Destinos no sul da Bahia são destaques em festival || Tiago Queiroz/Setur-ba
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A zona turística Costa do Cacau, que inclui municípios como Itacaré, Ilhéus, Canavieiras, Maraú, Uruçuca e Una, foi um dos destaques apresentados pela Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA) no Festival Internacional do Chocolate e Cacau – Chocolat São Paulo 2022. Com a participação de 168 marcas, o evento movimentou R$ 5 milhões em negócio durante quatro dias, segundo os organizadores.

O Festival Internacional do Chocolate e Cacau foi realizado no Centro de Convenções Anhembi, na capital paulista, com exposições, workshops e acordos comerciais. Durante quatro dias, a Setur-BA promoveu os atrativos das 13 zonas turísticas do estado, com destaque para a Costa do Cacau.

No estande da Setur-BA, os visitantes receberam informações sobre o roteiro da Estrada do Chocolate, a Ilhéus/ Uruçuca. A programação inclui um tour por antigas fazendas de cacau, onde o turista tem contato com a cultura do fruto, desde o plantio até o aproveitamento das amêndoas para a fabricação de chocolate e outros derivados, como licor e geleia. Houve ainda a degustação de produtos gourmet.

APROVARAM

“Eu não conhecia o chocolate baiano. Experimentei vários tipos e achei todos sensacionais. Pretendo conhecer o trabalho dos produtores e as famosas fazendas de cacau de Ilhéus”, revelou o empresário Alexandre Carvalho, de Campos do Jordão, no interior de São Paulo.

Já a modelo Camila Nascimento, que vive na capital paulista, tem planos de retornar à Bahia. “Na primeira vez, fiquei em Salvador e Morro de São Paulo. Na próxima, quero visitar a Costa do Cacau, para sentir de perto o que só vi em novelas”.

O organizador do festival, Marco Lessa, ressaltou o impacto do setor chocolateiro na economia baiana. “Já são mais de 200 marcas de chocolate produzidas na Bahia, que geram emprego e renda e se tornaram atrações gastronômicas. Hoje, cerca de 40% dos turistas que chegam ao sul do estado foram atraídos pela história do cacau”.

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Festival do Chocolate começa nesta quinta (18), em Ilhéus

O governador Rui Costa participa nesta quinta-feira (18), às 16h, em Ilhéus, da abertura oficial do XI Festival Internacional do Chocolate e Cacau, o Chocolat Bahia 2019. O festival vai até o próximo domingo (21), no Centro de Convenções de Ilhéus, com o apoio do Governo do Estado, reúne cerca de 170 expositores, com mais de 70 marcas de chocolate de origem. A entrada é gratuita.

Durante quatro dias, além da venda de chocolates e outros derivados do cacau selecionado, o Chocolat Bahia promove experiências sensoriais, exposições históricas e artísticas, cursos de capacitação, workshops, debates sobre temas do setor e palestras ministradas por especialistas internacionais.

O festival terá também espaço de recreação e minicursos de confeitaria para crianças, a Cozinha Kids, e exposição de bolos confeitados e esculturas de chocolate no Ateliê do Chocolate.

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Festival reúne mais de 40 marcas de chocolates premium do sul da Bahia

