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Hoje seria realizada a segunda votação do decreto legislativo que obriga o governo a fazer o ressarcimento integral (25 dias, no mês de julho) do contestado aumento  na tarifa de água.

A primeira votação foi na semana passada, quando o governo levou a melhor, em uma sessão em que estiveram ausentes os vereadores Ricardo Bacelar (PSB), Gerson Nascimento (PV), Milton Cerqueira (DEM) e Ruy Machado (PRP).

E foi justamente por causa da ausência do vereador Roberto de Souza que o decreto não pôde ser votado pela segunda vez, hoje. Pelo regimento da Câmara, a ausência do proponente impede a realização da votação da matéria. Mas o governo, que tinha a vitória como certa, se vingou.

Quer pegar o parlamentar pelo bolso. O líder do governista na Casa, Milton Gramacho (PRTB), cobrou do presidente da Mesa Diretora, Clóvis Loyola, o corte no ponto do vereador faltoso. O presidente prometeu “cumprir a lei”, o que significaria uma mordida de 25% nos vencimentos de Souza.

Resta saber como ficarão os salários dos que faltaram na primeira votação – fala-se, aqui, dos que não deram justificativa. O imbróglio está longe do fim. Para entender o ‘processo’, clique aqui e aqui.

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Giltânia Menezes: luta é para garantir a qualidade dos projetos

A gerente de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Giltânia Menezes, é o que se pode chamar de guardiã da qualidade do programa Minha Casa, Minha Vida em Itabuna. Com seu jeito delicado, esconde uma tenacidade que aflora nas negociações com as construtoras interessadas no programa, que é financiado pelo governo federal – dinheiro público, amigos – por meio da Caixa Econômica Federal.

O Pimenta teve dois dedos de prosa com a ‘beque central’ do programa em Itabuna, durante a cerimônia de assinatura do contrato de R$ 40,5 milhões, ontem à noite. E ela não dá mole, mesmo. “Temos brigas memoráveis com as construtoras, mas são para garantir a melhor qualidade possível dos imóveis”. Sobre o Minha Casa, Minha Vida, leia também o bate-papo com a coordenadora nacional do programa, Maria del Carmen, publicada aqui no blog há duas semanas. Confira, a seguir, a conversa com Giltânia Menezes.

Qual o diferencial dessas casas do programa, em termos de qualidade, em comparação com outros projetos que o governo financiava até pouco tempo atrás?

A qualidade, em si, dos projetos já é um grande diferencial. Mas nós temos brigas memoráveis com os construtores para garantir projetos mais humanos, que atendam às necessidades dos beneficiários, como áreas de lazer, espaços para prática de esportes. Tem que ser um projeto que garanta uma convivência e integração entre as pessoas que vão participar.

E tudo isso está previsto nesse projeto que foi assinado hoje?

Com certeza. Imagine que nesse projeto que aprovamos para 992 casas no São Roque, serão cerca de cinco mil pessoas morando numa mesma área. Essas pessoas tem necessidades específicas, mas todas necessitam desses equipamentos de lazer, como quadra de esportes, campo de futebol, parque infantil.

O que é levado em conta para se aprovar um determinado projeto e não outro?

O que buscamos e não abrimos mão é um projeto que priorize a humanização dos espaços, ofereça imóveis dignos e respeite as pessoas. Não é porque são imóveis subsidiados pelo governo que devem ser indignos. E nesse aspecto, lutamos pelo máximo. O programa já exige que as casas sejam construídas em áreas urbanizadas, próximo ao comércio, com acesso a farmácia, postos de saúde, supermercados entre outros equipamentos urbanos.

Existe um protocolo ou o construtor que oferecer o melhor projeto leva?

A gente tem uma máxima que diz o seguinte: se for projeto para quem ganha na faixa dos quatro a dez salários mínimos, essas especificações vão ser as que o mercado assimilar. Mas quando é para quem ganha de zero a três salários, é o governo quem determina a qualidade mínima a ser exigida. Claro que lutamos para elevar isso, e aí entra a nossa capacidade de negociação.

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Dirigentes da CDL, Sindicom e ACI com o Senac, hoje.
Dirigentes da CDL, Sindicom e ACI com o Senac, hoje.

A implantação de uma unidade fixa do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Itabuna foi discutida há pouco, no Hotel Tarik, por por representantes de entidades empresariais e a assessora do Senac, Angélica Leahy.

A reunião foi puxada pela Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (Acei), que convidou o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, para participar das discussões, além de representantes do Sindicom e CDL.

Segundo adiantou ao Pimenta o presidente da Associação Comercial, Eduardo Fontes, o primeiro passo será conseguir um espaço físico para a instalação definitiva do Senac no município.

– O Senac virá, e a única dúvida até aqui é onde será instalado. Vamos tentar com a prefeitura um espaço físico.

O Senac oferecerá vários cursos de qualificação profissional. Segundo Carlos Leahy e Eduardo Fontes, alguns dos cursos são de hotelaria, bar e restaurante, manicure, cabeleireira, estética, corte e costura (alta costura e moda praia) e informática voltada para trabalhadores das áreas de atendimento e recepção.

