Bahia conquista um ponto fora de casa no empate com o Criciúma|| Foto Lucas Sabino/AGIF
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Bahia garantiu, na noite desta quinta-feira (8), mais um ponto na corrida para voltar à elite do futebol brasileiro. Jogando no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina, o Tricolor de Aço empatou em 0 a 0 com o Criciúma pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado desta quinta-feira, o Bahia chegou aos 51 pontos, quatro a mais que o Grêmio, terceiro colocado e que ainda jogará nesta rodada. A equipe gaúcha receberá o Vasco, no próximo domingo (11), em Porto Alegre, às 16h. Com 45 pontos, o time carioca é o quarto colocado.

O Bahia voltará a campo na segunda-feira (12), quando enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife, às 20h. O time pernambucano tem 40 pontos e nesta rodada perdeu de 1 a 0 para a Ponte Preta. O líder da Série B do Campeonato Brasileiro é o Cruzeiro que, neste momento, enfrenta o Operário e tem 59 pontos. As equipes vão empatando em 0 a 0.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O regulamento e a tabela de jogos do Campeonato Interbairros de Futebol de Itabuna serão divulgados até sexta-feira (26), informou a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel). O maior evento esportivo do sul da Bahia começará em 4 de setembro.

A competição deste ano terá 49 equipes, divididas em 24 grupos, mas com o Daniel Gomes, após sorteio, já classificado para a segunda fase. Enfrentará o melhor clube classificado na primeira fase. “O sorteio foi transparente, os critérios justos e puderam ser acompanhados pelos desportistas que aguardavam com ansiedade a competição esportiva tradicional da cidade, cuja primeira edição aconteceu em 1993”, afirmou o assessor técnico do Interbairros, professor Paulo Roberto Rezende, o Paulão.

Os jogos da primeira fase serão no sistema da ida e volta, segundo a organização da competição. Na segunda fase, com o critério de campos neutros. “Caso aconteça o fato de duas ou mais equipes terem a mesma condição, vamos fazer sorteio aqui na Secretaria”, explicou Paulão.

FINALÍSSIMA EM DEZEMBRO

Pelo calendário, a primeira fase do Interbairros 2022 será encerrada em 23 de outubro. A segunda fase, será disputada de 6 a 20 de novembro, com 24 equipes e 12 jogos. Já a terceira fase ocorrerá em 27 de novembro. A quarta fase será em 4 de dezembro (semifinais. O campeão da edição de 2022 será conhecido em 11 de dezembro, com a finalíssima no Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão).

Tempo de leitura: 3 minutos

Nascido em Ibicaraí, no sul da Bahia, o meia campista Davi Fraga é um dos destaques do time Sub-12 do Flamengo. O camisa 10, goleador e habilidoso, de apenas 12 anos de idade, trilhou uma história de superação para chegar aonde está hoje. Ele é uma das apostas da equipe Rubro-Negra para vencer a Taça Rio, que começou na semana passada.

Davi começou a jogar futebol com os amigos aos quatro anos, mas aos cinco, no final de 2014, entrou para uma escolinha chamada Futuro Craque, onde teve a chance de mostrar o seu potencial no esporte.

Quando tinha oito anos, seu pai, Fagner, o levou para uma bateria de testes do Corinthians, realizados numa cidade vizinha a Ibicaraí. Dos 84 meninos na disputa, apenas Davi e mais três foram aprovados. Em seguida, o garoto passou a ser monitorado pelo clube alvinegro, indo trimestralmente para São Paulo realizar uma semana de avaliações no time.

DIFICULDADES PARA VIAGENS PARA SÃO PAULO

Mas a família tinha dificuldades para fazer as viagens para São Paulo durante o período de monitoramento. O Corinthians não os ajudava com os gastos das passagens e Fagner tirava do próprio bolso o dinheiro para bancar as viagens, todas de ônibus. Na cidade paulista, eles ficavam hospedados na casa da prima da esposa de Fagner, no Capão Redondo, e precisavam se deslocar diariamente para ir até o Parque São Jorge, no Tatuapé, atravessando 25 estações de metrô para ir e para voltar.

