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Apesar de na manhã desta sexta-feira Ramiro Aquino ainda manter reserva sobre o assunto, o governo confirmou há pouco a nomeação do jornalista para o cargo de secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação. A posse está marcada para esta segunda-feira, 7, às 10 horas, no gabinete do prefeito José Nilton Azevedo.

Ramiro substitui o jornalista e advogado Walmir Rosário, que na quarta-feira, 2, pediu exoneração. Ricardo Ribeiro, que dirigia o Departamento de Comunicação e também pediu para sair, deverá ser substituído por Joel Filho.

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O jornalista e advogado Walmir Rosário entregou ao prefeito Capitão Azevedo (DEM), nesta quarta-feira (2), a sua carta de exoneração e deixa o cargo de secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação Social. Perde o governo uma das suas referências de profissionalismo e respeito.

O substituto está definido. Será o também jornalista Ramiro Aquino, que ocupava até hoje a chefia de gabinete do prefeito. O martelo foi batido em reunião nesta tarde, após negociações que contaram com o auxílio do próprio Walmir.

O cargo de assessor de comunicação permanece vago após a saída de Ricardo Ribeiro, ontem. Os nomes ventilados até aqui para o posto são os de Matheus Feitosa, Vera Rabelo e, também, Valério de Magalhães.

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Da esquerda p/direita, o secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação de Itabuna, Walmir Rosário (convidado para compor a mesa); vereador "Gurita", Newton Lima, Mário Alexandre e Alcides Kruschewsky (foto Clodoaldo Ribeiro)

Jornalistas, radialistas e blogueiros de Ilhéus e Itabuna reuniram-se esta noite, no Palácio Paranaguá, para conhecer a campanha publicitária que está sendo lançada pelo governo ilheense, bem como o novo site oficial da Prefeitura. A solenidade foi aberta pelo prefeito Newton Lima e quem deu as explicações técnicas foi o assessor de comunicação do governo, Maurício Maron, juntamente com o publicitário Rildo Mota, da Maxmidia.

Deixando transparecer o lado ilheense apaixonado, Rildo fez uma bela defesa do projeto de marketing, que projeta uma Ilhéus para o futuro. “A cidade precisa se livrar de um complexo de viralata que não tem mais cabimento”, afirmou o publicitário. Sobre o site, Maron observou que a página ainda receberá complementos para incorporar novas funcionalidades.

Também participaram da apresentação os secretários de Governo, Alcides Kruschewsky, e de Finanças, Jorge Bahia, além do vice-prefeito Mário Alexandre. Em uma coletiva que se seguiu à solenidade, Bahia foi questionado sobre o cumprimento da Lei Complementar 131, que determina a publicação de dados pormenorizados sobre as receitas e despesas do governo. Segundo ele, a partir desta terça-feira, 1º, todas as informações estarão sendo publicadas.

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Não passa um dia sequer sem que a polícia registre alguma ocorrência na Avenida do Cinquentenário e os problemas começaram – conforme este blog já apontou – após as obras de revitalização daquela via. A intervenção gera conflitos entre a Prefeitura e comerciantes (formais e informais), vendedores de CD e DVD piratas e até simples pedestres.

Existem abusos históricos na ocupação da avenida pelo comércio ambulante, que o governo municipal – desarticulado até onde não pode mais – não teve habilidade para resolver. A falta de traquejo, por sua vez, repercute em contumaz desobediência por parte de alguns camelôs, que enfrentam os prepostos da Prefeitura.

Um fiscal já saiu ferido na batalha campal que se trava diariamente na principal artéria do comércio itabunense. Nesta sexta-feira, nova briga, envolvendo o ambulante Danilo dos Santos Oliveira e o guarda municipal Edvaldo de Santana. Felizmente nada grave, mas ambos tiveram que esfriar os ânimos na delegacia. 

 A coisa tá feia.

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DE PRISCAS ERAS: Fernando Gomes, em seu primeiro governo (década de 70), dando "esporro" em subordinado

A falta de pulso do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, tem sido observada pelo ex-prefeito Fernando Gomes em conversa com amigos. Segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, FG teria dito que torce pelo sucessor, mas que ele precisa ter o comando do governo, sem se deixar influenciar por secretários.

