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Apesar de estar propagando que vive uma crise financeira e alegar necessidade de repactuação com o Estado, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna tem hoje o melhor contrato com o SUS entre todas as instituições de saúde da Bahia. Quem afirma é o secretário estadual da pasta, Jorge Solla, que foi entrevistado hoje, por telefone, no programa Bom Dia Bahia (Rádio Nacional).
Segundo o secretário, o contrato com a Santa Casa só perde em volume financeiro recebido para o hospital de Irmã Dulce e o Aristides Maltez, em Salvador, sendo que o primeiro tem o triplo do número de leitos e ambos realizam mais procedimentos pelo SUS do que a instituição itabunense. “Portanto, se você comparar o volume financeiro que é repassado para a Santa Casa de Misericórdia com o que ela produz, é o melhor financiamento do SUS no Estado da Bahia”, declarou Jorge Solla.
O secretário disse ainda que o repasse melhorou muito desde quando o Estado assumiu a gestão do SUS em Itabuna. Segundo ele, são quase R$ 12 milhões a mais que o governo baiano repassa por ano para o custeio da Santa Casa, excluindo-se dessa conta os investimentos que foram realizados.
“Somente com a reabertura do São Lucas, em equipamentos, foram R$ 2 milhões”, frisou Jorge Solla. Ele também informou que a Santa Casa está recebendo um conjunto de equipamentos para montar uma nova UTI neonatal, graças a um acordo feito entre o Estado e o Ministério da Saúde.
FALTA COM A VERDADE – Na mesma entrevista, o secretário disse que é uma grande inverdade o suposto atraso no repasse de recursos para a Santa Casa. “É uma grande falta com a verdade, pois nunca nos últimos quatro anos a Santa Casa recebeu pagamento tão em dia”, afirmou. Disse ainda que “a Santa Casa recebe dois terços do valor mensal antes do processamento das informações do que ela produziu no mês anterior”. Clique no player abaixo e ouça esse trecho da entrevista:

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Como noticiamos ontem, a ordem na Prefeitura de Itabuna é cortar radicalmente o pagamento de horas extras e outros adicionais e gratificações dos servidores municipais. Caberá a estes a maior parcela de contribuição para que o barco não afunde de vez, se é que vai ser possível evitar o naufrágio.
Outra informação que chega ao conhecimento do Pimenta é que as folhas de pagamento só estão sendo liberadas após detido exame da advogada Juliana Burgos, procuradora-geral do município. Sem o seu “ok”, não se paga nada no governo.
Em várias secretarias do Centro Administrativo, é grande a queixa contra a concentração de poderes nas mãos da família que mais dita as regras no governo Azevedo.

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Moradoras abastecem os "reservatórios".

O leitor itabunense talvez lembre de célebre frase do ex-presidente da Emasa, Isaias Mendes, recomendando o consumidor a gastar, no máximo, um litro de garrafa PET de água a cada banho. Era 2008, período de racionamento como nunca se viu por aqui.
Pois em 2010 quem vive essa situação são os moradores do Pontalzinho. Há mais de oito meses que os residentes das partes mais altas (ou até próximos da praça principal) não sabem o que é água no tanque. Ela chega fraquinha e o que se consegue é acondicionado em garrafas.
O drama é relatado por uma vítima:
– Toda semana é a mesma coisa. Quem quiser roupa lavada tem que ir para casa de parentes em outros bairros; água normalmente nós e outros vizinhos estamos pegando também em outros bairros. Escovar os dentes por aqui tem sido quase impossível, lavar a louça tem sido outro sacrifício.

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A amigos, o ex-vereador itabunense, atual diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, tem confidenciado a volta de um antigo desejo: ser prefeito de Itabuna.
Hoje executivo, mas sem esquecer a política, Magalhães foi sacado para compor a coordenação da campanha do governador Wagner à reeleição e pode estar somando pontos para transformar seu sonho em realidade.
A última vez que Magalhães disputou a Prefeitura de Itabuna foi há 14 anos, quando o PCdoB e o PT marcharam separados e os petistas acabaram acusando os comunistas de facilitar a vitória de Fernando Gomes.
Na época, Magalhães saiu com a imagem chamuscada e após aquela eleição, PT e PCdoB passaram a jogar sempre no mesmo time em Itabuna, invariavelmente com o PT na cabeça de chapa. Ao que parece, os comunistas querem mudar a ordem dos fatores daqui a dois anos.
Se o PT vai deixar, só Deus sabe…

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Faz todo o sentido a reação desesperada e nervosa da direção do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, que impediu hoje o acesso de uma equipe da TV Itabuna às dependências da unidade de saúde. Muito provavelmente, os repórteres foram barrados porque, se entrassem, encontrariam lá dentro um dos quatro servidores “afastados” por conta de “supostas irregularidades”.
Segundo informações, o envolvido retornou à ativa muito antes dos noticiados 30 dias de afastamento e, já na sexta-feira, 13, estava mandando e, principalmente, desmandando no Hblem.
Como já se afirmou neste blog, trata-se de vírus renitente e de difícil terapia. Requer tratamento de choque que a atual direção do Hblem não parece habilitada a ministrar.

