Tempo de leitura: < 1 minuto

Além de ter passado aperto para vencer José Serra (PSDB) em Itabuna (50,96% a 49,04%) e ter perdido em Vitória da Conquista, considerada a cidade mais “serrista” da Bahia, Dilma Rousseff (PT) perdeu para o tucano em duas importantes cidades do sudoeste baiano.
Em Itororó, Serra bateu Dilma por 52,05% a 47,95%. Já em Itapetinga, o ex-governador de São Paulo saiu das urnas com 50,11% dos votos, deixando a presidente eleita com 49,89%.
Os dois municípios são governados pelo PT.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Urnas são entregues no cartório eleitoral em Itabuna (Foto Pimenta).

A apuração em Itabuna foi concluída e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), bateu José Serra (PSDB) no município por uma diferença de 1.999 votos. Foram 52.855 votos obtidos por Dilma contra 50.856 de Serra. Em percentuais, dá 50,96% a 49,04%.
Tanto em Itabuna como em Ilhéus, os dois maiores municípios sul-baianos, a votação da petista ficou bem abaixo da média baiana. Em Ilhéus, Dilma obteve 62,83% dos votos e Serra, 37,17%. A apuração ainda não foi concluída no estado. Por enquanto, ela abocanha 70% dos votos válidos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Freire entrega esquema de Loiola.

Nitroglicerina pura a entrevista que o ex-assessor do presidente da Câmara de Itabuna, Clóvis Loiola, concedeu ao jornal A Região. Eduardo Freire conta, com riqueza de detalhes, como o político do PPS de Itabuna embolsava – todos os meses – R$ 20 mil em dinheiro público, a título de mesada.
Parte da mesada, contou, era garantida pela empresa de publicidade Mozaico Propaganda. Seriam exatos R$ 11 mil desviados da Câmara para o bolso de Loiola, conforme Eduardo Freire. A empresa repassava a grana em cheque do Banco do Brasil, na mesma agência onde o presidente da Câmara mantém conta, localizada no Centro Administrativo Firmino Alves.
Além disso, Eduardo Freire conta como funcionava o esquema de obtenção fraudulenta de empréstimo consignado na rede bancária, usando contracheques adulterados na Câmara. A denúncia atinge desde o presidente Clóvis Loiola ao colega de legislatura Ruy Machado (PRP).
Freire abriu a boca e resolveu contar tudo porque, segundo ele, o presidente foi a emissoras de rádio responsabilizá-lo pelos desvios. Segundo Freire, Loiola embolsou algo como R$ 200 mil retendo dinheiro de empréstimos consignados contraídos por seus assessores.
Confira a íntegra

Tempo de leitura: 2 minutos

O secretário José Formigli.

