahia S/A, quando esta Empresa foi constituída e quais são os seus dirigentes?
  2. Qual tem sido a participação da Prefeitura Municipal de Ilhéus, Câmara de Vereadores de Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, SUDIC Ilhéus, AMURC, e outras entidades regionais na implementação das ações necessárias para a implantação da nossa ZPE?
  3. Que tipo de Empresas poderão ser instaladas na ZPE de Ilhéus?
  4. Quais os impactos benéficos ou adversos que a instalação da ZPE trará para o nosso Pólo de Informática e Eletroeletrônica e para o Projeto Porto Sul?
  5. Como está a posse e a ocupação do terreno anteriormente reservado para a instalação da ZPE?
  6. Não seria mais interessante que pensássemos em instalar a ZPE em área próxima ao Projeto Porto Sul?
  7. Para que toda a Região tome conhecimento deste mecanismo, não seria interessante a Prefeitura, a UESC e outras instituições regionais, organizarem um Evento no qual possamos debater a legislação sobre ZPE, estabelecer estratégias para a sua implantação e discutir os seus aspectos políticos, jurídicos, negociais e ambientais?

Com estas informações e questionamentos, pretendemos fomentar discussões, com o objetivo de não só conhecermos profundamente o projeto da nossa ZPE, como procurarmos fazer com que as lideranças políticas e empresarias da nossa região tenham uma participação direta na formatação deste empreendimento. Com absoluta certeza, a ZPE irá gerar empregos e renda, e, se os cuidados devidos forem tomados, provocará baixos impactos ambientais no nosso eco-sistema.
Carlos Mascarenhas é Economista e Auditor de Sistemas de Gestão Ambiental