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Após ter esbanjado dinheiro público em festa (quase R$ 1 milhão), mesmo com o governo itabunense se encontrando em péssima situação financeira, o prefeito Capitão Azevedo enfrenta a dura realidade das contas que não fecham.
A coisa está tão complicada, que ontem o prefeito interrompeu seu descanso dominical e convocou todo o secretariado para uma reunião extraordinária. Tema: redução geral nas despesas com horas extras, pagamento de adicional notuno, insalubridade, além do corte das chamadas FGs (Funções Gratificadas).
 A reunião teve desdobramento nesta segunda-feira, 16, e havia secretário comentando entredentes que o prefeito ataca o problema pelo lado errado. Analisavam que a verdadeira deficiência está na gestão administrativo-financeira e na incapacidade do setor jurídico para evitar os sucessivos bloqueios nos repasses do FPM.
Como o prefeito não se dispõe a ir ao “xis da questão”, a corda tende a arrebentar mais uma vez do lado mais fraco. Resta saber se o sindicato dos servidores irá permitir a injustiça.

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Engenheiros e técnicos observam início da obra (Foto Jorge Bitencourt).

Depois de atraso de sete meses, começaram hoje as obras de reurbanização da avenida Amélia Amado. Estão previstos alargamento das margens e cobertura do canal Lava-pés e criação de uma terceira pista.
Uma das razões para o atraso da obra foi o projeto encaminhado para análise do Instituto de Gestão das Águas e do Clima (Ingá), que vetou a proposta de “encapsulamento” do canal. O Ingá via na impermeabilização do solo um maior risco de enchentes e alagamentos mesmo após a cobertura do canal.
A outorga foi finalmente concedida pelo instituto ambiental em abril deste ano, após readequação do projeto por parte da prefeitura. A obra está orçada em cerca de R$ 12,4 milhões. Os recursos para a obra são do Governo Federal, via Ministério da Integração Nacional. A obra começa mais de um mês depois de assinada a ordem de serviço.

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Ontem, policiais militares cumpriam missão no Jardim Grapiúna (Favela do Bode), área das mais miseráveis de Itabuna. De repente, ouvem pipocar de fogos.
Uma criança de dez anos soltava os rojões.
Não, não se tratava apenas de um inocente seduzido pela pirotecnia. O ato do pequenino era um aviso aos traficantes de que havia presença “incômoda” na área.
Dura realidade.
O tráfico recruta gente cada vez mais nova para o seu exército (do mal).

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Azevedo apaga vela em aniversário.

Embora a prefeitura tenha investido maciçamente em propaganda em julho e gastado quase R$ 1 milhão com os festejos do Centenário de Itabuna no final do mês passado, a popularidade de Capitão Azevedo (DEM) caiu ainda mais em agosto.
Um mesmo instituto aplicou pesquisas no mês passado e agora. Apurou-se que a reprovação ao governo de Azevedo saltou de 43,7% em julho para 47% em agosto. O percentual dos que aprovam o governo caiu de 22,6 para 20,5%, entornando ainda mais o caldo para quem se elegeu com ampla margem de votos.
Foram ouvidas 1.200 pessoas em agosto e 1.100 em julho. As oscilações, frisemos, estão dentro da margem de erro da pesquisa (3 pontos percentuais). Porém, há queda consistente. Está aí, talvez, a razão do trio Geddel-Souto-Wagner não mais brigar pelo apoio do democrata.
Avaliação de Governo (agosto)
Péssimo – 25,7% (
Ruim – 21,3%
Regular – 29.8%
Bom – 15,4%
Ótimo – 5,1%
Não sabe – 2,5%
Não respondeu – 0,2%
Confira aqui os números de julho.

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Já existem leis prevendo o tempo máximo nas filas de bancos e supermercados, mas os cartórios continuam impondo castigo severo a quem precisa de uma simples autenticação de documento ou reconhecimento de firma.
Em Itabuna, havia nesta sexta-feira, 13, mais de cem pessoas na fila de um dos cartórios e obviamente nem todas receberam ficha para o atendimento. Não ser atendido significa atrasar a vida de quem precisa resolver algum negócio, quase sempre urgente, e que esbarra num serviço arcaico, preso irremediavelmente ao século passado.
Até quando?

