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Marco Wense 

A verdade é filha do tempo. E o tempo, como senhor da razão, vai mostrar que os seguidos erros de Geraldo Simões – alguns até infantis – podem levá-lo para o isolamento político.

O governador Jaques Wagner faz um esforço sobrenatural para entender o político Geraldo Simões. Fica mais abismado quando compara o Geraldo de ontem com o Geraldo de hoje.

O irreverente jornalista Eduardo Anunciação diria que o Geraldo Simões de priscas eras, na época de “minha pedinha”, é o oposto do Geraldo Simões de agora.

Anunciação, comentarista político do Diário Bahia, tem razão quando diz que GS “está precisando com urgentíssima-urgência perceber alguns episódios, alguns erros, alguns fatos, falhas”.

Wagner também não entende como é que Geraldo Simões consegue, concomitantemente, se atritar com as legendas da base aliada, suas respectivas lideranças e com os próprios companheiros.

Das agremiações partidárias de maior expressão, obviamente do cenário baiano, apenas o PSB e o PDT de Acácia Pinho acompanharam a então candidata Juçara Feitosa na última sucessão municipal.

O fato de Juçara ser a suplente da senadora Lídice da Mata, que é a comandante-mor do PSB, contribuiu para que petistas e socialistas ficassem no mesmo palanque.

O PSB, no entanto, assim como o PDT, ficou dividido entre as candidaturas de Juçara e Vane do Renascer. A ala histórica do brizolismo grapiúna decidiu pelo apoio ao candidato do PRB.

Vale ressaltar que Acácia Pinho foi protagonista de uma enxurrada de discursos contra o capitão Azevedo e Geraldo Simões. A neopedetista pregava o fim da “mesmice”, aí incluindo o ex-prefeito Fernando Gomes.

Ao romper com a frente partidária, que terminou optando por Wenceslau Júnior como vice de Vane, Acácia se aproximou do capitão Azevedo com o intuito de integrar a chapa majoritária.

O comando estadual do PDT daria o aval para a estranha aliança, já que todas as pesquisas de intenção de voto apontavam Azevedo em uma posição confortável. Sua reeleição era considerada como favas contadas. Leia Mais

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“Existe uma discussão para que o PCdoB indique o secretário da Saúde (do governo Vane)”. Quem fez a afirmação, na manhã desta terça-feira, 6, no programa de rádio Show do Jota Silva (Jornal AM), foi o vice-prefeito eleito Wenceslau Júnior.

O comunista justificou opção, explicando que o PCdoB tem presença expressiva, tanto na Secretaria Estadual da Saúde como no Ministério, o que criaria uma vantagem estratégica caso o partido venha a indicar o secretário municipal.

Nos bastidores, sabe-se que a preferência seria a nomeação do médico Ubiratan Pedrosa, que foi secretário de Saúde de Itabuna na década de 80 (governo Ubaldo Dantas) e hoje responde pela pasta em Juazeiro, cidade governada pelo PCdoB.

Segundo Wenceslau, Pedrosa se dispôs a colaborar com a transição em Itabuna, “mas isso não significa que ele será o secretário”. Outros nomes cotados são os dos médicos Humberto Barreto e Edson Dantas, ambos também ex-ocupantes da Secretaria Municipal da Saúde em governos anteriores.

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Após as eleições municiais, pelo menos dois partidos já apresentam – publicamente – fatura ao governador Jaques Wagner. Querem mais espaço na gestão estadual.

O deputado federal Daniel Almeida, presidente do PCdoB baiano, cobra mais “carinho” ao partido no governo do “Barbudinho de Ondina”. Os cururus comandam a Bahiagás e as secretarias estaduais do Trabalho e Esporte (Setre) e da Copa (Secopa). Agora, estão de olho também na Pasta da Educação, hoje dirigida por Osvaldo Barreto.

