Já classificado, Itabuna fica apenas no empate com o Ipatinga ||Foto Reprodução TVE
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O Itabuna Esporte Clube fez uma partida abaixo das expectativas da torcida e não saiu do 0 a 0 com o Ipatinga (MG), na penúltima rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, na noite deste sábado (13), no Estádio de Pituaçu, em Salvador. Com o resultado, o Dragão do Sul chegou aos 24 pontos, quatro a menos que o líder Nova Iguaçu (RJ).

O Itabuna já está classificado para a segunda fase da Série do Campeonato Brasileiro, mas corre risco de perder a vice-liderança para a Portuguesa (RJ), que tem 22 pontos, na terceira posição. A quarta vaga no grupo 6 é disputada por duas equipes do Espírito Santo. O Serra, que tem 18 pontos, na quarta colocação; e o Real Noroeste, com 17, na quinta posição.

O Real Noroeste é o próximo adversário do Itabuna. As duas equipes se enfrentam no próximo sábado (20), a partir das 15h, no Estádio Joaquim Alves de Souza, no Espírito Santo. Já o Serra joga contra o Audax-RJ, no Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro. O Audax é o lanterna do grupo 6, com apenas cinco pontos.

No grupo 4, o Juazeirense perdeu a chance de garantir uma vaga para próxima fase com uma rodada de antecedência. O time foi derrotado em Juazeiro por 2 a 1 pelo Retrô (PE) e estacionou nos 18 pontos. Na última rodada, no domingo (21), terá o enorme desafio de vencer o líder Itabaiana, em Sergipe, e torcer por uma combinação de resultados. O Itabaiana tem 26 pontos e está classificado para a próxima fase da Série D.

O Jacuipense está perto da classificação. A equipe de Riachão do Jacuípe recebe o Petrolina, que não tem mais chance na competição. A partida será no Estádio de Pituaçu, em Salvador, e está prevista para começar às 16h, no domingo.

Itabuna (de uniforme branco) enfrenta o Ipatinga neste sábado || Foto Sílvio Roberto/PIMENTA
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Classificado para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro, o Itabuna Esporte Clube enfrenta o Ipatinga, neste sábado (13), no estádio de Pituaçu, Em Salvador, pela 13ª rodada da competição nacional. A partida está prevista para começar às 19h. Com 23 pontos, o Dragão do Sul entra em campo para defender a vice-liderança. O líder isolado da Série D é o Nova Iguaçu (RJ), que nesta sexta-feira venceu o Serra (ES) por 2 a 1.

Com o resultado, o Nova Iguaçu chegou aos 28 pontos e não poderá ser mais alcançado. O Serra é quarto colocado, com 18 pontos; seguido pelo Real Noroeste (ES), que está com 17 pontos e joga contra a Portuguesa (RJ) neste sábado (13). O time carioca soma 19 pontos e ocupa a terceira posição na tabela.

O Itabuna não é o único representante do sul da Bahia na Série D do Campeonato Brasileiro deste ano. No grupo 4, Juazeirense e Jacuipense brigam por uma vaga na próxima fase. Com 18 pontos, a equipe de Juazeiro ocupa a 4ª colocação, seguido do Jacuipense, que soma 17 pontos.

Neste sábado, o Jucuipense enfrenta o Sergipe, fora de casa. O adversário da equipe baiana é lanterna do grupo 4, com apenas 9 pontos. Já o Juazeirense recebe o Retrô, no estádio Adauto Moraes, em Juazeiro. O time pernambucano ocupa a segunda colocação no grupo, com 20 pontos. O líder é o Itabaiana, de Sergipe, que tem 26 pontos.

Itabuna fará a primeira partida do mata-mata em Salvador|| Foto Divulgação
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O Itabuna Esporte Clube venceu fora de casa e, praticamente, se classificou, neste sábado (6), para a próxima fase da Série D do Campeonato Brasileiro, com duas rodadas de antecedência. O Dragão do Sul não fez uma boa partida contra o lanterna Audax (RJ), no Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro, mas conseguiu mais três pontos no grupo 6. O gol da partida foi marcado por Manoel, nos acréscimos.