É fato conhecido que o ex-prefeito de Itabuna sempre centralizou o comando em suas gestões. Nem todos concordam com o método e com os resultados, mas essa é uma característica pela qual FG realmente ficou marcado. Já Azevedo está se tornando conhecido como um prefeito que chega ao extremo na delegação de poderes, a ponto de realmente não mandar em nada em seu governo.

Não é à toa que a todo momento há alguém no primeiro escalão sendo apontado como “super-secretário”. Situação gerada pelo vácuo deixado por Azevedo na estrutura do poder municipal.

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Louvável a intenção da Prefeitura de prestar homenagem  a Ricardino Batista com um concurso jornalístico batizado com o seu nome, mas foi extremamente infeliz a data do decreto que oficializou o prêmio: 1º de abril.

Nota-se que, mesmo sem querer, o presente governo tem uma atração inexorável pelo engodo.

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A falta de manutenção do sistema de drenagem de águas pluviais faz com que os pontos de alagamento aumentem cada vez mais em Itabuna. Como a cidade está em época de chuvas frequentes, os transtornos são muitos para os moradores.

Para ajudar o governo que parece nada ver, o blog observa que os “piscinões” costumam se formar na esquina das avenidas Amélia Amado e Ilhéus, avenidas Inácio Tosta, Félix Mendonça (próximo ao curso de idiomas ACE), Princesa Isabel, entre outras.

Interessante é que esse pessoal do governo fica a todo tempo tentando desfazer as próprias besteiras (vide episódio dos camelôs) e não consegue resolver sequer as demandas mais prosaicas da comunidade.

É incompetência demais!

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Duas notinhas publicadas na edição desta quarta-feira (17) do jornal Diário de Ilhéus resultaram em conversas pouco amenas no Palácio Paranaguá, a sede do governo da Terra da Gabriela.

As notas criticavam diretamente o prefeito Newton Lima e a sua reforma administrativa. Em resumo, diziam que o prefeito se equivocou, abrindo espaço para quem até recentemente batia pesado na administração.

Mal-estar produzido, surgem as primeiras suspeitas. O secretário de Governo, Alcides Kruschewsky, avaliou o estilo e aferiu o peso da caneta, dando logo a sentença: “foi Marcos Correa” (ex-assessor de imprensa, hoje redator da assessoria). Chamaram o acusado, que negou veementemente a deslealdade, afirmando que há muito não circula pela redação do Diário.

No final da história, restaram as palavras de um contra as do outro e um forte clima de desconfiança na atmosfera do palácio.

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Burgos quer tirar espinha da garganta. Será que é pilha?

Gélido diante das críticas, o advogado e secretário da Fazenda de Itabuna, Carlos Burgos, jamais “passou recibo” das pechas que lhe imputam. Burgos é o prefeito de fato, o dono do cofre, o patriarca da família que mais fatura com a ocupação de cargos comissionados no município…

Essas são algumas das situações lembradas quando se fala do “xerife”, mas ele permanece impassível, sem responder as críticas. Resta saber até quando.

Segundo informações obtidas pelo Pimenta, Burgos se cansou do silêncio e estaria com vontade de falar, e muito! O dia dessa alma se abrir pode ser amanhã, às 8 horas, no programa Bom Dia Bahia, da Rádio Nacional, com apresentação de Fábio Roberto. O todo-poderoso secretário confirmou ao radialista que comparecerá ao programa e que está se sentindo como se houvesse uma espinha presa em sua garganta.

O misterioso e esfíngico Burgos conseguiu atiçar a nossa curiosidade, mas tomara que essa espinha não seja, na verdade, uma grandissíssima “pilha”. Olhe lá, secretário!

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Wagner comemora ações do Governo Federal

O governador Jaques Wagner aproveitou o programa “Conversa com o Governador” desta terça-feira (09) para destacar as ações empreendidas na Bahia pelo Governo Federal. E confirmou que o presidente Lula, acompanhado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, estará no sul do Estado ainda este mês.

“O presidente Lula mais uma vez estará na Bahia, inaugurando uma grande obra, disse Wagner. Ele fazia referência ao Gasene (Gasoduto Sudeste-Nordeste). A vinda será programada para uma data entre 20 e 25 de março.

A primeira etapa da distribuição do gás natural no sul do Estado vai atender as unidades da Trifil, DPAM/Nestlé e um posto de combustíveis da rede Universal, em Itabuna, além da Veracel Celulose, em Eunápolis, e da Suzano Papel e Celulose, no município de Mucuri.