Na mesma linha, segue o vice-governador e presidente do PSD, Otto Alencar. Ao jornal A Tarde, Otto – que começa a articular sua candidatura à sucessão de Wagner, diz que o partido fez 72 prefeitos e tem 12 deputados estaduais e seis federais, mas conta apenas com a Secretaria de Infraestrutura, comandada por ele.

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Barbosa articula para 2016.

O sindicalista Jorge Barbosa (PCdoB) disse que disputará novamente uma cadeira na Câmara de Vereadores de Itabuna em 2016. O líder dos bancários obteve 673 votos na primeira experiência em eleição para o legislativo.

– Somos portadores de um conjunto de ideias que permanecem atuais e serão desafios para os próximos anos – afirmou, citando conceitos como transparência, plenos direitos do cidadão, respeito ao meio ambiente e alternativas de desenvolvimento econômico”.

Barbosa disse que é preciso melhorar os mecanismos de fiscalização contra a compra de votos. O sindicalista condenou as práticas políticas do clientelismo, assistencialismo, tráfico de influências e a compra de votos”.

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Marco Wense

Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

Discordo da opinião de que Claudevane Leite, o Vane do Renascer (PRB), ganharia a eleição se saísse candidato a prefeito pelo PT de Geraldo Simões com Juçara Feitosa na vice.

A intransigência petista, não abrindo mão de uma chapa puro sangue, com PT e PT, provocaria uma cisão, ainda maior, nas intituladas forças de oposição ao governo Azevedo (DEM).

PCdoB, PDT, PPS e o PV formariam uma nova coligação, com Davidson Magalhães (ou Luís Sena) encabeçando a majoritária. A pedetista Acácia Pinho seria a candidata a vice-prefeita.

Não sei se essa formação encarnaria o novo, a tão desejada “mudança”. Mas representaria um chega-pra-lá no governismo e, principalmente, no geraldismo.

Essa divisão oposicionista, com comunistas de um lado e petistas do outro, aí incluindo Vane do Renascer, beneficiaria o projeto de reeleição do capitão Azevedo.

A disputa entre a oposição 1 e a oposição 2 seria mais acirrada. Em decorrência desse equilíbrio, o voto útil, responsável pela vitória de Vane, ficaria inibido.

A certeza, de ambos os lados, de que o seu candidato estaria na frente, afastaria o eleitor do voto útil. O candidato do DEM seria reeleito com a mesma quantidade de votos que obteve nessa sucessão.

Concluindo, diria que Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

AUGUSTO CASTRO

Quando o assunto é a sucessão municipal de Itabuna, com o viés direcionado para 2016, o deputado estadual e prefeiturável Augusto Castro (PSDB) é o grande perdedor.

A não-reeleição do capitão Azevedo colocou um monte de areia branca na pré-candidatura do tucano, que tinha o apoio do chefe do Executivo como favas contadas.

O insucesso da vereadora Rose Castro, que é irmã do parlamentar, não conseguindo o segundo mandato, é café pequeno diante da derrota do candidato do DEM.

E mais: o capitão Azevedo, se não for alcançado pela Lei da Ficha Limpa, mantendo seus direitos políticos, será candidato a deputado estadual.

VEREADORES IRRESPONSÁVEIS

Não votam as contas do Executivo, não fazem nada e nada acontece. Apostando na impunidade, debocham da justiça e desdenham a lei orgânica do município.

Conversei com o bom advogado Carlos Sodré sobre a falta de uma exemplar punição para a omissão dos vereadores diante da votação das contas do prefeito.

Ficamos de ter uma segunda conversa. Mas adiantei que defendo a dissolução da Câmara com os suplentes tomando posse.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Amigo deste blog acompanhou situação inusitada hoje à tarde em um voo de Ilhéus para Salvador. Na mesma aeronave, estavam o prefeito Capitão Azevedo (DEM) e o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães.

Segundo a nossa fonte, o sempre simpático Azevedo estava diferente, com a “cara amarrada”. Até ali, poucos sabiam o motivo: o indeferimento do pedido de registro de candidatura do democrata.

