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Gil Gomes

Chova ou faça sol o dinheiro é depositado na conta do Legislativo. E ai do prefeito que caia na besteira de não mandar o dinheiro dos vereadores. É impeachment na certa.

Nos últimos tempos somos constantemente informados sobre os desmandos praticados na administração pública como um todo, em particular, nas câmaras de vereadores. Isso tem acontecido com frequência em todo o Brasil, inclusive perto de nós, em cidades como Ilhéus e Itabuna.
Essas duas cidades, as maiores e mais desenvolvidas da região, deveriam aparecer na mídia como exemplos a serem seguidos pelas demais. Não por ostentarem a condição de grandes cidades, mas pelo poder de contratar os melhores técnicos em administração e assessoria parlamentar, além de investirem na capacitação desses profissionais em cursos e estágios nos melhores institutos.
Apesar desses pesados investimentos, essas duas câmaras, definitivamente, não podem ser consideradas paradigmas, um espelho cristalino para as cidades de porte mais modestos. Nem sempre quem tem as melhores condições sabe fazer bem-feito como deveria. É aquela história de que quem tem mais dinheiro não sabe gastar adquirindo as boas coisas da vida. Tudo vira futilidade.
Administrar uma câmara é como administrar uma coisa, guardadas as devidas proporções. E olha que um pai de família tem mais dificuldades para isso, por não saber, com antecedência, das mazelas que poderão acontecer durante todo o mês. Às vezes, quando recebe o minguado salário, é uma tristeza. Vai ter que administrar, o termo é esse mesmo, as finanças, ou diz o dito popular, o prejuízo.
Tem a conta da farmácia, por conta de um resfriado do filho, o remédio da mãe ou pai, ambos idosos, que não chegou ao posto de saúde. A geladeira que pifou. Tudo isso estava fora do orçamento doméstico, mas tem de ser pago, sob o risco do corte da água ou da energia por falta de pagamento, e ainda por cima ter seu nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito, o conhecido SPC, ou no Serasa, sem direito a choro nem vela.
Nas câmaras não acontece isso, pois chova ou faça sol o dinheiro é depositado na conta do Legislativo. E ai do prefeito que caia na besteira de não mandar o dinheiro dos vereadores. É impeachment na certa. E olha que nós já vimos esse filme e não queremos assistir de novo.
Desde o ano passado que as câmaras desse Brasil inteiro vêm brigando, até na Justiça, para que não fosse aprovada a Emenda Constitucional no 58, que, por um lado aumentará o número de vereadores, e por outro limitou o repasse para as câmaras.
Aqui mesmo em Ilhéus, era repassado mensalmente sete por cento do orçamento do município, agora esse valor caiu apenas um por cento. Mesmo assim a Câmara de Ilhéus recebe seis por cento de tudo que a Prefeitura tem no orçamento. Arrecade ou não.
Pois é, apesar dessa pequena queda, anunciada com bastante antecedência, a câmara não se preparou, meteu as mãos pelas costas, como se diz, e deve hoje uma soma considerável de dinheiro a fornecedores. Segundo informação da própria administração, a dívida da Câmara chega hoje a mais de R$ 200 mil. Isso mesmo.
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O presidente da Câmara, Clóvis Loiola (PPS), depõe à Comissão Especial de Inquérito (CEI). O depoimento é fechado e o clima, como de costume nestes dias, é mais do que tenso. Pela manhã, Loiola teve discussão áspera com o seu colega de partido e de legislatura, Raimundo Pólvora.
Pólvora questionava o presidente porque o mesmo queria pagar apenas a agência de publicidade que atende a conta da Câmara e deixava de fora os demais fornecedores, mesmo havendo dinheiro em caixa. A discussão foi farta em palavras impublicáveis neste espaço…

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O vereador Ricardo Bacelar (PSB) dia desses repreendeu o irmão e colega de legislatura, Clóvis Loiola (PPS), por ter empregado em vão o nome de Deus (relembre). Alguns até perguntaram se o nobre era evangélico. Parece que a imagem abaixo não deixa dúvida. Neste feriadão da Independência, Bacelar foi batizado. É o novo fiel do rebanho do pastor Messias, da Igreja Efraim. O batismo ocorreu na terça, às 10h.
A assessoria do vereador informa que Bacelar é evangélico há vários anos.

