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Arroz doce, sopa e mingau de mugunzá. Este é o cardápio da merenda escolar servida desde o início do ano letivo aos alunos da rede municipal em Santa Luzia, na Costa do Cacau, de acordo com o procurador Eduardo El Hage, do Ministério Público Federal em Ilhéus.
Ontem, o procurador esteve em Santa Luzia e verificou que o arroz doce é tido como única refeição oferecida aos alunos das escolas Elizabeth Castro, Aguinaldo Ferreira e Centro Educacional de Santa Luzia há vários dias.
Outras opções, mas em falta, foram sopa e mingau de mugunzá, segundo investigação do Ministério Público Federal. O arroz doce, assinala o procurador, é a opção mais frequente do cardápio.
Pior, descobriu-se que há uma grande diferença entre a quantidade de alimentos comprados e o que é realmente servido na merenda escolar, abrindo espaço para um esquema de notas fiscais frias ou desvio de dinheiro público.
Segundo o procurador, os depoimentos colhidos nas escolas confirmam o que está presente nas 185 páginas do inquérito civil público que investiga os desvios ocorridos também no ano passado. “Foram raras as vezes em que foi servido feijão tropeiro e cachorro quente [em 2010]”, constata o procurador.
Na próxima quinta, 21, às 9h, o procurador e o Ministério Público local lançam em Santa Luzia o programa O MP e os Objetivos do Milênio. As denúncias em Santa Luzia instruem o inquérito civil nº 1.14.001.000017/2011-77. O prefeito Ismar Santana e o secretário de Educação, Gervásio Correia, são investigados.

0 resposta

  1. Assim como Santa Luzia, Buerarema não fica atrás, uma cidade vizinha de Itabuna e Ilhéus, grande polo de produção do cacau citada nos romances do nosso escritor Jorge Amado, falta merenda escolar de qualidade para os alunos, sendo que a verba é enviada pelo governo federal para todos os municípios servirem com fartura e qualidade uma merenda que satisfatória as necessidades de cada aluno com todas vitaminas e com completa proteína, para que as crianças fiquem fortes desenvolvendo as atividades escolares e as práticas de esportes com prazer estimulando assim o desenvolvimento intelectual com todos alunos bem alimentados. Mas o que nós vemos nas escolas de quase toda Bahia, são os nossos alunos merendando mingau ralo com água em vez de leite, refresco de pacote em vez de frutas naturais e sopas apenas com chuchu. Um total desrespeito com o futuro do Brasil e da nossa Bahia que são os alunos de todo país. Uma vergonha para Bahia e região cacaueira que tanto produz e exporta cacau para Europa onde os alunos deste países é servida merenda escolar de qualidade rica em vitaminas do nosso cacau onde os suíços e franceses recebem como complemento em sua merenda e até mesmo os soldados europeus ‘CHOCOLATE’ do sul da Bahia rica, mas pobre nos princípios de valorização do cardápio escolar. Como dizia um grande amigo fazendeiro de Itajuípe o sr.J.Carlos Guimarães ‘ATÍ’ que me dizia se realmente o governo da Bahia quer salvar o nosso cacau, é só incorporar o cacau ‘chocolate’ na merenda escolar tanto fortalece a região cacaueira quanto os nosso alunos.

  2. E cadê o governo com PNAE (Programa Nacional de Merenda Escolar)???
    Cadê a EBDA (Emp.Baiana de Desesv.Agricola) que deveria estimular os agricultores familiares a vender sua produção com o P.A.A. (Programa de Aquisição de Alimentos)???

  3. Em Mascote não é diferente não… além do que o governo manda, o prefeito complemente, mas o que chega para os alunos realmente não é de qualidade tampouco no valor gasto;

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