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A Prefeitura de Itabuna dá sua parcela de contribuição para tornar o Rio Cachoeira ainda mais sujo. Às margens do rio, trecho entre a Ponte Miguel Calmon (Marabá) e a Câmara de Vereadores, os homens que pintam a grade de proteção colam pedaços de papelão para fazer os retoques da pintura e, depois de usá-los, os atiram no Cachoeira. Como se este fosse simplesmente um depósito de lixo.
O descaso, o desrespeito e a agressão ao meio ambiente foram testemunhadas na manhã desta terça-feira por pessoas que caminhavam pelo local.

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Coube a uma mineira de nascimento e baiana de coração resgatar um pedaço da história de Itabuna. A empresária Dalva Dantas conseguiu convencer a Família Mariano. Ela vai tocar o empreendimento que chegou aos 67 anos em 2010 e cerrou as portas no último dia 1º, o Café Pomar.

A notícia do fechamento no início do mês pegou Dalva de surpresa. E a comoveu. “O chá-mate, o bolinho de aipim, o bombocado, o cafezinho… Vamos manter essa tradição de mais de meio século”. Dalva diz que soube do fechamento do café ainda no dia 1º.
Estava ela no centro, em um supermercado, quando um amigo, “Seu Almir”, lamentava o fim do Café pelo qual passaram alguns dos principais nomes da cidade e do estado e sempre foi um lugar para manter a prosa em dia. “Seu Almir lamentava e dizia que, infelizmente, naquele dia havia bebido o último cafezinho no Pomar”.
Dalva conversou com a família Mariano e no dia 26 um dos pontos mais tradicionais do comércio central de Itabuna estará de volta. “O que vai mudar é o nosso toque feminino que chega”, diz, reforçando que o gostinho do bom café, do Bombocado e dos chás será o mesmo. Dona Vera, funcionária da casa, será convencida a lhe fazer companhia na empreitada. Acompanhe o papo-rápido com a mineirinha que se preocupa com a nossa história.
Negócio fechado?
Fechadíssimo. É oficial, agora.
O que muda no Café Pomar, “sob nova direção”?
Como mudar uma coisa que tinha um ser como Seu Mariano na direção? Temos que respeitar essa tradição, a história. A minha ideia é não modificar a estrutura do Café. Terá um toque feminino, com a característica de atendimento dele, do bom papo. Faremos uma reforminha para a abertura.
E as especialidades da casa?

O chá, o bolinho de aipim, o bombocado, tá tudo mantido. Vamos agregar também produtos da culinária mineira e portuguesa, além do delicioso pastel de Belém.
E Seu Mariano?
Ah, vai ser o nosso cliente especial.
O nome do negócio vai ser mantido?
Quer saber? Esse foi um presente de Seu Mariano pra gente. O Café Pomar continua. E os funcionários… Ainda não conversei com os funcionários. Tem Dona Vera, que está se aposentando. A prioridade é para elas.
O Café tem 67 anos de história. Foi essa tradição que a levou a assumir o negócio?

Olha, eu tenho o Café com Net, na Beira-Rio. Mas quanto ao Pomar, naquele dia (do fechamento), ouvi de Seu Almir, que tem um mercadinho aqui no centro: “Hoje eu tomei o último café na companhia de Seu Mariano”. Tava triste. Aí eu perguntei a ele se iam mesmo fechar o ponto. “Sim”, respondeu. Aquilo causou tristeza, sabe? Lá em Minas, na nossa família, há muito essa coisa de preservar a história. Isso vem de família, do meu pai. Vim, conversei… Minha alegria maior será levar essa tradição adiante.
E agora, quando é que sai aquele chá mate, geladinho?
Dia 26 de julho. Veja que maravilha: na semana de aniversário da cidade, história preservada, tradição mantida. Agora, deixa eu passar o telefone para o Sena, ele tá pedindo.
[O Sena citado por Dalva é o ex-vereador Luís Sena, que no dia 1º foi um dos últimos a sair do Café Pomar, lamentando o fechamento. Nesta segunda, o cururu estava numa alegria só. Alegria mais do que justificada: além da preocupação com a história, ele voltará a ter seu espaço para tomar o chá e até o cafezinho quando Sra. Sena estiver, digamos, indisposta para preparar a primeira refeição do dia…].

