Tempo de leitura: < 1 minuto
Wagner arranca apoio do PRB de Márcio Marinho (Foto Divulgação PRB).

O PRB, partido do vice-presidente da República, José Alencar, e ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, fechou apoio à reeleição do governador Jaques Wagner.

O acordo foi selado numa conversa do “Galego”  com o deputado federal Márcio Marinho, no Palácio de Ondina. Ao lado, foto distribuída pela assessoria do PRB baiano.

Wagner terá a seu favor a “simpatia” da Igreja Universal do Reino de Deus e, claro, de uma rede de comunicação que inclui duas das mais importantes emissoras de televisão da Bahia, TV Itapoan e Cabrália.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Embora sustente não ter preferência pelo companheiro de chapa na disputa por uma vaga ao Senado, é claríssimo que a deputada federal Lídice da Mata (PSB) sonha em concentrar os votos da esquerda. Para isso, naturalmente, é necessário que a outra vaga na majoritária seja reservada a um político de direita.

Houve até quem cogitasse que o PSB poderia sair da aliança com o PT, caso o escolhido para a outra vaga de candidato ao Senado seja, por exemplo, Walter Pinheiro. Como a semana que passou foi propícia a todo tipo de especulação, cogitou-se que os socialistas se uniriam a Geddel.

Neste sábado (17), o presidente do diretório do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, descartou a possibilidade de acolher Lídice da Mata, caso ela procure esse caminho.

“O tempo do PSB passou”, disse Lúcio, acrescentando que o PPS já deuà chapa de Geddel o perfil de centro-esquerda que ela precisava.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um acidente na tarde deste domingo deixou feridos dois padres que saíram de Aracaju (SE) com destino a Itabuna (BA). O padre Flávio Gomes Negromonte afirmou a agentes da polícia rodoviária federal que cochilou ao volante e acabou perdendo a direção do veículo.

O VW Gol saiu da pista e bateu numa árvore no quilômetro 463 da BR-101, trecho Ubaitaba-Uruçuca, por volta das 13h30min.  Além de Flávio, ficou ferido no acidente o padre Anderson Pina Santos.

De acordo com a PRF,  os dois religiosos sofreram ferimentos leves e foram levados para o Hospital Calixto Midlej Filho, onde ficaram sob observação. Flávio Gomes Negromonte e Anderson Pina são naturais de Olinda (PE).

Quem transitou pela 101 próximo ao trevo de acesso a Uruçuca enfrentou trânsito lento, na manhã deste domingo. Árvores de médio e grande porte caíram em uma das pistas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e liberou o trânsito. Informações do repórter Costa Filho, da rádio Jornal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Poucos minutos depois do jogo em que o Botafogo sagrou-se campeão carioca de 2010, em cima do Flamengo, liga o jornalista Luiz Conceição:

– Fomos campeões em 1910. Cem anos depois, olhe nós, de novo, com título. Conosco é assim: um título a cada cem anos.

Era um jeito humilde de dizer que o time se vingou do Flamengo, após oito decisões perdidas para o rubro-negro. E logo no jogo de número 5.000 do Botafogo.

Parabéns aos torcedores da estrela solitária.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Notícias vindas do front dos camelôs indicam que a batalha amanhã, na avenida do Cinquentenário, será dura. Isso, porque a prefeitura ofereceu diálogo (de mentirinha, pelo que deixou transparecer) e depois mostrou cassetete aos ambulantes.

Em bom português, os informais se sentiram enrolados pela prefeitura.

(Em vez de oferecer o que não pode garantir, o município poderia usar – e logo de pronto! – os meios legais para remodelar e tornar decente a principal avenida do centro. E ponto final. Sem hipocrisia, mostrava a sua verdadeira face.)

Tempo de leitura: < 1 minuto

Essa é do jornal A Tarde:

Prefeitos baianos opositores ao ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB) afirmam que os repasses da pasta sob sua gestão serviam para negociações políticas. Alguns admitiram que foram pressionados a aderir à candidatura de Geddel ao governo em troca de verba.

Anfrísio Rocha (PDT), prefeito de Piripá, a 630 km de Salvador, foi um deles. “Estive no ministério para articular um convênio de calçamento. Só que ele afirmou que só faria se (eu) gravasse uma entrevista dizendo que, a partir daquele momento, estaria apoiando o ministro Geddel para governador”.