“Esse foi um dos momentos mais difíceis para o Davi nesse período. Era muito desgastante para a gente, e andar de metrô em São Paulo é só para quem sabe. Mas considero que isso foi um divisor de águas, porque foi quando ele mostrou realmente que tinha o objetivo de se tornar jogador profissional de futebol”, afirmou Fagner.

No dia de seu último treino no Corinthians, Davi estava hospedado na casa de uma tia sua no Itaim Paulista, por ser uma região mais próxima do Tatuapé, mas passou mal no caminho e vomitou no metrô. Mesmo assim, participou das atividades, marcou dois gols e foi um dos destaques do dia. Contudo, o dinheiro de sua família acabou e o clube não conseguiu oferecer um contrato a ele por questões administrativas. Dessa forma, o menino teve que voltar para a Bahia em definitivo após um ano e quatro meses de monitoramento no Timão.

Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Willian está treinando com o Fulham, pois a antiga estrela do Chelsea prioriza um retorno à Inglaterra neste verão.

O jogador de 34 anos, que deixou o clube brasileiro Corinthians em meados de agosto, agora tem ofertas de toda a Europa.

Segundo as últimas notícias, o Fulham é um dos clubes que mostram interesse em assinar o internacional brasileiro.

Você gosta da Liga Inglesa? Sabe como lidar com o bitcoin e as apostas? Então visite estas casas de apostas que aceitam bitcoin e faça suas melhores apostas em seus times e jogadores favoritos!

O ex-jogador do Chelsea, de 34 anos, é um agente livre depois de deixar o Corinthians por causa das ameaças dos torcedores.

Atualmente Willian está treinando com a equipe de Marco Silva na sede do Fulham ‘s Motspur Park HQ, para manter a forma física.

Como agente livre, Willian pode se juntar a um novo clube fora da janela de transferências, que se fecha em 31 de agosto.

“Meu objetivo é morar no exterior. Em Londres. Eu tenho um passaporte inglês, para poder viver e viver lá com minha família, esse é meu objetivo. Eu ainda não tenho um clube. Eu decidirei lá. Vou viajar com a família e já decidirei calmamente, com a cabeça limpa, para ver qual será a melhor opção para mim e, certo, para minha família”.

O jogador passou sete anos no oeste de Londres com o rival do Fulham, o Chelsea, antes de se mudar para o Arsenal em uma transferência gratuita.

Após deixar os Gunners por consentimento mútuo em agosto de 2021, ele voltou ao seu país de origem para ir ao Corinthians, sediado em São Paulo, assinando um contrato de dois anos e meio.

Mas depois de jogar 32 partidas em todos os torneios, marcando somente um gol, ele anunciou recentemente que havia se afastado de seu clube de infância devido às ameaças que sofreu.

“As ameaças nunca pararam. Sempre que o Corinthians perdia e se às vezes eu não estava atuando bem na partida, minha família recebia ameaças, maldições nas mídias sociais. Minhas filhas, minha esposa, depois de um tempo também começaram a atacar meu pai e minha irmã”.

“Eu não cheguei ao Brasil para ser ameaçado, para ter minha família ameaçada com cada partida que perdi ou se eu não jogava bem. Eu sei que é a minoria, mas (tem) um impacto muito grande e danos mentais, especialmente em minhas filhas”.

“Emocionalmente afeta muito. Quando se trata de ameaças, especialmente para a família, ficamos preocupados. Minha família é meu maior valor, por isso tenho que cuidar dela”.

Tempo de leitura: 4 minutos

 

Era capaz de passar o dia inteiro pelos campos, jogando seguidos babas ou nas rodas de bobo. Nem via o tempo passar. Só saía mesmo quando tinha um mandado para fazer e ganhar um troco.

 

Walmir Rosário

Por volta de 1963 apareceu no bairro da Conceição, em Itabuna, um jovem, ainda adolescente, que começou chamar a atenção pela sua intimidade com a bola. Em poucos dias, já estava aclimatado com os desportistas e era um dos primeiros a ser escolhido para os babas em todos os campinhos que chegava. Não tinha medo de zagueiros e zombava das pancadas que eles davam com dribles desconcertantes, deixando-os caídos ao chão enquanto partia para cruzar a bola ou entrar na área e fazer o gol.