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Literalmente, o novo escândalo na prefeitura de Itabuna vai acabar em pizza. Um dos envolvidos no escândalo, por sinal, não terá problema para garantir a massa italiana. Com suco, é claro. Não foi à toa que o governo evitou dar maiores detalhes sobre o desvio de produtos enviados pelo Ministério da Agricultura. Jogou o caso para a Polícia Civil. Mas o forno está quentinho.

Em tempo: o caso se refere ao desvio de parte dos 42 mil litros de suco enviados pelo Governo Federal para o município. Parte do produto foi encontrado à venda em supermercados da cidade. Segundo afirmou o secretário de Administração, Gilson Nascimento, o caso envolve dois servidores comissionados e um efetivo. Ele prometeu, por telefone, que os nomes seriam revelados nesta segunda-feira. Não cumpriu o dito.

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O secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, era esperado hoje no programa Patrulha Geral (Nacional AM) para dar esclarecimentos sobre o desvio do suco do Restaurante do Povo. Deu bolo.
De última hora, Nascimento telefonou para a rádio, avisando que não poderia ir. Disse que teria uma reunião de urgência e comprometeu-se a aparecer no programa nesta terça-feira, 13.

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O sindicato que defende os trabalhadores das indústrias têxteis e de calçados, o Sintratec, apresenta uma estatística desabonadora para a fabricante de malhas e lingeries Trifil. Segundo a direção do sindicato, a empresa demitiu 600 trabalhadores em 2010 em Itabuna.
Belo presente de grego no ano do centenário da cidade…

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Café passa por reforma e reabre dia 26 (Foto Pimenta).


O gostinho do bom café, do chá mate com limão geladinho e do bolinho Bombocado, e a boa prosa em Itabuna serão preservados.
A família Mariano aceitou a proposta da empresária Dalva Dantas e o Café Pomar será reaberto no próximo dia 26. O café é o mais antigo da cidade.
Ela confirmou há pouco a negociação, numa prova de que nem tudo em Itabuna está perdido. O Pimenta conversou com Dalva. Um papo rápido, que publicaremos ainda hoje.

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O incidente envolvendo empresas do transporte rodoviário urbano, que foram multadas pela Agerba por estarem transportando passageiros até a porta do Atacadão, deve ter desdobramentos nessa segunda-feira. Ficou claro, segundo as empresas Rio Cachoeira e São Miguel, que a agência estadual agiu a pedido da empresa Rota, que monopoliza as linhas interurbanas no Sul da Bahia.
As empresas prometeram reagir exigindo que o município impeça a Rota de fazer linha na área urbana de Itabuna. O alvo é a linha Itabuna-Olivença-Itabuna, em que a Rota faz exatamente o que contesta na concorrência: entrega e recolhe os passageiros na porta do Shopping Jequitibá e extrapola os limites da legalidade por ser um serviço que apenas o bom-senso autoriza.
Procurado pelo blog Trombone, o secretário do Transporte e Trânsito de Itabuna, Wesley Melo diz que pretende se reunir com as empresas ainda nessa segunda-feira, para tentar resolver a questão. “O Atacadão realmente está instalado no território de Ilhéus, mas é um contrassenso não permitir que os ônibus urbanos cheguem até mais próximo da entrada da loja. Quem está sendo prejudicado é o usuário”, lembra Wesley.

