O governador Jaques Wagner se disse um “democrata irredutível”, hoje, durante o anúncio das obras de recuperação de 180 quilômetros das rodovias BA-262 e BA-263, em Vitória da Conquista.
A definição se justificaria com o convite aos peemedebistas Batista Neves (secretário de infraestrutura) e Marizete Pereira (deputada estadual) para integrar a sua comitiva e o fato de incluir o vice-governador Edmundo Pereira, também peemedebista, na lista dos que discursariam na solenidade em Conquista, apesar do tempo escasso e dos embates com o partido do trio, o PMDB.
Nesta semana, o presidente estadual da legenda, Lúcio Vieira Lima, afirmou que não só entregará todos os cargos no governo de Wagner como vai anunciar o rompimento com a gestão do petista. Alheio (ou não!) a tudo isso, Wagner decidiu prestigiá-los na solenidade no sudoeste baiano. E disse que, assim como Mangabeira, se considera “um democrata irredutível”.
Como adiantado pelo Pimenta, Pereira discursou na solenidade em Conquista. Ao ser anunciado o seu nome, houve um princípio de vaia, mas logo foi ovacionado ao lembrar que ele e Wagner encontraram um quadro desastroso e de terra arrasada na Bahia em janeiro de 2007 e estava contente com o anúncio da recuperação das rodovias, uma delas serve de ligação entre Conquista e Brumado, terra onde foi prefeito.
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Zelão, diz: – “Pega essa tua democracia e…!”
Copiando o discurso do presidente Lula, o governador Wagner, tenta justificar a sua incompetência em nome de uma tal democracia que ele diz ter presenteado à Bahia.
Governador de inauguração festiva de 05 KM de recuperação de estrada, Wagner, governador de um Estado que levou à falência econômica e ao atraso no desenvolvimento, tenta se justificar a todo momento, apresentado-se como o grande salvador dos ideais libertários do povo baiano.
Não é por saudosismo e submissão aos tempos da “chibata e do corenelismo de ACM”, é pela constatação de que a Bahia Vai Mal, que somos obrigados a pensar: – Que nos trouxe essa tal democracia, se a Bahia perdeu o ritmo do seu desenvolvimento? Que vantagens ela nos trouxe, se a insegurança pública atingiu níveis nunca vistos antes? Que vantagens há, se a saúde publica apresenta índices de degradação nunca antes vividos?
Tá, governador! Pegue essa tal democracia e…
Ele tem que lembrar que quando o governo é Democrático, incluse o próprio gestor cai ladeira abaixo. Aguardem Outubro de 2010.