O Restaurante do Povo (Restaurante Popular) não abre as portas há quatro dias porque a prefeitura de Itabuna deixou de fazer o repasse mensal de apenas R$ 40 mil. O valor se refere ao subsídio do município para a manutenção do restaurante.
Somente o Frigorífico Frigobom levou prejuízo de R$ 80 mil segundo reconhece o secretário de Assistência Social, Formigli Rebouças. Há dois meses que a prefeitura não paga à empresa, que decidiu cortar o fornecimento de carne bovina e derivados.
Outras empresas vítimas do calote também decidiram suspender o fornecimento à prefeitura. Apesar de ainda não ter saldado as dívida com os fornecedores, o Restaurante do Povo será reaberto na próxima quarta-feira, 3, segundo afirmou ao Pimenta o secretário Formigli Rebouças.
A saída encontrada foi usar os recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério do Desenvolvimento Social, para garantir o fornecimento de frutas, legumes, verduras e carnes ao Restaurante do Povo.
O programa PAA atende creches, escolas e entidades assistenciais. A prefeitura não explica, ainda, quais as entidades ou creches e escolas que deixarão de receber os produtos para que o Restaurante do Povo seja abastecido.
No PAA, agricultores familiares cadastrados pelo Governo Federal recebem pelo que produzem e os alimentos são repassados a entidades assistenciais e escolas sem custos para a prefeitura.
Ainda conforme o secretário, a decisão foi tomada em reunião, hoje, com prefeito Capitão Azevedo (DEM). O prefeito pensou em fechar definitivamente o Restaurante do Povo se não houvesse uma saída. Alegava crise financeira para tal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O sindicalista Jairo Araújo, liderança dos comerciários no sul da Bahia, prefere não levar em conta as pesquisas divulgadas nos últimos dias. Ontem, o Ibope dava 14 pontos de vantagem para Dilma Rousseff (PT) e o Datafolha de hoje revela um diferença parecida em relação a José Serra – uma frente de 12 pontos. E explica a descrença:
– Pra mim, há uma massa de eleitores que ainda está entre um e outro.
Jairo tem preferência por Dilma e participa de mobilizações para atrair mais votos para a petista. Há pouco, estava na praça Adami, centro de Itabuna, participando de um bandeiraço. Para ele, é essa massa “volátil” que decidirá se teremos um presidente ou uma presidenta.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O título da nota poderia ser “o Burro e a Formiga”, com o primeiro personagem representando, naturalmente, a estupidez, e o segundo, a fragilidade, a incapacidade de vencer uma força que se impõe a tudo no governo do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo.
A história tem a ver com a sucessão de calotes que resultaram no fechamento do Restaurante do Povo. Segundo o site Cia da Notícia, há tempos o secretário da Ação Social, José Formigli Rebouças, vinha reclamando ao secretário da Fazenda, Carlos Burgos, dos atrasos de pagamento. E este, como de praxe, fazendo ouvidos de mercador.
A situação de desabastecimento chegou a tal ponto, que a coordenação do Restaurante passou a utilizar o “pinga-pinga” de R$ 2,00 deixado pelos clientes para comprar alimentos em Sacolões. Era uma compra irregular, pois esse dinheiro deveria ser depositado em uma conta do município, mas foi o jeito para dar uma sobrevida ao estabelecimento.
Não deu mais. A burrice, como tem frequentemente ocorrido neste governo, venceu.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Pelo menos seis vereadores da Câmara de Itabuna estão sendo fortemente pressionados para dar uma virada de mesa e impedir que o primeiro-secretário Roberto de Souza (PR) assuma a presidência da casa a partir de janeiro. Quem ousa esboçar alguma independência é imediatamente enquadrado e colocado em seu devido lugar, como aconteceu esta semana com o vereador Raimundo Pólvora (PPS).
Pólvora deixou escapar, nos bastidores, que não participaria da operação para detonar o colega Roberto de Souza. A demonstração de rebeldia foi fulminada em uma conversa no gabinete do prefeito, no qual estavam presentes a toda-poderosa secretária Joelma Reis e o vereador Ruy Machado (PRP).
Durante o diálogo (na verdade, foi mais um monólogo), Pólvora foi advertido de que o futuro de suas demandas perante o Executivo está intimamente relacionado à sua atuação no combate a Roberto de Souza.
Pólvora tinha 11 indicados no governo, os quais foram exonerados no início de setembro. Desde então, ele tenta se recompor com o prefeito Azevedo, que estaria submetendo o vereador a uma espécie de “período de experiência”. Tipo assim: “se fizer tudo que o chefe mandar, os bezerrinhos voltarão a mamar…”.

Tempo de leitura: 2 minutos

Daniel Thame

Quando ainda nem se falava em responsabilidade social, Manoel Chaves financiou através de suas empresas cursos de nível superior para funcionários e seus filhos

Num de seus mais belos poemas, Carlos Drummond de Andrade, ao relembrar a cidade de sua infância, escreveu, num misto de saudade e melancolia, que Itabira era apenas um retrato amarelado na parede.
Em Itabuna, cidade que não tem entre suas virtudes preservar a memória de personagens que foram protagonistas de sua história, um de seus maiores empreendedores tornou-se um retrato abandonado num corredor obscuro.
Manoel Chaves foi um empreendedor no sentido exato da palavra. A partir de um pequeno negócio, à custa de muito trabalho e com visão de futuro, montou um império que se estendeu pelos ramos de produção, comercialização e industrialização de cacau, setor imobiliário, comércio, construção civil e telecomunicações.
Manoel Chaves, numa época em que muitos transformavam as riquezas do cacau em apartamentos de luxo em Salvador, Rio de Janeiro e na Europa, investiu na modernização de uma cidade que ele adotou como sua. Plantou prédios, lojas, indústrias e semeou desenvolvimento.
Quando ainda nem se falava em responsabilidade social, Manoel Chaves financiou através de suas empresas cursos de nível superior para funcionários e seus filhos e ofereceu-lhes condições para que pudessem melhorar de vida, apoiou artistas de muito talento e poucos recursos, manteve creches e colaborou com instituições beneficentes. Além disso, concedia aos colaboradores de suas empresas vantagens que iam além das leis trabalhistas. Tudo isso sem fazer alarde ou marketing pessoal.
Manoel Chaves é, seguramente, um dos principais personagens de Itabuna nesse seu primeiro século de vida. Se algum reconhecimento público ganhou, foi o nome de uma avenida no bairro São Caetano, que muitos ainda chamam pelo nome anterior, presidente Kennedy.
Merecia mais, muito mais.
Não o teve em vida porque sempre foi uma figura discreta, de mais ação e menos exposição.
Não o tem depois que faleceu, pela falta de memória da cidade.
Gente como Manoel Chaves, e também Firmino Alves, José Soares Pinheiro, JJ Seabra e outros personagens marcantes de Itabuna, deveriam merecer bustos em praças públicas, darem nome a escolas e serem lembrados às novas gerações como exemplos para uma cidade que, a despeito de todas as crises por que passou e passa, é capaz de se redescobrir e dar a volta por cima, justamente por conta dessa chama empreendedora, dessa força atávica de superar desafios.
Uma chama que Manoel Chaves simbolizou como poucos.
Manoel Chaves não merece ser apenas um retrato amarelado na parede da memória itabunense.
E, menos ainda, ser um retrato abandonado num corredor de um dos prédios que ele construiu como mostra a foto que ilustra esse texto.
Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor do livro Vassoura.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Esta avenida fez parte do "pacote de obras" entregue por Azevedo em julho