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Prefeito foi informado há um ano e meio sobre as "irregularidades"

As falcatruas que um grupo de delinquentes vinha praticando no Hospital de Base eram conhecidas pelo prefeito de Itabuna. Há pelo menos um ano e meio, um servidor procurou o prefeito e o informou, com detalhes, sobre tudo o que estava ocorrendo. As mesmas informações foram transmitidas ao presidente da Fasi (Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna).
Não houve – como deveria – uma ação enérgica para apurar a roubalheira e ainda hoje Antônio Costa, da Fasi, fica cheio de reservas ao tratar do assunto. Azevedo, o prefeito, ainda não se manifestou.
O que se sabe é que quatro ocupantes de postos-chave no hospital foram afastados por 30 dias, em virtude da existência de “indícios de irregularidades”.
Infelizmente, as providências chegam quando o maior hospital do sul da Bahia já se encontra em adiantado estado de sucateamento e rapinagem, sem condições de prestar um atendimento decente a quem dele precisa.
O Base, atacado pelos gafanhotos do dinheiro público, está na UTI. Mas a “doença” é combatida sem o necessário sentido de urgência e até se comenta que os “vírus” são resistentes a qualquer tratamento.

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A Prefeitura de Itabuna está com as finanças em frangalhos e informações de dentro do governo dão conta de que a tendência é de que o quadro piore cada vez mais. Hoje, a impagável dívida do município já supera em R$ 85 milhões a capacidade orçamentária.
Essa é a maior fonte de dor de cabeça para o prefeito Capitão Azevedo, que também não dorme a cada vez que os repasses para seu governo ficam bloqueados no Banco do Brasil por conta de pendências com o INSS.
Somente esta semana, a “tesourada” foi de quase R$ 1,5 milhão.

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Os problemas do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, não se resumem às supostas irregularidades constatadas em sindicância realizada na instituição. A Prefeitura de Itabuna também vem dando sua parcela de contribuição para tornar o Hblem um caos.
Nesta quarta-feira, 11, o Sindicato dos Servidores do Município se reuniu com o presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), Antônio Costa, que administra o hospital. E ele foi porta-voz de uma informação desanimadora: o governo municipal não vem cumprindo com os repasses necessários para manter os pagamentos dos funcionários em dia. As datas dos repasses foram estabelecidas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre Prefeitura, Sindicato e Ministério Público.
De acordo com nota do sindicato, os secretários da Fazenda, Carlos Burgos, e do Planejamento, Maurício Athayde, alegam não ter conhecimento do TAC.

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Estado aposta em programa para reduzir homicídios

Nunes aponta redução de homicídios em Itabuna (Foto Fábio Roberto/Pimenta).

O secretário de Segurança Pública da Bahia, César Nunes, definiu como “preocupante” o número de homicídios em Itabuna neste ano. Até ontem, foram registrados 110 homicídios no município. César Nunes acredita, no entanto, numa queda com as ações implementadas em julho e o lançamento do programa de policiamento ostensivo Ronda nos Bairros, hoje.
César Nunes está em Itabuna para o lançamento do programa que já existe em Salvador e Feira de Santana e atenderá, inicialmente, a 18 dos bairros mais violentos do município sul-baiano. Neste momento, ele se desloca para uma das áreas mais violentas da cidade, a região do Pedro Jerônimo.
O secretário disse que, conforme as estatísticas, houve queda da taxa de homicídio entre junho e julho. “É preocupante [a escalada da violência], mas em julho tivemos uma redução de 50% do número de homicídios em relação a junho”. Ele acredita que “o Ronda nos Bairros vai diminuir ainda mais” a quantidade de assassinatos.
Conforme estudos divulgado pelo Instituto Sangari e também pelo Ministério da Justiça, o município é um dos mais violentos do país e primeiro em falta perspectiva para jovens de 15 a 29 anos. Segundo estatísticas da polícia civil, cerca de 80% dos homicídios estão relacionados ao tráfico de drogas.
Nunes afirmou que as comunidades atendidas pelo Ronda nos Bairros terá “policiamento massivo, ostensivo, e a população será informada do número de telefone da viatura para chamados nas localidades”. Cinco viaturas e cinco motocicletas serão destinadas exclusivamente para o programa em Itabuna. “A resposta vai ser mais rápida [no combate ao crime]“.