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Agulhão Filho disse que muitas das comunidades pobres de Itabuna são mal servidas pela Emasa, mas, pelo menos, não tinham que pagar por isso. “Alegria de pobre dura pouco”, lamenta o trovador, dizendo que, doravante (veja aqui), há o risco de pagar por uma água que, em geral, não chega.
Dá ao povo grande mágoa a Emasa com essa afronta: antes não chegava água, agora vai chegar… conta!
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Para frustração dos saudosistas (“no meu tempo é que era bom…”), cantarolados por Altemar Dutra (“Sonhei que eu era um dia um trovador / Dos velhos tempos que não voltam mais”), Agulhão Filho mostra que o talento poético existe, sim, e persiste até os dias de hoje. Prova disso são os lúdico-românticos versos que têm como fonte (não de água, mas de inspiração) a nossa valorosa – no final das contas – Emasa. Não chorem, saudosistas, vocês só vão ter que cumprimentá-lo: parabéns, Trovador!
Carlos Malluta
“Se vc pensa que a EMASA é água,
a EMASA não é água não,
é vento no encanamento,
e o povo na tubulação.”
Pior que não chegar a água e a conta chegar, é a quantidade de água desperdiçada que jorra da central de tratamento do São Lourenço, molhando toda a pista e sendo um causador de acidentes, já que se trata de uma BR com grande movimentação de carros e carretas.
Da mesma forma que existe o despedício de água, também existe a água suja e com algum tipo de produto que, em contato com o nosso corpo, nos deixa todo irritado. Além é claro, do valor absurdo e da tarifa de esgoto que é uma verdadeira afronta a pessoa racional. Por tudo isso, fora Azevedo e Alfredo Melo, pelos péssimos serviços prestados a nós, os miseráveis, imbecis, idiotas, otários…, pagadores de impostos!