Erick do Zizo foi morto a tiros em Arraial D´Ajuda, na tarde de sexta-feira || Foto PC-BA
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Um dos mais antigos líderes do tráfico de drogas em Itabuna foi executado com mais de 20 tiros em Arraial D´Ajuda, Porto Seguro, na tarde de sexta-feira (4). Erick Rocha de Almeida, o Erick do Zizo, estava em um carro quando ocorreu o ataque.

Erick conseguiu sair do carro, apesar de baleado, mas não resistiu aos ferimentos, conforme relatos de testemunhas ao Radar64. Imagens divulgadas em aplicativo de mensagem mostram a esposa de Erick desesperada ao constatar a morte do companheiro.

Erick comandava o tráfico de drogas na região do Zizo e São Pedro, integrando a facção de Binho Possidônio, por muitos anos e foi um dos criminosos transferidos de Itabuna para presídio federal em 2013.

A transferência para presídio de segurança máxima ocorreu três anos depois de ele ser preso em uma operação que deteve os maiores traficantes de Itabuna e resultou em denúncia do Ministério Público Estadual também contra uma ex-escrivã da Vara de Execuções Penais da Comarca de itabuna (relembre aqui). Pelos crimes, Erick ficou preso até o ano passado. Com a progressão de pena, passou ao regime semiaberto.

 

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Do A Região

Escrivã foi denunciada por tráfico (Foto A Região).

O Ministério Público Estadual ingressou com ação penal na Primeira Vara Crime da Comarca de Itabuna contra 22 pessoas acusadas de integrar uma quadrilha de traficantes de drogas.
Segundo a ação, o líder da quadrilha é o traficante Fábio dos Santos Possidônio, o “Binho Possidônio”. Mesmo preso no Conjunto Penal de Itabuna, ele é acusado de comandar assassinatos e ser dono de vários pontos de drogas.
Entre os denunciados por suspeita de fazer parte da quadrilha de “Binho Possidônio” estão a escrivã Sádia Consuelo Candido Pitanga, Erick Rocha de Almeida, o “Erick do Zizo” e Alex Oliveira Santos.
Parte dos 22 denunciados foi presa no dia 21 de outubro, durante a operação Themis. Com a nova denúncia, a situação da servidora pública Sádia Pitanga ficou ainda mais complicada.
Para a Promotoria Regional em Itabuna, Sádia, na condição de serventuária da justiça, atrasava o andamento dos processos para beneficiar os integrantes da quadrilha de “Binho Possidônio”.
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