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Marco Wense

Quando questionado sobre o deputado Marcelo Nilo, que quer continuar como presidente da Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva, Wagner lançou mão de um republicanismo, digamos, filosófico.

O governador Jaques Wagner, em entrevista ao jornal A Tarde, admitiu o impacto das greves dos professores e da Polícia Militar nos resultados das eleições.

O governador disse o que muitos petistas queriam dizer, mas não tiveram coragem. Ou seja, que as greves contribuíram para a derrota de alguns candidatos da base aliada.

Wagner também declarou que é contra a eternização dos políticos no poder: “O político tem que ser profissional no sentido de ser competente, mas não pode ter na política um emprego”.

Quando questionado sobre o deputado Marcelo Nilo, que quer continuar como presidente da Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva, Wagner lançou mão de um republicanismo, digamos, filosófico.

Para não atritar com Nilo, que é do PDT, partido da base aliada, Wagner respondeu que é contra a eternização filosoficamente falando. Que faz política e não filosofia. Uma saída politicamente perfeita.

MEDO DAS RUAS

Alguns deputados, por enquanto só federais, vêm defendendo o fim das carreatas, das caminhadas, da distribuição de santinhos, do corpo a corpo, dos palanques e de tudo que possa afastar o político do eleitor.

Os filhotes da ditadura, como diria Leonel Brizola, querem o retorno do famigerado colégio eleitoral e da indicação biônica para prefeitos e governadores.

Os inimigos da democracia, saudosistas do regime autoritário, têm nojo do contato físico com o eleitor. Querem distância do povão de Deus.

EXPRESSÕES LATINAS

Algumas expressões latinas são aterrorizantes para a maioria dos políticos, como, por exemplo, Voluntas sceleris e Vita anteacta, que significam, respectivamente, vontade de praticar o ato criminoso e vida pregressa.

Outras, no entanto, até que ajudam quando os políticos estão enroscados com a justiça. Quando o assunto é o mensalão, José Dirceu apela para a Probare oportet, non sufficit dicere (Dizer não é suficiente, é preciso provar).

Joaquim Barbosa, eminente ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), é ardoroso seguidor da expressão Dura Lex, sed Lex. A lei é dura, mas é lei.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

4 respostas

  1. Temos então um filósofo demagogo..que nada faz e fala demais..
    Promete muito e pouco cumpre..
    é lento assim como os demais da sua espécie..
    Sonha acordado com obras faraônicas enquanto o básico fica a desejar..
    Quer ganhar os louros em obras dos outros..

    Ponte Salvador-Itaparica?? alguém acredita??
    E a Ilhéus-Pontal?? vamos rir juntos da nossa desgraça!!

    Fora as outras obras que prometeu e esqueceu: Duplicação Itabuna-Ilheus, Aeroporto Regional, Duplicação Itabuna-Ferradas, UPPs etc.

  2. “EM 10 ANOS DE GOVERNO PETISTA, TOTAL DE MINISTÉRIOS QUASE DOBROU”

    Em dez anos, quase dobrou o número de ministros e secretários com status de ministros no topo da administração federal, em Brasília. A conhecida Esplanada dos Ministérios abrigava 21 ministros e secretários em 2002, e termina o ano de 2012 com 38 titulares e com o 39º ministério, o da Pequena e Micro Empresa, prestes a ser ocupado. A presidente Dilma Rousseff ainda pode ampliar esse recorde e chegar a 40ª pasta, se cumprir a promessa de criar o Ministério da Irrigação Nacional, feita aos governadores do Nordeste no início do ano.

    “Ministérios para inglês ver”

    O economista Mansueto Almeida, do Ipea, alerta para a criação de um emaranhado de estruturas que se misturam, sem resultados satisfatórios. No caso da Irrigação, já há três ministérios que, teoricamente, deveriam resolver esse problema: Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Integração Nacional, além de órgãos como Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco). Os especialistas lembram que pastas criadas para barganha política, como o Turismo, acabam como “ministérios para inglês ver”, já que se coloca dinheiro em seu orçamento, mas depois há contingenciamento e os projetos não são executados.

    É ESSE O VERDADEIRO REPUBLICANISMO DO PT, NOS GOVERNOS TOTALMENTE CARLISTA A “Embasa” TINHA 4 DIRETORIAS, AGORA NUM GOVERNO MEIO CARLISTA SUBIU PARA 12 DIRETORIAS E O NÚMERO DE CARGOS DE GERENTES RRIPLICOU”

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