Com o resultado de hoje, o Itabuna chegou aos 23 pontos em 12 rodadas e não pode mais ser ultrapassado pelo Real Noroeste, que estacionou na quinta colocação, com 17 pontos. Na noite deste sábado, o Real fez o clássico capixaba contra o Serra, quarto colocado, com 18 pontos. O jogo terminou empatado em 2 a 2. Com 19 pontos, a Portuguesa (RJ) é terceira colocada.

Com o empate, o Real só poderá chegar aos mesmos 23 pontos do Itabuna, que já tem seis. O time capixaba poderá somar, no máximo, seis vitórias, nas duas rodadas restantes. Por isso, o Dragão do Sul está praticamente classificado. Outra equipe no grupo 6 com vaga garantida na próxima fase é o Nova Iguaçu, que soma 25 pontos. Quatro equipes em cada grupo garantem vagas para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro.

Na próxima rodada, o Itabuna recebe o Ipatinga, penúltimo colocado do grupo 6, com apenas 7 pontos. A partida será no domingo (14), às 16h, no Estádio de Pituaçu, em Salvador. Um dia antes, no sábado, o líder Nova Iguaçu enfrenta o Serra, no Espírito Santo, também às 16 h. A depender da combinação de resultados, o Itabuna poderá terminar a rodada na liderança do grupo.

Itabuna segue invicto na Série D do Campeonato Brasileiro || Imagem TVE
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O Itabuna Esporte Clube atropelou mais um adversário, neste domingo (16), pela nona rodada da primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Jogando no Estádio Robertão, no Espírito Santo, o Dragão do Sul venceu o Serra por 2 a 0 e manteve a invencibilidade no grupo 6 da competição nacional.  Os gols da partida foram marcados por Lawan e Zé Breno no primeiro tempo.

Com a vitória de hoje, o Itabuna chegou aos 19 pontos e ficou perto da classificação para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. O Dragão do Sul abriu três pontos para o Nova Iguaçu (RJ), segundo colocado.  Já o Serra estacionou nos 11 pontos e pode perder a 4ª colocação para o Democrata (MG), que na quarta-feira (19) recebe a Portuguesa (RJ). A equipe carioca está na terceira colocação, com 14 pontos.

Na próxima rodada, o Itabuna viaja até o Rio de Janeiro para enfrentar o Nova Iguaçu. A partida está prevista para começar às 16h, no Estádio Laranjão.  O primeiro confronto entre as duas equipes, na quinta rodada, no Estádio de Pituaçu, em Salvador,  terminou em 0 a 0. Assista abaixo os gols do Itabuna.

SÉRIE B DO CAMPEONATO BAIANO

Pela Série B do Campeonato Baiano, o Grapúna venceu o Galícia por 2 a 0 e subiu da quinta para quarta colocação, com cinco pontos. A partida foi no Estádio Mário Pessoa, na tarde deste domingo (16). No mesmo estádio, ontem, o Colo Colo bateu o Porto por 1 a 0 e assumiu a vice-liderança, com 7 pontos. O líder isolada da competição é o Fluminense de Feira, que está com 9 pontos e 100% de aproveitamento.

Na próxima rodada, na quarta-feira (19), às 15h, o Grapiúna enfrenta o Leônico, no Estádio Roberto Santos, em Salvador. No mesmo dia, o Colo Colo joga contra o Jacobinense, que ainda não venceu na competição e tem apenas um ponto. A partida está prevista para começar às 19h, no Estádio José Rocha.

 

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Marão não contava conversa e, com a mesma disposição que organizava e participava das caminhadas de Serra e Souto, não dispensava os “arrastões” de Dilma e Wagner que tinha a participação de Ângela Sousa.

 

Walmir Rosário

Campanha política de 2010 para eleger presidente, senadores, deputados federais e estaduais e governador. Em Ilhéus, a base aliada de Dilma Rousseff e Jaques Wagner transbordava de adesões, mas como política é uma arte que requer muita astúcia, algumas lideranças, para garantir prestígio, seja qual for o resultado das urnas, dão uma no cravo e outra na ferradura.

Bastante precavida, a deputada estadual ngela Sousa formou dobradinha com alguns deputados federais – alternando as cidades –, sendo que em Ilhéus o acordo foi fechado com o deputado federal Geraldo Simões e, apesar do seu partido pertencer à coligação que tinha como candidato a governador Geddel Vieira Lima, fez campanha para Dilma e Jaques Wagner.

