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Marco Wense 

O prefeito de Salvador, ACM Neto, expressão maior do demismo nacional, se esforça para manter a oposição unida em torno da disputa pelo Palácio de Ondina.

Diria até que a mandinga sofreu efeito bumerangue, já que democratas e tucanos apostavam em uma cisão governista com a escolha do petista Rui Costa para encabeçar a chapa majoritária.

O imbróglio sobre quem vai ser o vice de Rui, se Marcelo Nilo (PDT), Mário Negromonte (PP) ou uma mulher, passa a ser café pequeno diante do Geddel versus Souto.

A minha intuição aponta Alice Portugal como companheira de chapa do secretário da Casa Civil. O governador Jaques Wagner espera o momento certo para anunciar sua preferência pela deputada do PCdoB.

Alice daria o toque feminino na chapa governista, sem falar que é portadora de um discurso convincente e tida como uma parlamentar exemplar. O oposicionismo vive um preocupante dilema, principalmente em relação ao ex-ministro Geddel.

Ninguém sabe como o peemedebista vai se comportar diante da decisão de que o candidato é Paulo Souto. Além do problema Souto, Geddel, que é também presidente estadual do PMDB, vem sendo vítima das artimanhas do tucanato, que trabalha nos bastidores para impedir sua candidatura.

O PSDB insinua que o DEM e suas principais lideranças vão fazer corpo mole na campanha presidencial de Aécio Neves se o candidato da oposição for Geddel. Além do vai e vem de Paulo Souto e sua peculiar frieza diante dos fatos políticos, Geddel tem pela frente tucanos com bicos cada vez mais afiados e dilacerantes. 

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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