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O presidente da Valec, José Francisco Neves, afirma ser possível assinar, ainda este mês, a ordem de serviço para a execução do primeiro trecho da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, entre os municípios de Barreiras e Ilhéus, na Bahia. São cerca de mil quilômetros e uma obra orçada em R$ 4,5 bilhões.
Resta, porém, convencer o Ibama, que ainda não concedeu a licença ambiental para o projeto.
Nesta quinta-feira, dia 16, serão abertas as propostas de preço. Ao todo, 12 consórcios disputam a execução do trecho, que o governo baiano pretende ver concluído até 2012.

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Os servidores públicos municipais de Ilhéus escolherão nesta segunda-feira, 13, a nova diretoria de seu sindicato. Luiz Cláudio Machado, o Lu, encabeça a chapa que tenta permanecer no comando da entidade pelo terceiro mandato consecutivo e quem enfrenta a hegemonia é o guarda municipal Alex de Aquino.
A eleição não será tranquila. Há notícias de manipulações e irregularidades, inclusive uma manobra para que pessoas estranhas ao quadro de servidores votem num dos candidatos.
Já tem gente de olho na maracutaia e a disputa tem tudo para ir parar na justiça.

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HÉLIO PÓLVORA E A ESCOLHA DO SIMPLES

Ousarme Citoaian

O título do primeiro romance de Hélio Pólvora (foto), Inúteis luas obscenas, é um achado, mas não surpreende: jornalista de batente (além de contista, ensaísta, cronista, tradutor e crítico de cinema) ele sabe a importância de bem titular (até procurou, em vão, convencer disso seu compadre Euclides Neto, que criou títulos não muito inteligíveis, como Machombongo). Mas o melhor de Inúteis luas obscenas não é o título, é o próprio livro, um retorno ao bom e velho estilo de contar histórias com começo, meio e fim. Senhor de erudição suficiente para atingir o esnobismo (poucos brasileiros leram tanto quanto ele), Hélio fugiu dos experimentos estéreis, em privilégio do simples.

O LEITOR ESCOLHE O FINAL “MELHOR”

Surdo é personagem recorrente em contos do autor. De tanto perturbar o sono do contista foi parar no romance – um romance que se lê de uma sentada, tal a qualidade da narrativa, que pega o leitor pelo colarinho e o leva, subjugado, à última página – quando, surpreso, será chamado a decidir entre dois epílogos. Inúteis luas obscenas é um tratado sobre a solidão humana, estampada em anti-heróis condenados à vida miserável, sem perspectiva de romper seu círculo de pequenez, empurrados para um final em que nenhum tipo de libertação é possível. Nesse ambiente, duas mulheres fortes (“Somos duas cobras venenosas”, diz uma delas) se destacam: Celina e Regina.

AROMAS, CORES E SABORES DE CACAU

Surdo (que talvez nem seja surdo) é dado a leituras e filosofias, pensa, medita e dá mostras de ter visitado os bons autores. “Os maus têm uma felicidade negra”, cita Victor Hugo (foto). Envolvido com luas azuis, vermelhas e obscenas, e um amor não convencional, Surdo é um homem incompreendido e portador de certa carga de amargura – na grande sabedoria há grande pesar, ensina o Eclesiastes. Resta dizer que Hélio Pólvora é um escritor da zona cacaueira (“Sou um pobre homem de Itabuna”, diz ele, parodiando Eça), e seu romance tem cheiros, cores e sabores de teobroma, ainda que seja universal, na medida em que trata do sofrimento do ser humano, presente em todas as latitudes.

TEXTO PRAZEROSO, INOVADOR E ECONÔMICO

O clima de tragédia é acentuado por um prólogo em cada capítulo, à moda do coro do teatro grego, e referências a entes mitológicos (na gravura, Édipo). O romancista esparge constantes pitadas de lirismo sobre seus embrutecidos personagens, o que enriquece e “humaniza” a história. No entanto, esse olhar, que às vezes parece cúmplice e protetor, não subtrai a Inúteis luas obscenas seu conteúdo de tragicidade. Há de ressaltar-se (afora essa leitura pessoal), o texto prazeroso, econômico (sem chegar à mesquinharia de Dalton Trevisan), conciso, sem sobras nem faltas. A sensação é de que valeu (muito) a pena esperar pelo primeiro romance de Hélio Pólvora.

