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Apesar da tensão inicial por conta da troca de ofícios entre Emasa e Embasa (confira aqui), a reunião de hoje significou avanço importante quanto ao futuro da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) e, também, do abastecimento em Itabuna. Esta avaliação foi feita tanto por representantes do município como do estado.

Para que os ponteiros se acertem de vez e a discussão ocorra com agilidade, os dois lados devem finalizar a discussão sobre o contrato de comodato entre Emasa e a estatatal estadual Embasa. Um levantamento contratado pela Embasa junto à Universidade de São Paulo (USP) definiu em R$ 30 milhões o valor dos equipamentos cedidos à Emasa.

Inicialmente, este será o valor pretendido pela Embasa como ressarcimento. Caberá à prefeitura rediscutir valores. O próximo passo será definir se a Emasa continua com o serviço de abastecimento ou a empresa estadual assume. O prefeito Capitão Azevedo quer deixar tudo como está, sabido que a Emasa não tem condições de investimentos.

Do outro lado, são três as propostas, uma delas a de gestão compartilhada. A dúvida é saber se o município topa. De acordo com a assessoria de governo, primeiro, será apurado como seria esse compartilhamento de gestão em que Emasa e Embasa assumiriam a gestão do saneamento básico.

A Embasa entra na parada com todo o vigor. Tem a seu favor o fato de investir de forma pesada e maciça em saneamento em todo o estado, vide os exemplos de cidades como Teixeira de Freitas, Feira de Santana e Lauro de Freitas, localidades que receberão mais de R$ 325 milhões em investimentos, recursos do Água para Todos, o maior programa de saneamento do Brasil.

Durante a reunião de hoje entre prefeito Capitão Azevedo e os presidentes Alfredo Melo (Emasa) e Abelardo Filho (Embasa) e o secretário de Assuntos Governamentais, Walmir Rosário, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, antecipou que o governador Jaques Wagner tem o maior interesse de investir – pesado – na área de saneamento em Itabuna. Basta o município sinalizar ou pela gestão compartilhada ou pela Embasa assumindo o abastecimento.

Outro ponto é a construção da barragem. Pelo dito do lado da Embasa, esta ação teria recursos imediatamente. Está claro que, Emasa à frente, dificilmente os recursos chegariam para esta obra. Aí, a questão é muito mais legal do que política.

Ouvido pelo Pimenta, o secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação Social, Walmir Rosário, disse que a reunião foi muito boa e reafirmou a necessidade de concluir a discussão sobre o inventário de bens da Embasa emprestados em regime de comodato à Emasa. No mais, é conhecer as propostas dos dois lados.

0 resposta

  1. Tá passando da hora de um prefeito desta terra tomar juízo e pensar no crescimento de nossa cidade. É inadmissível que uma cidade como Itabuna que tem com certeza mais de 250.000 moradores fora os estimados 30.000 circulantes insista no erro de gerir o sistema de água e esgoto quando todos sabem que na verdade a EMASA não tem capacidade de investimento e se encontra em estado de total abandono herdado da gestão dos Srs Fernando Gomes e Isaias Lima.
    A saída é passar par a EMBASA e exigir em contrapartida os investimentos na barragem e na ampliação de todo o sistema.

  2. SOU ITABUNENSE E LEMBRO MUITO BEM!!!

    ESTES SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO ERAM EXECUTADOS PELA EMBASA, MÁS, PORÉM, NA ÉPOCA ERA “LATA D’AGUA NA CABEÇA”.

    HOJE FALA-SE EM INVESTIMENTOS QUE CLASSIFICO COMO “PLEITO ELEITORAL”.

  3. que o prefeito saiba tomar a melhor possiçao , que agora ele pense no povo, pelo menos nisto. eu votaria na embasa.ha mais de 7 anos que a emasa ja provo ser incompetente para forcer seus serviços para esta grande cidade. esquecamos os passados e esperemos que a embasa agora resolva nossos problemas. que tenhamos água e saneamento.

  4. Eu Lembro!!!! deve lembrar também que nessa época que o imperador da Bahia era ACM junto com sua turma, que nada fizeram por aqui nessa área. Lembrando que os últimos prefeitos que algo fizeram foram Ubaldo Dantas com Roberto Santos governador e Geraldo Simões sem governador algum ajudando o famoso esgoto condominial, que se não era o ideal serviu por um bom tempo.

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