Tempo de leitura: < 1 minuto

Jogo de forte marcação foi vencido pela Seleção de Uruçuca (Foto Divulgação).
Jogo de forte marcação foi vencido pela Seleção de Uruçuca (Foto Divulgação).

A Seleção de Uruçuca aplicou 4 a 2 no Vitória da Conquista, ontem (13), em mais um amistoso de preparação para o Campeonato Intermunicipal de Futebol 2014. A partida foi disputada no Estádio Municipal Ferreirão, em Uruçuca.
Os gols da seleção sul-baiana foram marcados por Romário (2), Elvis e Marconi, enquanto Felipe e Vander Capixaba descontaram para o “Bode” do Sudoeste, que se prepara para a disputa da Série D do Brasileiro de Futebol.
A seleção completou 15 jogos invicta em casa, segundo o treinador Moisés Alves, sendo 12 vitórias e três empates.
– Nosso time manteve o ritmo de marcação forte no meio durante todo o jogo, soubemos valorizar a posse de bola e sermos eficientes na conclusão – disse ele.
A seleção começou há 15 dias os treinamentos visando o Intermunicipal deste ano. “Os resultados começam a aparecer mesmo contra um adversário tão qualificado”, enfatizou o técnico. A prefeita Fernanda Silva garantiu à Liga Uruçuquense de Futebol o apoio à seleção na disputa do Intermunicipal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

2404478_FULL-LNDVinte e quatro anos depois, Alemanha e Argentina voltam a fazer final de Copa do Mundo. Justamente no “País do Futebol”, o Brasil. O confronto será logo mais, às 16h, no Maracanã. Alemães chegam à final após impor um massacre aos donos da casa, na terça (8), quando bateram a Seleção Brasileira por 7 a 1. Os argentinos superaram a Holanda nos pênaltis, após 0 a 0. Quem será campeã?

Tempo de leitura: 2 minutos

ferererer
Fernando Schmidt, presidente do Bahia (Foto Evilásio Jr.)

Do Bahia Notícias
O presidente do Esporte Clube Bahia, Fernando Schmidt, eleito ao cargo após intervenção judicial, defendeu, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta sexta-feira (11), que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve passar por um processo de fiscalização e aumento de transparência após a derrota do time canarinho por 7 a 1 para a Alemanha. “Para mim, a gestão na CBF é uma caixa-preta”, criticou.
Ele defende que, assim como aconteceu com o tricolor, na campanha “Devolva meu Bahia”, a Seleção precisa voltar para as mãos da população. “A Seleção precisa ser devolvida para o povo brasileiro, porque é público e não privado”, justificou. O dirigente esportivo recorda que o Esquadrão de Aço sofreu duas grandes derrotas em campo, o que aflorou nos torcedores a vontade de mudança: “Houve apoio popular e as pessoas deixaram de ser vítimas. O que a população quer é que a Seleção volte a ser dela e a ser bem dirigida”.
O resultado da última terça-feira (8) no Mineirão, segundo Schmidt, não é culpa do técnico Luiz Felipe Scolari ou dos jogadores, mas sim da situação atual do futebol brasileiro. “Tem que ter instrumentos de controle para que o clube possa seguir suas funções”, explicou. Ele lembra que, há cerca de um ano, foi apresentada na Câmara Federal a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que estabelece uma espécie redemocratização do futebol no país. “Não se podia mais tratar as entidades como capitanias hereditárias. O exemplo maior é o CBF”, acusou.
Questionado se contrataria Felipão ou o jogador Fred para o clube se tivesse condições financeiras, ele foi taxativo: “Não”. Schmidt apostou ainda que, na próxima partida do Brasil contra Holanda, no sábado (12), a Seleção não passará por um novo susto. “Algo me diz que não haverá nova goleada”, arriscou.
Segundo o dirigente, o afastamento do PT e PSB nas eleições estaduais, do qual é filiado, não afetou a gestão do Bahia, a cinco meses do fim do mandato de transição. “Não há racha. Procuramos separar futebol e política. Não estamos apoiando ninguém”, afirmou.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Momentos após a derrota da Holanda para a Argentina na Copa 2014, um holandês fez graça diante das câmeras da Band em um link no Jornal da Band. Baixou as calças e posicionou-se de forma a não fugir das lentes em um restaurante no Rio de Janeiro. O apresentador Ricardo Boechat, conhecido pela elegância e suas tiradas, não deixou passar em branco:
– Perde pros argentinos e ainda fica se oferecendo em rede nacional. Laranja, segura a onda – disse, sorridente.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Romero defendeu dois pênaltis e levou Argentina à final (Foto Getty Images-Fifa).
Romero defendeu dois pênaltis e levou Argentina à final (Foto Getty Images-Fifa).