Garoto acanhado no meio social – talvez pela sua pequena condição social – se transformava num gigante quando o assunto era futebol. Seu nome: João Calça Frouxa, apelido que trouxe de sua terra natal, Buerarema, ou Macuco, como ainda chamávamos – por força de hábito – o recém-emancipado distrito de Itabuna. Passou a ser convidado para os babas e as partidas dos times mais importantes do bairro da Conceição.

Fora de campo, fazia bicos para comerciantes, fazendo a entrega de mercadorias e das compras na feira para as donas de casa. Se especializou em mandados. Quando não estava nos afazeres ou nos campos de pelada, era visto tomando banho no rio Cachoeira e pescando. Devidamente ambientado, não queria saber de outra vida, já que conseguia todas as regalias que sua vida de menino pobre em Buerarema não podia lhe oferecer.

Enquanto ganhava desenvoltura junto à população, principalmente às pessoas ligadas ao futebol, pouca intimidade tinha com as letras, pois nunca foi afeito a livros, cadernos e lápis. Gostava mesmo era de driblar os adversários, desmoralizá-los – no bom sentido. Nos dias em que estava inspirado, mandava fazer fila e saía costurando a torto e a direito, não poupando nem mesmo o goleiro adversário, aplicando meias-luas, banhos de cuias (chapéus), até jogar a bola no gol.

Desde Buerarema que não frequentava a escola. “Era ‘rude’ pra essas coisas da cabeça”, diziam frequentemente, enquanto o elogiavam na arte do futebol. Era capaz de passar o dia inteiro pelos campos, jogando seguidos babas ou nas rodas de bobo. Nem via o tempo passar. Só saía mesmo quando tinha um mandado para fazer e ganhar um troco. Seu traje, invariavelmente, era uma camisa de algodão cru e um calção de estopa ou mesclinha, que ia até o joelho.

No bairro da Conceição, João Calça Frouxa morava com uma irmã no alto da rua Bela Vista, até que despertou a curiosidade de um parceiro de “baba”, Carlos Guimarães, o Caroba, que descobriu a condição de analfabeto do amigo. Com muita paciência, Caroba pegava na mão de Calça Frouxa para ensiná-lo a escrever, após um trecho de leitura. Até que ele conseguiu “desenhar” o seu nome: João Cantídio dos Santos, até então desconhecido de todos.

Quem lembra bem de João Calça Frouxa nas peladas é Raul Vilas Boas, goleiro estiloso que gostava de imitar as “pontes” praticadas pelo goleiro do Flamengo, Marcial. “João Calça Frouxa era um ponta-direita habilidoso, que driblava bem, jogava em direção ao gol, jogava muito. Era considerado um novo Garrincha, pois driblava bem e ia pra cima, com velocidade. Dava um tapa na bola pela direita e quando o lateral virava ele já estava na cara do gol.

Quem o levou para a equipe do Botafogo juvenil do bairro da Conceição foi o técnico Zito Baú, que o considerava como um dos melhores ponteiros do Botafogo, em toda a sua história. A exemplo de outro ponta-direita, o consagrado Mané Garrincha, João Calça Frouxa pouca importância dava aos bens materiais. Afinal, se sentia o máximo ao fazer os adversários de “gato e sapato” e ainda tinha sua fonte de renda garantida para as farras com mandados que fazia no bairro.

No livro “A bela assustada”, o jornalista e escritor Antônio Lopes dedica uma crônica – O anjo com a calça frouxa – ao ilustre personagem. Lá pelas tantas, ele cita o entusiasmo do médico Vilfredo dos Santos Lessa ao ver as diabruras do jovem futebolista:

– Digam-me! Digam-me! De que planeta evadiu-se aquele menino endemoniado e com a calça frouxa? Foi o suficiente. O chiste do médico teve o poder de batizar Joãozinho, que por ser Joãozinho sem nome, passou a chamar-se Joãozinho Calça Frouxa. E nem precisou de certidão lavrada no cartório de Raymundo Santana Fontes, ou água benta de batismo em missa do Padre Granja, para essa escolha cair no gosto da população –.

