Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Tempo Presente, d´A Tarde
Pesquisas em série, como as que estão sendo feitas agora por Ibope, Datafolha e Vox Populi, são indicativos razoavelmente seguros das tendências dos humores do eleitorado.
Em 2006, por exemplo. De início, Paulo Souto tinha 62% caindo aos pouquinhos, mas sempre caindo. Wagner, ao inverso, sempre subindo. O resultado final foi imprevisto, mas a tendência estava explícita.
Em 2008 idem, idem com João Henrique.
Tinha uma rejeição de 64% e aceitação de 11%.
Confira as pesquisas: rejeição sempre baixando e a intenção subindo devargazinho, dentro da margem de erro, mas para cima.
E o que as de 2010 estão dizendo? Para o governo: Jaques saiu de 38% e estabilizou se em 49% na ponta de cima, e Geddel de 9 para 14, também cresce lentamente, enquanto Paulo Souto está descendo a ladeira devagar e sempre.
Senado: César Borges, que era absoluto nos seus 35% a 38%, está caindo (29% no Ibope de sexta) e embolou na disputa com a dupla Lídice e Pinheiro. Note-se que Zé Ronaldo, antes na faixa de 9%, subiu a 14% no Ibope, e Aleluia subiu de 7% para 11 no Datafolha.
A tendência pró-governistas é nítida. Dizem os oposicionistas que a circunstância é ditada pelo efeito Lula, mas o governo já botou todo o gás, e a ‘tempestade’ tende a amainar. Dizem os governistas que eles estão ganhando um jogo que ainda está sendo jogado e o placar pode aumentar.

8 respostas

  1. Este insucesso de Paulo Souto é fruto da sua ingratidão e oportunismo.
    Ele, que nunca foi político, foi cria de Antonio Carlos Magalhães, que lhe deu régua e compasso.
    Quando ACM começou a entrar em decadência ele renegou seu criador e pousou de independente, chegando até a cuspir no prato que comeu.
    Agora está provado que ele nunca foi grande coisa politicamente.
    Vai terminar tendo menos votos que o MALUCO do GEDDEL.

  2. Para haver inversão de tendências, só se houver algum fato novo muito relevante, caso contrário, creio que já está tudo definido, …!!!

  3. “Mea-culpa” da Folha de São Paulo
    “O ataque dos pássaros”
    Suzana Singer, ombusdman da Folha de S. Paulo
    A Folha vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Rousseff. Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente no Sul. Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.
    Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete “Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com isenção na conta de luz quem não precisava.
    Colocar uma lupa nas gestões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.
    Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso. É fácil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido. Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.
    O lide da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado. Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma “eficiente gestora”, mas que “um erro coloca em xeque essa imagem”. Essa tem que ser uma conclusão do leitor, não do jornalista.
    Uma manchete forçada como a da conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral. Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na Folha para fazer “denúncias”. Nada sobre seu governo recente em São Paulo. Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.
    Os leitores perceberam a assimetria. Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres. Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-Folha.
    Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: “Empresa de Dilma forneceu a antena para o iPhone 4”, “Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!”, “Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança” e “Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha”.
    O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares (“trending topics”) do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento da campanha do PT na rede. Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.
    Mas é um erro pensar que apenas zumbis petistas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter. O partido não chegou a esse nível de competência computacional.
    Na manada anti-Folha, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.
    Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno. O “Cala Boca Galvão” durante a Copa virou notícia. No primeiro debate eleitoral on-line, feito por Folha/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido um “trending topic”. Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.
    A Folha deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes. O apartidarismo -e não ter medo de crítica- sempre foram características preciosas deste jornal.

  4. Essa linha de raciocinio é lógica, porem, se existesse rigor da lei o quadro seria totalmente indefinido pois o PMDB certamente estaria em emlhor situação na Bahia. Nos admira Geddel não cobrar a fidelidade partidária de muitos prefeitos que aderiram à candidatura de Wagner. É por isso que a politica está essa “bagunça” toda e o eleitor desacreditado dos políticos. Uma vergonha.

  5. EM 2006, NA ULTIMA PESQUISA REALIZADA PELO IOBOPE, LULA GANHARIA NO 1º TURNO COM 59,5%, NUMA MÉDIA DE TODAS AS PESQUISAS. KKKKKKKKKKKK…MAS UMA VEZ O IBOPE ERROU, E DEU SEGUNDO TURNO…E LULA NÃO PARAVA DE SUBIR NAQUELE MOMENTO…TENHO 25 ANOS, E NUNCA FUI ENTREVISTADO POR UM INSTITUTO DE PESQUISAS, TAMBÉM SÓ VÃO NO REDUTO DO PT…

  6. Também não me entrevistaram, se caso me entrevistassem gritariaaaa. PT DEUS ME LIVRE , que DEsu nos proteja desse cancer Paulo souto neles e Serra também. Cruz credo varias vezes .

  7. Acho que o Geddel vai fazer muita gente morder o beiço! Ele vem crescendo nas pesquisas e no conceito da população! Geddel vai surpreender! Pode apostar! Ele vai pro segundo turno!

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *