Tempo de leitura: < 1 minuto
O governandor Jaques Wagner e a ministra Dilma Roussef
O governandor Jaques Wagner e a ministra Dilma Rousseff

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) incendiou os bastidores do circuito político baiano em sua passagem pela terrinha, no fim de semana. Uma declaração dela deixou bem claro para os rebeldes o que é prioridade para o Planalto na Bahia, em relação às eleições de 2010:

“Geddel é ministro do governo Lula e o governador Jaques Wagner é uma pessoa que tem uma relação absolutamente próxima comigo, sobretudo com o presidente Lula, e portanto a nossa relação aqui é muito clara. Nós temos esses dois vínculos”.

Falta dizer muito pouca coisa pro peemedebista. Talvez que ‘aceitamos dois palanques, mas nosso apoio, aqui, é para Jaques Wagner’. Na verdade, depois de uma declaração dessas, não falta dizer mais nada.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Wagner elogia Valmir e critica traidores (Foto Osvaldo Queiroz).
Wagner elogia Valmir e critica traidores (Foto Osvaldo Queiroz).

Numa solenidade em que destacou o trabalho do secretário Valmir Assunção à frente da Pasta da Assistência Social, o governador Jaques Wagner disse não impedir que alguém cresça ao seu redor e afirmou não ter medo de dividir poderes. E aproveitou para disparar contra um ex-aliado:

– Quem tem competência, se estabelece. Nunca impedi que alguém crescesse. É claro que de vez em quando a gente ajuda alguém a crescer e esse alguém acaba nos apunhalando pelas costas.

Quem acompanha a política baiana sabe de quem estava falando o governador. Era dele mesmo, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que se fortaleceu à sombra de Jaques Wagner, tornou o PMDB ‘gigante’ e depois abandonou o atual governador. Abandonou para disputar a sua sucessão em 2010…

Tempo de leitura: < 1 minuto
Geddel mira a Propeg, de Fernando Barros.
Geddel mira a Propeg, de Fernando Barros.

Mesmo com os desmentidos de Geddel Vieira Lima, a informação publicada na coluna Informe JB, do Jornal do Brasil, de que o publicitário Fernando Barros será o marqueteiro da campanha do ministro ao governo da Bahia criou um enorme mal-estar na ala do DEM mais próxima ao ex-governador Paulo Souto.

Barros é ligado a Souto e a notícia soou como uma espécie de traição (“a única novidade na Bahia é você”, disse Barros a Geddel). O marqueteiro é amigo de Souto, com quem costuma se encontrar na pacata cidade de Canavieiras, onde ambos mantêm casas de veraneio.

O desmentido do ministro piorou a situação. No Informe de hoje, ele diz que “não firmou contrato com a agência Propeg”, cujo dono é Barros. Ou seja, o ministro não negou que esteja conversando com o publicitário.

Com certa revolta, fontes do DEM comentam que as conversas acontecem, sim. E constantemente. As mesmas fontes dizem que Geddel não daria um passo sem consultar Barros, o mentor da política de comunicação da era Paulo Souto.

A informação também provocou ciumeira nos marqueteiros da Ideia 3, agência que assessora Geddel, por motivos óbvios. Para piorar a situação, sabe-se que o encontro caloroso entre Barros e o ministro foi ‘vazado’ pela assessoria do próprio ministro.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Eliel quer deputados na oposição (Foto BA Notícias).
Eliel quer deputados na oposição (Foto BA Notícias).

Eliel Santana voltou atrás. No mês passado, Eliel afirmou ao Pimenta na Muqueca que os deputados estaduais do PSC (Ângela Sousa e Carlos Ubaldino) continuariam dando sustentação política ao governo de Jaques Wagner.

Ontem, após assegurar as filiações das deputadas Maria Luiza e Antônia Pedrosa ao partido, o presidente da legenda mudou de opinião. Quem marchar com Wagner, poderá sofrer sanções do partido (lembre aqui a entrevista concedida por Eliel ao Pimenta, concedida há um mês).

O PSC sai de dois para quatro deputados, após negociações intensas com o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima, que é pré-candidato a governador do estado e, óbvio, quer criar todas as dificuldades possíveis ao “Galego” do Palácio de Ondina.