Na falta do que incluir no recheio do “pacote de obras” do centenário de Itabuna, festejado no mês de julho, o governo municipal deu uma de esperto e inaugurou obras inconclusas, como a revitalização da Avenida Pedro Jorge.
Há três meses, a via que liga os bairros São Pedro e São Caetano foi apresentada ao cidadão como obra pronta e acabada. Mas é só passar por lá que se vê como a realidade é diferente da ficção governista.
Um trecho da avenida com 1 quilômetro de extensão permanece praticamente intransitável e as obras estão há muito tempo paralisadas. Mas o cidadão-leitor-eleitor-contribuinte não duvide de que o “campo de guerra” seja novamente relacionado na lista de “inaugurações” do governo Azevedo, no centésimo-primeiro aniversário de Itabuna.
Haja óleo de peroba!

Tempo de leitura: < 1 minuto

Enquanto pode, Loiola usa e abusa da caneta

Enquanto parte dos vereadores opera para destituir Clóvis Loiola (PPS) da presidência da Câmara, ele segue promovendo mudanças na casa, dando sequência a um processo que começou com as exonerações do diretor Administrativo, Alisson Cerqueira, e do chefe do Setor de Recursos Humanos, Kleber Ferreira.
Agora, o presidente anuncia – por meio de edital – que fará licitação para contratar uma nova empresa para a prestação de serviços na área de publicidade. Editais com os respectivos anexos do processo licitatório estão na Secretaria Parlamentar, à disposição dos interessados.
O que é estranho, porém, é o curtíssimo prazo para a apresentação de propostas, já que a abertura dos envelopes está programada para o próximo dia 3 de novembro, após o feriado de Finados. Coincidentemente, no mesmo dia a CEI que apura irregularidades na Câmara deverá apresentar seu relatório. E é provável que o documento inclua Loiola entre os envolvidos nos malfeitos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Câmara de Vereadores de Itabuna abriu o prazo para a apresentação de emendas ao anteprojeto da Lei Orçamentária Anual de 2011. As sugestões poderão ser protocoladas na Secretaria Parlamentar, a partir desta quinta-feira, 28, até o dia 21 de novembro. Além de vereadores, entidades e também os cidadãos têm direito de apresentar emendas à proposta do orçamento.
Uma audiência pública para discutir a matéria foi programada para o próximo dia 11, a partir das 15 horas, no plenário da casa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Sindicato dos Servidores Públicos de Itabuna (Sindserv) realizará uma manhã de protestos nesta quinta-feira, 28, a partir das 10 horas. A mobilização será na Praça Adami, centro da cidade, e a entidade pretende denunciar os “abusos que vêm sendo cometidos pelo governo municipal contra os servidores”. Na lista de reclamações, constam os baixos salários e o não-pagamento de horas extras, adicionais e comissões.
A Prefeitura também é acusada de descumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em maio com o Ministério Público do Trabalho, que previa a regularização dos pagamentos de salários no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um grupo de pessoas que trabalharam na campanha do deputado federal eleito Félix Jr. em Itabuna, com intermediação de “Paulo Manchinha”, irmão do ex-prefeito de Itapé, Urbano Santos, reclama de que até hoje não recebeu o prometido pagamento. As tentativas de obter a contraprestação pelo esforço dedicado foram muitas, porém todas infrutíferas.
Uma das vítimas diz, ironizando, que o dinheiro que Félix lhe deve foi “amarrado no rabo da piaba”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, decretou ponto facultativo para esta segunda-feira, 1º, quando somente irão funcionar os serviços essenciais. A folga, no entanto, não deverá ser tranquila para muitos secretários e ocupantes de outros cargos de confiança no governo.
Informações de bastidores dão conta de que nem todos “sobreviverão” ao Dia de Finados. Logo em seguida, quando estiverem resolvidas as incertezas eleitorais, virá – montada em uma tartaruga manca – a esperada reforma administrativa de Azevedo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Não está nada fácil a vida do relator da Comissão Especial de Inquérito que apura “mandraquismos” cometidos com o dinheiro público na Câmara de Vereadores de Itabuna. Segundo informações obtidas pelo Pimenta, o vereador Claudevane Leite, o “Vane” (PT) vem sofrendo assédio dos mais intensos para produzir um relatório “ao gosto do freguês”. Para agradar preferências, foi solicitada a exclusão de determinados “ingredientes”, desde que se mantenha o essencial para não descaracterizar a boa e velha pizza italiana.
Vane, que é evangélico, tem duas opções: pode juntar as mãos para fazer uma providencial oração, ou usá-las para preparar a massa. É esperar para ver.