A indefinição entre as polícias rodoviárias Estadual (PRE) e Federal (PRF) deixou uma das principais rodovias do Estado, a Ilhéus-Itabuna (BR-415), sem patrulha há quase um ano.
Desde o final de 2011, o policiamento rodoviário desta BR nos trechos entre as duas maiores cidades do sul da Bahia e de Itabuna ao entroncamento de Itapé passou das mãos do Derba (Estado) para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão federal.
A mudança visou criar as condições para que o Governo Federal operasse as obras de recapeamento asfáltico da rodovia que tem tráfego, médio, de 5 mil carros por dia. As obras foram concluídas, embora quem trafegue por ela observe locais em que não houve manutenção. Não custa lembrar, a rodovia está entre as mais perigosas do estado.
Há vários meses a BR-415 nos trechos citados está sem patrulhamento efetivo. Como o policiamento rodoviário da Ilhéus-Itabuna passou a ser responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal, a ela cabe o trabalho de monitoramento e abordagens. Não é o que vem ocorrendo. As ações limitam-se a blitzen em feriadões, como a ocorrida no domingo passado.
Por isso, quem trafega no trecho mais intenso da BR-415 deve estar estranhando, há quase um ano, a falta de policiamento. Embora os postos policiais estejam ainda sendo ocupados pela Polícia Rodoviária Estadual, esta encontra limitações para atuar.
As abordagens, registro de ocorrências e até aplicação de multas não são mais legais se forem feitas pela PRE. Para isso, deveria haver convênio entre os governos estadual e federal. Até agora, nada.
A Polícia Rodoviária Federal, segundo fontes consultadas pelo PIMENTA, tem alegado falta de efetivo para patrulhar os dois trechos da BR-415. Pobre de quem anda pela rodovia. Mas há quem agradeça a essa indefinição. Sim, a bandidagem.
5 respostas
26 Km de descaso do governo que há 12 anos manda e desmanda no Brasil,o que na verdade tem mais desmando.
Imagine,17 mil de quilômetros de fronteira terrestres,totalmente livre para a bandidagem,sem contar o espaço aéreo e marítimo.
O Brasil não está no fundo do poço, o mesmo,é o próprio poço.
O patrulhamento que foi feito no final de semana, foi exclusivo, para perseguir os trabalhadores profissionais proprietários de vans que continuam operando irregularmente por conta da intransigência de um incompetente que o vice-governador Oto Alencar nomeou no cargo de Diretor Executivo da Agerba, o Sr.Eduardo Harolde Mesquita Pessoa que até agora só perseguiu trabalhadores. Achamos até que seja para beneficiar os grandes empresários, pois embora os proprietários de vans a procurem para regularizar seus veículos,em conformidade com a Lei 11.378 de 18.02.2009, (diga-se de passagem, não saiu do papel) esse senhor e sua equipe dificultam o máximo que podem, fazendo exigências que vão até de encontro à própria Lei. Voltando à “fiscalização” a que se referiu o repórter,o “Diretor Executivo” da Agerba, manda para “fiscalizar” aqui na região, policiais e fiscais de outras regiões, orientados para perseguir, desrespeitar e até provocar os usuários das rodovias. Hoje, o cidadão que possui um veículo na nossa região, não tem o direito nem de se quer, conduzir sua família que, ao ser abordado por uma equipe de fiscalização liderada por um patrulheiro de nome Antonio Carlos Farias,é autuado como transportador intermunicipal de passageiros, sem ter o direito de defesa, pois se tentar dialogar com esse pessoal, é desrespeitado, agredido com palavras grosseiras, e ameaças num total abuso de poder. No nosso modesto entendimento,o papel da polícia, é oferecer segurança, orientar o cidadão, fazer com com que a ordem seja mantida, e não intimidar as pessoas como estes travestidos de polícia e fiscais estão fazendo nas rodovias,principalmente com o pessoal que trabalha com seus veículos honestamente para levar o sustento dos seus familiares. É preciso que as autoridades tomem providencia no sentido de coibir esses abusos. As pessoas vivem numa região sem oportunidade de trabalho, são violentadas nos seus direitos de ir e vir,são marginalizadas por quem deveria dar incentivos, gerar oportunidades de empregos, tudo por conta da ganância dos poderosos. Espero com esse relato, que alguém de direito se sensibilize e procure fazer alguma coisa em defesa deste povo.
O trecho depois da Polícia até ilhúes não foi asfaltado, assim como um trecho de 1,5 km dos galpões de Eduardo Moura até nova ferradas.
Outro absurdo!!!
Como é que temos 25km de distância entre as duas cidades, mas apenas 15km passou por manutenção?
E já começaram a aparecer pequenos buracos.
Vergonha desse PT!
Pq nao asfaltaram toda a rodovia? alguém sabe explicar? A parte que não foi asfaltada já ta bem desgastada!