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Independente da questão do Porto, acho decepcionante a proposta do ambientalista, Sr. Rui Rocha, de que deveríamos nos limitar, em termos de atividade econômica, a cacau, chocolate, turismo e pesca. São e serão sempre setores importantes, e que devem ser melhorados e farão parte de nosso futuro, mas que jamais serão suficientes para o pleno desenvolvimento econômico e social de toda uma população como a do sul da Bahia. É pensar muito pequeno. Nenhuma atividade (nem as listadas) tem impacto zero sobre o meio-ambiente. Há que se controlar impactos, não as opções do futuro das pessoas.

GESIL AMARANTE, em comentário à nota “Porto Sul: repercussão negativa faria Globo recuar”.

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Ilhéus receberá investimento bilionário.
Ilhéus receberá investimentos bilionários.

Uma pesquisa da Sócio-Estatística à qual o Pimenta teve acesso aponta que 85,9% dos ilheenses apoiam a implantação do Complexo Intermodal Porto Sul e 13,2% se posicionam contra o projeto. O complexo prevê investimentos de até R$ 4 bilhões e dotará o município sul-baiano de novos porto e aeroporto e uma ferrovia na zona norte.

Apenas 1% não sabem ou não responderam à pergunta sobre o complexo intermodal. Os dados contrariam afirmação de que a cidade estaria “dividida” em relação ao complexo intermodal. O levantamento da Sócio-Estatística foi feito entre os dias 1º e 4 de maio e 963 pessoas foram ouvidas, contratado pelo município. A margem de erro é de 3%.

A pesquisa também aferiu o que, no entendimento do ilheense, o Complexo Porto Sul trará de positivo. 63,5% citaram “mais empregos” e 15,6% mais desenvolvimento para a cidade e para o sul da Bahia. 20,1% não responderam e 0,3% acreditam que favorece o turismo, percentual idêntico aos que acreditam em atração de mais recursos para a cidade.

A pesquisa ainda quis saber os aspectos negativos do Complexo Porto Sul. 28,7% citaram desmatamento, 4,9% a poluição e 55,4% não souberam responder.

PORTO SUL

A principal oposição ao projeto parte de um grupo de ambientalistas estrangeiros, além de investidores que possuem projetos hoteleiros na zona norte de Ilhéus, onde serão construídos porto, aeroporto e ferrovia, além de retroárea para escoar produção da Bahia Mineração. A empresa tenta obter licença ambiental para construir terminal portuário privado na zona norte, ao custo estimado de R$ 800 milhões.

A maior parte dos investimentos no complexo intermodal é da União, que prevê cerca de R$ 6 bilhões para construir ferrovia de 1,5 mil quilômetros, ligando o Centro-Oeste ao Nordeste do Brasil, aeroporto internacional e porto público.

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Amigo deste blog assistiu à matéria do Jornal Nacional, da rede Globo, sobre o embate em torno do Complexo Intermodal Porto Sul. Na semana passada, a Rede Globo simplesmente havia ignorado o manifesto que, segundo organizadores, levou cerca de 10 mil pessoas às ruas de Ilhéus em defesa do projeto.

A repercussão foi negativa para a Globo e os sul-baianos tiveram a impressão de que a emissora (sabe-se lá por quais motivos!) posicionava-se contra o projeto, já que abriu amplo espaço para ambientalistas contrários ao Porto Sul e negou aos favoráveis.

Nesta segunda, a emissora fez nova e acanhada matéria, de 1min57s. Do espaço aberto aos contrários, o tempo atingiu 28s59, contando com entrevista de Rui Rocha, da Ong Floresta Viva. Do outro lado, o dos favoráveis, aparece o presidente da CDL de Ilhéus, Marcelo Oliveira. Tempo menor, claro: 20s23. E olhe que os favoráveis tiveram espaço só agora. Concessão pública é isso.

Confira

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Na caminhada em defesa do Porto Sul, realizada na quinta-feira (09) em Ilhéus, um dos alvos foi o Ministério Público Federal, que é contra o projeto sob o argumento de que ele trará prejuízos ambientais irreparáveis. Os defensores do porto afirmam que não é bem assim, observando que a intenção é promover desenvolvimento com sustentabilidade.

A população regional, que está há quase 30 anos vendo o sul da Bahia estagnado, espera ansiosamente pelos empregos que o intermodal deverá gerar.

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Entre os organizadores da caminhada em defesa do Porto Sul, houve divergências quanto ao número de participantes. Uns contaram 3 mil, enquanto outros afirmam que havia 10 mil pessoas na manifestação.

O Pimenta apurou o conflito e descobriu que, no início, o número era realmente próximo de 10 mil, mas até a Praça Dom Eduardo houve dispersão e a quantidade se reduziu.