Clique no player abaixo e ouça o programa:

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Do A Tarde

A Superintendência de Desenvolvimento Comercial e Industrial (Sudic) concedeu irregularmente terrenos a empresas que firmaram protocolos de intenções com o Estado para a implantação de empreendimentos na área do CIA (Centro Industrial de Aratu) e de Camaçari. Essa é uma das inúmeras ilegalidades constadas pelo governo na devassa que o governador Jaques Wagner (PT) mandou fazer nos órgãos que foram controlados pelo PMDB até agosto, quando partido saiu da base de apoio ao governo.

As distorções levaram o secretário da Indústria e Comércio James Correia a dizer que havia uma “verdadeira quadrilha” atuando na Sudic. Depois de o Ibametro (Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade) sofrer intervenção do órgão federal ao qual está vinculado – o Inmetro –,e de ter suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, agora é a vez da Sudic sofrer sindicância para apurar indícios de improbidade.

James Correia informou que a Sudic está sob intervenção desde que assumiu o cargo, quando demitiu o ex-superintendente, Adhemar Barroso Alves (que também comandou o Ibametro), e outras dez pessoas indicadas pelo PMDB, e nomeou um servidor de carreira da secretaria da Fazenda. As supostas concessões irregulares teriam desrespeitado critérios legais, como prazos. “Já cancelei mais de 30 dessas transferências e deverei cancelar mais 60”, informou ontem o secretário, enquanto visitava o Distrito Industrial de Vitória da Conquista, um dos 14 distritos vinculados à Sudic.

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Wenceslau Júnior,vereador do PCdoB em Itabuna, tem sido um oposicionista moderado, mas afirma que não vai dar moleza ao governo na tramitação do projeto que reduz sensivelmente os direitos dos servidores municipais. A matéria deve ser dicutida nesta terça-feira, 20, na sessão das comissões técnicas, e o clima não é dos melhores para Azevedo.

Até mesmo vereadores da situação consideram o projeto “complicado”, por suas próprias mazelas e por algo mais: foi apresentado às vésperas do Dia do Servidor”.

Ou seja, além de perverso é inoportuno.

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Deram resultados as denúncias do deputado estadual Paulo Rangel (PT), que apontou aparelhamento na Bahia Pesca e favorecimento a políticos ligados ao PP na distribuição de alevinos. Mário Negromonte Filho, pré-candidato a deputado estadual, estaria patrocinando a farra dos alevinos (leia aqui). O alvo das críticas é o ilheense Isaac Albagli, presidente da Bahia Pesca.

O secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Roberto Muniz, acaba de determinar uma sindicância na autarquia para apurar essas supostas irregularidades. A Seagri encaminhou à Auditoria Geral do Estado (AGE), toda documentação pertinente aos fatos, solicitando também a abertura de investigação.

O secretário solicitou da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a designação de um procurador para participar e acompanhar as investigações. O detalhe é que, na semana passada, Muniz havia minimizado as denúncias de Rangel, relegando-as a uma prosaica briga por votos entre os dois adversários (leia). Pode até ser, mas…

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Servidores públicos de Itabuna que atuam na fiscalização estão indignados com a perda de alguns direitos, a exemplo do adicional de periculosidade. A Procuradoria-Geral do Município emitiu parecer contrário ao adicional, mas os fiscais alegam que estão a todo momento diante de situações periclitantes com camelôs e até mesmo comerciantes formais, nem sempre pacíficos diante de uma autuação.

E os fiscais ainda temem perder outro complemento salarial, já que existe no governo quem defenda um teto para as gratificações que os servidores recebem pelos autos expedidos.

Um fiscal ouvido pelo Pimenta afirma que a medida, além de ser impopular, pode servir de desestímulo ao trabalho. “Assim que o fiscal atingir o teto, ele não vai mais se sentir incentivado a atuar”, explica.

Faz todo sentido.

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A consultora da presidência da Caixa Econômica Federal e coordenadora do programa Minha Casa, Minha Vida, Maria del Carmen Fidalgo, esteve hoje em Itabuna, discutindo com a coordenação regional do banco os rumos do programa na região.

