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Parece que a turminha de Salvador e de Brasília colocou a fila para andar. Depois de reme-reme de um ano e meio, desde quando Lula esteve aqui em Ilhéus, finalmente eles anunciam mutirão para assinatura de contratos do PAC do Cacau. Serão três mil contratos neste primeiro momento.

O secretário estadual de Agricultura, Roberto Muniz, informa que o mutirão tem data e local definidos: 27 de outubro, em Itabuna. O mutirão foi definido em reunião na tarde desta terça, no Hotel Catussaba, em Salvador (confira). Dela, participaram representantes do Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Desenbahia, os agentes financeiros do programa, além de integrantes do Câmara Setorial do Cacau.

Caso a renegociação saia, os produtores poderão tomar dinheiro – logo – para financiar a sua produção. Parte do dindin será utilizada para o custeio da safra de 2010. O PAC do Cacau prevê investimentos de R$ 2,52 bilhões na lavoura cacaueira e na diversificação econômica do sul da Bahia.

A data para o mutirão em Itabuna, porém, não é definitiva. E Muniz joga a responsabilidade para quem de direito, o Governo Federal: “a Bahia saiu na frente. Fizemos nosso dever de casa. Agora só falta o governo federal”. É que espera-se a sanção do presidente Lula à Lei 13/2009, que redefine prazos e condições de financiamento da dívida do produtor.

Alterado às 22h02min

0 resposta

  1. Vamos ver se os proprios agricultores nao EMPACAM desta vez. Trabalho na area desde 1979 e concordo que a Vassoura de Bruxa foi um problema, mas o principal foi a irresponsabilidade de muitos com desvios de dinheiro (compra de carros, apartamentos, passeios, notas fiscais adulteradas ou falsas para aquisicao de insumos, etc) e ainda facilidade para venda do mesmo produto em varios escritorios de cacau, tipo – colhia 1.000 arrobas e conseguia vender a mesma para CARGIL, CHAVES, BARRETO DE ARAUJO, CALHEIRA, ETC, na esperanca de pagamento (afinal, o fruto era de ouro, vendido ainda na flor somente com a perspectiva de producao, etc. Os fertilizantes, calcareo e outros eram subsidiados. Carencia de 04 anos para pagamento no quinto de 10%, no sexto 20% e assim por diante. Os juros eram acessiveis para operacao de investimento/prazo(12%, 18%, 21% a.a.). Na epoca do penhor, 50% em especie e 50% atraves de notas fiscais (jah citada acima). Muitos faziam financiamentos da mesma producao em varios bancos (nao havia controle para tal, assim como a venda para os armazens). Outro fator, tambem importante, a FALTA DE UNIAO dos cacauicultores podendo ser fortalecida na epoca das eleicoes, mas…..

  2. Com toda a irresponsabilidade dita, malhando aos produtores,é bom afirmar, sem medo de contestação, pois a pura verdade, que veio deles todo o dinheiro que fez a CEPLAC, ICB, UESC e tudo na região e fora dela. Repilo essa insinuação equivocada e infeliz a respéito dos produtores, eles são vítimas e não vilões. Eles deram aos Governos em TAXAS EXTRAS, durante 50 anos, 4 BILHÕES e meio de DÒLARES, independente do pagamento de todos os impostos e tributos incidentes sobre a agricultura. A região nunca foi beneficiária de anistias, uma prática na agricultura do Brasil.Os cafezais, canaviais e algodoais, foram implantados com trabalho escravo, diferente da cacauicultura. Nenhuma lavoura aqui e alhures foi mais patriota que a lavoura do Cacau.
    O patrimônio da CEPLAC está aí, dando emprego a nossa gente, para todos verem. Recursos dos produtores. A UESC esta aí, educando e melhorando a vida de nossa gente. Recurso dos produtores.
    Durante muito anos os Governos e muita gente, gigolaram o cacau.
    Foi injusto e preconceituoso, quem escreveu malhando os produtores. É pena que não tenha assinado.

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