A Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) poderia desempenhar um papel mais ativo na luta municipalista, principalmente nestes tempos bicudos de grande queda na arrecadação nas prefeituras brasileiras. A crítica é feita pelo primeiro vice-presidente da associação, Jonathas Ventura, prefeito de Barra do Rocha.
Eis a opinião de Jonathas sobre o atual presidente: – A Amurc precisa andar. Moacir (Leite, presidente da Amurc) está muito parado. Enquanto eu ocupava o plenário do Senado Federal para defender os municípios, eles estava lá, calado e sentado (na galeria do plenário).
O prefeito, que também é sociólogo, se refere ao encontro de prefeitos em Brasília, dia 7, para discutir com o governo federal as perdas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Jonathas acredita que a Amurc deveria desempenhar melhor papel nessas questões. Ele enfatizou que a luta dos municípios, agora e depois do governo federal garantir a compensação pelas perdas nos repasses constitucionais, é para que a União pague o que deve na “balança” chamada contribuições previdenciárias.
“INSS DEVE R$ 25 BILHÕES AOS MUNICÍPIOS”
Segundo o primeiro vice-presidente da Amurc, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) tem um débito de R$ 2 bilhões com os municípios. Deve, mas não paga. Esse entendimento do prefeito de Barra do Rocha segue um cálculo feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
De acordo com a confederação, os débitos do INSS com os municípios chega a R$ 25 bilhões. Esse montante se refere a cobranças feitas sem critérios, principalmente no sequestro de verba das prefeituras. “Na maioria das vezes, o INSS sequestra valores bem acima do realmente devido pelos municípios”, diz Jonathas. Para ele, chegou a hora de equilibrar a balança.
Feita as contas, a CNM acredita que as prefeituras de todo o país devam ao INSS R$ 23 milhões, o que geraria um saldo de R$ 2 bilhões para as prefeituras. “Mas o governo se nega a fazer esse encontro de contas”. O INSS se defende e diz que a dívida real com as prefeituras não passaria de R$ 7 bilhões.
Na semana passada, Jonathas fez o mais duro e incisivo discurso num encontro de 700 prefeitos em Brasília. À afirmação do presidente Lula de que os municípios teriam que apertar os cintos, Jonathas rebateu: “presidente Lula, não estamos mais apertando os cintos, porque não temos cinto para apertar. Estamos apertando as costelas. Os prefeitos estão com suas panelas vazias e não têm mais o que sacrificar.
Respostas de 7
Moacyr está muito ocupado promovendo perseguições e levantando cash para pagar as dívidas de campanha.
O Brasil precisa de prefeitos como o de Barra do Rocha, que entendam de finanaças e não se deixe levar pelo discurso falacioso do Senhor Presidente da República!
Este mesmo Presidente deste nosso Brasil que, só agora, em vésperas de ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, vem prometer 1 milhão de moradias popupares. Se este programa tivesse começado antes a maioria da população já estariam livre de pagar aluguel.
Mas como no Brasil tudo só nos é dado em época de elições. Vamos ver se sai mesmo esse “milhão de casa”.
Pregando para as pedras do deserto, …!!!
E POR QUÊ SE ALINHOU COM O MESMO EM CHA ÚNICA?
Prédio da AMURC deve ir leilão para pagarcausas trabalhistas
O prédio da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (AMURC) deve ir leilão para pagar causas trabalhistas dos 18 funcionários demitidos em fevereiro deste ano (de uma só vez!) pelo atual presidente e prefeito de Uruçuca, Moacyr Leite. Segundo os advogados da instituição, a soma da indenização chega a 420.000,00 (Quatrocentos e vinte mil reais), ressaltando que “a AMURC não tem nem 5% desse valor em caixa, “por isso, o imóvel deve ir a leilão para poder liquidar o débito”. Para muitos, Moacyr Leite agiu de forma irresponsável e inconseqüente.
tenho certeza que esa não é a hora de bravatas, não estou defendendo Moacir, mas, temos que entender que a Diretoria do órgão tem que se manifestar, presidente ou não, se Jonathas quizesse que só o presidente falasse pelo ógão, ele teria mantido sua candidatura a presidencia.
A hora é de união de todos os diretores da amurc e partir para uma solução sobre a crise.
Uma opinião: os prefeitos estão acostumados ao repasses de FPm e ICMs, quando narealidade eles tem recurso no município, só que não sabem ir buscar, ficam atrás de IPTU e TFF, quando tem outros recussos que são do município, mais só serão pagos se provocados, é uma idéia.
A primeira providência que novo presidente da AMURC, Moacyr Leite, tomou ao assumir a presidência, foi extinguir as assessorias que prestavam serviços as prefeituras associadas. Eram elas:
1. Assessoria de Projetos
2. Assessoria Jurídica
3. Assessoria de Marketing e Comunicação
4. Assessoria de Design Gráfico/Apoio Imprensa
5. Assessoria da Área Econômica
6. Assessoria de Assistência aos Prefeitos
7. Assessoria da Área Social
Em fim, a associação hoje, não tem mais nenhuma função!
A idéia de Moacyr Leite, e de seus dois novos “companheiros” na AMURC(Josias Miguel e Magno Santos), é de promover algum tipo de “tapeação”, pra mostrar que a instituição está realizando alguma coisa. Esporadicamente, a AMURC irá promover encontros, reuniões, congressos, etc, patrocinados por empresas “parceiras da “instituição”.
Com isso, fica a pergunta: o que está sendo feito com a dinheiro(cerca de R$40.000,00 – Quarenta mil reais) mensais, dos repasses dos municípios associados, já que os 18 funcionários demitidos inconseqüentemente, (de uma só vez), em fevereiro, até agora não receberam nada?
Devido a essas demissões em massa, já existe a possibilidade do prédio da instituição ser levado a leilão para pagar as causas trabalhistas, que, segundo os advogados, a soma das indenizações chega a R$420.000,00(Quatrocentos e vinte mil reais)!
Com apenas três meses de mandato, a frente da associação, Moacyr Leite já é alvo de dezenas de denúncias de corrupção, formação de quadrilha e desvio de verbas. Cabe aos prefeitos associados apurar essas denúncias através de uma auditoria jurídica. Qual será o 1º prefeito a levantar essa bandeira?