Após a decepção brasileira no Mineirão ontem, havia quem torcesse por um Brasil x Argentina na disputa pelo terceiro lugar na Copa 2014. O duelo sul-americano ficará para depois. Os hermanos bateram os holandeses nos pênaltis (4 a 2), após empate em 0 a 0 no tempo normal e prorrogação. Sobressaiu-se a garra de Sergio Romero, autor de duas defesas e herói da classificação argentina no Itaquerão (SP). E assim eles encaram os alemães na finalíssima, no próximo domingo (13), no Maracanã, templo onde o Brasil não teve o privilégio de pisar nesta copa. Infelizmente.

Tempo de leitura: 2 minutos

walmir rosárioWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

O esperado hexa chegou, mas de forma diferente, apenas na diferença dos seis gols no humilhante placar de sete a um. Um dia para se esquecer. Mas ainda nos resta a disputa do terceiro lugar. O céu não é mais o nosso limite.

Na década de 1980 os torcedores brasileiros gritavam a uma só voz: “Bota ponta, Telé; bota ponta, Telé!”. Este ano, deveríamos ter gritado, exigido: “Bota meio de campo, Felipão; escala o time certo, Felipão!”. E por isso deixamos de disputar o primeiro lugar na Copa do Mundo dentro na própria casa.
É triste, mas verdadeiro. Podem até dizer que passou a hora de buscar os culpados, da caça às bruxas! E não é isso que queremos, mas é nosso dever analisar os fatos e informar ou explicar para a grande torcida brasileira porque perdemos a Copa do Mundo de 2014.
Ainda nos resta a disputa do terceiro lugar, mas não nos satisfaz. Estrela maior tem o Neymar, que escapou do escabroso vexame do chamado Mineiraço, numa alusão à nossa derrota para o Uruguai no ano de 1950 no Maracanã, o “Maracanaço”. Não acredito que tenha sido maldição, mas incompetência.
Pra começo de conversa, o técnico escalou os jogadores errados para as posições equivocadas. Se determinado atleta joga bem pela direita, Felipão o escalou pela esquerda. Ou seja, em vez de inovar, tentou inventar. E o resultado não poderia ser outro: uma humilhante goleada por sete a um.
Não poderemos tirar o brilho da vitória alemã, seleção aplicada. Vimos, para nossa tristeza, nosso desalento, erros individuais inconsequentes, por jogarem nas posições erradas. A culpa é exclusiva do comandante Felipão.
O técnico brasileiro, desde antes do jogo, pensou que poderia blefar com os alemães, a imprensa, os torcedores, mas enganou ele mesmo. A sua soberba e seu sentimento egoísta não deixaram que ele reconhecesse o erro e mudasse o estilo de jogo. Pura teimosia.
Felipão menosprezou o meio de campo, a “alma” de qualquer equipe, e a característica de jogar da seleção alemã. Em declarações dadas às redes de rádios e TV, deixou transparecer que essa partida representaria a “sua forra” contra os alemães, colocando na sua conta os resultados negativos, inclusive quando treinava a seleção portuguesa. É muita empáfia.
Quedou-se silente a Seleção Brasileira frente ao poderio futebolístico alemão. Ao contrário do estilo de treinamento dos brasileiros, os alemães fizeram o seu retiro de concentração em Santo André, um povoado do Sul da Bahia, aberto à população nativa, participando da vida social.
Os brasileiros preferiram o estilo da exclusão, do posicionamento intramuros. Esquecemos o futebol alegre, característica tradicional dos nossos atletas. Demos, de graça, essa qualidade que sempre nos distinguiu aos alemães. Tomara que isso não prejudique essa brilhante geração de jogadores.
O esperado hexa chegou, mas de forma diferente, apenas na diferença dos seis gols no humilhante placar de sete a um. Um dia para se esquecer. Mas ainda nos resta a disputa do terceiro lugar. O céu não é mais o nosso limite.
Walmir Rosário é editor do Cia da Notíciawww.ciadanoticia.com.br

Tempo de leitura: 2 minutos

Felipão diz ser o responsável pelo vexame (Fotomontagem Brasil 247).
Felipão diz ser o responsável pelo vexame (Fotomontagem Brasil 247).

