Definitivamente, a Câmara de Vereadores de Itabuna retomou os trabalhos em clima de guerra, tanto que já tem gente sugerindo alguma ação espiritual para espantar a energia negativa que circula naquela casa.
O fato é que, depois da intervenção branca no Departamento de Recursos Humanos, vem ocorrendo uma sucessão de problemas jamais vista. Teve briga do presidente Loiola com o diretor administrativo, troca de sopapos entre radialista e assessor do primeiro-secretário e a última pendenga envolve Loiola e o vereador Ruy Machado.
Nesta segunda-feira, durante a abertura dos trabalhos, Machado estava à caça do presidente, ao qual dirigia adjetivos do tipo que os torcedores mais irados costumam dedicar aos árbitros de futebol.
A confusão entre os dois, segundo Machado, teria a ver com um contrato de empréstimo consignado firmado por este vereador, sendo que a Câmara faz o desconto mensalmente em seu subsídio e deveria repassar o valor à instituição financeira. Há dois meses, porém, o desconto ocorre, mas nada de pagamento ao banco.
Em consequência, Machado teve o dissabor de receber uma carta de cobrança e responsabiliza o presidente da Câmara por esse desconforto. A pergunta feita pelo inadimplente involuntário é óbvia: se o valor foi descontado e não foi para o credor, quem assenhoreou-se do numerário?