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Alencar e sua esposa Neuza, em frente ao ABC
Alencar e sua esposa, Neuza, em frente ao ABC

Confete, serpentina e velhas marchinhas de carnaval tornaram este sábado, 2, Dia de Iemanjá, especialíssimo no Beco do Fuxico, reduto da boemia itabunense. No local, foi comemorado o octogésimo-segundo aniversário do Caboclo Alencar, alquimista de famosas e saborosas batidas.
A homenagem ao Caboclo foi organizada pela Alambique (Associação de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias Etc.) e Acate (Associação Cultural Amigos do Teatro). As entidades lançaram uma campanha pelo tombamento do ABC da Noite, bar administrado por Alencar Pereira, o “Cabôco”, há 51 anos.
A ideia é vista com simpatia pela administração municipal.

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  1. O tesouro de uma cidade são as pessoas,cada um gosta de ser bem tratado.
    Ha 50 anos é servido um mingau que fica ao lado da Estação Rodoviária de Itabuna.
    Neste espaço a sociedade se alimenta degustando a melhor iguaria de Itabuna e interagindo e trocando conhecimento de caráter popular e rico conteúdo político,fofoca e muito papo que se transforma numa cimeira.
    Este espaço já faz parte da história de Itabuna,o Sr.Arnaldo é o que nos proporciona o prazer em degustar este manjá pela manhã há 50 anos e nenhum cidadão e cidadã nunca fora maltratado.

  2. Esse “cabôco” tem de virar filme, ao menos um documentário, quem se habilita? Há, e a ideia do tombamento não é mais do que o reconhecimento dessa figura histórica de Itabuna.

  3. A Alma de Tolstói
    de Silas Correa Leite
    Muito além das montanhas da Rússia
    A alma de Tolstói ainda viaja
    E se alimenta das impropriedades insanas dos seres
    Perdidos como ilhas de nódoas entre tapumes falsos.
    A alma de Tolstoi tenta compreender o incompreensível
    E quer salvar todos os seres
    E alguns pobres seres que são reses entre estátuas e cofres
    E ele muito se admira de se perder de si sonhando improbabilidades que não aceita no humanus.
    Muito além das montanhas da Rússia
    O espectro de Tolstói ainda vaga
    Tentando reconstruir a sua terra além da bruma
    Que o terrifica no íntimo insarado de pensador.
    Porque a alma de Tolstoi é a própria Rússia ferida aberta
    E ele procura píer, estação de trem, portos seguros
    E alguns outros que lhe vão sendo aberto além
    Do que ele de si mesmo deixou como tesouro triste
    A vida humana, a besta-fera, o ser desatinado.
    Muito além de todos nós que o ainda traduzimos
    São tantas as almas penadas que, procuram
    Um livro, uma arte, um mudo de regurgitar além do lodo
    O que a vida nos dá de horror e neuras e escombros
    Como à Leon Tolstoi que escreveu sua guerra sem paz.
    Pois não é que a alma de Tolstói se instalou bem no Beco do Fuxico ao lado de outra grande alma cabocla?
    A minha pobre alma penada agradece ao Caboclo Alencar.

  4. O VELHO CACIQUE DO BECO DO FUXICO
    Tem muitas histórias para contar
    Venho prestar todas as homenagens
    Para o guerreireo CABOCLO ALENCAR
    Uma figuraça bacana, boa e sem igual
    De Itabuna uma das maiores tradições
    Um ponto de covergencia para encontros
    Das mais velhas,novas e sadias gerações
    Faz algum tempo que não visito o caboclo Alencar, como se vê, tenho perdido,muito em não fazê-lo, mas tenho por ele um carinho muito grande e o admiro de verdade, desde os tempos que ele preparava um xim xim de galinha, prato preferido e disputado pelo prezado amigo Fernando Riella. Os amigos Bel e Abbud eram parceiros nas visitas ao Beco do Fuxico. Eu não dispensava a famosa batida de GENGIBRE.
    Um abraço para o velho guerreiro e toda às suas velhas e novas gerações, de assiduos e previlegiados frequentadores.
    AXÉ CABOCLO ALENCAR!

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