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Foi suspensa a abertura das propostas técnicas das agências de publicidade que disputam a conta da prefeitura de Itabuna. A abertura estava prevista para esta quarta, 7. Uma das agências desclassificadas na fase de habilitação de documentação, a Publix, entrou com recurso contra o resultado da primeira etapa concorrência de R$ 1,8 milhão.

Na fase de análise de documentação, foram habilitadas apenas as agências Ok Comunicação, Ativa Propaganda (ambas de Feira de Santana), Rocha Comunicação e Tourinho Publicidade (estas, de Salvador). A abertura das propostas ocorrerá após julgamento do recurso.

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O Pimenta publicará, a partir desta semana, um diagnóstico do sistema de saúde de Itabuna. A realidade é dura. Relatos, números revelam que o setor regrediu nos últimos nove meses. Os dirigentes municipais se perdem em brigas internas (e públicas!).

A rede é afetada por uma total falta de controle que atinge a ponta, quem mais precisa: o cidadão dependente do atendimento oferecido pelo SUS. O retrato obtido a partir de levantamentos em unidades básicas de saúde e do relato sofrido de pacientes-vítimas comprovam que o município conseguiu piorar o que já era ruim.

O quase-fim das filas nas unidades de saúde revelou-se uma quase-farsa. Se não isso, sobraram intenções, faltaram ações. As pessoas saíram das filas visíveis nas unidades de saúde para aguardar o atendimento determinado pela central de regulação. A espera agora é em casa. Espera-se por uma ligação que nunca acontece. A ida ao posto de saúde é seguida de frustração.

Pacientes com suspeitas de câncer esperam até mais de três meses para fazer uma biópsia. O drama é seguido de um calote milionário que atinge a rede de serviço, desemprega pessoas e deixa a cidade (ainda) mais doente.

Os problemas são muitos e impedem o município de retornar, à gestão plena da saúde, perdida em setembro do ano passado. Mais do que apontar problemas, a intenção é apresentar caminhos para uma melhora do sistema.

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O projeto de 992 apartamentos dos conjuntos residenciais Pedro Fontes I e II, do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, fez o prefeito Azevedo sorrir de orelha a orelha. Mais que isso, fez o velho capitão ver estrelas.

Não é pra menos. O município não vai entrar com um centavo na construção das casas, mas vai levar um lucro enorme. O projeto, de R$ 40,5 milhões, será totalmente financiado pelo governo federal, através da Caixa. Quem vai inaugurar as obras, daqui a um ano?

Diante desse mamão com açúcar, Azevedo não resistiu. “No começo era só crise, dengue, só tinha notícias ruins. Agora a estrela brilhou, e podemos faturar as coisas boas”, comemorava, hoje à noite, durante a cerimônia de assinatura do mega contrato da FM Construtora com a Caixa.

As obras começam no início da próxima semana, com a contratação de cerca de mil trabalhadores, no próprio local, no bairro São Roque. “O escritório será no próprio canteiro. Todos terão carteira assinada”, afirmou Fernando Sampaio Melo, da FM Construtora.

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Será assinado, daqui a pouco, às 19 horas, no escritório de negócios da Caixa Econômica Federal, o contrato de construção de 1.000 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. As casas serão construídas próximo aos bairros Antique e São Roque.

O programa do governo federal disponibiliza moradias a preços subsidiados para três categorias de beneficiários (famílias que tem renda de zero a três salários mínimos, as que ganham de três a seis e as da faixa dos seis a 10 salários).

Cada uma deve atender a alguns requisitos, como nunca ter possuído residência, além de alguns critérios sociais, como número de filhos, para as da faixa de zero a três salários. O contrato, no valor de R$ 40 milhões, será executado pela FM Construtora.

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Jairo: feriado e reflexão em Itabuna.
Jairo: feriado e reflexão em Itabuna.

O itabunense vai poder curtir dois feriadões prolongados em outubro. Um acordo firmado entre empregados do comércio e o sindicato patronal, avalizado pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM), antecipa de 30 para 19 de outubro o feriado do Dia dos Comerciários. Além desse feriadão, o outro é o da próxima segunda-feira, 12, Dia da Padroeira do Brasil.

O decreto que antecipa do Dia dos Comerciários ainda será publicado pelo município. Os empregados do comércio local vão participar de um dia com torneio de futebol (o Caixeiral) e shows musicais, no Itabuna Esporte Clube. Os eventos serão promovidos pelo Sindicato dos Comerciários.

Jairo Araújo, presidente do sindicato, antecipa que o dia marcará o lançamento da campanha salarial da categoria. Neste ano, os comerciários pregam redução da jornada de trabalho, mais empregos e melhor piso salarial. Jairo promete jogar duro contra empresas que não respeitar o feriado.

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Um dos pontos negativos da Expofenita foi, sem dúvidas, o arrocho nos preços dos alimentos e bebidas, o que afugentou muita gente dos restaurantes e churrascarias e da própria feira. O que muita gente viu e reclamou, também foi percebido pelos organizadores.