O QUE NOS IRRITA TAMBÉM NOS MELHORA

Teria sido o velho e suíço Gustav Jung (foto) quem disse: “Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a um conhecimento de nós mesmos”. Assim, coisas que a gente combate, como ingratidão, injustiça, traição, inveja, ciúme, medo ou impaciência e, no meu caso, a má concordância, a regência pífia e os lugares-comuns, pode significar que nós próprios somos portadores desses defeitos. Entendo ser imperativo que eu, crítico iconoclasta da obra alheia, exerça essa mesma exigência em relação a meus textos. E eu a exerço, embora considere normal não ter a isenção suficiente e ainda deixar contaminar minhas opiniões pela excessiva carga de autocompaixão.

NO INESPERADO, O EROTISMO VOCABULAR

Em maré de citações (hei de ter cuidado, pois Newton disse que quem cita muito não tem idéias próprias) ponho em campo o pensador francês Roland Barthes (foto), para quem as palavras se tornam eróticas pela excessiva repetição. Confesso que sinto esse erotismo vocabular (parece que inventei isto agora!) no inverso da repetição, que é o inesperado. O texto novo e simples tem uma força estranha que me agride (no melhor sentido), me pega pelo colarinho e me transporta a mundos distantes. Arrisco-me a perder os leitores exigentes, pois acabo (ai de mim!) de me pôr em posição contrária a Barthes (se vivo, não creio que ele ficasse muito preocupado com minha opinião…).

TEXTO QUE NOS EMBALA E TRANSPORTA

A verdade é que experimento um prazer muito grande com frases corretas, desde que despidas de pedantismo. Elas mexem em minha alma, me embalam e me transportam, como esta, um verso de sete sílabas: “Onde eu nasci passa um rio…”. A partir desta frase de Caetano Veloso é possível escrever romance, novela, crônica, conto… ou não escrever coisa nenhuma, mas será impossível não pensar e não sentir. “Onde eu nasci passa um rio” é texto a um só tempo refinado e simples. Uma das melhores frases da MPB, provocativa, por isso nova e boa, digna de ser tema de redação de vestibular para qualquer curso. Em prosa ou verso.

LIVRARIA ENTRE NÓS, NEM PRA REMÉDIO

Há variadas formas de medir o desenvolvimento cultural de uma comunidade: universidades, livrarias, editoras, cinemas, teatros e outras. Itabuna e Ilhéus (principais cidades da região) não têm, a rigor, nem uma livraria para remédio (temos casas que vendem, dentre outros itens, livros). Quanto aos outros padrões citados, estamos também em grande déficit – e é deplorável dizer que já estivemos em melhores condições do que hoje. Quer dizer: no que respeita a esses valores, andamos para trás. Ou, no máximo, de banda, no melhor estilo Ucides cordatus, também chamado caranguejo-uçá.

XADREZ POR AQUI SÓ A CADEIA PÚBLICA

Um leitor indignado nos ofereceu outro metro comparativo (igualmente empírico, é verdade) do nosso nível cultural: quase a ponto de nos confundir com o Procon, ele reclama que vasculhou Ilhéus e Itabuna para, surpreso, descobrir que é impossível, em cidades tão culturalmente ”avançadas”, comprar um jogo de peças de xadrez, com o mínimo de qualidade. Ora, vejam só. O chamado nobre jogo é mesmo um padrão interessante para o caso. O leitor diz que Vitória da Conquista, por exemplo, tem o xadrez na escola fundamental, como prática educativa. Aqui, xadrez é apenas a super-povoada cadeia pública.

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LUIZ GONZAGA E O INCÔMODO “VOZES DA SECA”

Dia desses, falamos aqui no médico Zé Dantas, um dos dois maiores parceiros de Luiz Gonzaga – o outro foi o advogado Humberto Teixeira (foto) – quando listamos “Vozes da seca” entre os clássicos do médico pernambucano. Luiz Gonzaga, na minha modesta opinião, foi o maior músico pop do Brasil (com a morte dele, creio que o lugar é de Gilberto Gil), mas é preciso lembrar, nem que seja apenas em favor da fria verdade histórica, que o Rei do Baião foi um conservador exacerbado, apoiou o golpe de 1964, chegou a dizer que não havia tortura no Brasil – e “Vozes da seca” o incomodava. Sei de um show em que ele, ao pedirem esta música, se recusou a cantá-la, com uma frase marota: “Não me lembro da letra”.