Os coordenadores lamentaram que os lojistas não tenham fechado as portas de seus estabelecimentos, para fortalecer a manifestação. Entre o lucro imediato e os possíveis ganhos futuros (com a implantação do porto), os comerciantes ilheenses optaram pela primeira alternativa.

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A manifestação em defesa do Complexo Porto Sul reuniu cerca de três mil pessoas nesta tarde de quinta-feira (10) em Ilhéus. A passeata reuniu políticos regionais, o prefeito Newton Lima, movimentos sociais do sul da Bahia e representantes de várias comunidades rurais integradas ao projeto que prevê investimentos de aproximadamente R$ 4 bilhões.

O Porto Sul é um complexo intermodal que dotará Ilhéus de novos porto e aeroporto e uma ferrovia. A reação dos favoráveis ao projeto acontece em um momento que grupos ligados a grandes conglomerados e ambientalistas se posicionam contra o projeto.

Edvaldo “Picolé” Ferreira, da coordenação do ato pró-Porto Sul, disse que a participação popular foi surpreendente. “Isso mostra que a população de Ilhéus abraçou este projeto. Não esperávamos tanta gente”, disse ele, calculando a multidão em cerca de três mil pessoas, um número mais do que expressivo para manifestações em solo ilheense.

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Em discurso proferido na tarde desta quarta-feira, 9, na Câmara dos Deputados, o petista Geraldo Simões fez uma veemente defesa do projeto de implantação do Complexo Intermodal de Transportes na Bahia, que inclui a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, um aeroporto internacional e o Porto Sul, cuja localização será no litoral norte de Ilhéus.

O deputado criticou a “visão dualista”, que contrapõe desenvolvimento e preservação ambiental. Para Simões,”o verdadeiro desenvolvimento sustentável tem que garantir as alternativas viáveis para a sobrevivência humana com dignidade, ao mesmo tempo em que cria alternativas de preservação da natureza e seus recursos”.

Geraldo lembrou também a crise da lavoura cacaueira e disse que grande parte da população regional vive em situação de pobreza e sem perspectiva de futuro. Ele frisou que “nem a riqueza gerada através de atividades predatórias, nem a miséria e o atraso convêm à humanidade” e manifestou apoio ao ato público que será realizado nesta quinta-feira, 10, em defesa do Complexo Intermodal.

A manifestação sairá às 14 horas, da Avenida Osvaldo Cruz, no trecho ao lado do estádio Mário Pessoa. Pessoas de diversos segmentos estarão presentes e irão percorrer alguma das principais ruas de Ilhéus, finalizando a caminhada na Praça Dom Eduardo.

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Uma grande mobilização está sendo preparada para esta quinta-feira, 10, em Ilhéus, numa defesa do Complexo Intermodal de Transportes. Diante da ameaça de interrupção do projeto, por conta da intervenção de ambientalistas e de uma ação do Ministério Público Federal, prefeituras da região e diversas entidades encabeçam um movimento que classificam como uma “defesa do desenvolvimento”.

A manifestação sairá da Avenida Osvaldo Cruz, nas imediações do estádio Mário Pessoa, e percorrerá a “Rua da Linha”, Praça Cairu, Calçadão da Jorge Amado, encerrando na Praça Dom Eduardo.

Entre os participantes, estarão o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, vereadores da cidade, sindicalistas e estudantes.

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Do Jornal Bahia Online:

Investidores do Complexo Intermodal Porto Sul já começam a estudar um “plano B” que trasferiria a localização do Porto Off-Shore da Ponta da Tulha, em Ilhéus, para o litoral de Belmonte, em função das últimas investidas orquestradas pelos ambientalistas contrários à implantação do projeto na região norte de Ilhéus.

Uma fonte ligada ao governo da Bahia, garantiu, com exclusividade, ao Jornal Bahia Online, que a movimentação já existe e que estudos preliminares dão conta de que para atender a mudança, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste – que será responsável pelo transporte de minério de ferro de Caetité ao terminal portuário da Bahia Mineração – “seria ampliada em cerca de 180 quilômetros para chegar ao destino da nova localização do terminal”.

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Um ato público em favor do Complexo Intermodal Porto Sul será realizado nesta quinta-feira, 10, em Ilhéus. O objetivo de representantes de entidades de todos os segmentos que apoiam o projeto é fazer uma grande caminhada, saindo da Avenida Osvaldo Cruz, fundos do estádio Mário Pessoa, e percorrendo as principais ruas de Ilhéus.

Entre os que já confirmaram presença, estão representantes de diversos movimentos sociais da região, inclusive membros da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), segmento empresarial, portuários e estudantes.

Responsáveis por mais de 400 entidades já assinaram um manifesto em defesa do Porto Sul. O documento foi entregue no final de maio ao governador Jaques Wagner, que considera o projeto estratégico para o desenvolvimento econômico da Bahia e da região.

