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Cadeirante enfrentou dificuldade para ter acesso a local de prova.
Cadeirante enfrentou dificuldade em local de prova.

A quebra constante dos elevadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a falta de acessibilidade na instituição geraram desconforto e constrangimento a uma cadeirante neste domingo (13), dia de prova do Exame de Ordem da OAB. Cleide Leandro Borges, mãe da cadeirante, ficou indignada.
A estudante teve que fazer a prova no pavimento térreo, após análise da coordenadora do exame. “O interessante é que ela [a coordenadora] perguntou se minha filha, no ato de inscrição, havia mencionado a condição de cadeirante – isso já na tentativa de transferir o erro para minha filha. Irônico essa atitude”.
Cleide diz que o ocorrido hoje não é fato isolado. A jovem fez curso de extensão por quatro meses na Uesc e, segundo a mãe, o elevador só funcionou em duas oportunidades. “No restante do tempo, ele permaneceu quebrado”.
– O que a sociedade e os órgãos públicos e privados têm de entender é que os espaços têm de ser acessíveis a todo momento e a todos os cidadãos. Ter um elevador como figura, sem funcionalidade, representa zero em acessibilidade. Ser acessivel somente quando seja cobrado, não é ser comprometido com todos.
Faz algum tempo que a quebra constante do elevador irrita de professores e servidores a alunos da instituição. Em 2012, houve até protesto (relembre aqui).

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