Davidson é do PCdoB. E o partido integra a coligação responsável por um dos pedidos para que a Justiça não concedesse registro de candidatura a Azevedo (confira mais aqui).

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Wenceslau e Vane (à esq.), eleitora e candidatos a vereador Nadson Monteiro e Isaías da Cebola.

O prefeiturável Vane do Renascer (PRB) e o vice, Wenceslau Júnior (PCdoB), sacudiram o encontro com os 100 candidatos a vereador da coligação, ontem à noite, na sede do PP itabunense. A resposta para tanta alegria pode ser encontrada em duas recentes sondagens eleitorais, uma delas encomendada pela coligação.

Vane e Wenceslau falam em dobrar a militância nas ruas. O planejamento da coligação “Na frente para Itabuna mudar!” é chegar à liderança nas pesquisas antes mesmo do início do horário eleitoral no rádio e na TV, que começa no dia 21 de agosto. “Vamos intensificar o trabalho de “corpo a corpo” junto à população”, afirma Vane. O candidato faz “bandeiraço” na Avenida do Cinquentenário, nesta manhã, e “corpo a corpo” no Vila Zara à tarde.

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O candidato a prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira (PT), levou um golpe na sua pretensão de retornar à gestão do município. O Diretório Nacional do PT anulou a convenção do partido que homologou seu nome. A decisão foi apresentada ao juiz da 47ª Zona Eleitoral, Ednaldo da Fonseca Rodrigues, ontem, 11.

No pedido, consta ainda a anulação de todos os atos da convenção do dia 22 de junho, data do evento, diante da decisão da Comissão Executiva Nacional. Com a decisão, o PT passará a apoiar a candidatura à reeleição de Isaac Carvalho (PCdoB), que terá como vice o petista Francisco de Assis Oliveira.

O ex-prefeito e ex-deputado federal Joseph Bandeira tentava retornar ao cargo e chegou a realizar uma carreata nesta semana para reafirmar a sua candidatura. Bandeira também poderá recorrer às instâncias superiores eleitorais para garantir a candidatura. O juiz ainda não se manifestou sobre a decisão do diretório nacional.

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Sena descarta disputa.

O ex-vereador Luís Sena (PCdoB) jogou água fria na fervura (e na guerra) eleitoral em Itabuna ao anunciar que, legalmente, não poderá disputar o cargo de vice-prefeito este ano, substituindo o colega de partido, Wenceslau Júnior, na chapa encabeçada por Vane do Renascer (PRB).

– Nem desincompatibilizado eu estou, como vou ser candidato? Além de tudo, já oficializei para a imprensa: em 2012 não serei candidato. Estarei à disposição da coligação para coordenar, pedir votos e ajudar no plano de governo – disse em entrevista ao Políticos do Sul da Bahia.

Quanto à reunião ocorrida no sábado, Sena disse que se tratou de encontra para planejar a campanha de Vane. Ele ainda falou do imbróglio envolvendo o PSD. “Vamos aguardar para ver como fizeram a ata”. O partido é disputado pela Frente Partidária, encabeçada por Vane, e pelo PT de Juçara Feitosa.

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Marco Wense

Em Itabuna, salvo algum acidente de percurso, teremos uma disputa acirrada entre o prefeito Azevedo, que busca a reeleição pelo DEM, Juçara Feitosa (PT) e Vane do Renascer (PRB).

A primeira conclusão do processo sucessório, também a mais escancarada e inquestionável, é que os diretórios municipais e as comissões provisórias não têm autonomia nenhuma.

Partido político e nada é a mesma coisa. Só na escolha dos candidatos a vereador é que as legendas ainda mostram um pouco de independência, de insubordinação.

Os dirigentes tupiniquins não passam de bonecos de engonço, pobres marionetes do traiçoeiro e movediço jogo político. A ditadura no comando estadual das legendas é monstruosa.