Prefeito de Érico Cardoso, João Paulo de Souza (PT) reclamou que os recursos para a construção de três pontes não saem. Também petista, o prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura, afirma que os recursos para a construção de canais secaram logo que ele venceu as eleições de um peemedebista. Do total de R$ 6,8 milhões, só R$ 1,6 milhão chegou.

Geddel, que privilegiou os peemedebistas baianos com 85% da verba do ministério, segundo levantamento de A Tarde, nega barganha. “É uma absoluta inverdade, o que é próprio da disputa eleitoral”, disse.

Tempo de leitura: 3 minutos

Marco Wense

ACM vive?

A vitória de Jaques Wagner na sucessão estadual de 2006, derrotando Paulo Souto logo no primeiro turno, disseminou a opinião de que o carlismo teria acabado, que a corrente política sob o total controle de ACM era coisa do passado.

De olho na sobrevivência política, acreditando mesmo no fim do carlismo, várias lideranças, vereadores e prefeitos, filiados ao Partido da Frente Liberal (PFL), procuraram um novo abrigo partidário.

O PMDB de Geddel Vieira Lima, então ministro da Integração Nacional e aliado do governador Jaques Wagner, foi o grande beneficiado pela revoada dos carlistas. A legenda, que contava com pouco mais de 25 prefeitos, passou a ter mais de 100 chefes de Executivo.

O Partido dos Trabalhadores, sob o comando de Jonas Paulo, preferiu seguir o conselho do senador César Borges. Ou seja, a pérola borgeniana de que “água e óleo não se misturam”, numa alusão ao PT e ao então PFL, hoje DEM.

Alguns alcaides pefelistas, aí incluindo carlistas históricos, que passaram a admirar a barba de Jaques Wagner e a estrela cintilante do PT, foram, impiedosamente, refugados pela cúpula do petismo.

A eleição que se aproxima, a tão esperada eleição de 2010, será um bom teste para o carlismo, que poderá ressuscitar politicamente ou, então, sucumbir de vez. O enterro definitivo só com as derrotas de ACM Neto, ACM Júnior e Paulo Souto.

Dos três políticos que representam a linha de frente do carlismo, citados no parágrafo anterior, a reeleição de ACM Neto para o Parlamento federal é favas contadas. A de ACM Júnior para o Senado é complicada.

Quanto a Paulo Souto, pré-candidato ao cobiçado Palácio de Ondina pelo Partido do Democratas(DEM), aquela inabalável certeza de que o ex-governador vai disputar um eventual segundo turno com o petista Jaques Wagner não existe mais.

Aliás, a prova de que a pré-candidatura de Souto vem perdendo consistência é o fato de que fazer parte da chapa majoritária, seja como vice-governador ou postulante ao Senado da República, deixou de ser uma disputa entre os aliados.

Imbassahy, por exemplo, presidente estadual do PSDB e ex-prefeito de Salvador, não quer mais concorrer ao Senado e, muito menos, ser o vice de Souto, já que não acredita em uma vitória do democrata.  O tucano é pré-candidato a deputado federal.

O ex-governador Nilo Coelho, convidado para integrar a chapa majoritária como candidato a vice-governador, ainda não deu uma resposta positiva. O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), não quer mais disputar o senado. É pré-candidato a deputado federal.

O carlismo não morreu, como desejam os adversários, principalmente os petistas. Mas respira com dificuldade. O balão de oxigênio é a eleição de 2010.

DATAFOLHA

Qualquer outro instituto de pesquisa que não seja o Datafolha, até agora com a credibilidade inabalável, é sempre questionado pelos senhores políticos que ficam tiriricas da vida com os resultados das consultas populares.

Portanto, uma nova pesquisa do Datafolha sobre a sucessão do governador Jaques Wagner, depois da adesão do senador César Borges à pré-candidatura do ex-ministro Geddel, é aguardada com muita ansiedade.

Duas perguntas podem ser respondidas pela pesquisa de intenção de voto: 1) Wagner pode ser reeleito já no primeiro turno? 2) A diferença entre o democrata Paulo Souto e o peemedebista Geddel caiu?

O Datafolha vem aí, para o desespero ou alegria dos senhores pré-candidatos ao governo da Bahia.

MARIA ALICE

Fale o que quiser de Maria Alice, presidente do diretório do DEM de Itabuna. Ninguém, no entanto, pelo menos em sã consciência, pode abrir a boca para dizer que a democrata é uma péssima dirigente partidária.