As negociações com o PMDB ainda asseguraram ao PSC mais vagas na Assembleia Legislativa e uma vaga na Câmara Federal. Isso, porque o deputado federal Sérgio Brito licenciou-se para assumir a Secretaria de Planejamento de Salvador. A licença abriu espaço para Erivelton Santana ou Milton Barbosa, ambos da legenda social-cristã, assumir a vaga, temporariamente.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por ainda estar ligado à sonda que o alimenta (governo), o ministro Geddel Vieira Lima afirma que apoiará a eleição de Dilma Rousseff. Mas o instinto de sobrevivência do peemedebista começa a falar mais alto.

Comenta-se que Geddel já está disposto a abandonar Lula, sob o pretexto de que deseja liberdade para tocar sua campanha a governador da Bahia.

Não há como não crer que a baixa expectativa com o projeto Rousseff seja o maior fator de motivação de Geddel.

Tempo de leitura: 4 minutos

Adriana Nicácio | Revista Istoé

Revista diz que Lula cozinha Geddel.
Revista diz que Lula cozinha Geddel.

Candidato ao governo da Bahia e com a esperança de ser o único a desfrutar da popularidade de programas sociais como o Bolsa Família, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), está sendo cozinhado em fogo brando pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em alguns Estados, Lula defende uma resignação do PT em favor de alianças. Mas na Bahia o presidente apoia a reeleição do governador Jaques Wagner. Lula quer negociar um pacote com o PMDB para garantir o apoio nacional do partido ao candidato do PT a presidente em 2010. Vai incluir Geddel e as dissidências em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará nas discussões.

Ele já percebeu que Geddel começa a se isolar na Bahia e acredita que o ministro pode voltar a apoiar Wagner. “O presidente Lula não vai chamar o Geddel para conversar. Fez isso várias vezes antes do rompimento”, diz um assessor próximo de Lula. No dia 6 de agosto, Geddel rompeu, por telegrama, com o PT baiano e lançou sua précandidatura ao governo da Bahia, em clara oposição ao governador. O gesto não seria tão grave, na visão dos petistas, se Wagner não tivesse sido o padrinho político de Geddel na indicação para o ministério.

Quando recebeu o telegrama às 23h no Palácio de Ondina, Wagner esbravejou: “Traição e ingratidão vêm do berço.” Lula também ficou bastante irritado com a decisão de Geddel, mas ainda tem esperanças de um providencial recuo. Durante café da manhã no Palácio da Alvorada, no dia 31, Wagner disse ao presidente que Geddel está usando a estrutura do governo para falar mal do próprio governo. Wagner destacou que nenhum indicado de Geddel foi demitido no Estado. Lula concordou, mas deu um conselho ao governador: “Galego, eu sei que você chegou ao seu limite. Mas é preciso ter paciência.”

Como bom cozinheiro, Lula já tem a receita ideal para dobrar Geddel. Primeiro, escolheu a dedo o interlocutor. “Quem vai falar com o ministro será o Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete do presidente) porque cabe ao Gilberto tratar dessas questões espinhosas.

Mais que espinhosa, a situação é delicada para o PT na Bahia, principalmente porque a iniciativa de Geddel despertou a candidatura do ex-governador baiano Paulo Souto (DEM), que, em algumas pesquisas, aparece em primeiro lugar e ameaça a reeleição de Wagner. Há quase um ano, Geddel está em campanha pelo interior. Busca novas alianças, pois perdeu para Wagner o apoio do PDT e do PP.

Em alguns casos, sua mensagem chega por telegrama. Numa delas, seu assessor José Carlos Esmeraldo informou à prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que o ministério liberou a primeira parcela de R$ 3,5 milhões para recuperação da cidade e concluiu: “Peço comunicar lideranças locais que o nosso ministro continua seu trabalho em favor da comunidade.”

De acordo com o deputado Raymundo Veloso (PMDB-BA), que tem andado pelo interior, Geddel está forte. “Se ele for para o segundo turno, seja contra o Jaques Wagner, seja contra o Paulo Souto, vence. Temos mais de 100 prefeitos trabalhando para ele”, garante Veloso. “Ninguém vai tirar da cabeça do ministro a ideia de concorrer ao governo da Bahia.”

Geddel, porém, é mais cauteloso e continua a aguardar um chamado de Lula. O ministro apostava numa viagem do presidente a Juazeiro, em setembro, para visitar as obras de transposição do rio São Francisco.

Pensava até em acompanhar Lula no avião presidencial. Mas a viagem está suspensa, por tempo indeterminado, por “problemas de agenda”. Seus assessores continuam acreditando que o encontro será realizado.

“Há pelo menos três opções: o presidente pode oferecer a Geddel ser vice de Wagner, pedir que o ministro seja candidato ao Senado, e, na pior das hipóteses, pode pedir que ele deixe o ministério”, enumera um assessor próximo do ministro, que confia no poder de fogo do PMDB.

O ministro estuda esse cardápio. Sem alarde, pediu a duas pessoas que sondassem Wagner sobre o apoio à vaga ao Senado. Haverá renovação de dois terços do Senado e Wagner decidiu apoiar o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, que já pediu afastamento do TCM. A outra vaga continua em aberto. “Geddel só precisa pedir o apoio em público”, diz um dirigente petista. Mas o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, é mais exigente.

“É uma situação esdrúxula, termos um ministro que é concorrente no maior Estado que o partido do presidente governa”, reclama. No entanto, admite que Geddel pode voltar a ser um aliado, embora o sentimento na base do PT, observa Paulo, seja de revolta. “Nós transmitimos isso ao Lula.” Entende-se, portanto, por que o presidente mantém o ministro em banho-maria. Na quinta-feira 10, um segredo da receita de Lula foi revelado.

O ministro do Trabalho, Carlos Luppi, esteve em Salvador e filiou ao PDT três deputados estaduais que iriam apoiar Geddel e mudaram de lado. Ou seja, Lula ainda está longe de colocar seu toque final neste prato da cozinha baiana.

CONFIRA tudo na revista www.istoe.com.br

Tempo de leitura: 3 minutos
PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).
PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).

O ex-deputado estadual Eliel Santana sustenta que a decisão do seu partido de marchar com o PMDB cumpre estratégia do diretório nacional do PSC e não seria reflexo da negociação frustrada para entrar na base do governo e assumir cargos de primeiro escalão. Ele conversou com o Pimenta, há pouco.

O ex-deputado admite que o PSC permaneça na base do governo estadual, mas a história mudará quando o assunto for eleições 2010. Aí, diz, o partido pula para a canoa do PMDB, que tem como pré-candidato a governador o ministro Geddel Vieira Lima. Confira abaixo.

Pimenta na Muqueca – O PSC vai mesmo marchar com o PMDB?
Eliel Santana
– Temos um histórico ligado à oposição, que hoje é governo. A partir da vitória de Wagner, conversamos, mas o governo optou por fazer entendimento com os parlamentares, não concretizou nenhum entendimento político com o partido.

Por que a decisão de apoiar Geddel?
Temos participação na prefeitura de Salvador, que não é grande. O entendimento da direção nacional é reforçar o PSC no plano nacional e a aliança com o PMDB é neste sentido.

Quais são os planos do partido?
Pretendemos fazer, no mínimo, um deputado federal por estado. Hoje temos 16 federais e queremos dobrar para quatro o número de parlamentares estaduais na Bahia. Hoje temos os irmãos Carlos Ubaldino e Ângela Sousa.

E as negociações com o Governo?
Houve um equívoco quando se disse que as negociações estavam baseadas nas condições de Héber (Santana) assumir como vereador, e Erivelton Santana, como deputado federal. Essa condição de primeiros suplentes de vereador e deputado federal surgiu a partir das eleições [de 2006 e 200]. Ainda temos Cleide Vieira, que é primeira suplente de deputado estadual. Isso, a posição de suplentes, foi independente da nossa vontade.

O PSC vai marchar unido com Geddel ou se admite os deputados apoiando Wagner?
Hoje, nós temos responsabilidade com a governabilidade. Enquanto Wagner estiver governando para o estado, contará com o apoio do nosso partido. Nessa questão, não temos nenhuma dificuldade.