No encontro para avaliar o resultado da feira, hoje pela manhã (veja posts abaixo), os organizadores foram questionados pelo Pimenta quanto ao inconveniente, e o que está sendo pensado para 2010. “Tentamos fazer com que os preços fossem tabelados, no caso de bebidas, que tiveram um único fornecedor, a Ambev”, afirmou Josias Miguel.

O problema é que, em relação aos pratos, o cliente ficou por conta do bom senso dos comerciantes e de sua própria capacidade de negociar com estes. “Fizemos nossa parte, apelamos às empresas para que não exagerassem nos valores. Mas algumas, realmente, não agiram como prometeram”.

E aí, seu Josias? Ano que vem, como é que fica? “A solução, em 2010, será convidar o Procon a instalar um posto no circuito da feira”, revelou o organizador. Ele ainda disponibilizou o site da Expofenita (www.expofenita.com.br), para que os interessados encaminhem observações e sugestões para a próxima edição. Basta acessar o link “Fale Conosco” e deixar a colaboração.

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Azevedo
Azevedo falou em manter o parque com uma programação anual, como forma de garantir lazer e negócios

A opinião dos organizadores é que a Expofenita 2009 foi sucesso absoluto. Claro que o parâmetro para essa avaliação foram os anos anteriores, quando o evento chegou ao seu nível máximo de desgaste, após quase 20 anos de decadência gradual. A avaliação foi feita hoje pela manhã, durante encontro com a imprensa no Itabuna Palace Hotel.

De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, foram 70 mil pessoas circulando durante todo o período de nove dias de feira. O secretário também comemorou a volta dos leilões de animais, mas reconheceu que o evento poderia ser ainda melhor.

“Muitos produtores estavam desconfiados do êxito que a Expofenita pudesse alcançar. Vieram apenas observar, mas garantiram que no próximo ano estarão aqui, para a feira do centenário”, garantiu o secretário.

Já o prefeito Azevedo elogiou a participação dos empreendedores que apostaram na feira agropecuária e de negócios e prometeu que o espaço do Parque de Exposições Antônio Setenta passará a ser utilizado durante todo o ano, como opção de lazer e de negócios para o município.

“Aquilo é um patrimônio que não tem igual na região. E está subutilizado. Vamos desenvolver formas de mantê-lo aberto, com diversos eventos durante o ano, até para garantir mais um espaço de lazer para as famílias itabunenses. Isso é qualidade de vida”.

O secretário Carlos Leahy prometeu para esta semana o balanço do que foi investido pelo município e o retorno proporcionado pela Expofenita.

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Saíram os primeiros números da Exposição Agropecuária e Feira de Negócios de Itabuna (Expofenita). De acordo com a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), o evento movimentou mais de R$ 3 milhões em nove dias. A feira ainda teve público estimado de 30 mil pessoas, além de leilão e exposição de 210 animais de raça.

O maior evento do agronegócio sul-baiano foi realizado pela CDL de Itabuna e Amurc e teve patrocínio do Sebrae. Amanhã, às 8h, o prefeito Capitão Azevedo e o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, concedem entrevista coletiva para avaliar os resultados da Expofenita, antiga Expoita. A coletiva será no Itabuna Palace Hotel, centro.

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Mais um trabalhinho para os investigadores da Polícia Civil. Um casal, de boa aparência, está aterrorizando os taxistas de Itabuna. A última vítima foi um profissional da praça do Supermercado Meira, na avenida Juracy Magalhães. O casal pediu uma corrida até o Parque Boa Vista, onde anunciou o assalto.

O que chama a atenção nos dois é o jogo psicológico que armam para envolver a vítima. Eles chegam com várias sacolas  e até uma caixa de ventilador, para dar a entender que são um casal comum tentando ir para casa, após sair do mercado.

Mas quando anunciam o roubo, o homem se faz de ‘compreensivo’, enquanto a mulher fica o tempo todo pedindo: “mata ele, amor, mata ele”, segundo conta uma das vítimas. Com esse terror psicológico, conseguem com que suas vítimas entreguem até o dinheiro que porventura mantenham escondido.

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A Companhia de Eletricidade da Bahia, a gloriosa Coelba, está especialmente cruel neste domingão. As quedas de energia em diversos pontos de Itabuna, a exemplo do Conceição e bairros vizinhos, e Califórnia, no outro lado da cidade, estão deixando consumidores de cabelo em pé. Literalmente.

“Estou aqui, com cinco clientes, esperando uma mãozinha da Coelba, para cortar o cabelo. A energia difícil, mas a conta nunca falha”, reclamava, no final da manhã, o cabeleireiro Edson Santana, do Califórnia. Somente dos cinco que perigavam sair cabeludos do salão, Edson perderia R$ 25,00.

No Conceição, moradores contaram cerca de cinco quedas entre as 11 horas e 13h30min. A rádio Morena FM ficou fora do ar cinco vezes nesse período, segundo a locução. Em situações como essa, o risco de ter aparelhos elétricos queimados é grande, devido a oscilação da tensão. Caso isso aconteça, o consumidor tem o direito de reclamar a substituição pela empresa. Mas o que todos querem, neste momento, é poder contar com um serviço seguro.