Atualizado às 22h

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Cheiro de pizza?Os membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigam escândalos de corrupção na Câmara de Itabuna e suposta existência de “quadrilha” na Casa vão ouvir o presidente da Mesa Diretora, o vereador Clóvis Loiola (PPS), nesta sexta, 10, às 15 horas.
Que nenhum cidadão se assanhe a ponto de ir ao legislativo para assistir ao depoimento de Loiola. A comissão decidiu que a oitiva será a porta fechada. É incompreensível o motivo que teria levado a comissão a “segredar” o depoimento de Loiola.
O réu confesso ocupa espaços em emissoras de rádio, nos jornais e na internet, denunciando seus amigos de Casa por formação de quadrilha e por meter a mão na coisa pública (ele calcula os desvios em R$ 1 milhão). Haveria fato novo no depoimento?
Milton Gramacho (PRTB) preside a CEI. Segundo ele, o depoimento a portas fechadas é para não expor ninguém nessa etapa inicial, pois “o que existe até aqui são denúncias divulgadas na imprensa”.
– Por enquanto, não há nada de concreto. O que temos foi o divulgado pela imprensa. A partir do momento que ele reafirmar ou fazer novas citações é quando começam os trabalhos da comissão.
A oitiva, reforça Milton, determinará a lista de convidados, convocados ou intimados (a depender do grau de culpabilidade) para prestar depoimento na CEI.

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O corte de até 60% no salário do servidor municipal pode levar a uma greve por tempo indeterminado do funcionalismo em Itabuna. A decisao sai em assembleia marcada para esta sexta, 10, às 17h, no auditório da API/Aplb, no centro.
Os servidores reclamam o pagamento do salário de agosto e protestam contra o corte de horas extras e de adicionais. Hoje pela manhã, os fiscais das áreas de Indústria e Comércio e da Fazenda se reuniram para reclamar de perdas salariais. A prefeitura cortou o sistema de pontuação e os salários foram reduzidos, em média, em 60%.
O prefeito Capitão Azevedo alega ter tomado a decisão de cortar adicionais e horas extras por conta de “puxão de orelha” do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), já que a prefeitura estava gastando acima do limite permitido com a folha de pessoal.
A presidenta do Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais (Sindserv), Karla Lúcia Oliveira, diz que a prefeitura preferiu “cortar no bolso do servidor” a rever as centenas de funções gratificadas (FGs). “A insatisfação é muito grande em todos os setores. Da Fazenda a Saúde”.

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Dava para acreditar na união desse balaio de gatos?
Dava para perceber que aquela colcha de retalhos feita para garantir maioria à oposição itabunense na Câmara não resistiria ao tempo. A costura era fraca, as peças não se ajustavam direito, o rompimento era inevitável.
Os “gatos mestres” que articularam a maioria oposicionista até imitaram a Polícia Federal e deram nome à sua operação: “Xeque Mate” (no governo). De mãos dadas, os mosqueteiros – que nessa história eram sete – posaram para foto, no mais puro estilo “um por todos e todos por um”.
O tempo passou e a colcha de retalhos, que já era mal-costurada, encurtou até rasgar. Mas cada um continua brigando pelo seu pedaço e agora é “salve-se quem puder”. O adversário livrou-se do xeque (que não era mate) e cerca os velhos gatos mestres, que mais parecem felinos em um balaio.
Tudo que não se quer é que esse jogo termine num decepcionante empate.

