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O PIMENTA postou há pouco (ver logo abaixo) nota sobre o interesse dos chineses por um novo produto que poderá vir a fazer sucesso na pauta de exportações brasileiras: o bom e velho jegue. Pois bem, viemos a saber logo em seguida que circula na internet um abaixo-assinado com o objetivo de salvar o quadrúpede de virar iguaria nos restaurantes da China.
Os signatários do abaixo-assinado (até o momento são 649) fazem veemente defesa do jegue, alegando que este animal sempre foi um companheiro do nordestino. Eles também condenam o tratamento que a China dá aos bichos. “Temos comprovações de como os animais são tratados na China: ursos têm sua bile extraída sem anestesia para que seja usada para fins medicinais”, acusam.
O movimento também ataca o secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, José Simplício de Holanda, grande defensor da exportação dos asnos. Holanda teria dito que os jegues só servem hoje para causar acidentes nas estradas. “Os verdadeiros asnos que causam acidentes muito mais graves são aqueles que usam ternos caros e exercem cargos públicos”, opinam.

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Chineses querem exportar 300 mil jegues por ano

Da Agência O Globo
Em meio aos produtos brasileiros exportados para a China, o novo objeto de desejo é o popular jegue nordestino.  Há cerca de um mês, um acordo entre os dois países liberou o intercâmbio de jumentos – também conhecidos como jegues ou asnos, utilizados na indústria chinesa de alimentos e cosméticos.
Os chineses pretendem importar 300 mil jumentos por ano do Nordeste, onde o animal é encontrado em abundância. Com as facilidades de financiamento, houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço no interior do Nordeste.
A China abate 1,5 milhão de burros ao ano. O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, produção de alimentos específicos e assistência técnica.