Na mesma crônica, João Calça Frouxa – ainda menino – é chamado por Abel, zagueiro direito do lendário Bahia de Itajuípe, que não gostava de marcá-lo: “Era o Capeta”. E Antônio Lopes lamenta que o craque não teve a oportunidade de transportar sua arte de Buerarema para o Maracanã, dali até os grandes estádios (hoje, sei lá os motivos, chamados “arena”) do Japão, Inglaterra, Oropa, França e Bahia, de onde, para virar o jogador do século, era apenas um passo (ou um passe).

Não deu tempo! O delírio das torcidas com as firulas e o assanhamento de João Calça Frouxa nos campos de futebol teve vida curta. Enlouqueceu cedo. Lembro que, mesmo nessa condição, continuou a trabalhar nos mandados, conversando sozinho, xingando a mãe da garotada que mexia com ele. Certa feita, tomou uma queda e passou meses com um aparelho de aço espetado no braço, sem os devidos cuidados higiênicos. Uma lástima!

Uma das estórias contadas sobre os motivos que o deixaram abilolado (como chamavam à época) era a de um amor não correspondido por uma bonita moça normalista, filha de um pequeno cacauicultor, que preferiu continuar os estudos a se dedicar ao namoro. Teria sido a gota d’água na cabeça do ponta-direita do Botafogo de Rodrigo Antônio Figueiredo, que nunca mais driblou seus adversários e, ainda por cima, tomou um elástico no amor.

Anos depois, esquecido por estar sumido da torcida e amigos, morre num asilo João Cantídio dos Santos. João Calça Frouxa torna-se apenas uma lembrança dos amantes do futebol atrevido, endiabrado, moleque, do menino habilidoso de Buerarema, que poderia ter encantado o mundo. O tinhoso ponta-direita que prometia ser um segundo Garricha teve seus últimos dias no estilo de Heleno de Freitas, outro grande craque do Botafogo carioca.

Feliz no jogo, infeliz no amor!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Bahia retomou a vice-liderança da Série B do Brasileirão de Futebol, na noite desta quarta-feira (8), ao derrotar o Sport, por 1 a 0, em jogo disputado na Fonte Nova, Salvador. Vitor Jacaré deixou o banco para fazer o gol do jogo, no segundo tempo.

O Tricolor chegou aos 22 pontos e ultrapassou o Vasco, que derrotou o Náutico na rodada e tem 21. Já o Sport fica na quarta colocação, com 18. O líder da competição é o Cruzeiro, com 28.

O Bahia terá pouco tempo de preparação para o próximo jogo. No sábado (11), às 18h30min, o desafio será contra o Operário-PR, fora de casa. A partida será disputada no Estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa.

Clique no play e confira o golaço de Jacaré, marcado aos 32 minutos da etapa final.

https://youtu.be/KptawzrsRVk?t=7

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Itabuna segue firme na disputa por uma vaga na próxima fase do Campeonato Baiano da segunda divisão. Jogando na tarde deste domingo (5), no Estádio José Trindade Lobo, em Santo Antônio de Jesus, o Azulino venceu o Feirense por 1 a 0 e está na terceira colocação, a dois pontos do líder, o Juazeiro. O Itabuna está invicto na competição, com duas vitórias e dois empates. São oito pontos garantidos. Quatro equipes passam para a próxima fase.

Além do Juazeiro, Itabuna está atrás do Jacobinense, que tem três vitórias e uma derrota.  O Azulino do sul da Bahia só volta a campo no próximo domingo (12), quando enfrenta exatamente o líder da competição. O mando de campo na partida contra o Juazeiro será do Itabuna, que está sem estádio. Por isso, o jogo será no Carmelito Barbosa, em Cruz das Almas.

Outro time do sul da Bahia, o Grapiúna está muito mal na série B do Campeonato Baiano.  Ainda não venceu na competição. Foram três empates e uma derrota. A equipe, que hoje foi derrotada por 1 a 0 para o Fluminense, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, ocupa a nona colocação, perto dos três últimos colocados. Assim como Itabuna, o Grapiúna não conta com estádio na cidade e tem mandado seus jogos longe da torcida.