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Manifesto a favor do Porto Sul é entregue ao governador Jaques Wagner (foto Manu Dias)

Se a aceitação ao projeto do Complexo Intermodal de Transportes for medida pelo manifesto entregue no último sábado, 29, ao governador Jaques Wagner, percebe-se que há uma folgada maioria de defensores diante de um pequeno número de contrários, que se auto-intitulam ambientalistas.

No documento entregue ao governador, estão assinaturas de prefeitos e vereadores das principais cidades da região, sindicatos, parlamentares, cooperativas e associações  empresariais, de moradores e de trabalhadores rurais. No total, há mais de 300 entidades, órgãos e instituições subscrevendo o manifesto.

Opositores do projeto também produziram o seu libelo, apresentado no dia 19 de maio, mas “encheram linguiça” com entidades que não autorizaram sua inclusão entre os signatários.

No sábado, ao receber o documento, Wagner demonstrou como vê o debate em torno do tema. Segundo ele, quem apoia o Porto Sul também defende o meio ambiente, mas não como objeto de contemplação e sim como fator que gere desenvolvimento e beneficie a sociedade, reduzindo-se ao máximo o impacto sobre os recursos naturais. Para o governador, a destruição assim como a manutenção da natureza intocada são dois extremos que produzem miséria.

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Na condição de presidente da Colônia de Pescadores Z-34, o vereador ilheense José Reynaldo, o Zé Neguinho, do PPS, aderiu ao abaixo-assinado contra o Complexo Intermodal Porto Sul.

Nesta semana, deu uma guinada de 180 graus ao procurar as entidades favoráveis ao projeto. Antes que alguém o interpelasse, Zé Neguinho logo explicou, a la Edson Arantes do Nascimento, o Pelé: “Uma coisa é a colônia ser contra; outra é o vereador Zé Neguinho ser a favor [do Porto Sul]“.

Entendê?

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O jornalista e músico Randolpho Gomes constatou que até mesmo a sua banda, OQuadro, apareceu como favorável ao manifesto contra o Complexo Porto Sul em Ilhéus.

Fala, Rans:

– Eu, como um dos vocalistas do grupo, faço questão de ressaltar que não assinamos lista alguma. O assunto deve ser esmiuçado ao máximo ainda, antes de decidirmos e explicitarmos o nosso ponto de vista.

Cabra dos bons, Rans observa que os interesses reais do sul-baiano devem estar acima de qualquer coisa, “seja no aspecto econômico ou ambiental, e não os duvidosos interesses de grupos hoteleiros e mineradoras da casa do chapéu”. O manifesto com a assinatura falsa da banda foi entregue ontem à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

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O manifesto entregue ontem por ambientalistas à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, contra o projeto Porto Sul, foi “fermentado” com a assinatura de representantes de entidades de outros Estados e e até de “instituições” de natureza duvidosa, como uma tal “Pizza na Praça  – Serra Grande”.

De um total de 93 assinaturas apostas ao manifesto, apenas 17 são de entidades ilheenses e, mesmo assim, algumas já haviam se declarado favoráveis ao porto. Há suspeitas de que alguns nomes entraram no documento sem autorização.

Um grupo favorável ao porto participou de audiência ontem na Justiça Federal, em Ilhéus,  e apresentou outro manifesto, somente com entidades nativas. Em número, os prós vencem os contras pelo placar de 125 a 93.  O presidente da Federação das Associações de Moradores de Ilhéus (Fami), Marcos Lessa, desconfia das motivações dos que não querem o Porto Sul.

“Sabe por que essas pessoas de outras regiões assinaram  contra a implantação do porto em Ilhéus? Porque eles querem o porto para eles”, opina o líder comunitário. Na lista entregue à ministra, há grupos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraíba e até do Amazonas.

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Nos telejornais desta noite, a rede Globo abriu espaço para o ato de opositores ao Complexo Intermodal Porto Sul. Estes, entregaram documento à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

As línguas ferinas dizem que por trás dessa cobertura inocente está o interesse de um dos donos da Globo, Roberto Irineu Marinho, que possui imóvel em Itacaré, no sul da Bahia.

As línguas maldosas também lembram que – não faz muito tempo – a emissora dos Marinho fez matéria em que o aeroporto de Ilhéus aparecia como o mais perigoso do Brasil, quiçá do mundo! E o novo aeroporto, veja você, vai ser construído na região polêmica, naquela área do Porto Sul.

Além do todo poderoso Marinho, outro grande contra o Porto Sul é o empresário Guilherme Leal, dono de mansão em Itacaré e dirigente da Natura. Ele vai ser o vice da presidenciável Marina Silva (PV).