Maria Alice, odiada por muitos e também amada, assume posições políticas. Não fica no muro. A ex-dama de ferro é carlista, é fernandista, vai votar em Paulo Souto, ACM Neto e nos dois candidatos da legenda ao senado da República.

Maria Alice tem lado. Não fica fazendo jogo de cena. Faz política sem teatro, sem tapear.

Tempo de leitura: 5 minutos





Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

As Melhores Coisas do Mundo (idem – Brasil, 2010), de Laís Bondanzky (Bicho de Sete Cabeças, Chega de Saudade), tem a ideia de “falar do adolescente e para eles”, em palavras da própria diretora acessíveis no kit entregue à imprensa antes da cabine realizada na terça-feira (13). O que, se por um lado ajuda a deixar clara a intenção do filme, por outro deixa ainda mais límpida a briga entre o que o filme tenta ser e o que, na maior parte do tempo, parece ser – e talvez de fato seja.

Ele tem momentos de fluência notável, que beiram ou alcançam o brilhantismo. Mas em meio a momentos altos e de certa aparência genuína (como a conversa entre os irmãos sobre virgindade, e o momento em que Mano, para querer transar com “a gostosa” da turma, se perde ao querer tocar Something – isso para não falar na cena dos ovos), As Melhores Coisas do Mundo assume um caráter excessivamente genérico.

É evidente que Mano pode ter uma adolescência “normal”, mas o problema é quando o caráter ordinário da descoberta chama mais atenção por do que ela em si; quando o ato de conhecer e se conhecer parece pré-programado e independente de como acontece.

Por outro lado, é verdade que o filme cresce ao abrir várias janelas para os conflitos de outros personagens. Temos homossexualismo, bissexualidade (no início, é natural pensamos que Mano tem dúvida – mesmo velada – quanto ao seu caráter hétero), e traição, sem soluções fáceis para nada disso a princípio.

Em meio a um natural tom pouco maduro levado no filme (não dá pra cobrar de jovens de 15 anos – que ali predominam – inteligência, sensatez e vivência), vemos, através de pequenos detalhes, como é difícil não só o ser adolescente, como também a convivência com os adultos, e a relação dos adultos com eles. Existe beleza e crueldade no crescer e errar, e Bondanzky é feliz ao nos mostrar ambos – ainda que peque na parte final, e ainda que use seu público alvo como álibi para isso.

Em cena que se passa no hospital, carregada de sincera rebeldia, o filme atinge seu ápice: diferentes e diferenças expostos e analisados, mas sem pretensão salvadora ou forçadamente otimista. Embora me pareça que o resultado seria muito mais contundente se os créditos subissem ali, o filme prefere abdicar do interessante naturalismo usado anteriormente para substituí-lo por uma incompatível abstração; vemos uma pretensa poesia em um texto que é todo prosa. E, em um alongamento cada vez mais nocivo, toda a complexidade abordada se converte no simplório “final feliz”. É como se tudo que aconteceu até ali, com os outros, fosse jogado para debaixo do tapete, apenas porque seu personagem principal “venceu” ao passar por aquela etapa.

O adolescente retratado por Bondanzky, o “falar deles”, (por mais que os “micros” sejam mais eficientes que os “macros”) é complexo e fascinante – como a época. Já o adolescente público, o “para eles”, (especialmente se nos atermos aos últimos cinco minutos) é tratado como alguém que precisa de uma pré-formatada dose de otimismo – para não dizer alienação. As duas partes são tão fortes quanto conflitantes.

As Melhores Coisas do Mundo (idem – Brasil, 2010)

Direção: Laís Bondanzky

Elenco: Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Fiuk, Denise Fraga, Caio Blat, Paulo Vilhena, Julia Barros.

Duração (não divulgada): aproximadamente 115 minutos

8mm

Shosanna

Um homem e uma mulher a princípio estranhos se encontram e vão para a casa dele, rapaz misterioso que passa a se envolver com ela e um amigo. A partir daí, Le Dernier Jour (O Último Dia, em tradução literal), de Rodolphe Marconi (prodígio que ganhou melhor curta em Cannes aos 22 anos), passa a funcionar entre os três e com outra relação paralela.

