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Não é a toa que muita gente desconfia dos concursos públicos e os consideram simplesmente uma máquina de fazer dinheiro.
A grita dos classificados do BB (ver nota abaixo) não é uma novidade. Tomemos como exemplo o concurso realizado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região em 2006. Para o cargo de analista judiciário em Itabuna, há 31 classificados, mas apenas um foi nomeado. E essa última (e única) nomeação se deu em julho de 2007, portanto há quase dois anos.
É para desconfiar mesmo…

Uma resposta

  1. Qualquer órgão só pode chamar havendo disponibilidade e orçamento. Pode haver umas lista de 10.000 classificados, sem os requisitos mencionados, não irá chamar, e isso é legal.
    O problema são os desvios existentes. A começar pelos terceirizados, que continuam a trabalhar mesmo havendo classificados, aptos à nomeação.
    Segundo, a conhecida burocracia. Onde a adm. pública só pode fazer o que está previsto em lei. Ao contrário do particular que pode fazer o que a lei não proíbe ou não menciona.
    Terceiro, e principal, a falta de uma lei que regulamente os concursos, dando margem para comentários como o da reportagem.

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