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O recém-descoberto desvio de caixas de suco que deveriam abastecer o Restaurante do Povo (leia aqui e aqui), em Itabuna, será tema de uma entrevista logo mais, às 16h30min, no programa Patrulha Geral, apresentado por Fábio Roberto na Rádio Nacional (AM 870). Quem dará as explicações é o secretário municipal da Administração, Gilson Nascimento.
O secretário teve atitude dúbia no episódio. Inicialmente,diante da denúncia apresentada por administradores de bairro, afirmou desconhecer o ocorrido. Depois, disse que estava tudo sendo apurado e informou sobre a existência de três servidores envolvidos, dois deles ocupantes de cargos em comissão. Estes seriam exonerados hoje (dia 12), o que Nascimento poderá confirmar ou não logo mais na entrevista. Já o funcionário efetivo responderá a processo administrativo e pode ser demitido a bem do serviço público.
Além do desvio do suco, o programa vai aproveitar para relembrar outros desvios e fatos estranhos ocorridos na atual gestão: roubo de cloro na Emasa, adulteração de dados da dengue e concessão de alvarás de funcionamento em pleno domingo.
A propósito, bem que o secretário poderia falar sobre as providências concretas que foram tomadas nesses casos anteriores. Pelo que se sabe, em todos eles a maioria dos que aprontaram continua no maior refresco.

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Circo na Beira-Rio gera críticas de atletas, pedestres e moradores (Foto Alexandre Chaves).

Itabuna conta com (só) uma área pública para a prática de futevôlei. Fica ali, na praça Félix Mendonça, na Beira-Rio. Faz mais de um mês que os atletas receberam da prefeitura uma ducha… de água fria: o local será usado por um circo, o Vox.

O circo começou a ser montado hoje. Não são apenas os atletas nas horas vagas que estão reclamando. A área tem tráfego intenso de veículos e a lona que começa a ser estendida toma quase que toda a extensão da praça, levando risco aos pedestres.

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É bom os motoristas tomarem máximo cuidado ao trafegar pela ponte Calixto Midlej (“Ponte Nova”), pois Prefeitura de Itabuna está realizando uma pequena intervenção em uma de suas cabeceiras (um complemento às obras da Rua Felícia de Novaes) e não cuidou devidamente da sinalização.
Ocorre que num trecho de 15 ou 20 metros foram colocados cones e o trânsito se dá em apenas um sentido. Mas, em vez de escalar agentes para ordenar o tráfego, a Prefeitura deixou os motoristas entregues à própria sorte. O que vem de um lado contando com a boa vontade do que vem do outro.
Resultado: somente no sábado, dois acidentes.

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Adylson Machado | adylsonmachado@hotmail.com
A propósito da postagem (Favorecimento à Rota? ), cabe registrar a imperiosa necessidade de uma revisão territorial envolvendo municípios baianos que a exijam. É o caso de Itabuna/Ilhéus, Salvador/Lauro de Freitas, Itororó/Itapetinga/Itambé, os que me vêm de imediato.
Evidente que os interesses políticos que nortearam as emancipações, em seu tempo, não corresponderam à realidade quanto ao estabelecimento dos limites entre os municípios. No caso específico de Itabuna, parecem traduzir a realidade centenária, quando a fixação dos limites não atentou para a expansão grapiúna que fatalmente ocorreria.
A iniciativa do órgão estadual se encontra sustentada na legislação, que veda o transporte intermunicipal por quem não tenha autorização legal para fazê-lo. O que significa dizer que ao ultrapassarmos o primeiro quilômetro da Rodovia Jorge Amado, assim que deixamos a cidade em busca do litoral ilheense, já nos encontramos efetivamente no município de Ilhéus e não no de Itabuna, em que pese a realidade imediata, em todas as suas dimensões (comerciais, históricas, sociais, prestação de serviços públicos como água e coleta de lixo etc.) nos remeterem ao município de Itabuna.
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Além da caminhada em Itabuna, programada para as 10 horas do próximo sábado (17), o presidenciável José Serra (PSDB) agendou visita a Ilhéus para o mesmo dia, na parte da tarde. Ciceroneado pelos tucanos locais – à frente o vice-prefeito ilheense Mário Alexandre – Serra fará uma incursão pelos dois maiores bairros da cidade: o Nossa Senhora das Vitórias e o Teotônio Vilela.
Marão diz que o objetivo é fazer com que o candidato conheça os problemas daquelas comunidades, que não são poucos. “Ele será o primeiro candidato a presidente a visitar os bairros de Ilhéus, pois os que vieram antes só viram a parte bonitinha”, diz o vice-prefeito.
Logicamente, há uma estratégia eleitoral imbutida na agenda. Vale lembrar que Vilela e NSV concentram grande parte da população votante do município.

