Tempo de leitura: 2 minutosItabuna gerou 46 novos empregos com carteira assinada em abril. Os números foram revelados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A indústria foi o setor que mais abriu novos postos de trabalho, enquanto o de serviços foi quem mais cortou.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MTE, a indústria gerou 89 vagas, resultado direto das 260 contratações e 171 demissões registradas em abril.
A área de serviços caminhou em sentido contrário com a demissão de 489 trabalhadores e a contratação de apenas 415 pessoas. Resultado: corte de 74 postos de trabalho.
Apesar do recorde de obras em Itabuna, a construção civil abriu somente 39 vagas no mês passado. O comércio contratou 331 trabalhadores e demitiu 332 (menos um emprego no setor).
Em 2010, o município consegiu gerar 357 novos empregos. A construção civil é quem mais contrata, com a abertura de 296 postos de trabalho, seguido da indústria (203) e comércio (27).
Reconhecido como polo de serviços, Itabuna registra uma forte queda na contratação neste setor. Nos quatro primeiros meses do ano, foram cortadas 126 vagas na área de serviços. A agropecuária cortou outras 46.
Nos últimos 12 meses, o saldo é positivo, mas um dos mais baixos dos últimos tempos: 884 empregos, numericamente abaixo até do período de forte crise econômica, quando se registrou saldo médio positivo de 1.300 vagas.
ILHÉUS ABRE APENAS 11 VAGAS
Se em Itabuna os números não são lá tão bons, Ilhéus decepciona ainda mais em abril, quando gerou 11 novos empregos. Juntos, comércio e serviços cortaram 55 empregos. A indústria e a construção civil geraram 53 empregos.
Historicamente, Ilhéus contrata bem menos que a economia itabunense. Mas, no acumulado de 2010, há um certo equilíbrio. A Terra de Gabriela registrou a abertura de 341 novos postos de trabalho neste ano.
O maior saldo é o da indústria, que abriu 261 novas vagas nestes primeiros quatro meses de 2010. A administração pública foi responsável por outros 126 novos postos de trabalho, seguida pela construção civil (64).