Banco da Vitória, em Ilhéus, foi alagado pela água do Rio Cachoeira
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O Rio Cachoeira transbordou em vários trechos em Itabuna e Ilhéus no início da noite desta sexta-feira (2), deixando centenas de pessoas desabrigadas nos dois principais municípios do sul da Bahia. O Cachoeira recebe água dos rios Salgado, Piabanha e Colônia, que banham municípios onde também houve grande volume de chuva nos últimos dias.

Os desabrigados por causa da cheia do Rio Cachoeira em Itabuna são moradores dos bairros Maria Mato (Rua de Palha), Nova Itabuna, Conceição, Lomanto (Rua da Bananeira), Vila Zara, Ferradas, Jorge Amado, Sinval Palmeira, Nova Ferradas, Mangabinha e Banco Raso.

Moradores de bairros como Novo Jaçanã, Núcleo Habitacional da Ceplac, Jaçanã, Fonseca e Sarinha Alcântara tiveram os imóveis atingidos pelas águas de canais de macrodrenagem. A maioria das pessoas que tiveram imóveis invadidos foi para casas de familiares. Outra parte foi levada pela Prefeitura de Itabuna para escolas e o Ginásio de Esportes da Vila Olímpica do Professor Everaldo Cardoso. São 160 famílias desabrigadas em Itabuna.

Água no Rio Cachoeira subiu nove metros, segundo a Defesa Civil de Itabuna || Foto Pimenta

Já em Ilhéus, o Rio transbordou nos bairros Salobrinho e Banco da Vitória, deixando, pelo menos, 20 famílias desabrigadas. Moradores de um condomínio de luxo, o Cidadelle, na saída de Itabuna para Ilhéus, ficaram isolados. Um supermercado, o Atacadão, na mesma região foi parcialmente alagado (reveja aqui).

A água também invadiu vários trechos da BR-415, entre Ilhéus-Itabuna. Por isso, o tráfego de veículos foi suspenso no início da noite (confira aqui).

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito, a expectativa é de que o Cachoeira pare de subir nas próximas horas, porque o volume de chuvas nas cabeceiras dos rios Salgado e Colônia diminuiu um pouco. Mesmo assim, ele recomenda que as pessoas de áreas ribeirinhas busquem um lugar seguro para abrigarem-se, pois há maior preocupação com as chuvas concentradas na região de Jussari, banhada pelo Rio Piabanha, um dos tributários do Cachoeira. Atualizado às 22h25min para acréscimo de informações.

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Augusto Castro1Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (6), o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) criticou o governo do Estado pela interrupção das obras da barragem do Rio Colônia. O projeto é considerado fundamental para regularizar a vazão do Rio Cachoeira, do qual o Colônia é afluente, e melhorar o sistema de abastecimento em Itabuna, Ibicaraí e Itapé.
As obras da barragem foram interrompidas em agosto do ano passado, seis meses após seu início. A construção está orçada em R$ 18 milhões, valor custeado com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A empreiteira Andrade Galvão, que vinha tocando o projeto, abandonou o canteiro de obras após sucessivos atrasos nos repasses por parte da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb), órgão ligado ao governo do Estado. Cerca de 100 trabalhadores, a maioria contratada na região de Itapé, ficaram desempregados.

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Obra da barragem deve começar ainda em janeiro (Reprodução Pimenta).
Projeto é fundamental para aumentar a capacidade do abastecimento em Itabuna e outras cidades da região (Reprodução Pimenta).

O prefeito de Itapé, Pedro Jackson Brandão, o “Pedrão” (PSB), está apreensivo com a paralisação das obras da barragem no Rio Colônia e defende uma mobilização política regional para que a construção seja retomada.

Pedrão diz ter conversado com representantes da empreiteira Andrade Galvão, que consideram improvável a continuidade dos trabalhos em 2013. “O quadro em Itapé é de desânimo, depois que a empresa retirou todo o maquinário pesado e demitiu 80 funcionários”, lamenta o prefeito.