Na próxima rodada, o Grapiúna enfrenta o Jacobinense, que tem o mando de campo.  Na rodada de hoje, o time de Jacobina aplicou 3 a 0 no Botafogo. Isso significa que a vida do time do sul da Bahia não será nada fácil e a sua classificação para a próxima fase está cada vez mais distante.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Fluminense Football Clube selecionou o itabunense Luiz Figueiredo, de 11 anos, para a sua categoria pré-mirim. O pequeno atleta viaja nesta quarta-feira (1º) para se juntar às Divisões de Base do time, no famoso centro de treinamento de Xerém, em Duque de Caxias (RJ).

Luizinho, como é conhecido, viajará na companhia da mãe, Catiara Figueiredo, e do presidente da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), Rodrigo Dantas, que acompanhou o despontar do atleta para o futebol. Luiz treinou por seis anos na AABB. “Estou muito feliz e realizada, pois é um sonho dele e de nossa família”, diz a mãe coruja.

O atleta foi pré-selecionado pelo clube ainda em outubro de 2021, quando a Secretaria de Esportes e Lazer de Itabuna trouxe ao município do sul da Bahia um avaliador do Fluminense. Depois, Luizinho superou a segunda etapa do processo seletivo, já no Rio de Janeiro, e garantiu sua vaga na base de um dos times mais tradicionais do futebol nacional.

De acordo com o secretário de Esportes e Lazer de Itabuna, Maico Franco, em outubro próximo, a pasta vai trazer ao município avaliadores do Atlético Mineiro e do Palmeiras, com objetivo de dar a outros atletas itabunenses a oportunidade de mostrar seu futebol aos profissionais dos dois clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Juazeirense se despediu, na noite desta quarta-feira (11), da Copa do Brasil. Jogando no estádio do Café, em Londrina (PR), pelo jogo de volta da terceira fase da competição nacional, o time do interior da Bahia derrotado por 2 a 1 pelo Palmeiras. Com o resultado, o Verdão está nas quartas de final da competição.

O Palmeiras passou de fase porque também venceu o jogo de ida, em São Paulo, pelo placar de 2 a 1. Com a eliminação, a Juazeirense deixa de faturar R$ 3 milhões. Agora, o time baiano vai concentrar os seus esforços na Série D do Campeonato Brasileiro. Com oito pontos, a Juazeirense ocupa a segunda colocação do Grupo A-4, que tem o Asa, de Alagoas, na liderança, com 9 pontos.

No próximo domingo (15), a Juazeirense faz o clássico baiano pela 5ª rodada da série D, contra o Atlético. O time de Alagoinhas é o lanterna da competição, com apenas um ponto e quatro jogos. A partida está marcada para as 16h, no Estádio Adauto Moraes. A equipe de Juazeiro está invicta no Brasileiro da Série D, com dois empates e duas vitórias.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Bahia segue líder na Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando na noite desta sexta-feira (22), no Estádio Rei Pelé, em Maceió, pela terceira rodada da competição nacional, o Tricolor de Aço saiu na frente contra o CSA, mas não conseguiu segurar o adversário e cedeu empate. O gol do time baiano foi marcado pelo zagueiro Luiz Otávio. O jogador Dalberto deixou tudo igual.

Com o resultado, o Bahia segue invicto na Série B do Campeonato Brasileiro, com 7 pontos em três jogos. Na próxima rodada, na terça-feira (26), na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Tricolor recebe o Sampaio Corrêa. A partida está marcada para as 21h30min. O adversário do Bahia tem apenas um ponto, mas ainda entra em campo nesta rodada. Ás 18h30min deste sábado (23) a equipe maranhense recebe o Brusque.

Tempo de leitura: 4 minutos

 

Com esse time da Associação era tiro e queda, não perderiam uma partida para seus rivais de Salvador. Quem sabe, ganhariam o campeonato baiano sem muito trabalho.

 

Walmir Rosário

Esta história que me proponha a narrar será novidade para um mundão de gente, mesmo os que são apaixonados pelo futebol baiano. O motivo é muito simples: muitos dos que terão acesso a esse escrito não tiveram a oportunidade de ver esses times nos gramados, sejam da capital soteropolitana ou de Itabuna, pois quando o caso aconteceu logo depois de encerrada a segunda guerra mundial. Nem eu ainda era vivo.