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Paulo de Freitas
Lembra-me sempre um espirituoso amigo, daqueles que afirma perder o amigo, mas não perder a piada, que a verdade é algo deveras importante para ser dita a todo o momento e por qualquer um. Se assim ocorresse, ela – a verdade -, não teria valor algum.
Sou obrigado a reconhecer que a máxima, quando transportada para certo microcosmo da realidade social, sobretudo em época de Comissão Especial de Inquérito (CEI) vivida pela nossa Câmara Municipal e de campanha eleitoral majoritária, parece ser cada vez mais correta.
Não me tomem, senhores leitores, por puritano, cabeçudo, intransigente ou qualquer outro adjetivo dos que se atribuem a alguém quando querem lhe diminuir ou arrefecer as convicções. Afinal, quem nunca contou uma mentira? Mesmo que “inocente”, como dizem por aí.
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Após meses de ensaio para o desfile de 7 de Setembro, a fanfarra do Colégio Estadual de Itabuna acabou não saindo dos “boxes” no “dia D”.
Ontem pela manhã, os integrantes da banda chegaram cedo ao colégio, no bairro São Caetano, onde pegaram os instrumentos. Todos vestidos a caráter e afinados para fazer bonito na avenida.
A expectativa da banda começou a virar apreensão quando o ônibus prometido pela Direc 7 não apareceu para fazer o transporte dos componentes até a Cinquentenário. E a apreensão virou desespero e raiva quando a Direc informou que não mandaria ônibus algum.
O resultado é que a turma da fanfarra se revoltou e ficou no colégio mesmo, onde os instrumentos foram recolocados em seus lugares e os meses de ensaio acabaram em uma grande frustração.

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Pólvora reverte exonerações.

Após exonerar todos os ocupantes de cargos comissionados indicados pelo vereador Raimundo Pólvora (PPS), o prefeito Capitão Azevedo (DEM) deu um cavalo de pau e já admite rever a decisão.
O vereador Raimundo Pólvora teve uma “preliminar” com Azevedo e este marcou uma conversa definitiva para amanhã, em seu gabinete, visando reacomodar as indicações do edil. “Houve uma conversa preliminar, de ajustes”, afirma o “canetado”.
Pólvora acredita que os exonerados voltem aos seus postos até a próxima segunda-feira, dependendo apenas da publicação das nomeações no Diário Oficial. “Tá tudo resolvido, foi apenas uma falha”, diz, sem apontar onde estava o “erro”.
Os comissionados da “asa” de Pólvora foram exonerados sem dó nem piedade por Azevedo na última sexta-feira, 3. O vereador foi saber das exonerações via Pimenta na Muqueca.
O prefeito quer “disciplinar” o edil e tê-lo sob redéa curta. Pólvora é um dos poucos fiéis ao vereador Roberto de Souza (PR), que enfrenta investigação e virou alvo do gestor municipal.

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Um gerente do Banco do Brasil, sequestrado após deixar o trabalho na agência de Itabuna (BA), vai receber indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil. A condenação do banco por danos morais foi mantida pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou (não conheceu) seu recurso, quanto a esse aspecto.
O sequestro aconteceu em 17 de janeiro de 2000, por volta das 20h, enquanto o gerente se dirigia para casa. Ele foi rendido e mantido em cárcere privado, junto com a irmã e a sobrinha de cinco anos, até a abertura da agência na manhã do dia seguinte.
Durante esse período, as vítimas foram alvos de todo tipo de intimidação e de terrorismo psicológico, como a ameaça contra os pais do gerente, que, segundo os bandidos, estariam sendo monitorados por outros integrantes em outra cidade.
No dia seguinte, ele foi obrigado a se dirigir à agência do banco e retirar o dinheiro do cofre, cerca de R$ 134 mil, e entregar aos bandidos, que ainda mantinham a irmã e sobrinha presas em lugar desconhecido.
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Os trabalhadores do comércio de Itabuna definiram a pauta de sua campanha salarial, tendo como principal ponto a reivindicação de um reajuste de 12%. Em assembleia, a categoria também aprovou outros itens que serão negociados com a representação patronal.
A lista inclui auxílio-creche de R$ 75,00, redução da jornada de trabalho, participação nos lucros e a definição de percentuais para as comissões pagas aos comerciários.