A décima edição do Festival do Chocolate e Cacau de Ilhéus está reunindo número recorde de expositores. O evento, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, reúne 120 expositores, dentre os quais mais de 40 marcas de chocolate do sul da Bahia, incluindo produtos da agricultura familiar.
Durante o evento, ocorre o VI Fórum Brasileiro do Cacau, com painéis de palestrantes nacionais e internacionais discutindo as tendências do mundo do chocolate. A Feira do Chocolate é outro atrativo durante todo o festival e promove Workshops e cursos de gastronomia com receitas à base de chocolate. Entre os palestrantes, Zilma Helena, Olívia Fernandes, Alessandra Marino, Abner Ivan e Lucas Corazza.
Segundo o secretário estadual de Planejamento, Antonio Henrique de Souza, os investimentos na produção de amêndoas de qualidade e no fortalecimento de toda a cadeia produtiva, permitem que o sul do Estado possa gerar emprego e renda. Para a secretária de Agricultura, Andréa Mendonça, o evento permite a troca de experiências, a divulgação de novas tecnologias que consolidam a região. “Não apenas como produtora de cacau, mas também de chocolates de origem, com alto valor agregado”, acrescenta.
Cooperativas de agricultura familiar também estão presentes no evento, além de associações e assentamentos que produzem chocolate. “O Festival do Chocolate permite essa interação entre os produtores e consumidores, oportunizando que a agricultura familiar, que tem forte presença na região, demonstre todo o seu potencial e possa ampliar a produção de cacau e chocolate”, destaca o secretário de Desenvolvimento Rural, Jeandro Ribeiro.
ROTA DO CHOCOLATE
Durante a abertura do evento, foi inaugurada oficialmente a Rota do Chocolate, estrada temática da Bahia, que inclui fazendas centenárias, recantos naturais, fábricas de chocolates de origem, etc. O secretário de Turismo, José Alves, ressalta que a criação de um polo chocolateiro tem impactos positivos no turismo. “A Rota de Chocolate vai ampliar as opções para turistas de todo o Brasil e do Mundo, atraídos pela obra de Jorge Amado e a magia do cacau”. A Secretaria de Turismo assinou um convênio com o Sebrae, para promover a capacitação de todos os segmentos envolvidos na Rota do Chocolate.
Marco Lessa, idealizador do projeto e organizador do evento, afirma que o festival é uma forma de difundir a cadeia produtiva do cacau, reunindo consumidores, especialistas e produtores. “É uma oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e um produto final de excelência, além de promover a conservação ambiental e o turismo de experiência”, diz.

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Chocolate produzido por cooperativa da agricultura familiar em Ibicaraí || Fotos Daniel Thame
Chocolate produzido por cooperativa da agricultura familiar em Ibicaraí || Fotos Daniel Thame

Do cacau ao chocolate. Essa é a nova realidade do sul da Bahia, após décadas como região produtora de amêndoas. A cada dia, novos empreendedores passam a investir na produção de chocolates finos, apostando num mercado consumidor em expansão no Brasil e no exterior.

O Chocolat Bahia 2017, Festival Internacional do Chocolate e Cacau, que está sendo realizado em Ilhéus, com o apoio do Governo da Bahia, é uma oportunidade de apresentar novos produtos, adquirir e trocar conhecimentos e ampliar os negócios. São cerca de 40 marcas de chocolates regionais em exibição, tendo como característica o cacau de qualidade, resultado de investimentos na modernização da lavoura.

Hans Schaeppi é um pioneiro. Há 32 anos, ele implantou a primeira fábrica de chocolate caseiro do Nordeste. “Foi um grande desafio, porque havia uma cultura de produzir amêndoas e percebi que era preciso investir no produto final. Hoje vejo com alegria a região partindo para a verticalizado e se tornando a terra do cacau e do chocolate”, afirma. Atualmente, Hans produz cerca de duas mil toneladas por ano, comercializa os produtos em todo o país e busca atingir o mercado chinês.

Hans foi o pioneiro na produção de chocolate em escala industrial no sul da Bahia.
Hans foi o pioneiro na produção de chocolate em escala industrial no sul da Bahia.

SETOR CRESCE 10% AO ANO

O setor de chocolates premium cresce cerca de 10% ao ano no Brasil, enquanto o mercado tradicional cresce apenas 2%. Henrique Almeida é outro exemplo de produtor de cacau que apostou no chocolate. Da terceira geração de uma família de produtores de cacau, ele começou a produzir chocolate há cinco anos. Investiu em amêndoas de qualidade, cursos de capacitação e hoje comercializa o chocolate premium em grandes redes da Bahia e do Sul/Sudeste do país.