O CONSTRANGIMENTO DOS JOVENS COLEGAS

Gonzaga sempre teve horror a políticos de esquerda. Passou nove anos no Exército, quando aprendeu a admirar os militares, sendo amigo do presidente general Dutra, de quem animou muitos saraus palacianos – e, mais tarde, de Marco Maciel. Talvez não por acaso, “Boiadeiro”, a toada com que costumava iniciar suas apresentações, é de dois ex-militares (Armando Cavalcante e Clécius Caldas) que conhecera na caserna.  Já no governo Médici (o mais sanguinário dos generais da ditadura) ele decepcionou os colegas engajados na luta política, a exemplo de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Geraldo Vandré (foto).  E o mais constrangido de todos com esse comportamento era Gonzaguinha, filho do Rei.

POR BURRICE, “ASA BRANCA” FOI CENSURADA

A ditadura, que nunca respeitou nem mesmo os que apoiaram o golpe, também não poupou Luiz Gonzaga, proibindo-o de cantar (era o governo Médici) “Vozes da seca”, “Paulo Afonso” e “Asa branca” (as duas primeiras com letra de Zé Dantas, a segunda de Humberto Teixeira). As razões da censura: “Vozes da seca”, por ser música de protesto, e “Paulo Afonso”, por ciúmes – exalta os presidentes Getúlio, Dutra e Café Filho; já “Asa branca” foi censurada devido à burrice que grassava no governo – a ditadura era um monstro sem cabeça e, logo, sem juízo. Em 1980 (sob o general Figueiredo), Luiz Gonzaga gravou “Caminhando”, o “hino” de Geraldo Vandré; em 1981 fez as pazes com Gonzaguinha.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

UMA EDIÇÃO COM MUITAS LÁGRIMAS

Este vídeo foi editado com lágrimas, especialmente para a coluna. As imagens mostram o sertão nordestino torturado pela seca, aquele ambiente de intenso sofrimento (físico e, por consequência, psicológica) que inspirou o ginecologista e compositor José de Souza Dantas Filho, o Zé Dantas (1921-1962). O ano é 1953. Algumas cenas são de Vidas secas (1963), filme de Nelson Pereira dos Santos (foto), que também merece nossa homenagem menos tardia do que sincera. Clique.
(O.C.)
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Gil Gomes

Chova ou faça sol o dinheiro é depositado na conta do Legislativo. E ai do prefeito que caia na besteira de não mandar o dinheiro dos vereadores. É impeachment na certa.

Nos últimos tempos somos constantemente informados sobre os desmandos praticados na administração pública como um todo, em particular, nas câmaras de vereadores. Isso tem acontecido com frequência em todo o Brasil, inclusive perto de nós, em cidades como Ilhéus e Itabuna.
Essas duas cidades, as maiores e mais desenvolvidas da região, deveriam aparecer na mídia como exemplos a serem seguidos pelas demais. Não por ostentarem a condição de grandes cidades, mas pelo poder de contratar os melhores técnicos em administração e assessoria parlamentar, além de investirem na capacitação desses profissionais em cursos e estágios nos melhores institutos.
Apesar desses pesados investimentos, essas duas câmaras, definitivamente, não podem ser consideradas paradigmas, um espelho cristalino para as cidades de porte mais modestos. Nem sempre quem tem as melhores condições sabe fazer bem-feito como deveria. É aquela história de que quem tem mais dinheiro não sabe gastar adquirindo as boas coisas da vida. Tudo vira futilidade.
Administrar uma câmara é como administrar uma coisa, guardadas as devidas proporções. E olha que um pai de família tem mais dificuldades para isso, por não saber, com antecedência, das mazelas que poderão acontecer durante todo o mês. Às vezes, quando recebe o minguado salário, é uma tristeza. Vai ter que administrar, o termo é esse mesmo, as finanças, ou diz o dito popular, o prejuízo.
Tem a conta da farmácia, por conta de um resfriado do filho, o remédio da mãe ou pai, ambos idosos, que não chegou ao posto de saúde. A geladeira que pifou. Tudo isso estava fora do orçamento doméstico, mas tem de ser pago, sob o risco do corte da água ou da energia por falta de pagamento, e ainda por cima ter seu nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito, o conhecido SPC, ou no Serasa, sem direito a choro nem vela.
Nas câmaras não acontece isso, pois chova ou faça sol o dinheiro é depositado na conta do Legislativo. E ai do prefeito que caia na besteira de não mandar o dinheiro dos vereadores. É impeachment na certa. E olha que nós já vimos esse filme e não queremos assistir de novo.
Desde o ano passado que as câmaras desse Brasil inteiro vêm brigando, até na Justiça, para que não fosse aprovada a Emenda Constitucional no 58, que, por um lado aumentará o número de vereadores, e por outro limitou o repasse para as câmaras.
Aqui mesmo em Ilhéus, era repassado mensalmente sete por cento do orçamento do município, agora esse valor caiu apenas um por cento. Mesmo assim a Câmara de Ilhéus recebe seis por cento de tudo que a Prefeitura tem no orçamento. Arrecade ou não.
Pois é, apesar dessa pequena queda, anunciada com bastante antecedência, a câmara não se preparou, meteu as mãos pelas costas, como se diz, e deve hoje uma soma considerável de dinheiro a fornecedores. Segundo informação da própria administração, a dívida da Câmara chega hoje a mais de R$ 200 mil. Isso mesmo.
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O péssimo atendimento oferecido em diversos bares e restaurantes continua a ser um obstáculo ao desenvolvimento do turismo em Ilhéus. E isso explica porque um lugar com tantas belezas e tamanho potencial ainda tem um setor turístico capenga.
Exemplo: nesta terça-feira, 7, um cidadão foi com a família e amigos ao Batuba Beach. Pediu cerveja, tira-gosto, o papo rolava numa boa quando, de repente, o garçom aparece com a conta.
O cliente: “mas eu não pedi conta nenhuma”. E o garçom: “eu sei, mas é que eu estou encerrando o meu expediente”, resposta que deixou todos na mesa estupefatos. Eram 3 horas da tarde.
A vítima desse exemplo cabal de amadorismo já decidiu não voltar mais ao estabelecimento onde foi vítima. Isso porque o cidadão é ilheense. Se fosse um turista, deixaria de voltar à cidade.