As articulações interioranas são como moedas de troca para alimentar os interesses dos que se acham donos dos partidos. É o vergonhoso toma-lá-dá-cá, quase sempre pecuniário.

Os políticos – com as honrosas e pouquíssimas exceções – são como prostitutas. O pior é que os “homens da lei”, que deveriam impedir todo o lamaçal eleitoral, terminam protegendo os ladrões do dinheiro público, carinhosamente chamados de ficha suja.

O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o registro dos candidatos com contas eleitorais rejeitadas. É bom lembrar que esses candidatos tiveram o direito ao contraditório.

A decisão do TSE é, no mínimo, um absurdo. A consequência imediata é a banalização das contas eleitorais. A impunidade, cada vez mais forte e robustecida, causa maior da corrupção, agradece.

Agora vem o pós-convenção, com os candidatos oficialmente lançados e liberados para a campanha de rua, principalmente para o indispensável corpo a corpo.

Em Itabuna, salvo algum acidente de percurso, teremos uma disputa acirrada entre o prefeito Azevedo, que busca a reeleição pelo DEM, Juçara Feitosa (PT) e Vane do Renascer (PRB).

O vereador Vane, que é o candidato da Igreja Universal do Reino de Deus, acredita que vai encarnar o novo. Ou seja, o candidato sem nenhuma ligação com o fernandismo e o geraldismo.

Juçara Feitosa acha que o diferente nessa eleição é a possibilidade de Itabuna ser administrada – pela primeira vez – por uma mulher, dando um chega-pra-lá nos marmanjos.

O democrata José Nilton Azevedo, com o maior tempo no horário eleitoral, aposta todas as fichas no trabalho que vem fazendo na periferia da cidade.

RENATO, ACÁCIA E WENCESLAU

Acácia, Wenceslau e Renato.

O médico Renato Costa, a professora Acácia Pinho e o vereador Wenceslau Júnior são os vices, respectivamente, de Azevedo, Juçara Feitosa e Vane do Renascer.

A escolha do vice não é assentada no desejo e na vontade de quem ocupa a cabeça de chapa. São as circunstâncias políticas que apontam a melhor opção ou a única.

O PRB, por exemplo, não queria Wenceslau como vice de Vane. Republicanos continuam achando que o comunista, em decorrência do imbróglio no Legislativo, pode prejudicar a campanha do representante da IURD.

O PRB já tem um plano B. O ex-vereador Luis Sena, que já foi candidato a vice-prefeito de Renato Costa e Juçara Feitosa, é o nome do PCdoB para substituir Wenceslau.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Sodré-PHS-Chapa-majoritária-de-Itapé-foto-PIMENTA
Sodré (c) diz que falta governo honesto em Itapé (Foto Pimenta).

O advogado e escritor Carlos Eduardo Sodré, 65 anos, disputará a prefeitura de Itapé, no sul da Bahia, após ter homologada candidatura pelo PHS. Ele terá como candidata a vice a professora Tilda Tammá (PV), na coligação que reúne também PCdoB e PSL.

Numa entrevista coletiva hoje à tarde em Itabuna, Sodré condenou as práticas políticas e a gestão de sua cidade natal. “É um absurdo o que se faz com Itapé e sua gente nos últimos 30 anos”, afirmou. Para o candidato, apesar de ter receita estimada em R$ 35 milhões anuais, não há obras e serviços, a educação e a saúde são precárias, crianças e jovens não têm perspectivas e o capital humano, a exemplo de professores com especialização e mestrado, atua em outros municípios.

Segundo Carlos Sodré, apesar de passar parte de sua vida em Itabuna e Salvador, não perdeu o vínculo afetivo com Itapé. “Volto com mais experiência. Sinto-me jovem para trabalhar por minha gente”. Segundo ele, o município precisa de governo honesto.

O prefeiturável criticou o que chama de “cortesia com dinheiro da prefeitura”, pagando “cestas básicas e cachaça” aos eleitores. O recurso público, disse, tem que ser empregado em oportunidades para população.