O próximo passo é o mercado árabe e os Estados Unidos. “Cacau é alimento e também prazer. Nosso foco é a qualidade. Esse é o caminho da região. O negócio cacau só é viável se atrelado ao chocolate”, destaca

Maia
Maia diz que potencial a ser explorado é grande.

O mercado de chocolate atrai jovens empreendedores como Leonardo Maia. Com pós-graduação em Gestão de Negócios em Cacau e Chocolate, ele está produzindo chocolates finos com 50% e 70% de cacau.

– Na infância, sempre tive muito contato com fazendas de cacau e sempre que podia acompanhava os trabalhadores nos tratos e colheita do cacau. Em minhas viagens para outros países, tive a oportunidade de experimentar diversos tipos de chocolates e percebi que o nosso cacau do sul da Bahia tem um potencial grande a ser explorado – ressalta.

AGRICULTURA FAMILIAR

A produção de chocolate também é incentivada na agricultura familiar, que responde por 90% da produção de cacau no Sul da Bahia. A Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia possui 300 associados e produz chocolates caseiros e achocolatado com 30% de cacau.

Beneficiados com recursos do Programa Bahia Produtiva, do Governo do Estado, os agricultores familiares pretendem investir na produção de cacau orgânico, que agrega valor ao chocolate e derivados. “Nossos produtos já são consumidos na merenda escolar. Com o chocolate de origem, vamos buscar novos mercados, gerando mais renda no setor rural”, explica Carine Assunção, coordenadora da cooperativa.

Com 420 associados, a Cooperativa de Agricultores Familiares do Sul da Bahia (Coofasulba), também atendida pelo Bahia Produtiva, produz chocolates finos e achocolatados e está criando uma linha exclusiva para os supermercados. “Com assistência técnica e capacitação, vamos melhorar cada vez mais a qualidade e criar novos canais de comercialização” , diz o diretor da Coofasulba, Gildeon Farias.

MODELO SUPERADO

Gerson: "modelo antigo está superado"
Gerson: “modelo antigo está superado”

Gerson Marques, presidente da Chocosul comenta que a produção de chocolate é uma alternativa viável, num processo que está se consolidando. “Dos 40 produtores, 38 produzem o próprio cacau. São empreendedores que foram para as fazendas, reorganizaram a produção, com uma nova mentalidade, investindo em amêndoas de qualidade superior”, DIZ.

Segundo Marques, essa é uma estratégia que terá impactos positivos na economia regional, com a melhoria da produtividade e, consequentemente, do preço final. “O modelo antigo, de mero fornecedor de matéria-prima, está superado. Hoje o caminho é a verticalização, valorizando principalmente a produção de chocolates fino e de cacau orgânico, que tem alto valor agregado”.

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Festival entra em sua 9ª edição em 2017 (Foto Pimenta).
Festival entra em sua 9ª edição em 2017 || Foto Pimenta/Arquivo.

O Festival Internacional do Chocolate e Cacau de Ilhéus de 2017 reunirá mais de 30 marcas de chocolate de origem e cerca de 80 expositores da cadeia produtiva do cacau, de acordo com a organização. O evento, que neste ano torna-se Chocolat Bahia, será realizado de 20 a 23 de julho, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus.

O centro será espaço para exposições, cursos de capacitação, debates, rodadas de negócios e palestras com especialistas internacionais, além de workshops gratuitos com receitas à base de chocolate. Um dos workshops será com Lucas Corazza, jurado do Que seja doce, reality show do GNT.

Lessa, idealizador do festival | Foto Ana Lee
Lessa, idealizador do festival || Foto Ana Lee

OPORTUNIDADES

“Temos, durante quatro dias, o maior evento profissional dessa área, reunindo consumidores, especialistas e produtores”, observa o idealizador e coordenador do Chocolat Bahia, o publicitário Marco Lessa. Para ele, o evento é “oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”.

