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A prioridade da Comissão Provisória do MDB-Ilhéus é fortalecer a estratégia do partido no estado para a eleição de 2022, segundo o advogado Fernando Hughes, presidente municipal da sigla. Empossado no cargo nesta terça-feira (17), o dirigente concorda com a avaliação de que, nos últimos anos, a legenda teve papel apagado na política ilheense, o que impõe a tarefa da sua reconstrução.

– Realmente, o MDB vinha de um período de submersão por conta das pessoas que ocupavam o partido e não estavam tendo essa disposição de colocá-lo no patamar que deve estar. O MDB é um dos maiores partidos do Brasil. A nossa pretensão, de agora em diante, é oxigenar o partido – afirmou o dirigente em entrevista ao PIMENTA.

Sinal claro da oxigenação emedebista em Ilhéus é a chegada de jovens lideranças, diz Fernando, referindo-se aos advogados Reinaldo Weber e Alan Nunes, que também integram a nova Comissão Provisória.

Ainda há espaço para os políticos experientes no MDB, que tem de volta aos seus quadros o ex-presidente da Câmara de Ilhéus Alisson Mendonça, ex-vereador de cinco mandatos. Atual diretor da 13ª Ciretran, Alisson foi candidato a deputado estadual pelo MDB há mais de 20 anos, lembra Hughes.

Na esfera estadual, continua o dirigente, a renovação partidária começou com o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador e pré-candidato a vice-governador, Geraldo Júnior, que, em 2020, trocou o Solidariedade pelo MDB, e ganhou mais força com a filiação do ex-secretário da Saúde do Estado Fábio Vilas-Boas. Para Fernando, Vilas-Boas chegou ao partido com o status de quem “revolucionou a saúde da Bahia sob a batuta do governador Rui Costa [PT]”.

– Nossa preocupação imediata é a eleição de 2022. Trabalhamos para dar a Fábio, que é nosso pré-candidato a deputado federal, uma votação que, a depender do seu volume, vai mostrar a que veio o MDB. Obviamente, quando a gente pensa em construir um projeto, a gente pensa na eleição de 2022, com a eleição de Fábio para deputado federal, que é o que nós almejamos de imediato e a eleição do pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues [PT] e do nosso vice Geraldo Júnior – diz Fernando, acrescentando que o partido também apoiará a tentativa de reeleição do senador Otto Alencar (PSD) e, em Ilhéus, do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT).

Perguntamos se o MDB ressurge em Ilhéus na oposição ao governo Mário Alexandre e como se projeta para as eleições de 2024. O dirigente respondeu que o partido não faz parte da gestão municipal e mantém postura crítica ao desempenho dela.

A respeito das eleições daqui a mais de 2 anos, Fernando Hughes avalia que se trata de cenário distante, mas não esconde o jogo sobre o que aparece no horizonte emedebista.

– Vamos conduzir a formação do partido no sentido de termos uma candidatura para 2024. Se lá na frente houver convergências, aí é outra história, lá na frente irá se decidir, mas a prioridade do MDB, hoje, é a eleição de 2022 -.

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Segunda Turma do STF rejeitou ação contra advogados baianos

Do Agravo
Por unanimidade, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou nesta terça-feira (26) inquérito do Ministério Público Federal que acusava os advogados ilheenses Fernando Hughes Filho e Sidney Neves, por prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia decorreu de fatos investigados na Operação Lava-Jato.
Segundo a denúncia, em outubro de 2014 o senador Ciro Nogueira (PP-PI) teria solicitado R$ 2 milhões à UTC Engenharia, na pessoa do empresário Ricardo Pessoa, e junto com os demais acusados, teria recebido os valores de duas formas: R$ 1,5 milhão em espécie, que teriam sido repassados de maneira fracionada pelo doleiro Alberto Youssef por meio de Rafael Ângulo Lopes, através de contratação fictícia de escritório de advocacia Hughes & Hughes, que tem o advogado Fernando Hughes como sócio, intermediado pelo advogado Sidney Neves.
De acordo com o MPF, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) teria oferecido a Ricardo Pessoa, como contrapartida sua atuação como integrante da cúpula do PP para favorecer a UTC Engenharia em obras ligadas ao Ministério das Cidades e ao governo do Piauí.
O relator do inquérito, o ministro Edson Fachin, também rejeitou a denúncia contra os advogados ilheenses. “A rejeição das imputações relativas ao subitem 4.b., consistentes nos supostos recebimentos de vantagem indevida por meio da celebração de contratos supostamente fictícios de prestação de serviços com banca e advocacia para posterior repasse ao real destinatário, em relação aos acusados Ciro Nogueira Lima Filho, Fernando de Oliveira Hughes Filho e Sidney Sá das Neves e Ricardo Ribeiro Pessoa. É como voto”.
Ministro Dias Toffoli acompanhou o relator pela rejeição da denúncia, assim como os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Para Toffoli, as informações não comprovam a materialidade dos delitos imputados aos acusados, trazendo apenas inferências e ilações de que os envolvidos mantinham contatos. Esses elementos, segundo o ministro, não são suficientes para comprovar os fatos descritos como crimes.

