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O Conselho Municipal de Saúde de Itabuna não pretende participar de uma reunião agendada para esta sexta-feira, 25, com a finalidade de discutir o processo de retorno da gestão plena da saúde para o município. A reunião ocorrerá a partir das 8h30min, no auditório do Hospital de Olhos Beira-Rio.

Segundo informações, foram convidados para o encontro representantes da Secretaria da Saúde do Estado, Ministério da Saúde, Prefeitura de Itabuna, Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e o CMS. Este teria aceitado participar, mas depois recuou.

No governo municipal, o posicionamento do Conselho é visto como boicote político. Já o CMS afirma fazer uma oposição técnica, alegando que o município ainda não tem condições para retomar a gestão plena.

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O Hblem pode ir para o estado, basta Itabuna querer

A reunião do Conselho Municipal de Saúde com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, para discutir os problemas vividos pelo Hospital de Base, acabou no início da noite com vários encaminhamentos. Requisitado pelo CMS, o encontro com Solla também deixou claro que basta Itabuna sinalizar, que o estado assume a gestão do Hblem.

Os representantes do conselho mostraram ao secretário uma série de problemas, e ouviram de Solla que muita coisa não chegou para a unidade hospitalar por conta do despreparo do município. “Foi o caso da UTI, que o município não chegou a bater o martelo com a sua contrapartida”, afirma a presidente do CMS, Graça Souza.

O secretário pediu que o Conselho Municipal de Saúde sente com a secretaria municipal da Saúde para elaborar um dossiê do que caberia à Sesab na resolução dos problemas. “Ele afirmou que, com esse apontamento em mãos, o governo tem todo o interesse em ajudar na gestão. Mas deixou claro que a outra via é possível e desejável, basta o município querer”.

Essa “outra via” vem a ser, justamente, o estado assumir a gestão do Base.

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Uma reunião, na Sesab, daqui a pouco (16h30min), requisitada pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS), vai discutir com o secretário Jorge Solla soluções para os problemas do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

Na semana passada, representantes dos conselhos Municipal e Estadual de Saúde visitaram a unidade hospitalar e colheram informações sobre os principais gargalos do Hblem, a exemplo da irregularidade nas datas dos repasses financeiros.

“Mas não se trata só de repasses. Elaboramos um relatório e vamos apresentar ao secretário, que já se comprometeu em solucionar esses problemas”, observa a presidente do CMS, Graça Souza. A reunião terá ainda (e somente) a participação de representantes do Conselho Estadual de Saúde.

“Esse é um momento em que ficam afastadas as questões políticas, para que sejam tratadas as prioridades, que são essencialmente técnicas. A população está sendo mal atendida, e é isso que o Conselho quer ver resolvido”, defende Graça.

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Uma comissão formada por membros dos conselhos municipal e estadual desaúde vai realizar visita de inspeção das condições de funcionamento do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. A vistoria ocorre nos dias 4 e 5 (quinta e sexta-feiras) e busca identificar os problemas daquela unidade de saúde.

Segundo a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria das Graças Souza, o objetivo é reunir material para embasar as discussões que o CMS travará com a Sesab no próximo dia 9, acerca do HBLEM. “Queremos verificar as deficiências do Hospital, bem como buscar meios de tentar resolver os problemas junto à Sesab”.

Será importante, porém, que a comissão não se atenha apenas aos problemas de repasse de verbas, mas observe também as condições dos serviços prestados aos pacientes, índices de mortalidade e de resolutibilidade,  entre outros ‘detalhes’.

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– INSPEÇÃO DO CMS VIU IRREGULARIDADES

– COMIDA É DENUNCIADA

Socorrista mostra quentinha
Socorrista do Samu recebe quentinha igual a essa

Será necessária uma análise detalhada e sem pressa para determinar quais de todos os problemas encontrados pelo Conselho Municipal de Saúde são, nesse momento, os mais graves e urgentes para a regularização do serviço do Samu em Itabuna. Uma visita surpresa hoje, pela manhã, à sede do órgão revelou que pouca coisa funciona a contento ali.

A começar pela coordenação. O diretor Carlos Coelho simplesmente não aparece no local de trabalho. Hoje, ausente como de costume, foi localizado na Maternidade Esther Gomes. Avisado que sua presença era necessária para dar as devidas explicações ao CMS, ele simplesmente afirmou que não iria. Costas largas.

Na inspeção, os conselheiros descobriram o que já se tornou uma constante nos livros de ponto dos órgãos de saúde da prefeitura: o livro de ponto está assinado até o dia 18, com horários de entrada e de saída de funcionários – não é demais lembrar, ainda estamos no dia 13.

Outro “detalhe”: apenas um médico está no Samu, hoje. Por força da necessidade – já que o atendimento ao solicitante deve ser feito por esse profissional – certamente tratava-se de um médico regulador. Essa situação leva a outra, igualmente grave: a ambulância avançada está saindo sem médico para os atendimentos mais graves – o que é proibido pelo estatuto do Samu.

GOROROBA

Os funcionários também reclamam da comida que lhes é oferecida. Conforme o Pimenta até já denunciou, a verba para a alimentação dos socorristas é enviada pelo governo federal, e o valor varia de R$ 6 a R$ 8,00 por pessoa. O dinheiro deveria servir para que a prefeitura contratasse um fornecedor ou o próprio órgão cozinhasse suas refeições.

Mas não é isso que se vê. A comida é fornecida pelo Restaurante Popular, que cobra do particular R$ 2,00 por cada refeição. Muitos socorristas estão se recusando a comer a gororoba.