Para Sodré, “trancando a torneira do desperdício e o ralo da corrupção o dinheiro aparece e se poderá ter economia de R$ 450 mil por mês para investir”, concluiu. Ele enfrentará nas urnas o ex-prefeito Pedro Jackson Brandão, o Pedrão (PSB), e o delegado Humberto Mattos (PDT).

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Irismá desistiu da reeleição.

Duas surpresas nas eleições municipais no sul da Bahia. Após governar Ipiaú por dois mandatos e ser eleito vereador em 2008, o empresário José Mendonça (PP) será candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Cesário Costa (PDT).

A dupla enfrentará nas urnas Deraldino Araújo (PMDB), que tentará reeleição, além do ex-candidato ao Senado Federal, Professor Albione (PSOL).

Em Gandu, a surpresa foi a desistência da prefeita Irismá Souza (PCdoB) desistiu da reeleição. A médica dizia sofrer perseguição dos vereadores, que rejeitaram as contas da prefeita. Ela enfrentou, também, desgastes dentro do governo. Decidiu apoiar o empresário Ivo da Eletrodisco, também do PCdoB. O vice sai do PT. Será Djalma da Ceplac.

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Os vereadores itabunenses Vane do Renascer (PRB) e Wenceslau Júnior (PCdoB) tiveram audiência com o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, ontem.

Oficialmente, foram tratar (só) de obras para Itabuna. Extra-oficialmente, o assunto poderia ser (ainda) a adesão do PSD de Otto à Frente Partidária, que tem Vane como candidato a prefeito e Wenceslau a vice.

Nos bastidores, rola briga de foice, martelo e estrelinha entre a Frente e o PT de Juçara Feitosa pelo tempo (precioso) de TV e Rádio do PSD: 1min59s.

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Tonho de Anízio, de Itacaré, terá apoio de dois ex-adversários.

O prefeito de Itacaré, Tonho de Anízio (PCdoB), conseguiu o apoio de dois dos adversários em 2008. Danilo Reis e Lauro Setúbal dizem que a união visa “evitar que Itacaré volte um passado em que o povo não era respeitado”. A alfinetada é no ex-prefeito Jarbas Barbosa (PSB) que tentará voltar ao comando do município, mas enfrenta processo de investigação interna (relembre aqui).

Os apoios à reeleição foram confirmados durante convenção, no último sábado. Além de agradecer o apoio das legendas e dos ex-candidatos Danilo Reis e Lauro Setúbal, Tonho de Anízio ressaltou a participação popular como marca de seu governo.

Anízio terá como vice o empresário Gilmar Longo (PMDB). A aliança pela reeleição do prefeito de Itacaré conta ainda com PRB, PSC, PMN, PSD, PTB e PR.

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O pai diz que vai acionar o filho no TRE (composição Andrei Amós/BN)

Do Bahia Notícias
O clima esquentou de vez no reino dos Varela após o patriarca da família, Raimundo Varela, ter avisado que somente a sua atual mulher, SheilaVarela (PMDB), poderá usar o sobrenome na disputa eleitoral por uma vaga na Câmara Municipal, em outubro deste ano. O radialista prometeu, diante das câmeras de televisão, acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) caso seu filho, Gel Varela (PCdoB), também postulante a vereador, usasse o sobrenome durante a campanha.
“Sou Varela desde menino e meu pai sabe disso, talvez ele esteja querendo me provocar. Isso é uma provocação porque não tem razão legal, nem moral. […] Se eu me tremer, pensar como menino… talvez ele esteja pensando que eu sou menino, mas eu tenho 44 anos”, refutou, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta sexta-feira (16).
O comunista avisa ainda que não pretende deixar para a madrasta toda a visibilidade proporcionada pelo sobrenome. “Isso não nega o meu direito, o meu princípio de identidade. Meu pai não é um déspota, ele não define a minha vida. Ele é uma pessoa que tem a opinião dele e quer exercer o poder em favor das ideias dele”, acredita.