O Chocolat Bahia – 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau é realizado pela MVU Eventos, com promoção do Costa do Cacau Convention Bureau e da Associação de Turismo de Ilhéus. São parceiros da iniciativa o Governo da Bahia, por meio das secretarias da Cultura, do Turismo, do Desenvolvimento Rural, da Agricultura e de Ciências Tecnologia e Inovação (Secti), Prefeitura de Ilhéus, Banco do Nordeste, Sebrae e Caixa.

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Lessa: reconhecimento.
Lessa: reconhecimento.

Idealizador do Festival Internacional do Chocolate e Cacau de Ilhéus, o publicitário Marco Lessa está entre as 100 personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro 2015, de acordo com a publicação especializada Dinheiro Rural.

A publicação destaca o papel de Marco Lessa como indutor de novas práticas na agricultura, quando estimulou a produção de cacau fino e – mais ainda – de chocolate no sul da Bahia, levando a região a ganhar prêmios internacionais”. A publicação já está nas bancas. Lessa diz estar feliz não com o título em si, “mas pelos resultados”.

E o festival internacional, idealizado por ele, atraiu as atenções para a região, hoje reconhecida não apenas como de Jorge Amado e produtora de cacau, mas de chocolate de alta qualidade. O Festival Internacional do Chocolate e Cacau na Bahia deu tão certo que gerou versão paraense.

Publicitário, produtor de chocolate e idealizador de festival. Lessa está entre 100 mais influentes.
Publicitário e idealizador de festival, Lessa é dos 100 mais influentes (Reprodução).
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Abertura do festival, ontem à noite, com o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues.
Abertura do festival, ontem à noite, com o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues.

A sétima edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau começou ontem (11) e será encerrada no próximo domingo (14) com a expectativa de movimentar até R$ 5 milhões em negócios. Quem esteve ontem na festa, surpreendeu-se com novidades, como uma máquina de produção artesanal de chocolate, e volume ainda maior de visitantes em comparação com 2014.

A programação começa sempre às 9h e encerra-se às 22h, diariamente. Fabricantes de chocolate e outros derivados do cacau expõem no festival que, desde 2009, estimula um novo conceito de produção no sul da Bahia. O evento atrai pessoas de todas as idades com gastronomia, música e arte.

Quem participará do festival neste sábado (13), será o governador Rui Costa, que chega ao Centro de Convenções de Ilhéus às 15h. A programação de amanhã, além dos atrativos do festival, também inclui show de artistas regionais e de Geraldo Azevedo.

Ontem, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, chamou a atenção para a importância estratégica do cacau e do chocolate para a economia sul-baiana. Representantes da Bélgica também participaram da abertura. O país europeu é reconhecido por fabricar um dos melhores chocolates do mundo.

CLÍNICA TECNOLÓGICA

Numa parceria com o Sebrae, o festival conta, a cada dia, com programação voltada a quem deseja entrar no mercado do chocolate. A programação deste sábado (13) terá workshop Design de Produto: fazendo a diferença (Design e Embalagem), a partir das 9h. A inscrição pode ser feita no site do evento. No domingo, o workshop terá como tema Produção de chocolate: derreter ou fazer da amêndoa? (Gastronomia).

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"Madame Chocolate" está confirmada em festival baiano (Foto Di Marco).
Chloe está confirmada em festival (Foto Di Marco).

O governo baiano confirmou apoio a mais uma edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau, programado para o período de 11 a 14 de junho, no Centro de Convenções de Ilhéus. O martelo foi batido durante encontro do secretário estadual de Turismo, Nelson Pelegrino, com o empresário Marco Lessa, da M21, organizador do festival. Uma das primeiras atrações anunciadas para este ano é a maior especialista em chocolate do mundo, a francesa Chloe Doutre, também conhecida como Madame Chocolate.

