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O professor José Formigli Rebouças não é mais o secretário da Assistência Social de Itabuna. Há muito tempo apontado como peça a ser removida na lenta reforma administrativa do prefeito José Nilton Azevedo, ele dará lugar a Marina Santos Silva, que já comandava um dos departamentos da SAS. A posse de Marina acontece hoje mesmo, às 15 horas, no gabinete do prefeito.

Também está programada para hoje a posse do novo comandante da Guarda Municipal. O capitão Walmir Souza Nascimento assume a corporação às 17 horas, em solenidade na Vila Olímpica de Itabuna, onde fica a sede da guarda.

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Uma aberração demográfica merece investigação rigorosa em Itabuna. É que na cidade de 204 mil habitantes há cerca de 350 mil pessoas cadastradas como usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Ninguém entende a “mágica”, inventada pelos últimos gestores municipais do setor.

Verdadeiro mistério…

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O itabunense terá que preparar o bolso no início deste ano. Com a reforma tributária proposta pelo Governo Azevedo e aprovada a fórceps pela Câmara em setembro do ano passado, o contribuinte terá aumento de até 300% em tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF). O alvará de funcionamento para profissionais liberais de nível médio custará, no mínimo, R$ 75,00.

Entidades ensaiam protestar contra o governo para forçar uma revisão do código. Isso, porque o governo chamou representações como a Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACEI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio (Sindicom) para discutir a reforma, mas aprovou o novo código como quis e sem aceitar as sugestões das entidades.

Agora, vai doer no bolso do cidadão-contribuinte-eleitor-enganado.

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(…) Vamos amargando a dor de ver o nosso dinheiro construir casas nas praias de Ilhéus e sustentar 298 esposas de líder político metido a garanhão.

Manuela Berbert

Sou do tipo de pessoa que quando lê algo muito bem escrito por aí pensa “poxa, eu devia ter pensado nisso”. No fundo, todo mundo que gosta de escrever pensa assim de vez em quando. A diferença é que algumas pessoas assumem, outras não. E tem uma música em especial que eu morro de inveja, aquela chamada ZÉ DO CAROÇO. Primeiro porque eu acho que Leci Brandão foi super feliz nas suas colocações, ao escrevê-la. Segundo porque eu gostaria de cantarolar em voz alta a frase ‘está nascendo um novo líder’, mas me falta empolgação…

Estamos a menos de dois anos das eleições para prefeito de Itabuna e em minha opinião a população está clamando por um novo líder político. Surgem nomes e isso eu não posso negar, mas falta verdade e, principalmente, idoneidade.

Quisera eu escrever aqui hoje as frases da música que Ana Carolina e Seu Jorge cantam juntos pelo Brasil afora, que dizem mais ou menos assim: ‘e na hora que a televisão brasileira destrói toda a gente com sua novela é que o Zé bota a boca no mundo, ele faz um discurso profundo, ele quer ver o bem da favela…’

Aqui, infelizmente, está é faltando um novo líder. E na falta dele, nos restaria confiar no legislativo, que é eleito para fiscalizar, moralizar e nos representar. Mas o povo brasileiro ainda não aprendeu a votar. Vota mal. Vota em retribuição a um favor, vota por vinte reais, por amizade, por interesse, e depois se arrepende.

Lembro que, na campanha política de 2010, um dos melhores vídeos que circulou por aí foi o do deputado federal José Carlos Aleluia. Nele, o “ômi” bradava no Congresso Nacional que os seus colegas estavam votando contra o povo brasileiro. Essa é a sensação que eu tenho: a de que os nossos vereadores e deputados, após serem eleitos, ficam contra a gente, aprovando o que não devem e esquecendo das suas verdadeiras obrigações…

Enquanto isso vamos amargando a dor de ver o dinheiro público circular nas malas particulares e nas meias e cuecas dos nossos supostos representantes. Ou, nas mais próximas e ridículas hipóteses, vamos amargando a dor de ver o nosso dinheiro construir casas nas praias de Ilhéus e sustentar 298 esposas de líder político metido a garanhão. Tem que rever isso aí, hein, Itabuna?!?

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Revista Contudo.

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EM PRIMEIRA MÃO

Dezenas de viaturas e de policiais civis e militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), Cipe-Cacaueira e do 15º do Batalhão da PM estão no Conjunto Penal de Itabuna para tentar conter rebelião iniciada neste domingo (16).