Imagine vocês um time médio da capital baiana pedir socorro a um coirmão de Itabuna para se sagrar campeão baiano. Sim, essa façanha realmente aconteceu e está registrada nas atas da vetusta Federação Bahiana de Futebol. Essa equipe era a Associação Desportiva Guarany, fundado em 12 de janeiro de 1920, mas que somente realizou essa proeza em 1946, após levar 10 jogadores da Associação Atlética de Itabuna.

Lembro bem de um depoimento concedido aos jornalistas José Adervan, Ramiro Aquino e este locutor que vos fala, Walmir Rosário, pelo ex-diretor do banco Econômico, Carlos Botelho, grande conhecedor de futebol baiano. Na entrevista, Botelho cita a década de 1940 como um dos períodos mais férteis do futebol itabunense, apesar da guerra, que convocou reservistas do Grêmio, Janízaros e Associação Atlética de Itabuna (AAI).

Botelho não deixou por menos e garantiu que a equipe da Associação Atlética foi o melhor time do interior baiano, naquela época dirigido por José Nunes de Aquino, Clóvis Nunes, Horácio Almeida, Domingos Almeida, lembrado com saudades pelos que o conheceram. Ele conta que era um time de decisão e acumulava campeonatos, apesar das equipes adversárias, como Grêmio Janízaros, Vasco da Gama, entre outros.

Time de elite, não se contentava, em todos os sentidos, de excelentes jogadores, era exigente a ponto de praticar alguma forma de racismo, vigente na época (à maneira do Fluminense do Rio), pois jogadores com tez mais escura não entravam no time. Basta ver um dos seus melhores elencos, formado por Balancê, Ventuíres e Aranha; Aloísio Smith, Valter Caetano e Anizinho; Tido, Galeão, Clóvis, Rosevaldo e Firmino, quase todos brancos.

Foi um custo contratar o primeiro homem de cor escura, o zagueiro Ruído, vindo de Jequié, o que provocou bastante celeuma. Com o passar dos anos, a Associação chegou a armar um time com jogadores negros, entre eles Balancê, Dircinho e Álvaro Barbeiro. Nesse período, destaca-se o atacante Pipio, um grande craque, que depois foi jogar no Bahia e, posteriormente no Pará, onde morreu.

Dessa mistura, na qual era permitida a presença de negros, a AAI se tornou talvez o maior time do interior baiano de todos os tempos, formado por Niraldo ou Mota, Bolívar e Bacamarte; Zecão, Amaral e Elvécio; Tombinho, Puruca, Juca Alfaiate, Tuta e Zezé. Era uma equipe invencível, que não se preocupava com os adversários, dada a qualidade de seus atletas. Entrava em campo para ganhar, só não se sabia qual o placar.

Embora a Associação Atlética de Itabuna, reinasse absoluta em campo, tinha, pelo menos, um adversário à altura. O Grêmio, que por volta de 1943 e 44, em plena Segunda Guerra, era outro grande time amador de Itabuna, classificando-se em segundo lugar, logo depois da Associação. A melhor formação do Grêmio, segundo Botelho, era: Babão; Sapateiro e Lameu; Zeferino, Noca e Colatina; Manchinha, Lubião, Juca, Macaquinho e Elísio. Observe-se que um futuro grande valor da AAI, Juca Alfaiate, nesse período, envergava a camisa do Grêmio.

A Associação Atlética Itabunense teve uma história gloriosa, o que é inegável até pelos adversários. Onde se tinha notícia de um grande jogador, a diretoria não media esforços para contratá-lo e assim formou a equipe mais temida do interior da Bahia. Faturou a maioria dos campeonatos de Itabuna, conquistando o título inédito de pentacampeão nos anos de 42 e 46, mesmo sem os 10 jogadores que foram para o Guarany.

