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Disputa: Ângela (à esquerda) e Augusto, separados por Rosembeg Pinto e Ivana Bastos.

A disputa pelos holofotes da comissão especial do Complexo Porto Sul na Assembleia Legislativa tem gerado atrito entre os deputados sul-baianos Augusto Castro (PSDB) e Ângela Sousa (PSC).

Augusto propôs a criação da comissão e Ângela representa o bloco PTN-PSC. O deputado tem ocupado os ouvidos de demais colegas de comissão para pedir ajudinha, visando baixar a bola da veterana, que estaria mais buscando os holofotes do que contribuir com a discussão sobre o projeto bilionário.

Há quem veja a disputa entre os dois como também um reflexo do desejo de Augusto de controlar o PSDB de Ilhéus, que é comandado (ainda) pelo vice-prefeito Mário Alexandre.

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  1. o deputado augusto castro, esta procupado com a nossa regiao acredito tambem na dep angela sousa parabens a todos que queira ajuda ilheus e regiao defedendo o projeto indermodal porto sul e ferrovia oeste leste trazendo riqueza.

  2. Permita-me Pimenta, olha que artigo interessante.

    David Swanson: Será Obama ainda pior que Bush?
    por David Swanson, Counterpunch

    Traduzido por H. C. Paes

    Quando defendi o impedimento de George W. Bush, eu o fiz a despeito da animosidade que a proposta gerou por parte de apoiadores desse dispositivo constitucional, e não por causa dela. Eu não estava interessado em retaliações, e sim queria deter a continuidade e repetição dos crimes e abusos do então presidente. Especificamente – e de longe esse era meu objetivo mais importante, conforme já disse incontáveis vezes –, eu tencionava negar a todos os presidentes futuros os poderes que Bush arrogara para si. Abusos pontuais podem ser catastróficos, mas instituir o poder para repeti-los pode multiplicar o dano original muitas vezes, especialmente quando um dos poderes que se alega ter é o poder de criar novos poderes.

    Há uma tendência bastante comum de confundir a política com aqueles espetáculos televisivos supostamente baseados na vida real, ou de imaginar que os políticos são, ainda mais do que no caso de heróis de ficção, nossos amigos íntimos. Essa tendência apenas se amplifica com o arcabouço bipartidário em que somos instruídos a imaginar que metade dos políticos é puramente má e a outra metade, essencialmente boa. Portanto, serei claro: há pouquíssima dúvida de que Barack Obama fala com maior eloqüência do que Bush, e de que Obama (mais quando era candidato do que como presidente) expressa sentimentos muito mais afáveis e sábios do que Bush. Parece-me bastante provável que, caso Obama tivesse se elegido presidente em 2000, ele teria causado bem menos danos até 2008 do que Bush. Obama é provavelmente um cara com quem é possível se divertir jogando basquete, enquanto pode-se esperar de Bush que dê cotoveladas, chute os oponentes e lhes puxe as bermudas para baixo. Todavia, estou aqui interessado em algo mais importante do que esse cotejo espetaculoso de personalidades. Penso que Obama seria maravilhoso no papel daqueles chefes de estado que possuem pouco ou nenhum poder real, e gostaria muito que esse fosse o caso. Penso ainda que os estadunidenses claramente precisamos de uma personagem dessas.

    Grosso modo, três maneiras de se avaliar um presidente poderiam ser definidas como se segue. Primeiro, na circunstância inimaginável em que um presidente encontrasse um sem-teto na rua, ele o convidaria a morar na Casa Branca, o ajudaria a encontrar um lar, seria gentil e lhe daria um dólar, o ignoraria, ralharia com ele e o mandaria arranjar trabalho, lhe daria um chute no estômago, ou o arrastaria para dentro de um furgão e o despacharia para ser torturado em algum lugar? Não vejo muito mérito nessa forma de avaliar presidentes. A segunda forma seria nos perguntarmos: as políticas públicas postas em prática pelo presidente resultam em quantidades maciças de pessoas perderem ou lar ou coisa pior? Uma terceira seria nos perguntarmos: as políticas públicas postas em prática pelo presidente conferem a futuros presidentes poderes que lhes permitam fazer que incontáveis multidões sofram horrivelmente? A alegação que defenderei neste texto é que Obama ainda não causou tanto dano quanto Bush no que se refere à segunda forma, mas que já fez pior do que ele, de certa maneira, com respeito à terceira.

    Um dos Conselheiros da Casa Branca de Richard Nixon, John Dean, em dado momento da presidência de Bush, previu que seu sucessor seria uma de duas coisas: ou o melhor ou o pior presidente da História. Ele ou ela ou desfaria os danos e processaria os perpetradores criminalmente, ou os protegeria e daria continuidade aos abusos. Obama protegeu os criminosos, continuou muitos dos abusos, consolidou o poder de cometê-los e expandiu poderes abusivos para além daquilo que Bush jamais tentara. Não pretendo aqui fazer quantificações e determinar se Obama se assenhoreou de “mais” novos poderes abusivos do que Bush. Quero apenas demonstrar que, assim como ocorreu com presidentes anteriores, Obama reteve os poderes que recebeu e acrescentou mais alguns.

    É preciso que embarquemos num exercício de especulação para determinar se a terceira forma de avaliar presidentes (os poderes que eles legam a seus sucessores) é mais importante, e quanto mais, do que a segunda (o dano imediato que eles causam ao mundo). Quando William McKinley enviou tropas para o estrangeiro sem aprovação do Congresso, morreu gente. Mas morreu muito mais gente quando presidentes posteriores fizeram a mesma coisa. A maior parte dos assassinatos e torturas empreendidos pela CIA ocorreu muito depois de Truman ter deixado o cargo (e ainda ocorre). O padrão que emerge é o de poderes que, uma vez estabelecidos, são sempre ampliados, e nunca podados; e eles são usados, nunca negligenciados. Um padrão não prediz o futuro, mas permite que se determinem perigos em potencial.

    No ambiente político dos EUA, o debate, as discussões, a organização popular, o ativismo e as campanhas têm foco principal em questões domésticas – mesmo nas discussões em torno de um orçamento federal que devota mais da metade de nosso dinheiro para atividades militares. E é em questões domésticas que se encontram as maiores divergências entre os dois partidos e seus líderes (e é por isso que o debate tende a parar por aí). Obama parece ter indicado ministros menos malucos para a Suprema Corte, indivíduos mais sãos da cabeça para Conselho Nacional de Relações Laborais, etc.. A lei de saúde de Obama pode ter sido desapontadora, mas pelo menos há uma lei. No entanto, tal visão é muito condescendente. Presidentes que controlam o processo legislativo de acordo com negociações secretas com cartéis corporativos criam um precedente ruim de um Executivo entrincheirado; a reforma da saúde, pode-se argumentar, faz mais mal que bem (incluída aí a exigência de que o cidadão adquira um produto corporativo), e a lei em questão torna muito difícil aos estados executar soluções reais para o problema da saúde, como Vermont vem tentando fazer – e os impedimentos a essas iniciativas foram incluídos na lei por insistência pessoal de Obama.

    Fonte

    http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/david-swanson-sera-obama-ainda-pior-que-bush.html

  3. quem merece o Troféu de pior político, Ângela ou Auguusto? Na minha humilde porém competente opinião os dois são muito ruins , incompetenttes e aproveitadores. A deputada está com os dias contados, pois enganou os evangélicos que lhe apoiaram. O Deputado ainda é jovem e pode se salvar.

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