Tempo de leitura: < 1 minuto

Médico não quer repórteres entrevistando pacientes e acompanhantes dentro do hospital

Ouvido pela reportagem do PIMENTA, o médico Cristiano Conrado, diretor médico do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, de Itabuna, confirmou ter dado voz de prisão ao repórter Hélio Fonseca, da Rádio Difusora. O fato ocorreu na manhã de ontem (9) e foi postado no blog.
Segundo Conrado, o repórter estava importunando um paciente no interior do hospital. “Não pode ficar abordando paciente internado. Tem um livro de ocorrência para ter as informações”, declarou o médico. Segundo ele, o trabalho dos repórteres dentro do Hblem vinha ocorrendo de forma errada, “por mau-costume”.
O médico afirmou que, na condição de diretor do hospital, caso ele permitisse a abordagem dos pacientes, poderia sofrer punição por desvio ético e submeteria o Hblem ao risco de um processo civil.
” (Ontem) Eu tinha acabado de falar e, assim que virei as costas, ele (Hélio Fonseca) continuou (falando com acompanhantes de um paciente internado no hospital). Ele me ignorou e me desacatou, por isso lhe dei voz de prisão como funcionário público”, afirmou Conrado, que é também tenente do Exército.
O diretor informou que conversou ontem com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Rádio e Televisão de Itabuna (Stert), Frankvaldo Lima, e está conversando sobre uma forma de criar, dentro do Hblem, um fluxo de informações “de maneira legal”.

0 resposta

  1. Estes medicos se acham o rei da cocada preta,no Rio de Janeiro espancaram uma guardadora de carro em Itabuna dá voz de prisão a um Jornalista Etc etc. Só que as mortes causadas por nedicos a terra cobre.

  2. Correta a postura do médico, existem regras e estas devem ser cumpridas.
    Seria maravilhoso se todas as regras fossem cumpridas, principalmente no pode público de Itabuna.
    Tem que ter alguém para fazer valer as regras, doa a quem doer…

  3. é, deu pra perceber que esse soldado raso quer é de verdade é está na midia,vai cuidar dos pacientes,tome prumo,e se organize,se vc que ser policia saia dai,tome uma boa chicara de semancou.

  4. Hospital é um local de recuperação, tem que ser um ambiente tranquilo, saudável. Pacientes e acompanhantes não devem mesmo ser importunados!!
    O povo só sabe criticar!! Deviam um dia ser pacientes ou acompanhantes lá mesmo, e ser incomodados com esses repórteres. Aí iam ver como é bom!
    Não venham agora misturar as coisas.. Casos no RJ, médicos que fazem isso e aquilo seja lá onde for.
    O problema aqui foi outro.

  5. O que aconteceu no Rio não tem nada a ver com o ocorrido em Itabuna, existem bons profissionais e maus profissionais em todos os seguimentos. O que o médico fez no HBLEM está corretíssimo. Aquele lugar a muito tempo tem sido terra de ninguém…tem que por ordem mesmo…parabéns ao tenente/doutor ou doutor/tenente com queiram.

  6. Concordo o hospital não é lugar de interrogatório,tente obter informções de outra forma,ou se o paciente permitir quando o mesmo tiver alta,claro que todos nós queremos está informados mas não as custa do sofrimento alheio de quem está em um momento fragil,que só mesmo quem já presenciou sabe a dor.

  7. Queria ver se fosse seus familiares, filhos e filhas em estado grave após um acidente, com roupas rasgadas, rostos desfigurados, semi-nús os médicos e enfermeiros tentando salvar a vida e reporter botando microfone na boca, tirando foto, fazendo pergunta.
    Como já aconteceu no Hospital de fotos tiradas de adolecentes acidentadas que depois correram a internet em blogs.
    Pense ai sua esposa, filho e filha, internada, as vezes somente coberta de lençois e reporter entrando na enfermaria pra fazer pergunta e mecher em prontuário.
    No prontuário tem toda a vida médica do paciente, se tem AIDS, Sífilis, Tuberculose, Sífilis, onde a bala entrou, o que atingiu … Informação que é sigilosa por dever da profissão.
    Queria que você da família de vocês ou vocês proprios que estivessem tendo suas vidas expostas.
    O doutor falou na boa, o Hélio Bocão alterou e desacatou insistiu, o doutor mandou sair, ele desacatou de novo, o doutor mandou VOCÊ ESTA PRESO ! O Hélio saiu correndo pelo hospital, não foi preso como dizem.
    O DOUTOR ESTAVA DEFENDENDO OS PACIENTES E FAMILIARES DAQUELE ASSEDIO !
    CUMPRIU SUA OBRIGAÇÃO DE MÉDICO E DIRETOR !
    Agora o tal do Hélio vai responder a processo por:
    1 – Perturbação da Ordem
    2 – Desacato da Funcionário Público em Serviço
    3 – Invasão de Privacidade
    PARABÉNS DOUTOR !