E essa notícia chegou à capital baiana pelos dirigentes e jogadores das equipes soteropolitanas que vinham jogar partidas amistosas com os times das cidades do Sul da Bahia. Quando aqui chegavam davam de testa com a vencedora equipe da Associação, que não costumava a passar vergonha em campo, perdendo para um time qualquer que fosse, mesmo de Salvador.

E num jogo desses amistosos, a pequena, porém aguerrida equipe do Guarany se encantou com os atletas da Associação e vislumbrou a oportunidade de aparecer entre os grandes da capital. Com esse time da Associação era tiro e queda, não perderiam uma partida para seus rivais de Salvador. Quem sabe, ganhariam o campeonato baiano sem muito trabalho.

Esse feito foi o bastante para que os dirigentes do Guarani, de Salvador, contratassem 10 jogadores titulares da Associação. Entre os craques que deixaram a Associação estavam Bolívar, Bacamarte, Quiba, Elísio Peito de Pomba (o reserva de Juca Alfaiate), Elvécio, Tuta, além de outros quatro cujos nomes me falham a memória. Com esse timaço, o Guarani venceu o Campeonato Baiano de 1946, sua única conquista.

Foi o primeiro e único campeonato faturado, disputando a fase final numa melhor de três com o Ypiranga. Empatou a primeira por 2X2, vencendo a segunda por 1X0 e despachando o seu vice por 2X0 na terceira partida. Anos depois o Guarany abandona o futebol e nem mesmo sei se ainda existe. Mas que foi campeão baiano com os jogadores de Itabuna, ninguém há de duvidar.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Atlético é o novo bicampeão baiano de futebol. Neste domingo (10), o time de Alagoinhas derrotou o Jacuipense por 2 a 0, na casa do adversário, no Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe, após empatar o primeiro jogo em 1 a 1, no estádio Antônio Carneiro.

Os gols do título do Carcará foram marcados por Thiaguinho, aos 14min da etapa inicial, e Paulinho,  aproveitando rebote, aos 48 minutos do segundo tempo, após o goleiro Mota defender pênalti.

De acordo com as estatísticas da Federação Bahiana de Futebol (FBF), o Atlético encerra a participação no Estadual com título também de melhor ataque, com 22 gols marcados, além de ter o artilheiro da competição, Miller, com seis gols marcados.

O Atlético está em finais do Baianão desde 2020, quando foi vice-campeão. Já no ano passado, derrotou o Bahia de Feira e conquistou o primeiro título. O bicampeonato chegou em 2022, tornando-se a primeira equipe do interior a conquistar este feito.

COPA DO BRASIL

Além do título baiano, o Carcará também conquistou as vagas na Copa do Brasil e na fase de grupos da Copa do Nordeste de 2023. O time somou oito vitórias, três empates e duas derrotas. Vice-campeão, Jacuipense também garantiu vaga na Copa do Brasil. Abaixo, confira a partida na íntegra.

Tempo de leitura: 2 minutos

O nome do jogo na estreia do Bahia na série B do Campeonato Brasileiro foi Vitor Jacaré, que marcou os dois gols no triunfo contra o Cruzeiro. A partida, na Arena Fonte Nova, em Salvador, na noite desta sexta-feira (8), terminou 2 a 0 para o Tricolor de Aço.

O Bahia criou a primeira boa chance na Arena Fonte Nova aos cinco minutos do primeiro tempo. Rodallega cobrou falta colocada e a bola passou por cima do gol. O Cruzeiro respondeu aos 14 minutos, quando Waguinho entrou na área, chutou e parou na defesa de Danilo Fernandes.

O Tricolor voltou ao ataque aos 19 minutos, com Raí Nascimento, que chutou da entrada da pequena área e a zaga desviou. Aos 30, foi a vez de Marco Antônio chutar por cima do gol. Antes do intervalo, aos 46, a Raposa acertou o travessão do Bahia em chute forte de Pedro Castro.

O segundo tempo começou intenso. No primeiro minuto, Canesin, do Cruzeiro, bateu forte de fora da área e a bola foi pela linha de fundo. O Tricolor respondeu aos quatro minutos, quando Daniel chutou por cima do gol. Aos oito, foi a vez de Rodallega finalizar e a bola desviar na zaga cruzeirense. Mais ofensivo, o Bahia abriu o placar com Victor Jacaré, aos 11 minutos. O atacante recebeu passe de Davó na área e completou, de carrinho, para o fundo das redes de Rafael Cabral.