Já o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, filiado ao PSDB, “armou seu barraco” na campanha de José Serra e Paulo Souto, pulando a cerca – por motivo justo – quando se tratava dos votos que teria que dar à mãe, Ângela Sousa, e a Geraldo Simões, além dos candidatos a senadores Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Tudo era permitido legalmente, embora não recomendado pela ética.

Mesmo com os candidatos diferenciados, o vice-prefeito Marão não contava conversa e, com a mesma disposição que organizava e participava das caminhadas de Serra e Souto, não dispensava os “arrastões” de Dilma e Wagner que tinha a participação de Ângela Sousa. Para ele, o principal era mostrar serviço e ficar bem com todas as coligações, num sinal de esperteza eleitoral.

Médico dos mais conhecidos e conceituados, Mário Alexandre, pela disposição que sempre apresentava, entusiasmava tanto os participantes das caminhadas quanto os moradores ou transeuntes, tratando todos pelos nomes. Pródigo nos abraços, perguntava pela família e pedia o voto para a coligação de sua mãe, a deputada Ângela Sousa, e depois para os candidatos da coligação tucana.

E com essa profusão de coligações, em que adversários políticos e coligados se misturam, o barco navegou bem durante toda a campanha eleitoral, fazendo com que todos se juntassem na hora de trabalhar a população de determinado bairro. Uma turma descobria a tendência eleitoral dos moradores de determinadas casas, que eram visitadas primeiro pelos cabos eleitorais ligados aos candidatos daquela família.

E foi uma tática que deu certo. Na reta final da campanha, numa dessas caminhadas realizada no bairro do Pontal, tudo corria tranquilamente e a adesão dos moradores era praticamente total, para delírio das lideranças. Foi aí, então, que aconteceu um fato inesperado, digno da esperteza política e que mereceria uma rigorosa apuração dos fatos praticados por uma das coligações.

Numa das turmas, o vereador petista licenciado e secretário da Indústria, Comércio e Planejamento Municipal, Alisson Mendonça, após ter se refrescado do sol quente com alguns goles de cerveja, sente vontade de ir ao banheiro e, passando em frente à casa de um amigo, pede licença para satisfazer suas necessidades fisiológicas. Ao sair, se depara com uma paisagem totalmente diferente da que deixou. Todas as propagandas da coligação petista, coladas anteriormente estavam cobertas pelos cartazes dos candidatos da coligação PSDB-DEM.

Atônito, Alisson, que tinha ficado pra trás, ligou ao celular para um “companheiro” que ia à frente comandando a colagem das propagandas da coligação petista para se inteirar da rápida mudança ocorrida:

– Nosso pessoal não está fazendo a “colagem”? – perguntou.

– Você está gozando de minha cara, claro que sim, qual é o problema – retrucou.

Foi aí que a turma que ia à frente parou de caminhar e Alisson, que ia atrás, se encontraram e presenciaram a turma da campanha de José Serra e Paulo Souto, coordenados por Mário Alexandre, colando os cartazes de sua coligação, justamente em cima dos cartazes da coligação petista. Se entreolharam encabulados como sinal de que estariam se entendendo bem e nada mais foi dito, apenas os sorrisos amarelos.

A partir do dia seguinte, não mais foi visto o vice-prefeito Marão na caminhada da coligação petista. Os cuidados foram redobrados, com uma turma à frente colando os cartazes e uma turma tomando conta da retaguarda.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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marco wense1Marco Wense

 

O Brasil vai sair dessa grave crise, mais política e ética do que econômica. Os bons políticos querem. Todos nós queremos. Só os idiotas e imbecis torcem pelo “quanto pior, melhor”.

 

O quarteto tucaniano, composto por Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, não tem um ponto de equilíbrio em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

FHC e Aécio defendem dois caminhos: o da renúncia de Dilma, que é um ato unilateral, e o do Tribunal Superior Eleitoral, que vai julgar se houve abuso de poder e financiamento irregular na campanha de 2014.