  8. Poderia ter resolvido ser fazer uso da violência mesmo verbal, da carteirada, mas quem o conhece sabe que esse é um comportamento constante. Por mais abusado que fosse o repórter, não havia necessidade desse desentendimento.
    Mas, como metade dos médicos pensa que é Deus, a outra metade se sente o próprio Deus (há briosas e educadas exceções), acrescenta-se a isso, o fato de também ser Militar, que quando mal formado, é muito mais portador de transtornos. De fato, cuidado a todos, pois, que convivem com essa pessoa. Entre os surtos de vaidade, prepotência. Uma bomba relógio para explodir a qualquer momento.

  9. Está corretíssima a postura do Médico,é um absurdo o que os profissionais da imprensa fazem para conseguir um furo de reportagem…tudo bem que a mídia tem que informar também,mas chega ao ponto de não respeitar o cidadão nem na hora da dor.É um absurdo.Está correto o médico.

  10. OLHA, TEM UNS “REPORTERZINHOS” DE MERDA QUE QUEREM FAZER A NOTICIA NA MARRA.QUEM DISSE QUE HOSPITAL É LUGAR DE ENTREVISTAR ALGUÉM? NA VERDADE O MÉDICO NEM PRECISAVA ESTAR PASSANDO POR ISSO, POIS ESSE REPÓRTER DEVERIA TER SIDO BARRADO PELOS PORTEIROS E NAO DEVERIA ESTAR LÁ DENTRO FAZENDO BOBAGEM.

  11. O COURO COMEU,ISSO É PARA HÉLIO BOCÃO APRENDER A TRABALHAR,EXISTE UMA PORTARIA E LÁ TEM TODAS AS OCORRÊNCIAS DE EMERGENCIAS,AGORA FICAR DENTRO DO HOSPITAL ENTREVISTANDO PESSOAS,EXPONDO AO CONSTRANGIMENTO É FALTA DE RESPEITO COM O SER HUMANO…

  12. E ainda tem gente que vem aqui criticar a postura do diretor do hospital. Pode ver que é gente que tem algum tipo de mágoa de algum médico ou outro sentimento negativo e daí nem leêm direito as coisas e já partem pra criticar.
    Os jornalistas vivem ignorando regras mesmo e acham que podem tudo, acham que liberdade de imprensa tem que ser absoluta. Aliás, nem são muito afeitos a regras. Acham que qualquer limite à tal “liberdade de imprensa” é ditadura. Pois tome! Que sirva de exemplo!

  13. É claro que é um absurdo o papel que esses camelôs da miséria humana fazem quando se aproveitam da fragilidade desses cidadãos desprotegidos, vítimas de um Estado inoperante.
    Sou contra esses delegados de merda ficarem dando entrevistas para esses programas que propagam o mundo cão. É condenável a invasão de delegacias, hospitais, postos de saúdes, etc apenas pelo sensacionalismo. Se quiserem fazer denúncias, que façam reportagens bem fundamentadas, com elementos que comprovem o descaso, a prevaricação dos agentes públicos.
    Mas, por outro lado, pergunto: será que se esse mesmo repórter, que recebeu voz de prisão, tivesse ido ao hospital dar palanque pra esse milico de branco teria sido hostilizado como foi?
    Com certeza seria visto como alguém que estaria prestando um serviço à sociedade.
    Por favor, sem hipocrisia, nem falsos pudores de falsas autoridades. Não menosprezem minha inteligência, panacões!

  14. Nosso país está precisando mesmo de atitudes que imponham ordem e respeito. Está tudo avacalhado. Muitas pessoas acham que podem fazer o que lhes dá na telha sem se importar com regulamentos nem o respeito devido ao próximo. Estamos na era “salve-se quem puder”.