Ela falou com o Pimenta sobre o programa em Itabuna, a necessidade de se atentar para o risco de não empurrar essas casas para localidades sem infra-estrutura, e longe da área urbana. “Esse é um fator que encarece as unidades, mas, por outro lado, confere dignidade às pessoas que são beneficiadas”, afirma Maria del Carmen.

Ex-deputada estadual, ex-vereadora de Salvador, com passagens pela secretaria municipal de Ação Social de Salvador em dois governos (Fernando José e Lídice da Mata), ela é também ex-presidente da Conder. Apaixonada pelo programa habitacional do governo Lula, a coordenadora diz que essa será uma das muitas marcas desse governo, e que servirá de base para avanços maiores na área social.

“O presidente já disse: ‘quem vier depois de mim, não poderá fazer menos que um milhão de casas’. Só que temos que correr, porque ele cobra prazos. E o nosso é até o final de 2010”. Veja a seguir os principais trechos do bate-papo.

Itabuna não tem conselho municipal de habitação de interesse social, muito menos fundo municipal para esse fim. Isso pode comprometer a execução do programa aqui?

Na verdade, o desejável é que todos os municípios constituam seus conselhos, porque isso facilita a atração de programas do governo, abre muitas portas. Por outro lado, nesse caso especifico do Minha Casa, Minha Vida, não se tem condições de exigir isso, porque senão seriam milhares de municípios pelo país afora impedidos de participar.

Itabuna tem o péssimo habito de empurrar a população beneficiada para localidades sem estrutura. Temos o caso do Nova Califórnia e, recentemente, a construção de dezenas de casa sobre a pista de um aeroporto. Que critérios a Caixa vai utilizar para aprovar esses projetos?

Novamente, ficamos presos à questão do bom senso das prefeituras. Se o município, que é dono do solo, autorizou a construção em determinada área, a Caixa não pode barrar. A comunidade deve estar atenta e discutir com o poder público essas localizações. O governo exige que as unidades sejam construídas em locais com estrutura, saneamento, transporte. Isso encarece as construções, mas confere dignidade ao beneficiário. Mas isso tem que ser discutido antes, e aí é que entra a necessidade de um conselho atuante.

Quantas casas serão construídas em Itabuna e qual é o prazo de entrega?

O déficit no município e de 7.592 unidades. Foram autorizados 20% desse total, o que foi feito em todo o país. O prazo do presidente Lula é final de 2010, e estamos correndo para cumprir. Aí tem uma dificuldade extra: para fazer um programa desses funcionar, é preciso ter projetos. E não se tinha projetos para isso.

Como assim?

Os técnicos estavam desacostumados a fazer projetos! Pior: estão faltando técnicos. Estamos vendo faculdades de engenharia sendo fechadas porque ninguém queria mais ser engenheiro. Com o crescimento econômico, o setor de construção civil voltou a crescer e estamos precisando de técnicos no país. Mas estamos correndo para cumprir o prazo do presidente.

A senhora se mostra uma pessoa muito entusiasmada com esse programa, inclusive porque ele tem esse viés de programa social, e aí entra sua forte atuação com os movimentos sociais. Fale um pouco de sua trajetória.

Ah, é um pouco longa. Sempre tive um contato forte com o serviço público, desde a minha formação. Fui secretária de Ação Social nos governos de Fernando José e Lídice da Mata, fui vereadora e deputada estadual. Foi como secretária que tive um contato primeiro com os movimentos, fizemos muita coisa juntos, em parceria. E foram obras maravilhosas.

Essa parceria foi meio que uma necessidade, dado o momento político, com ACM boicotando Salvador, toda aquela coisa.

Foi isso mesmo.Não tínhamos dinheiro do estado nem do governo federal. Tivemos que usar a criatividade. Mas, como disse, fizemos obras maravilhosas junto com a comunidade, colocávamos manilhas de um metro na mão, sem máquinas. Também, era um monte de loucos comandados por uma mais louca ainda…

E na Conder, o estádio de Pituaçu foi o seu  maior marco?

Ah, quando lembro quanto apanhei da imprensa por causa de Pituaçu. E hoje vejo os mesmos que me bateram elogiando, dizendo que é um estádio de primeiro mundo. Foi uma grande realização, mas deixamos a Conder em uma situação muito boa, com inúmeras obras. Hoje, me dedico a esse programa Minha Casa, Minha Vida, mas sei que temos uma trajetória que foi importante no meu município e no meu estado.