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HAVERIA SOLIDARIEDADE NO PALEOLÍTICO
A literatura, em seus diferentes formatos, é uma das mais antigas manifestações do homem. Gosto de pensar que, mesmo em tempos imemoriais, quando começa a se comunicar, ao perceber-se apreendendo o ambiente, aquele ser ainda meio curvado registrou sentimentos de crítica aos costumes, contou bravatas sobre suas caçadas (os caçadores já eram exagerados no paleolítico?) e, principalmente (esta é minha grande esperança nunca perdida), deu sinais de solidariedade com seus semelhantes. Talvez, num dia ruim do seu vizinho, esse meu irmão antigo tenha lhe oferecido um pedaço de caça para o jantar. E que os historiadores, antropólogos, sociólogos e pessimistas em geral não desfaçam minha ilusão.
A POESIA SE FAZ PRESENTE NO INFORTÚNIO
FAMOSA FRASE RUIM DE UM BOM AUTOR
A PARTE DO HINO QUE NOS TIRARAM
GRAVADO A BURIL NOS PÁTRIOS ANAIS
“AVANTE, BRASILEIROS, SEMPRE AVANTE”
NO BRASIL, UMA COLEÇÃO DE EXÓTICOS
QUANDO O RIDÍCULO É LEVADO AO EXTREMO
OS NOMES QUE SÃO NÚMEROS EM FRANCÊS
Por falar em França, em Mossoró/RN, o farmacêutico Jerônimo Rosado se cansou de procurar nomes para seus muitos filhos e, a partir do sexto, passou a numerá-los, primeiro em português, depois em francês. A prole ficou famosa: existe uma cidade chamada Dix-Sept Rosado (homenagem ao décimo sétimo filho de seu Jerônimo), que foi prefeito de Mossoró e governador do estado. Outros irmãos muito conhecidos foram Dix-Huit Rosado (ex-prefeito), Vingt Rosado (ex-deputado federal) e Ving-Un Rosado (foto) que escreveu vários livros e editou outros 3 mil títulos históricos, a “Coleção Mossoroense”. A lista de seu Jerônimo já chegou a Dix-Sept Rosado Sobrinho e Vingt-Un Rosado Neto.