O motim começou com o que seria uma guerra entre os internos dos raios A e B, de acordo com as primeiras informações. Uma parede que separa as duas alas do presídio teria sido destruída pelos internos.

A rebelião ocorre no mesmo dia em que Itabuna registra duas mortes violentas e atinge a triste marca de 19 homicídios em 2011 – que mal começou. Mais informações em instantes.

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PODEMOS IR À EUROPA, MAS NUNCA À ROMA

Ousarme Citoaian
De boas intenções o inferno está repleto, ensina o povo. O cartaz, que pretende ser gentil com os visitantes, teve seu objetivo prejudicado por um acento grave arbitrariamente posto sobre o “a” da expressão “a Itabuna”. O erro é clássico: alguns nomes de lugares são usados sem artigo e, consequentemente, não favorecem o nascimento da crase (fusão de dois “as”). Exemplos, para alguém que desconheça o tema: seja bem-vindo à Bahia, à Paraíba, à França, à Grécia, à Itália, à Dinamarca (à Europa quase toda, mas não à Roma!) e seja bem-vindo a Itabuna, a Ilhéus, a Manaus, a Buerarema, a Paris, a Madri, a Una, a Canavieiras, a Lisboa, a Cintra.

“BEM-VINDO À ITABUNA DE JORGE AMADO”

Quem tem dinheiro vai a Portugal, a Maceió e a Curitiba, e também à Inglaterra, à Escócia e até à Finlândia (que, todos sabem, é o fim da terra). E quem tem boca vai a Roma, diz o brocardo (ou à Roma dos Césares, diz a gramática). As regras para saber a escolha entre a e à são encontradas facilmente – e não é nosso propósito vestir toga de magister coimbrão. Motiva-nos a exceção que permite escrever à Itabuna, à Ilhéus, à Roma e semelhantes: é quando ao nome do lugar segue-se uma qualificação. “Bem-Vindo à Itabuna centenária” salvaria o cartaz da foto. Ou esta, que gostaria de ver publicada (por ela não cobro copirraite!): “Bem-Vindo à Itabuna de Jorge Amado.

NENHUM PROBLEMA PARA UMA BOA AGÊNCIA

Anúncio mal feito depõe contra a empresa que o patrocina. O vexame poderia ser evitado, confiando-se sua confecção a uma boa agência de publicidade, que as há, com certeza absoluta, em Itabuna e Ilhéus. Parece que o autor da ideia (boa) preferiu o improviso, confiou no próprio talento, e se deu mal. Quanto ao segundo “a” marcado com acento (além de um confuso símbolo de quilômetro – KM, quando o correto é Km – o redator atirou no que viu e acertou no invisível: linguistas generosos advogam esta crase antes de numeral, em nome de uma suposta elipse: “à (distância de) 5 Km”, por exemplo. Se querem minha opinião, eu jamais usaria esse modo esdrúxulo de escrever.

A VIDA NEM SEMPRE BOA DE UM HOMEM BOM

Tenho um amigo (pobre) que diz ser fácil enriquecer. “Basta abrir mão de alguns princípios”, ensina ele a lição que nunca aprendeu. Lembro disso ao ver um morador em rua próxima à minha, que quase todas as noites passa com um fardo de papelão na cabeça. Aquela carga insólita, eu soube depois, é o fruto do seu trabalho diário: cata nas lojas e supermercados caixas desocupadas e, reunidas as peças, as leva a alguém que as compra no peso, pagando-lhe pelo lote do dia algo entre dez e doze reais. É um homem negro, idade indefinida, mas aparentando não ser jovem – talvez a má vida o tenha envelhecido antes da hora.

CARINHO PARA COMPENSAR FRUSTRAÇÕES

Teria uma mulher à porta do barraco nesses fins de jornada, a inquiri-lo sobre a produção do dia? Será que ela sabe quão raro é esse homem simples que cata papelão? Tomara que sim, e que ela possa premiá-lo com seu carinho exclusivo, em recompensa pelo trabalho nem sempre rendoso. Talvez, após o jantar frugal, ele veja a novela das nove, fugindo à sua realidade de homem pobre. Ou não. Saberia quanto ganha um deputado, um senador, um ministro do Supremo, e pensaria, com a ideologia calhorda que lhe foi inculcada, que é “natural” a divisão entre pobres e ricos? Nada sei desse homem, a não ser que ele é um trabalhador discreto e honesto.