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A Agerba ‘canetou’ as empresas de ônibus urbano de Itabuna que faziam linha para o Atacadão, no quilômetro 24 da rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415). A São Miguel e a Cachoeira foram multadas porque faziam transporte na área da loja. Agora, os passageiros de Itabuna que vão às compras no Atacadão têm de andar 500 metros para pegar o ‘busão’ ou esperar ônibus da Rota, o que deixa a viagem mais cara por obrigar o passageiro a toma’r, pelo menos, dois ônibus no retorno para casa.
Há quem veja falta de bom senso por parte da Agerba ao adotar a medida e favorecimento à Rota, que joga solto no sul da Bahia e pouco é incomodada pela agência estadual de fiscalização de transporte. Não custa lembrar que o dono da Rota é Ronaldo Carletto, deputado estadual pelo PP e integrante da base de apoio ao governador Jaques Wagner. Daí que…

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Em comentário postado aqui no Pimenta, o professor Sérgio Oliveira faz uma observação muito procedente. Ele lembra que foi só inaugurarem o Atacadão Carrefour na rodovia Ilhéus – Itabuna, que logo a prefeitura desta cidade incluiu a empresa nas rotas do serviço de transporte coletivo. Isto, independentemente do Atacadão estar situado em território ilheense.
A mesma sorte jamais teve a comunidade acadêmica da Uesc, conforme destaca o professor. Neste caso, a Prefeitura argumenta que não fornece o transporte coletivo, porque a universidade está em Ilhéus.
Resumindo, quando é para atender aos reclames do capital, o poder público se mexe ligeirinho e remove todas as barreiras. Já quando se trata de uma questão social, os caminhos se atravancam.

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Segundo Vita, a revitalização começa nas imediações do Príncipe Hotel e para neste ponto da foto, a entrada da Avenida Ilhéus

O governo Azevedo precisa urgentemente dar uma explicação sobre o projeto de revitalização da Avenida Amélia Amado. Pelo que declarou hoje o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita, a obra será bem diferente do que vem sendo anunciado.
Em entrevista a um programa da TV Itabuna, Vita disse que o projeto foi revisto e que os recursos liberados pelo Ministério da Integração Nacional (R$ 12,8 milhões) serão utilizados apenas para reformar o trecho entre o Príncipe Hotel e a entrada da Avenida Ilhéus. É bem menos de um terço da extensão total da via, que tem cerca de dois quilômetros.
Até hoje, a Prefeitura vinha informando que toda a Amélia Amado  – da estação rodoviária até o Príncipe Hotel – seria modificada. Questionado sobre as razões que provocaram a readequação no projeto, Vita explicou que teria ocorrido uma “defasagem” em função da demora para o início das obras. Explicação pra lá de estranha, pois não consta que o País esteja vivendo em período de hiperinflação.
Segundo Vita, os R$ 12,8 milhões do Governo Federal serão “torrados” somente em um pedaço da avenida. Para revitalizar o restante, será necessária uma nova licitação (sem falar na articulação política para fazer com que os recursos apareçam).
Curioso é o fato de que o atabolhado governo do Capitão Azevedo viesse informando sobre um grandioso projeto, quando tudo não passava de uma intervenção meia-boca.
É mais um motivo de frustração para o itabunense neste melancólico centenário da cidade.