  15. Gostaria de esclarecer que a prisão por desacato não quer dizer que, literalmente, o jornalista foi preso e colocado na cadeia. Não se trata de prisão carcerária. Ocorre que no caso de desacato a qualquer funcionário público, o cidadão é detido e conduzido a uma delegacia para que lá seja registrado um Termo Circunstanciado para depois o mesmo ser liberado em seguida. Ocorre que um hospital, seja ele público ou privado, é um local dedicado ao atendimento, acompanhamento e tratamento de pacientes. Manifesto apoio e solidariedade ao Médico Ten. Conrado que agiu corretamente e se posicionou corretamente para a defesa da instituição que ele representava naquele instante. Não se pode falar de abuso de autoridade, mas sim do assédio promovido pelo jornalista que, infelizmente, não soube respeitar os limites do bom senso. Essa prisão poderá ser para qualquer pessoa.

  16. Acho a atitude do médico correta em não permitir que um paciente que esteja internado seja interrogado,é por estes fatos que facilida bandidos a entrar em hospitais para matar enfermos que estão internados em enfermarias.Quando um paciente dar entrada a um hospital que não seja por acidente,briga,etc…,ele não delata possivéis inimigos que tem la fora.A mídia delata e expõe as pessoas,isto pode ajudar como também poderá ter um efeito prejudicial tanto para o entrevistado como para outras pessoas que estejam ou ficam perto.Todo paciente tem algum familiar que o visita ou o acompanha,será viável entrevista-lo,pois este saberá responder tudo a respeito do enferno e do tratamento que está sendo prestado pela instituição hospitalar e funcionários.
    Quanto a ordem de prisão, acredito que só foi dada, por se tratar de um médico que tinha habilitação e formação de sargento atualizada da corporação,pois um médico não tera direito em dar voz de prisão a cidadão nenhum,pois o serviço dele é atendimento a pacientes enfermos e de emergencia.Se não houve senso no diálogo com o repórter e sim desafeto,acredito que como diretor ele poderia pedir a retirada do reporter,agora pelo andar dos acontecimentos,ele se tratando de um oficial da policia até poderá conduzir a uma delegacia para esclarecimentos.Sendo que a prisão verdadeira é impetrada por ordem judicial,expedida por um juiz.Mas existe a música:Polícia é polícia,bandido é bandido,viado é viado,e agora médico é medico.Rs rsrsrr.Em Itabuna tudo pode.

  17. Gostaria de saber o que o senhor PEDRO GAGO é do hospital funcionário ou Capitão do Mato? Pois ele persegue a todos, de funcionários aos acompanhantes dos pacientes e maltratando a todos achando que todos nos somos escravos, e nos ameaçando dizendo que ele é o olho da senhora presidente, pois ele é o homem de confiança ou cão de guarda dela(INFORMO QUE ELE NÃO É FUNCIONARIO, MAIS POR SE TRATAR DE SER AMIGO DA PRESIDENTE ELE ACHA QUE PODE HUMILHAR E MALTRATAR TODOS NÓS)? Gostaria de saber se isso dar direitos á ele de falar de todos, ameaçando funcionários e gritando nos corredores com todos(Não respeitando a integridade do SILÊNCIO no Hospital) hoje Cristiano Conrado ameaçou e gritou com funcionários da recepção e da portaria do PS, por conta da discussão dele com o repórter Bocão. Onde ele mencionou que se algum funcionário permitisse a entrada dele no hospital, que iria demiti-los. Com as palavras de Cristiano…RUA…VAI TODOS PARA A RUA…Ate quando nos funcionários, vamos ter que passar por esse tipos de constrangimentos…Eles tem que aprender que nos funcionários somos uma família, e não agüentamos mais conviver como se estivéssemos em ditadura, por esses ditadores (CRISTIANO e PEDRO GAGO)…

  18. Dr Cristiano Conrado, eu o conheço suficiente para falar das suas raríssimas qualidades: integridade, honestidade, humanidade, compromisso com o próximo, com os seus doentes, com aqueles que chegam ao seu plantão em busca da cura para as suas dores, com a sua palavra, eu costumo dizer que a sua palavra vale um inscrito! Existe uma filmagem q prova tudo que dr cristiano diz, para mim nem precisaria pois confio em vc. A imprensa é necessária, mas existe limites, limites aos quais dr cristiano quiz dar e o repórter teimou em não respeitar. Porém defendo vc até o fim em relação a essa situação!

  19. Segundo o artigo 301 do Código Penal, qualquer pessoa pode dar voz de prisão a alguém que estiver cometendo um delito em flagrante.
    Desacato pelo artigo 311 é contra qualquer funcionário público e contra qualquer situação de menosprezo, ofensa, ridicularização e etc, logo, ele está no direito dele.
    Aliais, tanto faz se ele é tenente do Exército, como médico em hospital público ele já poderia conferir o delito do desacato e dar a voz de prisão.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *