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Jaques Wagner, governador baiano, concedeu entrevista aos repórteres Raymundo Costa e Rosângela Bitar, do Valor Econômico, e logo de início o petista é rotulado de “vice-rei do Nordeste”, numa referência à nomeação de três ministros e manutenção do amigo José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras.

Wagner responde: “Essa invenção de que eu nomeei tudo não é verdadeira”. O petista evita comparações com o carlismo e defende como legítima a vontade do PT de fazer o seu sucessor. E aponta nomes: o senador Walter Pinheiro, o presidente da Petrobras, Gabrielli, e os prefeitos Luiz Caetano (de Camaçari) e Moema Gramacho (Lauro de Freitas).

O mandatário baiano aborda temas como violência (crescente) no estado e a transição política na terra antes dominada pelo falecido Antônio Carlos Magalhães. Sobre a violência, diz que esta é resultado, também, do crescimento econômico na Bahia.

Wagner também fala do período mais duro do petismo, o mensalão, em 2005, quando se aproximou ainda mais do presidente Lula e fortaleceu a amizade com a presidenta Dilma Rousseff. A entrevista foi publicada na edição desta terça (confira a entrevista na íntegra).

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  1. SE WAGNER FEZ AS MUDANÇAS QUE A BAHIA PRECISAVA NADA MAIS JUSTO DO QUE ELE SER REI E NÃO VICE, MAS TUDO BEM, ATÉ PORQUE COM CERTEZA AINDA VEREMOS ELE ADMINISTRAR ESTE PAIS.

  2. Os métodos de Wagner e ACM certamente são diversos. Mas é óbivio a habilidade dos dois para perpetuação no poder através do clientelisto e da utilização da máquina pública. A cooptação dos antigos carlistas, realizada pelo governo Wagner com as benesses do Estado, é clara. Basta verificar que o vice-governador é Oto Alencar (além de um dos secretários mais poderosos). A utilização de farta verba publicitária, método de ACM, em nada mudou. Existe apenas uma roupagem de democracia. Pior ainda é a constatação de que a gestão nada tem de inovador, seja na melhoria dos serviços públicos, seja na construção de obras. Ao contrário, passou-se a realizar cerimônias apenas para anunciar obras futuras. No Sul da Bahia nada foi feito. Paulo Souto deixou a rodovia Itacaré-Marau praticamente pronta. E o teatro em obras (mesmo com as suas críticas ao local e tamanho). Já o Porto Sul, sequer saiu do projeto (apenas a BAMIM que é um engodo do ponto de vista do desenvolvimento.) Na duplicação da estrada Ilhéus-Itabuna ninguém fala mais. E a barragem que havia sido prometida para dois anos atrás ainda está na fase de desapropriação da área. Neste ritmo, o governo acaba e a obra sequer será iniciada. É uma pena, mas estamos diante de um típico governo de esquerda inepto mas com um discurso sedutor.

  3. Ele só esqueceu de falar do salário dos PST aqui em Itabuna que só anda atrasado. Até parece que este povo que trabalha como PST não come, não paga conta e etc……

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