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O blog Sudoeste Hoje informa que a indústria de calçados Azaleia anunciou o fechamento de todas as suas 12 unidades instaladas nas regiões de Itapetinga e Itororó. Apenas a fábrica principal, em Itapetinga, será mantida em funcionamento. A medida implica na possível demissão de 3.500 trabalhadores, o que é considerado um verdadeiro desastre econômico-social.

O encerramento das atividades da filiais da Azaleia foi anunciado pelos gerentes das unidades. A previsão é de que os funcionários trabalhem somente até o dia 14 de dezembro.

Existe o receio de que a indústria planeje no médio prazo encerrar totalmente suas atividades na Bahia.

10 respostas

  1. Todos alertaram o governo, salario subindo acima da produtividade marginal do trabalhador, energia elétrica uma das mais caras do mundo, carga tributaria extorsiva, infra-estrutura de transporte e logística lastimável,(tente chegar no aeroporto de Ilhéus em alguns horários passando pela unica porte do Pontal) tudo isto somada ao cambio que favorece importações de produtos chineses bem mais barato, mão de obra sem qualificação, educação ruim no interior, uau, só o governo não desconfiou que seriamos sugados pela desindustrialização.
    A Azaleia não será a unica neste processo , aqui em Itabuna temos outras com a Penalty e Triffil que irão pelo mesmo caminho.
    A era Lula nos legará sermos novamente exportadores de commodities, desta vez não dá pra colocar a culpa no governo passado ou dizer que foi apunhalado pelas costas como é costume dos governos petistas. A culpa sempre foi da oposição? isto não cola mais, foram avisados bem antes.

  2. Ninguém consegue competir com a China. Lá é uma ditadura comunista (do tal PC), sem direitos trabalhistas, como milhões de presos políticos trabalhando como escravos, sem necessidade de licenças ambientais e respeito à propriedade intelectual, ou seja, o reino da pirataria e da malandragem internacional.
    E todos vão para lá para sobreviveram no mercado internacional. E assim os empregos vão sendo minados em diversas áreas.

  3. É o preço que paga uma sociedade de um Estado que foi incapaz de formar um parque industrial a partir de empresas locais, preferindo optar por atrair industrias gaúchas e paulistas, através de políticas de incentivos fiscais insustentáveis. Elas vêm, mas passado o período de carência e redução do ICMS voltam para sua terra, deixando para traz os trouxas locais.

  4. è assim que vejo os empresario da industria brasileira quando o incentivo termina ou aparece otro melhor em qualquer lugar eles largam os empregados e cidades na mão.

  5. Itapetinga está no “olho do furacão” se a Azaleia realmente deixar a região! Não apenas a cidade, como toda região entorno dela dependem DIRETAMENTE dessa empresa. Será um caos econômico e social se essa notícia se confirmar! E o Estado está mais preocupado com a Copa… rss

  6. Ôh Boca “Santa” da zorra…
    Geraldo Simões deu entrevista na sua rádio ao radialista Gerdan Rosário e, tentando diminuir a Pênalti de Itabuna, afirmou que nossa cidade precisava de fábricas como a Azaléia de Itapetinga, que segundo ele, empregava quase 12 mil pessoas em todas as suas unidades. Uma semana depois a empresa fecha todas as unidades periféricas e deixa somente a central.
    Olho gordo da zorra rs rs rs

  7. É triste saber disso, mas qualquer empresa do sul que se instale na região da Bahia, principalmente nas regiões que abagrangem cidades como Itabuna, Itajuípe, Ibicaraí, Itapetinga, Itororó entre outras do sul inicialmente tem o incentivo dos órgãos públicos municipais, mas estes órgãos esquecem de dar à empresa o suporte necessário e básico para que continue seu crescimento nas cidades/regiões e o mais importante, EDUCAR A POPULAÇÃO COM RELAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE UMA INDÚSTRIA INSTALADA E MAIS, EDUCAR A POPULAÇÃO PARA UM COMPROMISSO MAIOR COM A EMPRESA/INDÚSTRIA. Falo tudo isso com propriedade por trabalhar numa indústria baiana e sentir a falta de compromisso dos funcionários com a empresa e o descaso para com a oportunidade de trabalho quando deveriam enxergar uma possibilidade de crescimento, porém a cultura não os permite esta visão. É uma pena que a Azaléia esteja fechando, mas o povo merece e os políticos mais ainda já que nada fazem para tornar o nosso povo culto e comprometido. FALTA EDUCAÇÃO SOCIAL, ORIENTAÇÃO E CLARO, INCENTIVO ÀS VEZES ATÉ POR PARTE TAMBÉM DA EMPRESA/INDÚSTRIA DEVIDO AO OMISSO INTERESSE DOS POLÍTICOS E ÓRGÃOS PÚBLICOS BUSCANDO A CONTINUIDADE.
    Enfim, é uma perda irreparável para a região, mas é merecido.
    Que a Azaléia encontre cidades melhores preparadas para recebê-la.

  8. Essee é o resultado da política equivocada que só dá incentivos as grandes industrias.A Nestlé fez o mesmo em Itabuna.Será por que os micros,pequenos e médios empresários não tem nenhum incentivo se são os que mais empregam no país? Resposta:tem muita grana em jogo.A Kildare já caiu fora, logo Penalty e Trifil fazem o mesmo.E o povo sofre…

  9. AMIGOS DO PIMENTA, DESDE O DIA 1º DE NOVEMBRO QUE JÁ HAVÍAMOS POSTADO UMA MATÉRIA EM NOSSO BLOG, ADVERTINDO PARA A POSSIBILIDADE DO FECHAMENTO DAS 12 FILIAIS DA AZALEIA NA REGIÃO E CHAMANDO À ATENÇÃO DAS AUTORIDADES, QUE FIZERAM ‘OUVIDO DE MERCADOR’. ROSEMBERG, GERALDO SIMÕES, LÚCIO VIEIRA LIMA E SANDRO RÉGIS SÃO OS DEPUTADOS MAIS VOTADOS DE ITAPETINGA E REGIÃO, MAS NADA FIZERAM PARA CHAMAR À ATENÇÃO PARA ESSE DESASTRE. ITAPETINGA É, SEM DÚVIDA, UMA CIDADE ÓRFÃ DE REPRESENTANTES.
    AGORA, A AZALEIA PLANEJA DAR FÉRIAS COLETIVAS A MAIS DE 8 MIL EMPREGADOS DA MATRIZ EM ITAPETINGA, COMO PARTE DO PLANO DE ENCERRAMENTO DAS SUAS ATIVIDADES NA BAHIA.
    FICA REGISTRADO AQUI NESTE CONCEITUADO SITE, PARA QUE NÃO RESTE NENHUMA DÚVIDA.

    UM ABRAÇO

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