Prefeito Augusto Castro promete criar secretaria voltada às mulheres || Foto Divulgação
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O prefeito Augusto Castro (PSD) confirmou a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude de Itabuna caso seja reeleito. A proposta faz parte do Plano de Governo do candidato da coligação Itabuna não pode parar. A Pasta a ser criada em um novo governo, afirmou Augusto, terá a finalidade de acompanhar, apoiar e desenvolver ações para as mulheres, crianças e jovens, além de promover e defender os direitos da criança e do adolescente.

Segundo ele, a nova Secretaria também vai adotar políticas públicas que incentivem o empreendedorismo e o empoderamento da mulher, que já ocupa espaços na administração municipal, comandando secretarias importantes como Educação, Saúde e Infraestrutura e Urbanismo.

O prefeito propõe, sendo reeleito, ampliar as ações voltadas para o enfrentamento à violência doméstica por meio da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal. Além disso, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher Isabela Nascimento Seara (CRAM) vai reforçar as ações e atividades de acolhimento às mulheres vítimas da violência doméstica.

“Vamos investir em projetos de valorização da mulher, que tem um papel fundamental na sociedade e tem dado grande contribuição para o êxito da nossa administração e para o desenvolvimento da cidade”, disse Augusto. “É preciso atuar principalmente pela inclusão e oferecer uma vida digna as mulheres em situação de vulnerabilidade social”.

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A coordenadora do polo itabunense da Unigrad e coordenadora psicossocial da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), psicóloga Carolina Loureiro, recebeu o prêmio Mulher Empreendedora 2022, em Itabuna. A premiação ocorreu na última quinta-feira (26), em evento no Espaço Cultural Josué Brandão.

Criado pela Vitória, o prêmio foi entregue a Carol pelo seu trabalho como empreendedora e profissional que também participa de ações de amparo a cidadãos atendidos pela ONG do Obeso, de cirurgia bariátrica. “Faço parte da equipe de Fabrício Messias, de cirurgias bariátricas, como psicóloga com atendimento antes e durante o processo pós-operatório – ressalta Carol, como é chamada, sem esconder o orgulho pelo trabalho”.

Ela é vice-presidente da ONG do Obeso, que assiste a pessoas que não possuem recursos para tratar a comorbidade. “Obesidade é uma doença. Falo com propriedade, porque já fui obesa. Fiz a cirurgia há mais de 10 anos. Já senti na pele o que é ser excluído da sociedade e os olhares preconceituosos”.

PROVA VIVA

Psicóloga, Carol Loureiro é especialista em Neuropsicologia, Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e mestranda em Saúde Pública. “Sou a prova viva, de que nunca devemos desistir dos nossos sonhos! porque o que um dia me fez chorar, hoje me fez ser profissional e encontrar o meu lugar no mundo. Me tornei uma mulher forte e sagaz para enfrentar qualquer desafio”.

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O movimento Mulher Empreendedora chega a 11 municípios do centro-sul da Bahia em programação aberta nesta terça-feira (29), com a coordenação da vereadora Roberta Caires (Patriota), de Salvador.  O objetivo é escutar empreendedoras locais para mapear suas necessidades e o potencial do empreendedorismo feminino no estado e construir o Plano Estratégico de Desenvolvimento Feminino, Inovação e Negócios para a Bahia, segundo ela.
Após palestras em Ibicaraí e Camacan hoje (29), o evento chega a  Mascote às 10h, Santa Luzia às 16h, e Itapetinga às 19h nesta quarta (30). Na quinta-feira (31), Roberta Caires e equipe estarão, às 10h, em Itambé, 16h30min em Itororó e 19h30min em Buerarema. Haverá, ainda, oficinas em Una, às 10h, Ilhéus (17h), e Itabuna (19h).
Para a coordenadora, ao traçar um diagnóstico do empreendedorismo feminino, em exercício de escuta ativa, de maneira participativa, o Move Mulher contribui para que mulheres passem a empreender mais por vocação e menos por necessidade. “Identificamos que nossas mulheres não têm acesso a capacitação, tecnologia e crédito, questões fundamentais para alavancarem seus negócios”, avaliou Roberta Caires.
De acordo com o Sebrae, a Bahia representa 6% do total de empreendedoras do país, quase 500 mil empreendedoras, 57% delas são chefes de domicílio e 82% ganham até um salário mínimo.
– Vamos mudar essa realidade na Bahia com políticas públicas. Nosso desafio é formar redes entre elas, gerar negócios, troca de informações e oportunidades – disse ela.
Mulheres brasileiras e suas conquistas nos jogos olímpicos de Tóquio |
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No Brasil, somente 13% dos cargos eletivos (políticos) são de mulheres. Para alguns, a presença feminina ainda é vislumbrada como possível companhia, apenas. Aliada muda, ou cota politicamente correta. De fachada.

 

Manu Berbert

Começo esta coluna com um pedido simples: Abram alas para elas passarem! Rebeca Andrade, Rayssa Leal, Simone Biles, Rosamaria, Ana Marcela Cunha, Bia Ferreira e demais timaços! Elas, as mulheres que dominaram os nossos olhares nas Olimpíadas de Tóquio! E eu jamais faria uma lista apenas de brasileiras quando a norte-americana Simone Biles, apontada por especialistas como uma das atletas mais promissoras para a competição, teve uma atitude histórica: deixou de lado três finais para priorizar sua saúde mental.

Sua atitude me fez lembrar da professora e pesquisadora da Universidade de Houston, autora de quatro best-sellers do The New York Times, Brené Brown. Estudiosa do comportamento humano há mais de vinte anos, ela escreve sobre a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia. “Fique na sua integridade, independentemente da situação”, disse em conferência histórica no Dia Internacional da Mulher. E nós, mulheres, sabemos quão árduo tem sido caminhar até aqui.

Durante as Olimpíadas tivemos ainda outra grande lição feminina de resistência, e eu nem estou falando de modalidade esportiva. A comentarista Karen Jonz, integrante da equipe do SporTV e tetracampeã mundial de skate, quando entrevistada por Ivan Moré, ao escutar que era conhecida por ser casada com Lucas, vocalista da banda Fresno, se posicionou ao vivo: “Não sou conhecida por ser casada com o Lucas. Sou conhecida porque sou tetracampeã mundial e primeira mulher a vencer o X Games”.

Vencer sendo mulher ainda é luta diária! Manter-se feminina e usar a própria voz para ocupar lugares ainda é desgastante! No Brasil, somente 13% dos cargos eletivos (políticos) são de mulheres. Para alguns, a presença feminina ainda é vislumbrada como possível companhia, apenas. Aliada muda, ou cota politicamente correta. De fachada. É preciso que se fale sobre tudo isso abertamente. Estamos aqui para aprendermos, juntos!

Manu Berbert é publicitária.