O técnico Luiz Felipe Scolari disse em entrevista coletiva que o Brasil sofreu “um apagão, branco total” nesta terça (8), para resumir: “Foi o pior jogo da minha vida”. A Alemanha sapecou 7 a 1 no selecionado brasileiro em pleno Mineirão.
“Acho que demos o nosso melhor, mas perdemos para uma grande equipe que teve a qualidade de, em seis ou sete minutos, definir o jogo, com três ou quatro gols, de forma fantástica”, disse Felipão. “Quem é o responsável pelas escolhas? Eu. O resultado catastrófico pode ser dividido por toda o grupo. Mas a responsabilidade, a escolha da parte tática e da forma de jogar, fui eu. O responsável fui eu”, admitiu o técnico.
Para Felipão, houve um descontrole dos jogadores após o primeiro gol alemão. “Isso não é normal, mas acontece. Perdemos um jogo, mas para uma grande seleção. Nem eles [alemães] sabem o que aconteceu. Foram cinco bolas e cinco gols”, disse. “Ficamos em pânico e as coisas foram acontecendo”, acrescentou.
De acordo com o técnico, o resultado não seria diferente se Neymar tivesse jogado hoje. O atacante ficou de fora do Mundial após sofrer uma fratura na terceira vértebra lombar, na partida de sexta-feira (4) contra a Colômbia. “Tudo o que a Alemanha fazia hoje dava certo”, ressaltou Felipão, destacando que a “Alemanha fez sua melhor partida no Mundial, enquanto o Brasil fez a sua pior”.
Segundo o técnico, o Brasil agora terá que aprender com os erros cometidos na partida. “Se foi uma derrota catastrófica, a pior derrota do mundo da seleção brasileira, temos que aprender com isso”, acrescentou, ressaltando que pelo menos 14 jogadores desse grupo poderão estar na próxima Copa. Felipão disse que, agora, o foco será o jogo de sábado, quando o Brasil disputa o terceiro lugar contra o perdedor do jogo de amanhã (8) entre Argentina e Holanda. Agência Brasil.

Tempo de leitura: < 1 minuto

BRASIL 1 X 7 ALEMANHA

Alemães comemoram chocolate impiedoso aplicando no Brasil (Foto Getty Images/Fifa).
Alemães comemoram chocolate impiedoso aplicando no Brasil (Foto Getty Images/Fifa).

Desta vez, não houve Maracanazzo. Infelizmente. Foi um dia para esquecer. Em pleno Mineirão, o Brasil sofreu a sua mais impiedosa derrota em copas do mundo. Os alemães jogaram como se estivessem em um treino e, brincando, aplicaram 7 a 1 nos brasileiros naquela que tem sido, até aqui, a “Copa das Copas”. A seleção canarinho, restará a disputa pelo honroso terceiro lugar, no sábado, diante de Argentina ou Holanda.

Tempo de leitura: 2 minutos

Neymar, artilheiro do Brasil, deixou selecionado após sofrer séria contusão (Foto Getty Images/Fifa).
Neymar é a ausência mais sentida em jogo decisivo (Foto Getty Images/Fifa).

A seleção brasileira busca hoje (8), em jogo contra a Alemanha, às 17h (horário de Brasília), no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, voltar a uma final de Copa, o que não ocorre desde 2002. Nesse ano, o Brasil foi campeão em cima da Alemanha.
O time brasileiro terá que superar a ausência de Neymar, que sofreu uma lesão nas costas no último jogo e está fora da Copa. Também terá que superar o desfalque do capitão Thiago Silva, que recebeu o segundo cartão amarelo no torneio e cumpre suspensão.
Superar a ausência do astro do time pode ser o grande desafio do técnico Felipão na preparação para o jogo. Ele faz mistério sobre o substituto de Neymar. Uma opção é a volta de Luiz Gustavo. O volante voltaria após cumprir suspensão contra a Colômbia, e Paulinho, seu substituto no jogo, continuaria entre os titulares para deixar o meio-campo brasileiro mais combativo.
A outra possibilidade é a entrada de William no lugar de Neymar, mantendo as características atuais do time. O técnico precisa optar entre reforçar o meio-campo para medir forças com os alemães, fortes nesse setor, ou manter o time veloz no ataque contra a lenta defesa adversária.
Na defesa, as dúvidas são menores. O zagueiro Dante é nome praticamente certo para substituir Thiago Silva. Dante é jogador do principal time da Alemanha, o Bayern de Munique, e tem como companheiros de clube nada menos do que sete jogadores da seleção alemã.
A Alemanha vem de uma vitória simples contra a França. O jogo não foi bonito, mas a vaga veio de forma incontestável. O técnico Joachim Löw tem à disposição seus principais jogadores. Os meias Schweinsteiger, Özil e Kroos são os principais articuladores no meio-campo e costumam dominar esse setor nas partidas. No ataque, Thomas Müller e André Schürrle podem ser titulares e dar muito trabalho à defesa brasileira.
Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Ilhéus Fest terá música e futebol na Soares Lopes (Foto Gidelzo Silva).
Ilhéus Fest terá música e futebol na Soares Lopes (Foto Gidelzo Silva).

