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Alunos usam paredes para denunciar estado de escola.

O município de Nilo Peçanha, no baixo-sul da Bahia, é um perfeito retrato da educação no Brasil. Uma comissão composta por promotores estaduais e procuradores federais traçou um diagnóstico das 50 escolas públicas do município e descobriu o que havia por lá:  os professores não apenas davam aula, também eram responsáveis pela limpeza das escolas e preparo da merenda dos alunos.

Quadro apoiado em mesa esconde buraco na parede.

Escolas não têm água potável, energia elétrica, banheiros, mesas e cadeiras. Na Brincando e Aprendendo, por exemplo, falta até parede e a merenda é preparada na casa do vizinho. Apesar dessa realidade, o município recebeu R$ 5 milhões em verbas federais para a educação.

O procurador da República, Eduardo El Hage, solicitou à Controladoria-Geral da União (CGU) uma radiografia para descobrir como esse dinheiro foi aplicado. Segundo ele, o levantamento nas escolas tem o objetivo de identificar as dificuldades encontras e apontar soluções a serem tomadas pelo poder público e a comunidade.

A Secretaria de Educação de Nilo Peçanha terá até dia 21 para apresentar um relatório com as providências tomadas diante do caos identificado no município. De acordo com o Ministério da Educação, Nilo Peçanha está entre os 10 municípios com os piores desempenhos na educação básica (Ideb).

Comissão integrada por promotores públicos visita escola do município.

0 resposta

  1. Uma sugestão de reportagem: VISITEM AS ESCOLAS DE ITABUNA QUE ESTÃO COM O “MAIS EDUCAÇÃO” no horário de 11:30 às 13:00 que vcs terão uma horrivel impressão da educação itbunense: e o Secretário sendo cogitado para ser prefeito! ô cidade de gente ing…

  2. Este é o retrato das escolas ,quanto a infra estrura é um faz de conta…imagine o parte pedagógica é uma calamidade ,mas temos melhora como fiscalizando e voltando novamente, pois os seus representantes como os Secretários são pau mandados.

  3. Fiquei muito triste, quando li a reportagem sobre a situação da educação em Nilo Peçanha.
    Sou natural de Nilo Peçanha,fui aluna da Ecola Osvaldo Cruz e Colegio Adelaide Souza. Foi uma época, em que as escolas eram respeitadas e funcionavam.Nas aulas,além de aprender às disciplinas da grade escolar,aprendiamos a ser patriotas,a respeitar as Armas Nacionais,a ser um cidadão ético.Valores estes que norteiam a conduta humana.
    Depois de formada em Magistério, tive o prazer de lecionar na Escola Osvaldo Cruz, no ano 1981.Logo depois fui transferida para a cidade do Salvador, onde me formei em Filosofia.
    Hoje sou aposentada,e no final da minha carreira, trabalhei com a disciplina ÉTICA.
    É prazeroso,passar para essa turma de hoje, que vive uma inversão de valores,que a solidariedade,o carater,a dignidade serve para equilibrar o bom funcionamento social, assim ninguem sai prejudicado ou não sentirá lesado.
    Tenho certeza,que com os bons profissionais que fazem parte do corpo docente nas escolas em Nilo Peçanha,saberão conduzir essa crise,que com certeza vai ser logo superada.O nosso Brasil necessita urgente de cidadãos pensantes, criticos e questionadores.
    Escola-Prioridade X Prioridade-Escola

  4. “O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE” sera´?
    Como responsabilizar um povo sem educação pelas más escolhas políticas. Registre-se a a atual prefeita é esposa de um ex-prefeito inelegível, a farra com o dinheiro público continua. O sucateamento da educação tem o objetivo claro de manutenção do povo na ignorância. Na contramão da Bahia e do Brasil, a minha amada Nilo está no limbo, sem acompanhar o desenvolvimento, sem oferecer formação e trabalho aos seus filhos. Lamentar-se não é o bastante, fica a esperança da organização do povo de bem desta cidade para dar um basta a esta e outras situações.

  5. É triste e vergonhoso saber que as escolas de Nilo Peçanha estão nesta situação. Passei quase toda a minha infância, estudei e morei em Nilo, tenho parentes que ainda moram, minha família fez história nesta cidade. É preciso cobrar providências, não é possível aceitar a isso calado. Hoje sou professora da rede pública em São Paulo e não desejo que alunos e professores vivenciem situações como esta.
    Este é um ano decisivo, ano de eleições é preciso saber votar para não vender voto.

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