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As agências Tempo Propaganda e OK Propaganda foram as vencedoras dos lotes I e II, respectivamente, da licitação da área de publicidade da prefeitura de Ilhéus. Os dois lotes têm valor total de R$ 1,5 milhão. O certame praticamente será concluído com a apresentação da documentação das duas empresas, prevista para a quarta, 8. O município também fará licitação para escolher a empresa responsável pela publicidade de eventos, sendo essa uma nova recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

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Rita Lyrio

João Lyrio, ex-prefeito de Ilhéus (Foto José Nazal).

João Lyrio, filho mais velho de Eliezer Lyrio Costa e Maria Francisca da Costa. Assim como seus pais, mostrou em vida a força para o trabalho, a ética e a dignidade em seus atos, tanto individuais, quanto sociais.
Ainda jovem, formou-se em Direito e mostrou sua verdadeira inclinação para a vida política. Certamente, foi como Deputado Estadual e Prefeito de Ilhéus que marcou a história política dessa região, por ter sido um exemplo de político digno, humano e contrário à corrupção.
Contudo, Tio, como falar de ti e não lembrar do exemplo de homem, pai, amigo, irmão, filho, esposo que foi. É como ser humano que evidenciamos as suas qualidades, pois sempre foi exemplo de amor, paciência e, sobretudo, de dedicação.
Sabemos da sua grande força de viver, da sua coragem e determinação para acordar a cada dia e lutar para continuar vivendo, buscando seus ideais e amando aos seus.
Mas chegou a brisa suave e mansa… e o Pai preparou-te um lugar; um lugar digno e especial para alguém que ficará para sempre em nossos corações!
Ficará para sempre em nossa memória o seu sorriso, um sorriso largo que trazia esperança e muita paz. Eternas saudades de sua irmã Maria Lyrio, seu irmão Jurandir Lyrio, esposa, filhos e demais familiares.

Nesta segunda, 6, às 18 horas, na Catedral de São José, em Itabuna, será celebrada a Missa de Sétimo Dia da morte do ex-prefeito e ex-deputado João Lyrio.