A ordem de serviço das obras foi assinada pelo governador Jaques Wagner no dia 8 de janeiro e os trabalhos começaram no mês seguinte, prevendo-se a conclusão num prazo de 18 meses. O orçamento é de R$ 71 milhões.

A barragem do Colônia é considerada fundamental para regularizar a vazão do Rio Cachoeira e ampliar a capacidade do sistema de abastecimento em Itabuna, Itapé e Itaju do Colônia. Além da paralisação das obras, que afeta a expectativa de atração de investimentos para a região, outra queixa está relacionada ao atraso no pagamento das indenizações a fazendeiros que tiveram áreas desapropriadas em função do projeto.

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Augusto Castro visitou canteiro de obras nesta terça-feira
Augusto Castro visitou canteiro de obras nesta terça-feira

Em pronunciamento duro na sessão desta terça-feira, 3, na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) acusou o governo estadual de não repassar os recursos destinados às obras de construção da barragem no Rio Colônia, em Itapé. As verbas são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Segundo o tucano, o projeto foi paralisado seis meses após o início da execução, o que compromete o cronograma das obras, que deveriam estar concluídas em setembro de 2014.  “O estado não está repassando o recurso do PAC e os moradores da região estão preocupados. É preciso investir nesta obra para que Itabuna retome o crescimento”, declarou o deputado.

Augusto Castro esteve em Itapé nesta terça e verificou que o canteiro de obras da barragem está sendo desmontado. Ele destacou que a obra, orçada em R$ 18 milhões, beneficiará mais de 340 mil pessoas, de Itapé, Itabuna e Itaju do Colônia.

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A empreiteira Andrade Galvão realiza “operação tartaruga” nas obras da barragem do Rio Colônia, na região de Itapé. Segundo informações de prepostos da empresa, tem ocorrido atraso no cronograma de pagamentos da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb).

Nota distribuída nesta sexta-feira, 16, pela Prefeitura de Itapé, informa que a Andrade Galvão já transferiu maquinário do canteiro da barragem para uma obra no Piauí. Há receio quanto à possibilidade de demissão de 100 trabalhadores.

O prefeito de Itapé, Pedro Jackson Brandão, diz ter entrado em contato nesta quinta-feira, 15, com o secretário das Relações Institucionais da Bahia, Rui Costa, para informá-lo sobre a situação.  Na próxima semana, Pedro Jackson e o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, visitarão as obras.

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Fazendeiros que tiveram áreas desapropriadas pelo Governo do Estado, para a construção da barragem no Rio Colônia, entre Itaju do Colônia e Itapé, protestam contra a demora no pagamento das indenizações.

Nesta quarta-feira, 7, um grupo de fazendeiros discutiu o assunto em reunião na Câmara de Vereadores de Itapé. Eles dizem que até o momento o Estado pagou apenas 10% do valor devido pelas terras desapropriadas.

No encontro, ficou estabelecido um prazo até o final desta semana para o pagamento das indenizações. Caso isto não ocorra, a turma promete realizar protestos. E, de quebra, até paralisar a obra da barragem.

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Vane recebe o governador  no 15º BPM (foto Gabriel de Oliveira)
Vane recebe o governador no 15º BPM (foto Gabriel de Oliveira)

O governador Jaques Wagner assinou há pouco, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, a ordem de serviço para a construção da barragem no Rio Colônia, com a qual se pretende regularizar a vazão do afluente Rio Cachoeira e viabilizar o abastecimento de água em Itabuna, Itapé e Itaju do Colônia nos próximos 50 anos.
O helicóptero do governador pousou na sede do 15º Batalhão da Polícia Militar, onde Wagner foi recebido pelo anfitrião, o prefeito Vane do Renascer (PRB). Não se falou do assunto, mas na cabeça dos dois passou a questão do posicionamento do PT diante do governo municipal.
O deputado federal Geraldo Simões faz de tudo para que o PT combata a gestão, embora o PRB faça parte da base estadual e federal. Por esse motivo, Wagner está contra Geraldo e prefere o apoio.