Categoria não descarta paralisação, afirma Osman Nogueira, presidente da APPI
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Trabalhadores da rede municipal de educação afirmam que a Prefeitura de Ilhéus descumpriu acordo da campanha salarial de 2021. Nesta quinta-feira (28), a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB-Sindicato) divulgou nota sobre o assunto. Conforme o texto, o governo deu um “presente de grego” à categoria na véspera do Dia do Servidor, comemorado hoje.

O presidente da APPI, Osman Nogueira, explicou ao PIMENTA que a data-base da categoria é 1º de janeiro. Neste ano, o governo concedeu reposição salarial de 5.31%. Dessa forma, somando as diferenças dos meses de janeiro a julho, a média do acréscimo aos salários de outubro seria em torno de 37%, estima o líder sindical. Segundo ele, a princípio, a diferença deveria ter sido paga junto com os salários de setembro.

CATEGORIA NÃO DESCARTA PARALISAÇÃO

“Se não pagar o retroativo até quinta-feira da semana que vem, a partir de sexta-feira [5] a gente já vai paralisar”, disse Osman Nogueira ao PIMENTA. O indicativo de paralisação já foi informado à Prefeitura por meio de ofício. “A gente não vai fugir da luta”, concluiu o presidente da APPI.

Procurada pelo PIMENTA, a professora Eliane Oliveira, secretária de Educação de Ilhéus, encaminhou ao site comunicado da Prefeitura. Segundo o texto, o pagamento do retroativo depende de aprovação de lei que tramita na Câmara. Atualizado às 21h25min.

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cargill ilhéusA Cargill rejeitou ontem (13) acordo com os representantes dos 300 funcionários da unidade em Ilheus durante audiência de conciliação ocorrida no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT 5), em Salvador. Nem mesmo o acordo proposto pela vice-presidente do TRT, desembargadora Nélia de Oliveira Neves, foi aceito.
A categoria pede 8% de reajuste, R$ 1.060,00 de piso salarial e R$ 650 de tíquete-alimentação e a Cargil apresentou como contraproposta R$ 990,00 de piso e R$ 633 de tíquete. Na tentativa de facilitar acordo, após interferência do tribunal, a proposta de piso salarial ficou em R$ 1.030,00, novamente rejeitada pela empresa.
Diante da negativa da Cargill, o tribunal marcou para o dia 20, às 14h, o julgamento do dissídio. As negociações foram parar no TRT, após cinco meses de negociação. A negociação acabou judicializada depois de uma greve de 24 horas, iniciada às 23h da última sexta (7).
Os trabalhadores da unidade de moagem de cacau em Ilhéus foram representantes pelo presidente do sindicato da categoria, o Sindicacau, Luiz Fernandes Ferreira, o vice-presidente, Wilson Drisostes, e o assessor jurídico, Alberto Ferreira, além do presidente da Federação dos Trabalhadores na Alimentação do Estado da Bahia, Roberto Santana.