O posicionamento pela renúncia, que leva o vice a assumir a presidência da República, é de mentirinha. Querem um desfecho contra Dilma e Temer. Ou seja, via TSE, que, julgando procedente a ação do PSDB, poderia definir por novas eleições, no prazo de até 90 dias, ou pela posse de Aécio Neves, segundo colocado no processo sucessório. O comando do Palácio do Planalto ficaria, interinamente, com o incendiário Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. É bom lembrar que Cunha pode virar réu a qualquer momento. O evangélico parlamentar é investigado pela Lava Jato, acusado de ter recebido uma propina de cinco milhões de dólares no esquema do petrolão.

O senador José Serra concorda com a renúncia de Dilma, mas não quer nem ouvir falar do TSE. Torce por uma decisão do TCU condenando as chamadas “pedaladas fiscais”. Por mais estranho que pareça, Serra é um pró-Temer. Trabalha, sorrateiramente, contra o “companheiro” Aécio. Serra quer ser uma espécie de super-ministro em um eventual governo peemedebista. Com Aécio Neves no poder, o tucano-temista seria impiedosamente isolado, tratado com desdém, defenestrado. O roqueiro e doidão Lobão, cotado para ser o titular do ministério da Cultura, teria mais prestígio do que Serra.

Uma decisão desfavorável a Dilma no Tribunal de Contas da União abriria as portas do Congresso para um processo de impeachment por crime de responsabilidade. Temer assumiria o comando do País se o afastamento fosse concretizado.

Sobre as “pedaladas”, escrevi, em 31 de julho, que os governos de FHC (1995-2002) e o de Lula (2003-2010) maquiaram as contas públicas para garantir o pagamento do seguro desemprego. O TCU não tomou nenhuma providência. O que antes era aceitável é agora crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Bastou um piscar de olhos na direção do impeachment.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o corpo, a alma e o espírito voltados para a eleição de 2018, é contra o impeachment. É outro que vem rifando Aécio Neves. Para que o projeto seja aberto pela Câmara, é preciso o apoio de 342 deputados. Seguindo para o Senado, o aval tem que ser dado por 54 senadores.

Parabéns a Renan Calheiros, presidente do Senado, que, juntamente com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, trabalham na criação de uma agenda positiva, suprapartidária, de interesse nacional. O Brasil acima da politicagem.

Quando questionado sobre a grave crise, o senhor Aécio Neves, até hoje inconformado com o inquestionável resultado das urnas, diz, com aquele inerente deboche, que “cabe ao governo, e não à oposição, buscar soluções”.

Ora, o PSDB não aponta soluções porque não tem competência para apontá-las. A sinceridade parte do próprio tucanato, do vice-presidente nacional da legenda e ex-governador de São Paulo Alberto Goldman: “o PSDB não tem projeto de País”. Finaliza dizendo que “a legenda não é capaz de dizer o que faria se tivesse vencido as eleições do ano passado”.

Setores da chamada “grande imprensa” e importantes lideranças políticas de oposição começam a perceber que o impeachment é o pior dos cenários. João Roberto Marinho, um dos três sócios majoritários das Organizações Globo, diz que “o sucessor da presidente Dilma será quem vencer as eleições de 2018”. Editorial da Folha de São Paulo que “a ala aecista não pode subordinar os meios jurídicos a seus fins eleitorais, vergando as regras da democracia para encurtar o caminho até o poder”.

Clique no link abaixo para ler o artigo na íntegra.

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Comerciantes de Teixeira de Freitas, no Extremo-Sul baiano, arrecadaram 6,5 mil quilos de alimentos para vítimas da chuva no Espírito Santo.

O presidente do Sindicato do Comércio (Sincomercio), Flávio Guimarães, informou ao PIMENTA que os donativos serão enviados ainda nesta quinta-feira (26).

O Espírito Santo é castigado pelas chuvas mais intensas dos últimos 90 anos, deixando mais de 45 mil desabrigados e 21 mortos.

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Dilma amplia vantagem eleitoral, segundo Datafolha.
Dilma amplia vantagem eleitoral, segundo Datafolha.

Os novos números da corrida presidencial colhidos pelo Datafolha na quinta e sexta-feiras (28 e 29) revelam a presidente Dilma Rousseff reconquistando o eleitorado, enquanto a oposição deixa de aproveitar vácuo.

