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O programa de prevenção a homicídios implantado em Minas Gerais, denominado Fica vivo!, pode ser adaptado para a realidade baiana. A promotora de justiça mineira Cássia Gontijo detalhou o programa ontem, para autoridades baianas, na sede do MP. Direcionado a jovens de 12 a 24 anos, o Fica Vivo! conseguiu reduzir os homicídios por lá em 79% entre 2005 e 2008.

A receita parece simples: articula ações de proteção e repressão qualificada, por meio de dois eixos estruturantes – a intervenção estratégica e a proteção social. Segundo ela, essa intervenção conta com órgãos como polícias Civil, Militar e Federal, Poder Judiciário, Ministério Público e Secretaria de Estado de Defesa Social, tendo por foco a repressão qualificada.

Já a proteção social, tem por objetivo a formação de redes comunitárias que garantam soluções locais para a prevenção da criminalidade a partir da inclusão de jovens em programas socioculturais. Por ‘coincidência’, as pretensões do Pacto de Itabuna contra a Violência também envolvem esses princípios. Taí uma boa referência e fonte de consulta para as autoridades locais.

0 resposta

  1. Zelão, recomenda: – Que tal um projeto “Pega Ladrão”?

    Bem que a preocupação com a violência mostrasse também a sua indignação contra os crimes praticados pelos gestores públicos, que na prática danosa à sociedade, fomentam o desamparo e o mau exemplo que acabam por geral a violência dos “pés descalços”.
    A impunidade dos “grandes”, acaba por parir maus exemplos, que encontrando terreno fértil na miséria, acaba sendo seguido.

  2. É uma iniciativa importante, vi no noticiário ontem uma pesquisa em que as chances de morte no Brasil são 70% maiores entre adolescentes do sexo masculino do que no feminino e que essa diferença prevalesce ainda se comparando dentre os adolescentes homens com relação a classe social, morrem mais os jovens desprotegidos pela sociedade, e as causas mais prevalentes são a violencia, assassinatos e acidentes de transito. Com relação à criminalidade somos responsáveis e não adianta dizer que segurança pública signifique prisão, pois eles saem e voltam ao ciclo, nosso sistema carcerário não recupera ninguém, precisa-se de investimento em inclusão social, educação, emprego e redistribuição de renda. Projetos preventivos são muito bem vindos. É isso aí, educação é o caminho.

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