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A Tarde

O fechamento de 12 unidades da Vulcabras Azaleia, anunciado na última sexta-feira, terá um impacto devastador na economia dos seis municípios-sede das fábricas. Ao todo, foram quatro mil trabalhadores demitidos.

Na pequena Firmino Alves, na microrregião de Itabuna, o fechamento da fábrica deixará desempregada cerca de 80% da mão de obra formal da cidade. Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, Firmino Alves tem 693 empregos formais, dos quais 570 estão na unidade da Azaleia.

Em Itororó, também na região de Itapetinga, o impacto na mercado formal é da ordem de 60%. Dos 2.068 empregos formais, 1.242 estão na indústria calçadista.

A situação não é diferente em cidades como Caatiba, Itambé, Macarani, cujas economias estão fortemente calcadas na produção de calçados. Em Itapetinga, cidade-sede da Azaleia na Bahia, o impacto tende a ser menor, já que a matriz continua em funcionamento.

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2 respostas

  1. Já que Azaleia fechou e demitiu sem prévio aviso nenhum o governo deveria confiscar todas as máquinas e galpões a titulo de compensação pelas isenções, que devem ter sido bem maiores que a soma dos salarios pagos no periodo que a azaleia funcionou, e fundar uma cooperativa de trabalho com gestores competentes e uma equipe de auditoria para evitar desvios de conduta, tenho certeza que o negocio daria bons resultados e evitaria este problema. Quanto a Azaleia, que se dane, os empresarios precisam entender que o capitalismo selvagem é algo que não existe mais, hoje ou se pensa no capitalismo social ou se quebra.

  2. Sou granduando de Gestão de Cooperativas. E sinalizo uma alternativa para os trabalhadores, que através da AUTOGESTÃO, possam dar continuidade às atividades de fabricação e seus empregos, como uma COOPERATIVA INDUSTRIAL. Todos serão importantes nas decisões em assembléias.

    Dierlei Santos de Souza
    Gestor de Cooperativas -UFRB – Universidade Federal do Recôncavo
    73-9139-1446

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