Os jogos das semifinais e as disputas do 3º lugar e da finalíssima da Copa do Mundo serão transmitidos em grande telão de seis metros quadrados e alta definição, na Avenida Soares Lopes, em Ilhéus. Nesta quarta (8), a torcida poderá acompanhar Brasil x Alemanha. A partida começa às 17 horas.
A expectativa é de bom público na Ilhéus Fest Copa, montada pela prefeitura com uma cervejaria e a Bahiatursa.
Segundo o secretário de Turismo de Ilhéus, Alcides Kruschewsky, a estrutura da Ilhéus Fest contará com música, barracas de bebidas e lanches, sanitários químicos e segurança. A arena já funcionou na vitória da Seleção Brasileira diante da Colômbia, por 2 a 1, na última sexta (4).

Tempo de leitura: 2 minutos

Dilma homenageia Neymar nas redes sociais (Reprodução Facebook).
Dilma homenageia Neymar nas redes sociais (Reprodução Facebook).

O punho da mão direita colado no antebraço esquerdo formando um ‘T’. Dessa forma Neymar comemorou muitos de seus gols ao longo da carreira, representando a expressão ‘É Tois’. Também foi com esse gesto que a presidente Dilma Rousseff resolveu demonstrar o seu apoio ao jogador por ter que ficar de fora do restante da Copa do Mundo.
A presidente divulgou uma foto fazendo o ‘T’ com os braços durante bate papo na página do Palácio do Planalto no Facebook. O perfil fake de Dilma Rousseff, o Dilma Bolada, sugeriu na rede social que ela fizesse uma homenagem ao jogador da seleção brasileira dessa forma. Pouco depois foi postada uma imagem dela fazendo o gesto.
A imagem fez sucesso nas redes sociais. Na página Dilma Bolada, ela foi curtida por mais de 11 mil pessoas e compartilhada por mais de 600 usuários. A foto também foi postada no perfil oficial da presidente no Twitter com a legenda “É TOIS para @NeymarJr”. No microblog, o ela foi retuitada mais de 4 mil vezes.
A homenagem da presidente também rendeu montagens brincando com o gesto nas redes sociais. Confira algumas:
Gesto de Dilma, repetindo Neymar, vira meme (Reprodução/Correio).
Gesto de Dilma, repetindo Neymar, vira meme (Reprodução/Correio).

Tempo de leitura: < 1 minuto

O atacante Neymar Jr. foi desligado da Seleção Brasileira, após constatação de que não poderia mais jogar a Copa do Mundo. Na partida contra a Colômbia, o brasileiro recebeu uma falta duríssima que provocou fratura de uma das vértebras. Ficará em torno de quatro a seis semanas em recuperação.
O jogador gravou um vídeo para a torcida e avisa: “O sonho não acabou”. Neymar deixa a copa como vice-artilheiro, com 4 gols. A artilharia é de James Rodríguez, da Colômbia, eliminada pelo Brasil na última sexta (4), por 2 a 1.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Gol de Hummels contra a França (Foto Getty Images-Fifa).
Gol de Hummels contra a França (Foto Getty Images-Fifa).

A Alemanha bateu a França por 1 a 0, gol feito no primeiro tempo, e garantiu vaga na semifinal da Copa do Mundo. Vai encarar o vencedor do confronto Brasil x Colômbia, que se enfrentam às 17h, no Castelão, em Fortaleza (CE). A partida da semifinal será disputada na próxima terça (8), às 17 horas, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Tempo de leitura: 2 minutos

celina artigoCelina Santos | celinasantos2@gmail.com

Ao mesmo tempo em que vibra, aplaude, vaia, chora, grita, a nação deixa claro que é hora de devanear. Já que não foi acionado novamente o “botão” da realidade, segue a festa, o batuque, a contagem para o apito final do juiz.