A construção do envolvimento entre todos eles, especialmente no diferenciado triângulo amoroso, oscila entre a apatia e o minimalismo. O que talvez represente o que eles sentem, também talvez nos leve a procurar ali mais do que talvez de fato exista. Porque se a apatia é tão relevante àquela relação, esta (e outra, com frieza semelhante) não pode se mostrar tão convincente quanto Marconi quer nos mostrar mais adiante. Até porque o lado humano é potencializado pela maneira quase claustrofóbica de se filmar, com absurda ênfase nas expressões. Ainda que tudo isso seja relativizado com a reviravolta final.

O choque é maior devido ao aparente marasmo (sem necessária conotação negativa) de todo o filme, é verdade, mas também forte o suficiente para – aí sim em sintonia com a crise do personagem – nos levar de volta à cena de abertura. Após ela, chegamos de fato a um final que, acompanhado de curiosa narração, deixou um sentimento confuso – não sei se funciona ou não.

Le Dernier Jour é muito irregular, mas seus altos e baixos talvez ajudem a melhor compreender a espécie de depressão sentida por Simon (Gaspard Ulliel, entre o tédio e o enigma). E, independente da hipotética intencionalidade dessa variação, em um dos altos do filme, vale destacar a sequência da boite, ao som de Mammy Blue com toque francês. Digna de alguma antologia, ela – e quase todo o filme – tem a presença da já ali promissora Shosanna de Bastardos Inglórios: Mélanie Laurent.

Setaro

Na quarta-feira (14) participei do Clube da Crítica, em hora e meia de debate que valeram (mais que muito livro ou texto sobre crítica e cinema) muito graças principalmente ao convidado paulistano Sergio Alpendre e a André Setaro. Que, na terça (13), teve enfim lançada uma coletânea com escritos seus sobre cinema. Muito se falou sobre Setaro antes, durante e depois da cerimônia, lá e em vários sites e jornais. Pra não me alongar, o que posso dizer dele é que, mesmo sem escrever com a frequência de outros tempos, pra mim é o maior crítico baiano vivo – de longe, provavelmente. Obrigado, Setaro.

Filmes da semana

1. Bonnie e Clyde (1967), de Arthur Penn (DVDRip) (***)

2. Le Dernier Jour (2004), de Rodolphe Marconi (DVDRip) (***)

3. Zabriskie Point (1970), de Michelangelo Antonioni (DVDRip) (**1/2)

4. Os Desafinados (2008), de Walter Lima Jr. (DVDRip) (**1/2)

5. As Melhores Coisas do Mundo (2010), de Laís Bondanzky (Multiplex Iguatemi – cabine de imprensa) (***)

6. A Caixa (2009), de Richard Kelly (Multiplex Iguatemi) (***)

7. A Cor do Romã (1968), de Sergei Parajanov (DVDRip) (***)

______________

Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um clima de horror e violência tomou conta da cidade de Barro Preto neste fim de semana, em momentos que coincidiram com o início e o término dos festejos comemorativos à emancipação política do município.

Na sexta-feira (16), Juarez Borges da Silva, de 23 anos, utilizou uma garrafa quebrada para ferir outro jovem, Joabson Santos da Silva, de 18 anos. A vítima foi levada para o hospital, onde já chegou sem vida.

A violência continuou, culminando na madrugada deste domingo (18), quando dois homens foram assassinados na Praça Getúlio Vargas, onde acontecia a festa de Barro Preto. Segundo as primeiras informações, um homem não identificado, que ocupava a garupa de uma moto, passou pela praça atirando a esmo.  

As balas atingiram Ricardo Souza Santos, o “Gagui”, e outro identificado como “Pedrinho”. Parentes e amigos asseguram que nenhum dos dois tinha envolvimento com o crime.

Várias pessoas criticaram o prefeito Adriano Clementino por não ter pedido reforço policial para a festa, visto que o clima já estava pesado desde dexta-feira. Apesar de ser uma cidade pequena e de poucos habitantes, Barro Preto enfrenta um período atípico e é identificada como uma das rotas do tráfico de drogas no sul da Bahia.

Na quarta-feira (14), o policial civil Heider Cruz, que atuava em Barro Preto, foi preso, acusado de associação ao tráfico, extorsão e assassinatos.

Tempo de leitura: 2 minutos

Do Blog do jornalista Paixão Barbosa:

Por ter apostado todas as suas fichas numa chapa majoritária com a presença de César Borges, o governador Jaques Wagner está, agora, com poucas opções e um pequeno espaço de manobra para refazer seus planos. De pronto, ele terá que mudar sua proposta de ter dois nomes fortes com ampla penetração no eleitorado antes dominado pelos aliados do grupo carlista, que seriam César Borges e Otto Alencar, compondo a chapa com mais dois nomes ligados à esquerda, ou seja, ele próprio e Lídice da Matta.

