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A chuva do fim da tarde desta segunda-feira (23) durou pouco menos de duas horas, mas foi o suficiente para alagar ruas e avenidas do centro de Eunápolis, mostrand a fragilidade da estrutura.

Nas vias em torno da Praça Eunápio Peltier de Queiroz, trecho reconstruído a cerca de dez anos, os veículos tiveram dificuldade para transitar e muitas pessoas que saíam do trabalho ficaram praticamente ilhadas nas calçadas e em lojas. Radar 64.

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Segundo o blog Agravo, escolas da rede municipal em Ilhéus estão há 30 dias sem oferecer a merenda a seus alunos. Pior, a secretaria de educação até agora não prestou nenhum esclarecimento sobre a falta de ‘rango’ nas escolas. Devido à situação, relata o blog ilheense, “alguns pais estão na bronca e vem sofrendo em ver seus filhos com fome”.

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Dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) revelam que a epidemia de dengue em Itabuna está longe do fim. Em apenas uma semana, a cidade notificou 1.106 casos suspeitos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Os números foram apurados entre os dias 16 e 23 e, afirma o jornal A Tarde, desmentem a versão apresentada pelo prefeito Capitão Azevedo e pelo secretário municipal de saúde, Antônio Vieira, para quem a epidemia estava estabilizada.
Por conta disso, o promotor público Clodoaldo da Anunciação abriu investigação para apurar as responsabilidades também de Vieira e Azevedo, e não somente do ex-prefeito Fernando Gomes e dos ex-secretários Jesuíno Oliveira e José Henrique Carvalho.
A promotoria argumenta que Azevedo era vice-prefeito e não se implementou uma equipe de transição para avaliar os números da dengue que se mostravam altos e preocupantes desde o ano passado. O prefeito se defende e diz que recebeu a prefeitura sem 400 servidores da saúde.

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rafaelmoreiraRafael Moreira
gama.moreira@hotmail.com

A violência, apesar da sua gênese ocorrer a partir das desigualdades sociais, tem a sua externalidade também nos objetos, nas técnicas de segurança que alguns podem pagar para obter.  São paisagens, aquilo que as vistas alcançam (SANTOS, 1997) e que demonstram uma sociedade em estado de medo, de insegurança e no caso de Itabuna-BA isto não é diferente. Grades, muros altos, cercas eletrificadas, são apenas alguns exemplos desta paisagem do medo.

São expressões de uma sociedade marcada por grandes diferenças sociais e pela exacerbação do individualismo, em que o pensamento coletivo na resolução dos problemas se encontra subalterno ás ações individuais do trancar-se cada vez mais, em detrimento da procura por identificar as causas de tal estado de insegurança, quanto à vida e ao patrimônio, e agir nelas.

Para o sociólogo e geógrafo Demétrio Magnoli, a violência se expressa de forma intensa na paisagem e contribui de duas maneiras para a infração dos direitos coletivos por sobre o espaço público: a primeira se dá com a apropriação privada do espaço público: “vias de tráfego e calçadas são interrompidas por cancelas e portões”; a segunda se materializa conforme a proteção da vida e do patrimônio, neste caso público e/ou privado, como que enclausuram o indivíduo.

Entender a expansão da violência nas cidades é também poder compreender o quanto esta sociedade é desigual e excludente, e o quanto esta fecha as portas àqueles que não se enquadram no perfil de consumidor ativo e/ou de mão-de-obra geradora de lucro. A violência, mesmo que não justificada em nenhuma de suas modalidades, na maioria das vezes, vem como resposta dada por um grupo social às mazelas às quais são submetidos.

Com isso percebemos que as classes mais favorecidas economicamente vão montar uma estrutura em torno da proteção da vida e do seu patrimônio, que vão deixar-lhes como que numa ilha isolados no interior das suas habitações, enxergando o mundo externo a esta como lugar do medo e dos riscos, posto que o Estado não garante a segurança de quem por ele transita.

Não pretendemos, com esta reflexão, atribuir culpa a nenhuma das classes sociais pelo estado de insegurança ao qual toda a sociedade está submetida, entretanto, há de se considerar que todos possuem sua parcela de responsabilidade e que aqueles que possuem melhores condições culturais, econômicas, entre outras, acumulam maiores responsabilidades (na luta contra a estrutura de isolamento que vem sendo construída) e, na maioria das vezes, encontram-se omissos.

Este isolamento contribui para a exacerbação do individualismo e para a perda da atenção antes focada na figura do outro. Assim o que outrora fora uma possibilidade (de amizade, de negócios, de auxílio etc.) hoje, na maioria das vezes, se configura como uma ameaça. Ou ainda como, no dizer de Magnoli, “a cidade parece desistir da sua vocação histórica, de lugar de encontro e intercâmbio”.