Mas, no plano eleitoral, os deputados ficam com Geddel ou Wagner?
Os deputados demonstraram intenção em continuar com o governo, mas [quanto a 2010] deixaram claro que vão seguir a posição do partido. Daqui para frente, dependerá muito do tratamento [do governo]. Hoje existe a questão da fidelidade partidária.

O partido cobraria o apoio dos deputados?
Os deputados Ângela Sousa e Carlos Ubaldino tiveram votações excelentes, mas não em número suficiente para se elegerem [115 mil votos]. Hoje, o partido tem 152 vereadores, 18 vices, 5 prefeitos e dois deputados estaduais. Provavelmente, dentro dessa nova conjuntura, podemos receber um deputado federal, a depender das negociações. E tem ainda a questão de Erivelton. Ele pode não querer assumir o mandato de deputado federal…. Milton [Barbosa], que também é do nosso partido, pode assumir.

O partido não teme ir dividido para 2010?
Não vejo essa possibilidade. Essa discussão [de apoio ao PMDB] foi com toda a participação dos deputados, não vejo possibilidade de apoiar outro candidatura que não seja a do partido. Vamos facilitar a vida do governador no que significar gestão. Na questão política, tem a fidelidade [partidária]. Ninguém iria querer se expor, nem o partido iria utilizar esse requisito [da ameaça].

Quando as conversas foram finalizadas com o PMDB?
Entre ontem à noite e hoje pela manha. Houve a reunião da executiva, chamamos deputados e fizemos a nota pública.

Os parlamentares estão fechados nesta decisão?
Eleitoralmente, fechados com a posição do partido. Com toda a minha vivência política, posso dizer que tem muita coisa para acontecer ainda. Pode acontecer muitos fatos que possam não ser exatamente esse quadro. O quadro pode não ser exatamente esse em 2010.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Renato Costa, espremido entre Geddel e Veloso
Renato Costa, espremido entre Geddel e Veloso

Já é bem nítida a “guerra fria” existente entre peemedebistas de Ilhéus, comandados por Veloso pai e Veloso filho, e os de Itabuna, que têm à frente os três “ex”: o ex-prefeito Ubaldo Dantas, o ex-deputado Renato Costa e o ex-vereador Ricardo Xavier.

Ao que parece, trata-se de algo mais que uma briga pela coordenação da campanha de Geddel Vieira Lima na região. Nos bastidores,  Márcio Veloso, que é pré-candidato a deputado estadual, opera para minar o médico Renato Costa, que planeja retornar à Assembleia no ano que vem.

Comenta-se que, muito discretamente, Márcio comemorou os tropeços do encontro do PMDB em Itabuna e pretende um “vou mostrar como é que se faz”, em Ilhéus, no mês de outubro. A estratégia dos Veloso é também  fortalecer a professora Acácia Pinho no PMDB de Itabuna.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PMDB acionou o seu batalhão para apagar o incêndio que foi a passagem do ministro Geddel Vieira Lima, em Itabuna.

O presidente estadual do partido, o irmão Lúcio Vieira Lima, definiu que – ainda nos próximos dias – reunirá a imprensa sul-baiana. Falará de PMDB, eleições 2010 e projetos do partido.

O esforço é para apagar a impressão ruim causada por Geddel, que atacou a imprensa local e chamou os profissionais de “equivocados”. A entrevista desceu “quadrada”.

Leia mais:

GEDDEL FAZ CAMPANHA ABERTA AO GOVERNO E SE IRRITA QUANDO IMPRENSA APONTA
GEDDEL TEM CONVERSA RESERVADA COM AZEVEDO (DEM)
Tempo de leitura: < 1 minuto

Se Paulo Souto espera apoio eleitoral do Capitão Azevedo porque o prefeito de Itabuna também é do DEM, pode tirar o cavalinho da chuva. Os últimos acontecimentos têm deixado isso cada vez mais claro.

Depois de agradecer ao ministro Geddel Vieira Lima pela anunciada liberação de recursos para obras de infraestrutura em Itabuna, Azevedo, que esteve como convidado do encontro regional do PMDB, aceitou outro ‘chamamento’ do ministro. Os dois participaram de um coquetel para poucos convidados no Condomínio Atlântida, na estrada Ilhéus-Olivença.