Nas gigantescas “arenas” construídas em 12 capitais, é um espetáculo à parte o “brado retumbante do heroico povo brasileiro” ao entoar o Hino Nacional à capela; torna-se difícil não se emocionar, ainda que do outro lado do televisor, quando a torcida canta “eu sou brasileiro/ com muito orgulho/ com muito amor…”.
Definitivamente, a Copa do Mundo envolve na redoma da fantasia, onde a maioria das pessoas é simbolicamente transportada para um universo regido pelo mais puro ufanismo. É como se a carinhosamente chamada camisa “canarinho” fizesse cair por terra qualquer sentimento negativo em relação ao país.
O momento, vivenciado a cada quatro anos, lembra uma célebre frase atribuída ao filósofo Georg Hegel, para quem “nada existe de grandioso sem paixão”. A despeito de preferências pessoais, não há como negar: Um dos mais inquestionáveis componentes da identidade brasileira é a paixão pelo futebol.
Neste ano de 2014, em especial, a mobilização é incomparavelmente maior. Afinal, a “terra adorada” é a anfitriã da maior competição do esporte mundial. Cerca de 600 mil visitantes vieram para assistir aos jogos, muitos ávidos por conhecer as tão alardeadas maravilhas do país. Em enquetes, eles já destacam a culinária diversa, a cordialidade e alegria dos “donos da casa”. Além, é claro, de testemunhar o quão forte é a ligação entre a torcida e a Seleção Brasileira.
Como bem definiu o jornalista Tino Marcos, a Seleção é uma instituição cultural para o Brasil. Através dos dribles geniais dos jogadores, parecemos dizer: que venham os obstáculos, porque somos brilhantes o suficiente para derrubá-los. Ilusão? Alienação? Por ora, nada importa! As vitórias nas “quatro linhas” chegam como uma catarse, a expurgar toda espécie de frustração lá do mundo real.
Enquanto o lugar de torcedor se sobressai em relação aos demais papéis, o brasileiro cria uma espécie de carapaça, de modo a impedir que qualquer discussão sociopolítica (ou algo que o valha) invada o sagrado cantinho do sonho. Aliás, está aí a razão pela qual de nada adiantam as tentativas de atrelar política a futebol.
Ao mesmo tempo em que vibra, aplaude, vaia, chora, grita, a nação deixa claro que é hora de devanear. Já que não foi acionado novamente o “botão” da realidade, segue a festa, o batuque, a contagem para o apito final do juiz. Espera-se, porém, que a torcida possa desembarcar do “planeta fantasia” dando passes acertados na relação com o próximo (família, amigos, patrões, empregados, vizinhos, desconhecidos…) e, principalmente, levando a bola do voto para longe do gol contra.
Celina Santos é chefe de Redação do Diário Bahia, pós-graduada em Jornalismo e Mídia e membro da Academia de Letras de Itabuna (Alita).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Valor
A Fifa negou neste domingo (29) a existência de um complô para prejudicar a seleção brasileira na Copa do Mundo e disse que não “vale a pena” comentar as declarações feitas pelo técnico Luiz Felipe Scolari e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.
Os dois afirmaram após a vitória nos pênaltis sobre o Chile, sábado (28), pelas oitavas de final, que para muitas pessoas a possibilidade de o time nacional conquistar pela sexta vez o título mundial é um incômodo.
“Não vale a pena comentar o que é dito no calor da emoção. Temos confiança nos nossos árbitros. Tivemos 32 grandes times e agora caminhamos para ficar com oito grandes equipes na competição”, disse a porta-voz da Fifa, Delia Fischer.
As críticas mais pesadas foram feitas por Parreira. O coordenador técnico disse que se “existe um complô, é contra o Brasil”, e que “está incomodando alguém que a gente seja hexacampeão”.
Já Felipão cobrou que a arbitragem seja “igual para todo mundo” e que “não querem” que o Brasil fique com o título.A principal reclamação da comissão técnica brasileira é quanto à anulação de um gol marcado por Hulk. O árbitro alegou que o atacante dominou a bola com o braço e invalidou o lance.