DONO DO MEU RESPEITO E SOLIDARIEDADE

Imagino que esse meu irmão, quem sabe dono de um barraco, poderia ser algum tipo de bandido – e morar num palácio. Mas ele escolheu outro caminho, não se sabe o motivo. Na volta ao lar, no fim do expediente, passa por mim e, com a serenidade dos justos, me dá boa-noite. Isto não nos faz amigos, talvez nem conhecidos, pois parte do seu rosto é sombreado pela carga que carrega. Mas, embora não saiba, ele leva para casa meu respeito e minha solidariedade. Bem gostaria de lhe dizer quanto o admiro, mas me falta ousadia. Na penumbra, às suas costas, mesmo sem crer, lhe dedico uma frase em voz baixa: “Que Deus o proteja”.

IDEIA CERTA, MAS FORMULADA COM ERRO

Leio na primeira página de conhecido jornal diário de Itabuna que “… de todas as festas cristãs, o Natal é uma das que mais contagia”. O redator acertou na ideia, mas errou na forma: a expressão um dos que (também um daqueles que, dentre os que etc.) pede verbo no plural. “… o Natal é uma das que mais contagiam”). De outros jornais, em épocas diversas: “O Sul é uma das regiões que menos sofreram com as enchentes”, “Wagner foi um dos políticos que mais falaram na tevê”, “O Brasil é um dos países que mais protegem refugiados”, “Alcione é uma das artistas que mais cantaram na festa”, “Aquele candidato é um dos que mais prometeram na campanha”.

NO BOM TEXTO, O CAMINHO DA SALVAÇÃO

Para não cair nessa armadilha na hora de escrever, basta inverter a frase, quando aflora a necessidade da forma plural: “Dos que mais falaram, Wagner foi um”, “Dos países que mais protegem, o Brasil é um”, “Das artistas que mais cantaram da festa, Alcione é uma”, e por aí segue o andor, com zelo, pois o santo é frágil. Não devemos nos cansar de chamar a atenção para o cuidado exigido no manuseio da linguagem a ser praticada pela mídia. Parece óbvio que a leitura dos bons textos ajuda muito. Logo, quem não quiser a literatura “comum”, sirva-se da bíblia (sempre um bom texto), que nos oferece um conselho sábio: “orai e vigiai”.

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DISCO DE BOSSA-NOVA EM RITMO DE GUERRA

Era 1963, na Rua 48, Nova Iorque. Numa reunião de trabalho entre João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim, João, que estava com o mau humor em dia, fala, em português: “Tom, diga a esse gringo que ele é muito burro”. Tom, em inglês: “Stan, João está dizendo que o sonho dele sempre foi gravar com você”. Stan Getz, sentindo cheiro de sujeira: “Pelo tom de voz, não parece que é isto que ele está dizendo”. Apesar do clima belicoso nas gravações (veja a cara de João, na foto), o resultado é um dos melhores discos do século XX: o LP Getz/Gilberto ganhou dois Grammy, deixando para trás ninguém menos do que os Beatles (A hard day´s night).

MONICA GETZ: MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

Além dos três artistas famosos, estavam presentes àquele momento histórico a bela (em dois sentidos) cantora Astrud Gilberto (na foto, com Tom), mulher de João, responsável pelo êxito de Garota de Ipanema, que “vendeu” o álbum, e Monica (mulher de Stan) e que cumpriu uma missão considerada impossível: tirar João do quarto de hotel onde ele se encerrara e convencê-lo a, diariamente, trocar o pijama pelo terno e ir com ela ao local onde se realizavam os ensaios para a gravação. Lá estava também (eram dez pessoas, no total) o baterista Milton Banana, na flor dos seus 28 anos, o revolucionário da bateria da Bossa-Nova.

GRAVADO NO ESTILO “UM, DOIS, TRÊS, VAI!”