Se na pesquisa de 11 de outubro a vantagem de Dilma era de seis pontos percentuais no cenário principal, agora chega a 17 pontos.

Dilma saiu de 42% e foi a 47%. Aécio Neves (PSDB) oscilou de 21% para 19% e Eduardo Campos (PSB) caiu de 15% para 11%.

A presidente tem ameaçada a reeleição em primeiro turno apenas quando os candidatos de oposição são substituídos por José Serra (PSDB) e Marina Silva (PSB). A petista vai a 41%, Marina despenca de 28% para 24% e Serra desliza de 20% para 19%. Porém, a soma dos opositores dá 43%.

Os números foram publicados hoje pela Folha de São Paulo e revelam um ex-presidente Lula imbatível, variando entre 52% e 56% das intenções de voto mesmo em cenário mais duro, tendo Marina Silva e José Serra como adversários. A pesquisa consultou  4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e sexta, segundo o instituto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Confira todos os cenários clicando no Leia mais, abaixo.

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DE LIVROS E GENERALIZAÇÕES MENTIROSAS

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1LivroMuita gente dá o mesmo conselho: “leia, leia, leia”, mas não dizem a suas vítimas o que elas devem ler. A leitura, como toda nova experiência, tem potencial de nos realizar ou frustrar. Creio, sem ser especialista no tema, que há textos adequados à idade, ao nível de saber e à sensibilidade de cada um de nós. Com livros, assim como com crianças, precisamos nos munir de isenção e coragem. “Adoro crianças!” – ouço com frequência esta generalização, mentirosa como todas as generalizações. Eu também gosto muito de crianças, mas reconheço que algumas delas são profundamente irritantes. Livros também são adoráveis, mas haveremos de admitir que muitos deles são intransponíveis.

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Umberto eco e a erudição que machuca

Alguns livros de difícil leitura para não iniciados: Os sertões (Euclides da Cunha), A divina comédia (Dante Alighieri), Os lusíadas (Camões), A montanha mágica (Thomas Mann), O pêndulo de Foucault (Umberto Eco). Não digo que são livros “ruins”, mas que não se destinam a leitores inexperientes. João Ubaldo Ribeiro diz que Os sertões é de fácil leitura, mas eu considero a primeira parte, A terra, “desestimulante”, para quem não é engenheiro, geólogo, ou coisa do gênero. Há quem liste Machado de Assis entre os “difíceis”, eu não. Já O pêndulo de Foucault, confesso, sob o peso da erudição de Umberto Eco, abandonei em meio à leitura, há muitos anos, e nunca mais o retomei.

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ENTRE PARÊNTESES, ou

3BrasilUsar apelido gera esquecimento do nome
Dia desses, José Serra errou, numa entrevista de tevê, o nome do País. “O Brasil chama-se Estados Unidos do Brasil”, disse o eterno candidato. A gafe seria desculpável, não fosse o status de quem a cometeu, pois é regra não escrita chamarmos nossa pátria mãe gentil pelo apelido, o que nos leva ao esquecimento do nome completo (o Brasil já foi “Estados Unidos”, hoje é “República Federativa”). A lembrança me veio ao ler afirmação do professor Arléo Barbosa, dando conta de que Ilhéus é também uma simplificação. O título São Jorge dos Ilhéus, que vem dos tempos coloniais, nunca foi mudado – e eu não sabia. Creio que estamos todos condenados à Lei do Menor Esforço.

O MITO GRECO-LATINO EM NOSSA LINGUAGEM

Certa vez, cometi uma resenha de interessante livro de poemas, Tear de aracnídeos, do professor Jorge de Souza Araújo. Destaquei que o autor me surpreendeu com sua densa erudição a respeito desses artrópodes, definindo-os, apontando-os como anteriores ao homem e mapeando-os por lugares nunca dantes imaginados. Lembro desse episódio, antigo de quase oito anos, ao me deparar com texto que fala da presença do mito greco-latino em nossa linguagem do dia a dia – e entre os verbetes me deparo com este mesmo que a gentil leitora imaginou: aracnídeo, isto é, a aranha e a teia que lhe desgraçou a vida, bem ao jeito da tragédia grega.
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5AracnePequena e triste estória de uma aranha