Para acrescentar mais ingrediente (pimenta?) na relação do prefeito de Itabuna com o ex-governador Paulo Souto, lá vai: durante o coquetel, Azevedo teve conversa reservada com Geddel. O conteúdo (ainda) não vazou, mas a conversa foi mais do que animada, a julgar pelas expressões de ambos ao retornar para o coquetel.

Tempo de leitura: 2 minutos

E SE IRRITA QUANDO IMPRENSA APONTA

Repórteres pegaram o ministro 'de jeito'
Repórteres pegaram o ministro 'de jeito'

O ponto alto do encontro regional do PMDB em Itabuna foi mesmo o discurso do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Foi quando o ministro se declarou, sem receio de infringir a lei eleitoral, candidato a governador. “Vamos vencer a eleições em 2010 e fazer um grande governo”, anunciou. Mesmo antes dele, nenhum outro discurso havia sido diferente.

O que chamou a atenção dos jornalistas foi o fato de o encontro não ter uma tese norteadora, como sempre ocorre em eventos desse tipo – o que suscitou as desconfianças de se tratar de um ato de campanha. Tanto que, durante uma rápida entrevista ao final da atividade, o ministro foi inquirido pelo radialista Vila Nova, da Conquista FM, de Ilhéus: “O senhor está sendo acusado pelo Ministério Público de fazer campanha antecipada. Isso aqui hoje não foi campanha?”

Ao que respondeu: “O MP está acusando o partido, por uma propaganda em um tablóide do PMDB que existe há 10 anos. Isso aqui foi um encontro interno do PMDB, para debater, com seus filiados, os rumos do partido. Mas é tão democrático que permite acesso a todos, inclusive a vocês, da imprensa”.

Diante dessa resposta, o repórter do Pimenta questionou: “E qual foi o debate que houve aqui com os filiados? Teve alguma tese em debate?” A resposta: “De que veículo é você?”. ‘Informado’, o ministro completou: “debatemos várias teses, inclusive a da falta de governo”. O Pimenta insistiu: “podemos ter acesso a uma cópia desse documento [que norteou esses debates]?

A resposta foi mais nervosa ainda: “isso aqui não é um partido de burocratas, que precisa de teses, nem que faz da democracia democratismo. Debatemos abertamente, nos discursos”. Correndo risco de ser enquadrado novamente, o repórter ainda emendou: “Ah, só nos discursos”.

Após isso, mais uma pergunta e a entrevista de pouco mais de três minutos foi encerrada.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Às vésperas de reunião ministerial com o presidente Lula, Geddel Vieira Lima demonstrou irritação e nervosismo no encontro regional do PMDB em Itabuna. E decidiu partir para o ataque contra a imprensa baiana, chamando os profissionais de “equivocados”. Ele ainda negou que esteja fazendo campanha eleitoral antecipada e se irritou com a imprensa (e com o Pimenta) durante a entrevista coletiva ao ser questionado sobre a natureza (eleitoral) do encontro.

Profissionais consultados pelo Pimenta e que estiveram em outros encontros regionais do partido disseram que eventos como o de Jequié foram melhores em participação dos filiados do que o de Itabuna. Mais detalhes e flagrantes do encontro você confere em instantes aqui no blog.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Atenção moradores da avenida Amélia Amado. Que ninguém estranhe quando receber, a partir do anúncio da cobertura do Canal do Lava-pés, uma ediçãozinha do jornal “É o 15”, o mesmo que está dando quiprocó em Salvador.

Coincidência ou não, uma denúncia de propaganda antecipada do ministro Geddel visando ao governo da Bahia partiu de um eleitor e morador do bairro do Imbuí, que está sendo beneficiado com a cobertura de um canal. A obra é do Ministério da Integração Nacional, executada pela prefeitura de Salvador.

Por aqui, lideranças locais do PMDB alardearam que o encontro regional do PMDB seria o momento do anúncio da obra de cobertura de nosso conhecido e mal-cheiroso canal do Lava-pés, que seria a obra do centenário de Itabuna. O canal corre aberto em toda a extensão da avenida Amélia Amado.

Se haverá anúncio da obra, saberemos amanhã. Mas, se for feito, haja papel para ampliar a tiragem do jornalzinho do PMDB.