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Joaquim Barbosa defende presidente da República.
Joaquim Barbosa defende presidente da República.

Do UOL
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, classificou nesta segunda-feira (16) de “baixaria” os xingamentos recebidos pela presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa do Mundo, na semana passada.
“Baixaria. Foi um horror”, disse ao chegar para a última sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o qual também preside. Barbosa anunciou recentemente que irá se aposentar até o final deste mês.
Durante o jogo de estreia entre Brasil e Croácia, em São Paulo, na quinta passada (12), torcedores entoaram xingamentos à Dilma em quatro momentos. Em um deles, podia se ouvir: “Ei, Dilma, vai tomar no c…”.
No dia seguinte ao episódio, a presidente rebateu as vaias e disse que não iria se abater com “agressões verbais”. Barbosa foi ao jogo a convite da presidente Dilma.

Uma resposta

  1. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2016.
    “As camélias da segunda abolição virão.” ¹
    A ciência da história que se baseia em dados afirmava que o Brasil nasceu no ano de 1500. Comemorávamos no ano 2000 o descobrimento do Brasil… “Pois, chegou cá um homem bom1 que descobriu, colonizou e explorou”. Ele tornar-se-ia o pai da Casa Grande, homem todo poderoso e influente.
    Do outro lado da história, ocorria o genocídio dos índios e o pesadelo do negro. As epidemias, as guerras promovidas pelo colonizador entre as tribos fizeram sangrar o homem da terra. Por sua vez, a chibata, o abuso sexual, as explorações desmedidas fizeram parte da rotina diária do homem negro no exílio.
    Temos no sangue, como bem afirma Darcy Ribeiro, o misto do torturado e do torturador. A miscigenação, entretanto, não deu conta de apagar as desigualdades (essas que dependem da política!).
    Ao contrário, nossa república foi constituída a partir da influência do grande latifundiário, dos favores da corte, dos “filhos dos pais” (“você sabe com quem está falando? ”). O índio, já quase dizimando (mas resistindo nas matas), o negro ainda exilado (mas resistindo nos quilombos do Leblon) não participou do processo de “republicazação” da sociedade. Aliás, confunde-se ainda a coisa pública com a fazenda privada do Senhor.
    Na esperança de nascer novas camélias no Leblon, na esperança da segunda abolição, como canta Caetano e Gilberto Gil, Victor Hugo Gonçalves Pereira vem lutando pela inserção do negro nos centros de poder em oposição à influência dos “senhores” que querem inserir seus filhos na República, que pensam ser deles. Ele vem lutando em sua carreira por um processo penal mais justo e humanizado, contra a visão positivista que condena o negro pobre e favelado.
    Quinta-feira, dia 25.02.16 às nove da manhã, continua a difícil luta (quase sozinho) na OAB/RJ em oposição às oligarquias locais, em que se disputa o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
    1- As Camélias do Quilombo do Leblon, canção de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
    2- “ ‘Homem bom’ é uma expressão que designava, a partir da Idade Média, em Portugal e no Brasil colonial, membros da comunidade aldeã e das vilas que tinham certa relevância social, quer por possuírem propriedades ou outros bens, quer por exercerem ofícios não manuais. Ser homem bom significava participar das listas de eleitores que escolhiam os membros das câmaras municipais, podendo votar e ser votado. No Brasil Colónia, um “homem bom” era comumente o proprietário de terra cristão-velho. Desta categoria excluíam-se os escravos e outros trabalhadores mecânicos, e os cristãos-novos, entre outros.” Fonte: http://dicionarioportugues.org/pt/homem-bom

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