A primeira aranha do mundo era uma mocinha chamada Aracne, não garanto que bonita, mas prendada, pois era famosa pela qualidade dos tecidos que fazia. Um tanto metidinha, ela se gabou de que tecia melhor do que Atena (deusa da guerra, da sabedoria e dos ofícios), que se irritou ao ser comparada com uma mortal. Aracne achou pouco e ainda desafiou a deusa para um concurso, a medir quem era melhor tecelã. Aracne, que não se emenda, produziu uma obra que zombava dos deuses, mostrando que eles também erravam, mas um trabalho “tecnicamente” impecável. Vencida em seu próprio campo, Atena ficou tiririca – e decidiu se vingar da mocinha audaciosa.

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Uma deusa muito irritada com o marido

Suspense para lembrar que a grega Atena é conhecida na mitologia latina por Minerva. Ela é filha de Júpiter (Zeus, entre os gregos), espécie de rei dos deuses, associado com o céu e o trovão (entidade próxima ao Xangô do candomblé, segundo Verger, que vocês conhecem). A mãe de Atena/Minerva é Hera/Juno, rainha dos deuses, deusa das mulheres e do casamento, esposa de Zeus/Júpiter, uma mulher muito irritada com o marido, que é dado a pular a cerca. Já se vê que pedigree não falta à deusa Atena. Ah, sim: para se vingar da desfeita de Aracne, ela transformou a mocinha em aranha, condenada a tecer até o fim dos tempos.

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BILL EVANS E A VOLTA DO FUNDO DO POÇO

O pianista Bill Evans, que críticos e músicos aplaudiram a valer, viveu uma carreira irregular, com problemas não diferentes daqueles de Charles Parker, Ray Charles e outros: muita droga e, após, saída de cena para desintoxicar-se. Em 1961, quando Scott La Faro, seu baterista favorito, morre num acidente de carro (aos 25 anos!), Evans decide que o jazz perdera o significado. Mergulhou na droga, mais do que nunca, e ninguém imaginava como terminaria se, certa noite, Chuck Israels não surgisse em sua vida. Evans foi tocado pela vontade que Israels demonstrou de tocar com ele, diz o crítico Bruno Schiozzi. “Essa proposta me levou a recomeçar”, completa Evans.
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Influenciado pelos grandes do piano

Com Israels, Evans sai da crise, passando a tocar também com feras como Freddie Hubbard, Stan Getz, Tony Bennett e Claus Ogerman (este, uma das admirações de Tom Jobim).  Para o crítico Joachim Berendt, “o fraseado elegante e as harmonias sofisticadas de Bill Evans atestam influências de Debussy, Ravel e, voltando no tempo, Chopin”. Sua carreira, igual à de tantos no jazz, foi encurtada devido às drogas, que minaram sua saúde: morreu (aos 51 anos) de insuficiência hepática e hemorragia interna provocadas pelo uso de heroína e cocaína. Este Summertime (1965) é uma mostra dos vários temas gravados pelo “novo” trio: Evans (piano), Israels (contrabaixo) e Paul Motian (bateria).

O.C.
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Pesquisa do Instituto Datafolha mostra que o cenário do segundo turno em São Paulo vai se definindo a favor de Fernando Haddad (PT). Finalizado nesta quinta-feira, 18, o levantamento traz o ex-ministro da Educação com 49% das intenções de voto, enquanto José Serra (PSDB) aparece com 32%. Considerados os votos válidos (sem brancos e nulos), Haddad tem 60% e Serra, 40%.

A rejeição ao tucano cresceu bastante com relação à pesquisa feita pelo Datafolha nos dias 5 e 6 de outubro. Em um intervalo de apenas 12 dias, o índice dos que não votariam em Serra de jeito nenhum subiu de 42% para 52%. A rejeição ao petista é de 34%.

Há indicações de que a reprovação ao prefeito Gilberto Kassab (PSD), que apoia Serra, explique em parte o declínio do candidato do PSDB. Outro fator é que Haddad atraiu a maior parcela dos que, no primeiro turno, votaram em Gabriel Chalita (PMDB) ou em Celso Russomano (PRB). Com informações da Folha Online.