É inacreditável que esse álbum, já com 47 anos de idade, tenha sido gravado em apenas dois dias. Hoje, grava-se primeiro a “cozinha” (piano, baixo e bateria), para depois o cantor “botar a voz”; em Getz/Gilberto tudo foi feito ao mesmo tempo, no estilo “um, dois, três e… vai!”. Se um errasse era preciso começar de novo – mas ninguém errava, pois eram todos cobras criadas. O resultado está aí: um álbum atual (agora em CD, a linguagem contemporânea), que parece saído da prensa ontem. Nós, o público, sequer suspeitamos da guerra que foi a produção desse clássico da Bossa-Nova.

ARI BARROSO ERA BOSSA-NOVA E NÃO SABIA

O álbum, com dez faixas de BN ainda teve lugar para homenagem à MPB “antiga”, com Pra machucar meu coração (Ari Barroso) e Doralice (Caymmi). Coisas de João Gilberto. João e Stan Getz voltaram a gravar juntos em 1975 (The best of two worlds featuring João Gilberto) quando, segundo João Lins de Albuquerque (Conversações – Editora Cultura/2008), as relações deles ficaram ainda mais azedas. No vídeo, a inesquecível Corcovado, de Tom Jobim, com Astrud (voz), João Gilberto (voz e violão), Tom Jobim (piano), Stan Getz (sax tenor) e Milton Banana (bateria). Momento raro da canção brasileira, ao alcance de um clique.

(O.C.)

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(O.

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Os moradores do bairro da Conceição estão na bronca com o prefeito José Nilton Azevedo (aliás, a situação é a mesma em praticamente todos os bairros da cidade). No Conceição, os motivos são o crônico abandono da Praça dos Capuchinhos, a sujeira e a escuridão nas ruas e o descaso com o trânsito (o semáforo do cruzamento da Rua Hercília Teixeira com a Avenida Félix Mendonça está quebrado há um mês).

Azevedo, ou não enxerga os problemas do bairro, ou faz que não vê.

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Num jogo de desclassificados, Itabuna e Ji-Paraná se esforçaram ao máximo para fazer bonito nesta quarta-feira, 12, na terceira rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior. A equipe do Itabuna, com base formada por garotos do Marília do Maranhão, venceu por 6×3 e terminou em terceiro lugar no grupo M do torneio.

Nas rodadas anteriores, o Itabuna havia sofrido derrotas para a Inter de Limeira e o São Paulo, ficando sem qualquer chance de se classificar.

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Tem enquete nova no PIMENTA. O blog deseja conhecer a sua opinião sobre qual seria o melhor caminho para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, o maior do sul da Bahia.

O Base enfrenta uma séria crise e há até quem o chame de “casa da morte”. Faltam insumos básicos, equipamentos e condições de trabalho. Os salários estão sempre atrasados e há denúncias de desvio de recursos.

O governo baiano sugere a estadualização do hospital, que o município não aceita. O atual secretário da Saúde de Itabuna, Geraldo Magela, prefere reestruturar o Base e mantê-lo sob o controle da Prefeitura.

Além das duas alternativas, o blog incluiu uma opção profilática: a “desratização” do Hblem, ou seja, a eliminação dos “ratos” que impedem a instituição de funcionar bem.

A enquete está no lado direito da página. Dê sua opinião.

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A Bahia é um dos 16 estados brasileiros com risco muito alto de epidemia de dengue e possui sete dos 178 municípios brasileiros com risco de surto ou em situação de alerta para epidemia, segundo o novo Mapa de Risco para a Dengue no Brasil, divulgado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Para combater esta situação, o ministro afirmou que o governo deve investir R$ 1,08 bilhão nas ações de enfrentamento da doença neste verão. Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Ilhéus, Itabuna e Camaçari estão entre os 70 municípios brasileiros que serão submetidos a monitoramento semanal dos casos, podendo até mesmo ganhar reforço de ações de saúde para evitar a proliferação de casos graves da doença.

Esse grupo de cidades foi classificado pelo chamado “risco dengue”, que cruza os números da infestação pelo mosquito Aedes aegypti com a densidade populacional e o tamanho da rede de atenção à saúde. Informações d´A Tarde.

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A Secretaria de Assistência Social de Itabuna divulgou uma lista de 135 pessoas que poderão beneficiar-se de unidades habitacionais do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A relação pode ser consultada em unidades de saúde e no site da Prefeitura.

A partir desta quinta-feira, 13, os candidatos deverão comparecer à Casa do Bolsa Família, na Travessa Juarez Távora, bairro São Caetano, e apresentar cópias de documentos e informações exigidos, para análise da Caixa Econômica Federal.