A substituição do senador do PR por um nome do PT não é tão simples porque na legenda há, pelo menos duas correntes defendendo as indicações de Walter Pinheiro e de Waldir Pires e outra que acha perigoso colocar dois petistas, por considerar ser fundamental ampliar o espectro político da chapa. Mais uma vez a bola está nos pés do governador e, depois do impasse gerado com César Borges, a direção do PT não pretende interferir e aceitará o que o Wagner definir.

Fora alguma grande surpresa – que seria mais uma neste processo – há duas opções apenas para o governador: a primeira seria a indicação de Pinheiro ou Waldir (com muito mais chances para o primeiro); a outra saída, na qual tem muita gente apostando, seria a indicação do deputado Marcelo Nilo (PDT) para o posto de vice, passando Otto Alencar para a vaga no Senado (posição, aliás, que ele queria inicialmente).

Nilo, presidente da Assembleia Legislativa, estaria com a reeleição garantida de acordo com seus aliados, mas tem dito a toda hora que aceita ser candidato a vice-governador. E, quanto a Otto, sua espirituosa declaração ao jornalista Levi Vasconcelos (titular da coluna Tempo Presente, de A TARDE), de que “Tanto faz dar na cabeça como na cabeça dar, ou onça na terra ou tubarão no mar“, mostra que está disposto a tudo e aceita de bom grado ir para a disputa senatorial.

Esta próxima semana promete ser decisiva para esta definição. Até porque a demora no fechamento da chapa, nestas ciscunstâncias, só faz aumentar o desgaste que o recuo de César Borges provocou.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Durante entrevista coletiva concedida neste sábado (17) em Salvador, onde participa da 12ª Conferência das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Penal, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, afirmou esperar para os próximos dias o anúncio de investimentos significativos do governo federal nos sistemas prisional e carcerário brasileiros.

Na condição de presidente também do Conselho Nacional de Justiça, Mendes declarou que este órgão estabeleceu como meta zerar o número de pessoas presas em delegacias de polícia.

“Nós estamos fazendo um grande esforço no sentido da transformação do nosso modelo prisional. Estamos celebrando parcerias, o Mutirão Carcerário é hoje uma realidade”, enfatizou o magistrado, na abertura dos trabalhos do “grupo de alto nível” da conferência.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O time júnior do Itabuna Esporte Clube está na final do Campeonato Baiano. Bateu o Vitória da Conquista por 2 a 1, neste sábado, no estádio Luiz Viana Filho.

De camarote, a equipe verá o confronto entre Vitória e Bahia, na próxima quarta, 21. Quem vencer, faz a final com o Azulino.

Tudo isso acontecendo e a equipe profissional do Itabuna rebaixadinha para a Segunda Divisão, hein?

Tempo de leitura: < 1 minuto

O comerciante Cícero Benevides de Santana Filho, 58, morador da rua Barão do Rio Branco, em Itajuípe, tomou uns goles e resolveu pegar a estrada. E logo a BR-101. Não deu outra. No posto da Polícia Rodoviária Federal, em Itabuna, foi convidado a fazer o teste do bafômetro. Cravou 0,49 miligramas de álcool, quase quatro vezes acima do tolerado.

Policiais rodoviários, então, convidaram Cícero a dar uma chegadinha no Complexo Policial de Itabuna. Informações do repórter Costa Filho, da Rádio Jornal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Informes chegados ao Pimenta dão conta de que a prefeitura de Itabuna decidiu abandonar, de vez, o diálogo e optou pela força na questão dos camelôs:  ou os ambulantes deixam a avenida do Cinquentenário e vão para a praça João Pessoa (em frente ao antigo Sesp) ou serão expulsos de lá na base do cassetete.

Ainda na manhã de sexta, o governo oferecia duas opções de transferência: a praça ou a Alameda da Juventude. De uma hora para outra, os digníssimos deram um “cavalo-de-pau” e abandonaram o diálogo com os vendedores ambulantes.

Líder do grupo da avenida do Cinquentenário, Márcio Higino, o “Ikita”, lamentou que a prefeitura tenha voltado atrás nas duas vezes em que fez acordos com os ambulantes. Esqueceu Ikita de que tratou com políticos. Estes, não são dados a cumprir a palavra.