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Do Uol
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) confirmou nesta sexta-feira (2) a conversa com o presidente do PT, Rui Falcão, em que disse que José Serra (PSDB) preferiria a reeleição de Dilma Rousseff a apoiar uma eventual candidatura do também tucano Aécio Neves à Presidência em 2014.
“Eu falei em meu nome. Eu disse, em algum momento do ano passado, que eu achava que existia um risco se o Serra fosse prefeito, diante da tensão que existia, de até não apoiar [Aécio Neves]. Isso eu falei mesmo, é verdade”, afirmou o prefeito.

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O palhaço Tiririca, que é também deputado federal e foi o puxador de votos do PR no estado de São Paulo na eleição de 2010, pensa em disputar a prefeitura paulistana este ano. O Partido da República, que não sabia se apoiava Fernando Haddad (PT) ou José Serra (PSDB), optou por apresentar o folclórico pré-candidato. De acordo com a legenda, a decisão de seu a partir de sugestões recebidas de eleitores.
O PR é aliado do PT no plano federal, mas tem fortes ligações com o tucanato paulista. Sair com Tiririca seria uma maneira de evitar problemas nas duas relações… Ou aumentar o poder de barganha e garantir bons cargos no futuro.
Quem sabe Tiririca venha a desistir da candidatura para se tornar, talvez, o secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo…

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Seis delas são geridas pelo PT

O candidato derrotado José Serra (PT) conseguiu bater a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) em oito dos 417 municípios baianos, conforme levantamento feito pelo Pimenta com base nos últimos números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E o levantamento mostra que seis das cidades são administradas pelo PT, uma pelo PCdoB e outra pelo PMDB, todos partidos da base aliada da primeira presidenta da história do Brasil.
A derrota mais significativa ocorreu em Vitória da Conquista. O PT administra o município há 14 anos e foi lá que Dilma encerrou sua campanha no Nordeste, na última terça, 26. Em Conquista, Serra ganhou com uma frente superior a 17 mil votos. Em votos válidos, deu 55,91% a 44,09% para Serra.
Outras derrotas em cidades administradas pelo PT foram em Camamu (54,5% a 45,5%), Buerarema (56,5% a 43,5%), Itapetinga (50,11% a 49,89%), Itororó (52,05% a 47,95%) e Senhor do Bonfim (51,42% a 48,58%).
Dois outros municípios onde Dilma não venceu são administrados também por aliados. Ituaçu (50,03% a 49,97% para Serra) é administrada pelo PCdoB. Já em Tancredo Neves, administrada pelo PMDB, repetiu-se o que ocorreu no primeiro turno, quando Serra bateu Dilma. Agora, por 54,52% a 45,48%.
Se perdeu nessas cidades, Dilma – e o governador Jaques Wagner – podem comemorar vitória na Bahia. Por aqui, ela saiu com 70,85% dos votos. Em alguns municípios, ela saiu das urnas com quase 90% dos votos. Foi o caso de Itaguaçu da Bahia (88,9%)

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Além de ter passado aperto para vencer José Serra (PSDB) em Itabuna (50,96% a 49,04%) e ter perdido em Vitória da Conquista, considerada a cidade mais “serrista” da Bahia, Dilma Rousseff (PT) perdeu para o tucano em duas importantes cidades do sudoeste baiano.
Em Itororó, Serra bateu Dilma por 52,05% a 47,95%. Já em Itapetinga, o ex-governador de São Paulo saiu das urnas com 50,11% dos votos, deixando a presidente eleita com 49,89%.
Os dois municípios são governados pelo PT.

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Urnas são entregues no cartório eleitoral em Itabuna (Foto Pimenta).

A apuração em Itabuna foi concluída e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), bateu José Serra (PSDB) no município por uma diferença de 1.999 votos. Foram 52.855 votos obtidos por Dilma contra 50.856 de Serra. Em percentuais, dá 50,96% a 49,04%.
Tanto em Itabuna como em Ilhéus, os dois maiores municípios sul-baianos, a votação da petista ficou bem abaixo da média baiana. Em Ilhéus, Dilma obteve 62,83% dos votos e Serra, 37,17%. A apuração ainda não foi concluída no estado. Por enquanto, ela abocanha 70% dos votos válidos.