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Agentes exigem pagamentos de horas-extras e produtividade (foto Fábio Roberto /Pimenta)

Os agentes de trânsito de Itabuna decidiram fazer uma paralisação de advertência nesta terça-feira, 7 de setembro. A medida é uma resposta ao não-pagamento das horas extras do mês de julho, além da quitação parcial da produtividade referente ao mesmo período.
“Fizemos várias horas extras em julho, por conta das obras da Cinquentenário e da ponte (Ponte 8 de Dezembro, na Rua Felícia de Novaes), e agora o governo não quer cumprir com a sua obrigação de nos pagar o que deve”, afirmou à nossa reportagem o agente Jorge Telles.
Os agentes de trânsito estão entre as vítimas do corte de despesas determinado pelo prefeito Capitão Azevedo. Para reduzir gastos, o gestor optou por retirar da remuneração dos funcionários verbas referentes a horas extras, adicionais de produtividade e insalubridade e eliminou as chamadas FGs (Funções Gratificadas).
“O governo, para conter despesas, decidiu atacar os servidores, que estão sendo tratados com desrespeito”, declarou a presidente do sindicato da categoria, Karla Lúcia Oliveira. Segundo ela, haverá assembleia na próxima semana e existe possibilidade de ser deflagrada uma greve com a participação de funcionários de diversos setores da administração municipal.

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Há um bom tempo a Prefeitura de Itabuna vem atrasando os pagamentos às rádios locais, que recebem pela divulgação de matérias do governo. Em função da impontualidade, duas das três emissoras já tinham proibido a veiculação do material oficial, bem como a participação de representantes da Prefeitura em entrevistas.
A única que ainda abria espaço para o governo era a Difusora,  mas Joelma Teles, diretora da rádio, pôs fim à cortesia. Segundo informações, o débito ultrapassa R$ 50 mil e, agora, ou Azevedo paga ou nada de microfone.
A ordem é abrangente e, segundo a diretora, até mesmo “alô” para gente do governo está vedado. Não é demais lembrar que a Rádio Difusora pertence ao ex-prefeito Fernando Gomes, padrinho político do Capitão.

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A Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) tem registrada cerca de 20 queixas por clonagem de cartões de crédito e débito em Itabuna. As vítimas, em geral, são pessoas que fazem transações pela internet, mas descuidam quanto à segurança do computador utilizado.
Segundo o titular da DCCP, Clodovil Soares, muitas das compras dos bandidos são feitas em locais nos quais as vítimas nunca estiveram. Na maioria dos casos, computadores com vírus roubam dados e senhas dos cartões das “presas”. Os criminosos virtuais, de posse desses dados, partem para as compras. O alerta é para sempre ter antivírus atualizado e não clicar em emails enviados por desconhecidos. Leia matéria completa no XilindróWeb.

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Um acidente entre um GM Corsa e uma caminhonete Ford F-100 deixou um morto e três feridos na BR-101 na tarde deste domingo, no trecho de Camacan, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A caminhonete bateu na lateral do Corsa no quilômetro 583,2 da rodovia, por volta das 14h30min. O motorista do Corsa, Renan Pereira de Arcanjo, 32 anos, foi atingido em cheio e morreu na hora. Já o motorista da caminhonete, José Ferreira da Silva Sobrinho, 57 anos, teve ferimentos leves.
Ainda estavam no Corsa, Ubiraci Carvalho Nunes, 37, que teve lesões leves, e Rogério Carvalho Nunes, 28 anos, que saiu ileso. Já na caminhonete também estava Balbino Miranda de Jesus, 51 anos, que teve algumas escoriações. A PRF ainda não sabe o que causou o acidente. Informações do Correio da Bahia.