Para Marco Lessa, a edição deste ano promete ser a melhor de todas e, para isso, vem se articulando com autoridades e parceiros. Já uma tradição baiana, o Festival Internacional do Chocolate e Cacau há seis anos reúne e promove toda a cadeia produtiva do cacau ao chocolate.

Nos dias do evento, ocorrem exposições e comercialização de produtos. O fluxo de negócios em quatro dias supera R$ 500.000,00.

O festival oferece, também, programação variada, como o Fórum do Cacau, com palestras e debates com especialistas sobre o tema, e o Cozinha Show, um espaço montado para os visitantes aprender, na prática, as receitas dos melhores chefs do segmento.

O entretenimento é garantido aos visitantes com música de qualidade, com o Palco Cacau, que reúne apresentações de artistas regionais todos os dias. Só no ano passado, o evento recebeu mais de 25.000 mil visitantes. O festival também expõe a qualidade do chocolate produzido na região, especialmente o chocolate fino.

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Renata Lima | Agência Sebrae

Marly  (Foto Maurício Maron).
Marly e o chocolate Café Cacau (Foto Maurício Maron).

A rusticidade da típica casa de taipa em nada lembra os detalhes finos do chocolate que já caiu no gosto do consumidor mais exigente. Localizada em uma das áreas mais valorizadas de Itacaré, no sul da Bahia, em um luxuoso condomínio onde artistas e empresários buscam refúgio, foi onde surgiram há 12 anos os primeiros bombons de chocolate Café Cacau produzidos pela microempreendedora individual Marly Brito.

Hoje ela já possui duas lojas – a segunda fica na estrada Ilhéus-Itacaré, e uma minifábrica que agiliza a sua produção. Os chocolates Café Cacau são um dos destaques na V Festival Internacional do Chocolate & Cacau, que acontece em Ilhéus até o próximo domingo, 7 de julho, no Centro de Convenções de Ilhéus, e que reúne 65 stands.

Marly é uma das expositoras mais visitadas e uma das que mais comercializam trufas, brigadeiros e cocadas, tudo com 100% de cacau fino. Ela ressalta a parceria permanente do Sebrae. O estande privilegiado que ela ocupa no Festival é subsidiado pela instituição que acompanha de perto todas as etapas do crescimento da empresária.

Entre junho e a primeira semana de julho, por exemplo, Marly produziu cinco mil chocolates. As encomendas e o negócio não param de crescer. A empreendedora faz um caminho inverso à grande maioria dos produtores de chocolates finos da região.

OPORTUNIDADES NO FESTIVAL

Os chocolates Café Cacau caíram primeiro no gosto das personalidades que visitam o condomínio fechado. A jornalista Ana Paula Padrão é cliente frequente do espaço. Mas é na feira internacional onde Marly quer popularizar o seu produto.

Experiências como a de Marly se misturam no Festival Internacional em Ilhéus ao estande da Harald. Com uma produção de mais de 90 mil toneladas/ano, a Harald é líder em coberturas, tem 500 colaboradores, exporta para mais de 30 países, sendo ainda um dos principais fornecedores de chocolate para conceituadas empresas de alimentos do Brasil e do mundo.

“Este evento é importante para nós porque é o único que agrega todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva do cacau”, explica o representante comercial Edísio Ferreira Silva. “Esta é uma oportunidade para o pequeno e o grande aparecer, sem distinção de tamanho ou de projetos empresariais”, assegura.

PÚBLICO ALVO

Para o analista do Sebrae, Michel Lima, é importante que os pequenos produtores participem de eventos como o Festival Internacional, ao lado dos grandes.

– Além do fator motivação, os produtores de menor porte encontram aqui um espaço de aprendizagem sobre materiais, formas de divulgação da marca e estratégias de acesso ao mercado, já que há público consumidor para todo tipo de segmento da produção do chocolate, dos mais industrializados até aqueles do tipo fino, feitos com cacau gourmet, como é o caso dos produtores do sul da Bahia.