É sobre o espaço urbano, socialmente construído, mutável e repleto de dinamicidade que as relações de violência vão se estabelecer, se dando, de um lado, sob a forma de atos como: sequestros, assassinatos, assaltos entre outros, e de outro, com a construção de novos “feudos” que enclausuram aqueles que podem pagar por esse modelo de (in)segurança, reafirmando as relações de individualismo e reforçando a ideia de que os indivíduos que não se enquadram no estereótipo de consumidor ativo são mercadorias que podem ser descartadas.

E é neste mesmo espaço (o urbano) que vai se estabelecer a criminalidade, pautada em ações contra a vida e o patrimônio, que vai provocar, a cada dia, um maior isolamento das famílias em suas residências, vivenciando aquilo que Rodrigues aponta como a sociedade dos “incógnitos”.

Restam alguns questionamentos: até que ponto, as ideias anteriormente apresentadas diferem daquilo que nós vivenciamos, cotidianamente, em nossa cidade? Em que medida o poder público tem se manifestado a fim de proporcionar aos contribuintes a devida segurança? De que maneira vocês/nós/toda a sociedade temos nos comprometido com a causa de se lutar por relações menos desiguais, e, por conseguinte, por uma cidade menos violenta? Vale a pena refletir.

Rafael Gama Moreira é Professor de Geografia, Vice-Diretor e Coordenador Pedagógico da Cooperativa Educacional de Itabuna (COOPEDI).

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O deputado federal Raymundo Veloso demonstrou todo o seu conhecimento político ontem, no programa CQC (Custe o Que Custar), da Band.
Perguntado pelo repórter Danilo Gentille sobre o significado da sigla PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), legenda à qual pertence, o nobre parlamentar baiano nem passou perto da resposta certa.
E o Pimenta pediu a colaboração do leitor na garimpagem do vídeo… Pois é. Alguém achou e enviou pra gente. Obrigado, Dani Reis.
Eis o vídeo.

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Um mês e cinco dias após o assassinato do traficante Paulo Pezão, em Ilhéus, o filho dele, de prenome Jefferson, foi morto pouco antes das 5 horas da manhã desta terça-feira (24), em frente à loja Jupará Motos, no bairro do Malhado.
Jefferson tinha aproximadamente 20 anos e, segundo informações da polícia, também era envolvido com o tráfico de drogas. Quando Pezão foi executado, no dia 19 de fevereiro, o filho chegou a perseguir os assassinos.
Em Itabuna, outro filho de traficante foi executado ontem à noite, no bairro Santo Antônio. Josivaldo Santos Borges, de 26 anos, o Jó Pistolinha, foi baleado por homens ainda não identificados.
Apesar do envolvimento com o tráfico, os registros da polícia confirmam apenas uma prisão dele, por porte ilegal de arma.

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Do site Última Instância:
O Ministério Público Federal entrou com uma ação para proibir que veículos novos saiam da fábrica com sistema de monitoramento e antifurto instalado. Para a Procuradoria, a medida, que entraria em vigor em 2010, pode fazer com que as pessoas fiquem monitoradas 24 horas por dia.
Montadoras consultadas pelo MPF afirmaram que os equipamentos de antifurto e rastreamento podem ser monitorados, independentemente da autorização do proprietário.
“A decisão de monitoramento é possível, mas cabe estritamente a pessoa, como decisão individual e não como submissão a uma determinação autoritária de inclusão em todos os veículos saídos de fábrica”, afirma o procurador Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da ação.
A instalação, que deve tornar os veículos mais caros, foi regulamentada pela resolução 245 do Contran e pelas portarias 47 e 102, do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
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Nas rádios cariocas, ainda tem gozação com o Flamengo por conta da derrota para o Vasco no domingo (22). Uma das sacanagens é a de que o Mengão, além de perdedor, é pagador… Isto porque a vitória deu ao alvinegro o direito de ficar com a maior fatia da renda de R$ 1.213.044,00.
E com a grana, a equipe de Roberto Dinamite regularizou parte dos salários atrasados dos seus atletas.

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Emissários do secretário da Fazenda, Carlos Burgos, foram à Câmara de Vereadores, no final da tarde desta segunda. Procuraram representantes da Mesa Diretora para tentar seduzi-los com um apelo um tanto simplório: ou a Câmara aprova o nome de Juliana Burgos para a Procuradoria-Geral do Município ou será deflagrada uma crise no governo de Azevedo.
Os emissários, um deles expurgado do governo no início do mês, disseram que a crise seria detonada não pela derrota política no Legislativo, mas pela saída em peso da família. É que Carlos Burgos estaria ameaçando deixar o governo junto com os filhos (além de Juliana na procuradoria, Otaviano Burgos integra o governo como diretor de Tributos).
Lá no Centro Administrativo Firmino Alves, no entanto, a informação é de que Capitão Azevedo nem mais trabalharia com a perspectiva de aprovação do nome de Juliana para a procuradoria. O nome preferido para o cargo seria o de Oduvaldo Carvalho, presidente da OAB-Itabuna.
Oduvaldo conta com a simpatia de Fernando Gomes, que muitos maldosamente comentam ser o oráculo de Azevedo.