O Bahia ampliou o placar aos 28 minutos. Victor Jacaré puxou contra-ataque pela esquerda, se livrou da marcação e chutou para fazer o segundo do time da casa. Três minutos depois, Davó quase fez o terceiro em chute da entrada da área pela linha de fundo. A Raposa tentou responder aos 40 minutos, quando Vitor Roque chutou de fora da área e a bola passou por cima do gol.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Fifa sorteou, nesta sexta-feira (1º), os grupos da Copa do Mundo do Catar, que será disputada nos meses de novembro e dezembro de 2022. O grupo G, do Brasil, também reúne Suíça, Sérvia e Camarões. Os jogos da Seleção Brasileira serão nos dias 24 e 28 de novembro e 2 de dezembro, estreando contra a Sérvia.

O Copa envolverá 32 seleções, divididas em 8 grupos. As duas primeiras colocadas de cada um deles avançam na competição. Caso chegue às oitavas de final, a Seleção enfrentará um das seleções do Grupo H, formado por Portugal, Coreia do Sul, Uruguai e Gana.

Três vagas ainda estão abertas. Os últimos classificados sairão dos confrontos Peru x Austrália ou Emirados Árabes; Costa Rica x Nova Zelândia; e País de Gales x Escócia ou Ucrânia.

Jovem do interior da Bahia ganhou o mundo com vídeos e bordões de "Luva de Pedreiro"
Tempo de leitura: 2 minutos

Com vídeos imitando movimentos de jogadores como Messi, Neymar, Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo e os bordões “Receba!” e “Graças a Deus” entoados depois de cada batida na bola e o gol marcado, um jovem do interior da Bahia está bombando na internet. Iran Santana Alves, o “Luva de Pedreiro”, de 20 anos, tem milhões de seguidores nas redes sociais e registra diariamente milhares de acessos de vídeos gravados num campo de terra batida no pequeno município de Quijingue.

Morador do povoado da Tábua, o jovem é seguido por centenas de famosos e vem recebendo mensagens de jogadores como os atacantes Richarlison, do Everton, da Inglaterra; e Hulk, do Atlético Mineiro. O filho Cristiano Ronaldo o imitou em uma das comemorações. Nesta segunda-feira (21) foi a vez de Serge Gnabry, atacante do Bayern de Munique, da Alemanha.

O jogador cobrou e converteu um pênalti durante um desafio com um colega de equipe, no centro de treinamento, e imitou a comemoração de Luva de Pedreiro. As imagens da brincadeira foram compartilhadas nas contas oficiais do Bayern de Munique. Com isso, o baiano conquistou milhares de novos seguidores nas últimas horas.

PUBLICAÇÃO COMPARTILHADA POR NEYMAR

Milhares de seguidores foram conquistados também no início deste mês, quando uma publicação sua foi compartilhada pelo atacante Neymar. Na gravação, Iran está vestido com uma camisa do astro do Paris Saint-Germain e, após marcar mais um gol, o jovem se dirige à câmera, tira a camisa e fala: “Golaço! Neymar! Respeita nós, aqui é do Brasil. Para você, Neymar Jr., meu parceiro”.

Na sequência das imagens, “Luva de Pedreiro” faz a tradicional comemoração “Siu”, de Cristiano Ronaldo, e emenda com seu bordão “Receba”. Após Neymar ter compartilhado seu vídeo, Iran foi à loucura. “Juntos sempre! Feliz demais. Obrigado, você é magnífico”, escreveu o baiano na época.

Em vídeo publicado abaixo pelo PIMENTA, o jovem relata que começou a jogar futebol aos cinco anos de idade e sempre teve o sonho de tornar-se jogador profissional. Como não conseguiu, depois de adulto decidiu produzir vídeos para postar nas redes sociais. O baiano relata também como surgiu a ideia de usar as luvas para fazer as jogadas e gols no campo de terra batida, cheio de buracos. A história é contada no vídeo 2. Na gravação um, a conhecida comemoração.