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Alexandre Simões não deve durar muito na Saúde

Depois da entrega da Secretaria de Governo de Ilhéus por Alisson Mendonça, o plano de grupo petista do qual ele faz parte já havia articulado a saída de mais dois secretários: Fernando Hughes, da Administração; e Alexandre Simões, da Saúde. Estes dois, porém, desistiram de renunciar, após a intervenção do deputado estadual Rosemberg Pinto (veja aqui).
Ocorre que, enquanto Hughes tem uma atuação elogiada no governo, Simões é um secretário-problema. O prefeito Newton Lima tem em sua mesa um documento assinado por 16 representantes de associações, pedindo a exoneração do titular da Saúde.
Quando soube que Simões entregaria o cargo, Newton Lima chegou a dar um suspiro de alívio, pois o ato evitaria que ele precisasse usar o poder da caneta. Abortado o desembarque, Newton terá que usá-lo, pois não esconde de ninguém sua irritação com a postura do secretário.
Alexandre Simões, jovem biomédico, é visto até como um gestor razoável. O maior problema dele teria a ver com a dificuldade de relacionamento. Por exemplo, os representantes das associações de moradores que solicitaram sua exoneração alegam que tentaram insistentemente falar com o secretário, mas ele não aceitou recebê-los.

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Ednei Mendonça é o novo secretário de Governo de Ilhéus (foto Clodoaldo Ribeiro)

Os secretários ilheenses da Administração, Fernando Hughes, e da Saúde, Alexandre Simões, desistiram de abandonar suas pastas. Como fazem parte do mesmo grupo do ex-titular da Secretaria de Governo, Alisson Mendonça, os dois iriam seguir o mesmo caminho do companheiro, ou seja, entregariam os cargos ao prefeito Newton Lima. Segundo o Jornal Bahia Online, o desembarque foi abortado pelo deputado estadual Rosemberg Pinto, que operou para evitar o agravamento da crise interna no PT e acabou deixando Alisson “sozinho na buraqueira”.
Quem tomou posse hoje pela manhã na Secretaria de Governo, conforme estava previsto, foi o professor Ednei Mendonça, do grupo do deputado federal Josias Gomes.  Nos bastidores palacianos, houve uma queda-de-braço entre o grupo de Josias e o de Geraldo Simões pela Secretaria de Governo. Alisson queria voltar para a Câmara de Vereadores e emplacar Fernando Hughes na pasta; Josias trabalhou para colocar Ednei no cargo e acabou emplacando sua indicação.

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Benevides diz que o povo, titular do mandato, não sabe o que está acontecendo na Câmara de Ilhéus

O suplente de vereador Rafael Benevides (PP)  foi para a rádio Santa Cruz de Ilhéus nesta manhã “chiar” porque o presidente do legislativo municipal, Dinho Gás, não lhe dá posse.
A Câmara voltou do recesso no dia 15 de fevereiro e permanece com 12 vereadores. Alisson Mendonça (PT) está fora temporariamente, na Secretaria de Governo, da qual já anunciou a saída, mas ainda não o fez porque negocia com o prefeito na tentativa de emplacar o substituto.
Ligado ao deputado federal Geraldo Simões, Alisson quer deslocar o secretário da Adminstração, Fernando Hughes, para o Governo. Outra corrente petista, afinada com Josias Gomes, defende o nome de Ednei Mendonça, ex-diretor da Direc 6. No meio da queda-de-braço, o prefeito Newton Lima, atarantado, sem saber o que fazer.
Atarantado está também Benevides, que já ocupou a cadeira na Câmara em outra oportunidade, quando Alisson saiu para assumir a Secretaria de Planejamento. Acabou punido por “mau-comportamento”, pois dedicou o mandato a promover frequentes ataques ao governo do qual Alisson Mendonça faz parte e até ao próprio, Alisson, de quem curiosamente Benevides é parente.
Agora, o suplente reclama (com toda razão) porque a Câmara não lhe dá posse. Ele afirma que “o verdadeiro titular do mandato é o povo, que não sabe o que está acontecendo no legislativo ilheense”.

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Alisson Mendonça foi visto coladinho no prefeito durante a Lavagem das escadarias da Catedral de São Sebastião, no sábado, 14. Teria aproveitado para lavar roupa suja com água de cheiro? (Foto Andrei Sansil)

Informações do Blog do Gusmão dão conta de que Alisson Mendonça deverá em breve deixar a Secretaria de Governo da Prefeitura de Ilhéus. Mendonça teria perdido a queda de braço travada com o secretário de Finanças, Jorge Bahia.
A informação é de que o titular da Secretaria de Governo sofre boicote de Bahia, tido como eminência parda da administração Newton Lima.
Além de Mendonça, os secretários Alexandre Simões Saúde), Murilo Brito (Ações Regionais) e Fernando Hughes (Administração) também enfrentariam a má-vontade de até mesmo gestos de sabotagem do homem que gerencia o cofre da Prefeitura.