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Em resposta à nota sobre a ampliação da Ponte Lomanto Júnior, em Ilhéus (leia), o assessor de comunicação do município, Walmir Rosário, afirma que o projeto, em fase de conclusão, não inclui apenas a intervenção na ponte. Trata-se, de acordo com o assessor, de um novo sistema viário que contemplará mudanças em outras vias.
Segundo Rosário, o projeto conceitual já foi concluído e está sendo analisado por diversos setores do governo, que vão propor eventuais alterações antes de ser finalizado o projeto executivo.
“Em épocas de recursos cada vez mais escassos, o projeto conceitual se ateve à facilidade de prospecção de verbas federais  de urbanização”, explica o assessor.
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Inaugurada há mais de 40 anos, a Ponte Lomanto Júnior continua sendo a única ligação entre a zona sul e o centro de Ilhéus. Devido aos engarrafamentos, já tem gente considerando o retorno das velhas balsas como uma boa alternativa

Há cerca de dois anos, o Governo da Bahia gastou R$ 1,5 milhão para reforçar a estrutura da Ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal), em Ilhéus, que estava comprometida pelos mais de 40 anos de uso sem manutenção.  Foi uma solução pela metade, já que outro grande problema daquela via é a sua insuficiência para dar vazão ao fluxo de veículos nos horários de pico.
Como já foi informado aqui mesmo no Pimenta, quando o movimento é mais intenso, há motoristas que levam até 40 minutos para se deslocar do Pontal até o centro da cidade (em condições normais seriam 10 minutos).
Agora, o governador Jaques Wagner, no calor de uma carreata, em meio a um engarrafamento na ponte e após nova cobrança do prefeito Newton Lima, anuncia uma obra de alargamento daquela que é a única ligação entre a zona sul e o centro de Ilhéus.
Um atento leitor do Pimenta observa: “não resolve”. E ainda diz que “aumentar o tamanho da ponte só vai aumentar o tamanho dos engarrafamentos”.
Nosso leitor não deixa de ter certa dose de razão, pois, caso a ponte venha a ser alargada, o tráfego no sentido zona sul – centro vai se afunilar mais adiante, na ladeira até a Praça Cairu. Seria uma obra cara, mas – ao final – resultaria em nada mais do que um remendo inócuo.
A solução verdadeira para aquele nó ilheense já é por demais conhecida e compete às lideranças políticas da cidade se fazer respeitar e exigir uma providência, não um paliativo. Somente com a construção de uma nova ponte, tantas vezes prometida, a população de Ilhéus – assim como os turistas – estarão livres do enorme stress que são obrigados a enfrentar sobre a Baía do Pontal.

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Deu-se verdadeira guerra de cotoveladas na caminhonete que transportou o governador Jaques Wagner e demais integrantes da chapa majoritária, durante a carreata em Ilhéus. Era pouco o espaço para acomodar tanta gente que nunca viveu em perfeita harmonia política.
Um espião do Pimenta acompanhava de perto o “chega pra lá, chega pra lá”  e notou que Jabes Ribeiro parecia incomodado. Alguém comentou que o culpado era o vereador Paulo Carqueija, do PT, que teria pisado umas três vezes no pé do ex-prefeito, naturalmente sem querer.
Pior é que Jabes, que iniciou a carreata em cima do veículo principal, desapareceu em determinado trecho (ninguém sabe dizer exatamente qual). E os maldosos saíram espalhando que Carqueija teria empurrado o adversário no momento em que o carro passava pela Ponte Lomanto Júnior.
Tudo uma grande gozação, exceto que Jabes de fato não ficou no carro até o final do cortejo. E que ele mancava.

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Newton Lima foi dar as boas-vindas a Wagner, mas Ângela chegou antes (foto Clodoaldo Ribeiro)

A estagnação do desempenho de Geddel Vieira Lima (PMDB) nas pesquisas tem feito os aliados perderem o respeito pelo candidato ao governo baiano. Quem estava pessoalmente inclinado a apoiar Jaques Wagner (PT), mas se continha em função de imposições partidárias, já não tem mais nenhum receio de declarar voto no Galego.
Nesta semana, dois casos emblemáticos: o deputado estadual Capitão Fábio, do PRP, que anunciou seu apoio a Wagner e ainda trocou “gentilezas” com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima; e a deputada Ângela Sousa (PSC), que hoje foi receber Wagner no aeroporto de Ilhéus, antes da carreata do petista. 
Há alguns meses, a executiva estadual do PSC chegou a dizer que negaria a legenda a quem não apoiasse Geddel. Agora, com os números desfavoráveis ao peemedebista, parece que a pressão afroxou.

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Wagner ao lado de Newton e candidatos ao senado promete alargamento de ponte com nova pista (Foto José Nazal).