O atendimento será realizado até o próximo dia 18.

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O novo diretor do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, José Leopoldo dos Anjos, decidiu apelar à caridade dos itabunenses para que a instituição passe a funcionar em condições menos indecentes. Uma das principais estratégias de Leopoldo será incentivar campanhas com o objetivo de arrecadar itens como lençóis e toalhas.

A necessidade do Hblem é de 1.500 novos lençóis e, para supri-la, uma campanha foi lançada nesta segunda-feira, 10, com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna. Outras ações do tipo serão deflagradas.

O Hblem é o hospital municipal baiano que recebe o maior volume de recursos do Governo do Estado: R$ 1,5 milhão por mês, além de uma contrapartida de R$ 300 mil da Prefeitura, que nem sempre paga em dia a sua parte.

Os valores são insuficientes para a demanda da instituição, que atende pacientes de mais de 100 municípios baianos, além de pessoas provenientes de Minas Gerais e do Espírito Santo. O Governo do Estado já propôs a estadualização do Hblem, mas a Prefeitura – que utiliza a estrutura hospitalar para emprego de apadrinhados políticos – recusa transferir a gestão.

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Funcionários da Santa Casa em protesto no Calixto.

Profissionais da saúde nos municípios de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, fizeram mobilizações ontem e hoje contra o atraso de salário de dezembro. Em Ilhéus, a rede básica suspendeu atendimento e o número de servidores em greve aumentou com a adesão dos agentes de comunitários de saúde e de combate à dengue. Já em Itabuna, os funcionários da Secretaria Municipal de Saúde devem ser pagos até amanhã, segundo promessa do secretário Geraldo Magela.

Há pouco, dezenas de empregados da Santa Casa de Misericórdia fizeram manifestação em frente ao hospital Calixto Midlej Filho. “Já encaminhamos representação ao Ministério Público do Trabalho contra a provedoria para que o dinheiro saia em dia”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi), Raimundo Santana.

Os funcionários da Santa Casa cobram o salário de dezembro. Haverá novas manifestações amanhã e quinta, nos hospitais Manoel Novaes e São Lucas, respectivamente. A provedoria alega dificuldades de caixa e tem pago os mais de 2 mil funcionários na segunda quinzena de cada mês.

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Não é só em Ilhéus que os servidores da área da saúde ainda não receberam o salário de dezembro. Em Itabuna, os servidores ameaçavam cruzar os braços porque o ca$calho do mês passado ainda não havia sido depositado até o início da noite de ontem. Os profissionais também lamentavam a falta de informações. Mais um pepino para o novo secretário descascar. Geraldo Magela programou uma entrevista coletiva para as 8h30min desta quarta, 12, no auditório do Hospital de Base.

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Paixão Barbosa | www.politicaecidadania.atarde.com.br

De volta às atividades deste blog (Política e Cidadania), não  posso deixar de lamentar a situação que encontrei na bela e grandiosa cidade de Itabuna, centro econômico e comercial do Sul da Bahia. Ruas sujas e descuidadas, carências profundas em áreas fundamentais, como a saúde, educação e segurança, mostram como têm razão as diversas queixas que ouvi a respeito da administração do Capitão Azevedo e como podem ser levadas a sério críticas que li nos jornais e blogs locais.

Os problemas políticos causados pela inabilidade do prefeito, que parece perdido em um mar de confusões, apenas agravam o quadro, com desencontros permanentes entre secretários a se refletirem no funcionamento da máquina administrativa.

Para completar, em nada ajuda o fato de a Câmara Municipal estar sempre envolvida em escândalos e picuinhas, com lavagens de roupa suja a cada dia e troca de acusações envolvendo corrupção e descaso com o dinheiro público. A tal ponto chegou o absurdo que a Justiça obrigou os vereadores a realizar uma nova eleição para a Mesa Diretora, ante os descalabros de duas tentativas anteriores.

Enfim, uma situação que me fez sair das terras grapiúnas bastante preocupado com Itabuna. E isto justamente quando a região parece estar encontrando um novo rumo após o fundo do poço a que chegou com a crise da lavoura cacaueira. Lamentável, sob todos os aspectos.

Paixão Barbosa é jornalista, blogueiro e coordenador da Agência de Notícias A Tarde.