O governador Jaques Wagner prometeu “inaugurar até o final de 2012” uma segunda pista da ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal), que liga o centro à zona sul de Ilhéus.
A promessa foi feita ao final da carreata e após ser cobrado pelo prefeito Newton Lima.  Wagner garantiu que assumirá o projeto alternativo que está sendo desenvolvido pelo município.
A ponte do Pontal dispõe de apenas duas pistas e é apontada como um dos principais gargalos do trânsito ilheense. No verão, o congestionamento naquela área supera os 20 quilômetros.
O governador anunciou que lançará em Ilhéus o Ronda nos Bairros, programa de policiamento ostensivo destinado às regiões com maiores índices de criminalidade. No estado, o Ronda nos Bairros já atende Salvador, Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista.
Segundo promessa do petista, o programa será levado para todos os municípios acima de 100 mil habitantes. Wagner cumpriu agenda de candidato no município sul-baiano com uma carreata pelas principais avenidas de Ilhéus. Neste momento, ele já se encontra em Itabuna para mais uma carreata. Às 13h, estará em Uruçuca para o mesmo tipo de atividade.

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Um grupo ilheense prepara a criação do Clube de Fotografia Louro Foto. Uma assembleia será realizada no próximo dia 18, às 14 horas, na sede Fundação Cultural de Ilhéus, na rua Jorge Amado. O objetivo, explicam Anabel e Carlos Mascarenhas, é “apoiar e divulgar o desenvolvimento da arte fotográfica, disseminar conhecimento aos seus membros e à comunidade em geral”.
Para atingir esses objetivos, explicam, a intenção é promover atividades culturais e educativas, a exemplo de cursos, seminários, palestras, passeios fotográficos e exposições”. A comissão organizadora do clube é composta, ainda, por Tacila Mendes. A assembleia do próximo dia 18 vai deliberar sobre a criação do clube, discussão e aprovação do estatuto e eleição da diretoria e conselho fiscal.
Bela iniciativa e uma bela homenagem a uma das principais figuras da fotografia no sul do estado, Louro Foto.

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É atribuída à dupla Almir Melo e Almir Melo Jr. a lambança que jogou chopp na festa que se pretendia para o peemedebista Geddel Vieira Lima, no sábado (28), quando o candidato ao governo fez carreata em Ilhéus.
No afã de promover a candidatura do filho, o ex-prefeito canavieirense Almir Melo tratou de arranjar as melhores posições para os carros e um minitrio plotados com o nome de Júnior, além de desviar a carreata do percurso definido pela organização. Resultado: bagunçou o evento e fez muita gente desistir no meio do caminho.
Conta-se que Geddel chegou com pouco mais de 100 carros ao Teotônio Vilela. Irritado com a dupla Melo e um homem de prenome Alexandre, assim mesmo discursou para o público.
A lambança da família Melo, aliás, deixou os demais organizadores, Renato Costa, Benito Gama, Veloso e Márcio Veloso, pês da vida. Não faltaram xingamentos e discussões de “alto nível” por conta das trapalhadas.

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Faleceu nas primeiras horas de hoje o ex-prefeito de Ilhéus, João Lyrio, no Hotel Casablanca, empreendimento que dirigia há anos, na cidade de Itabuna. No último dia 28 liguei para parabenizá-lo pelo seu aniversário, porém, ele estava vindo de Salvador para Itabuna. Só consegui falar com ele no domingo para desejar parabéns. Foi minha despedida.
Conheci João no dia 17 de Janeiro de 1977, na porta do Teatro Castro Alves, no Seminário de Prefeitos Eleitos, organizado pelo IBAM. Quem me apresentou foi o então prefeito eleito de Ilhéus, Antônio Olímpio.
Ocupou a Secretaria de Finanças do Município de Ilhéus, candidatou-se a Deputado Estadual em 1986, tendo sido eleito. Concorreu ao pleito de 15 de novembro de 1988, elegendo-se Prefeito. Assumiu a Prefeitura em 1º de Janeiro de 1989.
Ampliou a zona urbana da cidade, evitando uma drástica redução no índice do FPM. Criou o Parque da Mata da Esperança, o Centro Histórico de Ilhéus e procedeu a maior reforma já realizada no Palácio Paranaguá.
Seu corpo está sendo velado no SAF (em Itabuna) e o sepultamento será às 15 horas de amanhã.
O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, decretou Luto Oficial de três dias, através do Decreto 096/2010.
Do blog Catucadas, de José Nazal.